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Humberto Moreira
May 7, 2013
Introdução
! Exemplo ilustrativo:
! estado
s1 : “chuva”
s2 : “sol”
! bem (guarda-chuva)
!
1, se o consumidor tem o bem
x=
0, se caso contrário
U(x1 , x2 , π),
(x 1 , x 2 , π1 , π2 ) e (x 1 , x 2 , π1! , π2! ).
Neste caso:
U(P) ≥ U(P ! ) ⇐⇒ (π1 − π1! )u(x 1 ) + (π − π ! )u(x 2 ) ≥ 0
2 $2
⇐⇒ (π1 − π1 ) u(x ) − u(x ) ≥ 0,
1 2
!
#
Definition
Uma loteria simples, L,%
é um vetor (x 1 , π1 ; ...; x S , πS ), onde
πs ≥ 0, para todo s, e Ss=1 πs = 1.
! No que segue, vamos fixar os resultados possíveis e definir uma
loteria simplemente pelo seu vetor de probabilidades
(π1 , ..., πS ). Definimos então o conjunto L de todas as loterias
sobre o conjunto de resultados C :
S
& '
"
S
L = (π1 , ..., πS ) ∈ R+ ; πs = 1 .
s=1
Definições e conceitos
Definition
Uma loteria composta é uma loteria cujos resultados são também
loterias.
! Dadas duas loterias L = (π1 , ..., πS ) e L! = (π1! , ..., πS! ),
podemos definir a loteria composta Lα = αL + (1 − α)L! , onde
α ∈ [0, 1].
! Note que a loteria (απ1 + (1 − α)π1! , ..., απS + (1 − α)πS! )
associa a cada resultado a mesma probabilidade que a loteria
composta Lα . É natural, então, associar a loteria composta Lα
a esta nova loteria reduzida.
! Consumidor tem uma relação de preferência " sobre L
caracterizada pelos seguintes axiomas:
Definições e conceitos
x 2 ' x 1 ' x 3.
αx 2 + (1 − α)x 3 ' x 1 .
Definition
Uma função U : L → R é uma utiidade esperada se existe um vetor
(u1 , ..., uS ) tal que para toda loteria L = (π1 , ..., πS ) ∈ L, temos
que
" S
U(L) = πs us .
s=1
Utilidade esperada
Theorem
Uma função u : L → R é uma utilidade esperada se e somente se é
linear nas probabilidades, i.e.,
( K ) K
" "
U αk Lk = αk U(Lk ),
k=1 k=1
0, se y < 10
.25, se 10 ≤ y < 30
F (y ) =
.75, se 30 ≤ y < 50
1, se 50 ≤ y
Loterias sobre resultados monetários
! Definição: Um indivíduo é:
1 1
. / . /
u(x) = + π(x, &, u) u(x + &) + − π(x, &, u) u(x − &).
2 2
Aversão ao risco
Theorem
Para um indivíduo com uma função utilidade de vN-M u, as
seguintes afirmações são equivalentes:
(i) O indivíduo é avesso ao risco;
(ii) u é côncava;
´
(iii) c(F , u) ≤ ydF (y ), para todo F ;
(iv) P ≥ 0, para todo F ;
(v) π(x, &, u) ≥ 0, para todos x, &.
! Definição: Dada uma função u duas vezes diferenciável,
definimos
u !! (y )
rA (y , u) = − !
u (y )
o coeficiente de aversão absoluto ao risco (ou de Arrow-Pratt).
Aversão ao risco
1. rA (y , u2 ) ≥ rA (y , u1 ), para todo y ;
2. existe uma função crescente e côncava ψ tal que
u2 (y ) = ψ(u1 (y )), para todo y ;
3. c(F , u2 ) ≥ c(F , u1 ), para todo F ;
4. P 2 ≥ P 1 , para todo F ;
5. π(x, &, u2 ) ≥ π(x, &, u1 ), para todo x, &;
6. se u2 (y )dF (y ) ≥ u2 (ȳ ), então u1 (y )dF (y ) ≥ u1 (ȳ ), para
´ ´
todos F e ȳ .
Aversão ao risco
Note que ψ(z) = u2 ou1−1 (z) é uma função crescente. Como as
funções são diferenciáveis, temos que
e # $2
u2!! (y ) !!
= ψ (u1 (y )) !
u1 (y ) + ψ ! (u1 (y ))u1!! (y )
o que implica em
! Problema: