Folha Informativa 2011

Segunda Série Nº 8 Janeiro / Fevereiro

Base - Frente Unitária de Trabalhadores - Rua Maria aos Anjos, nº 15 - 1170-208 Lisboa - basefut@mail.telepac.pt

Existem alternativas a este

modelo de desenvolvimento
Analisar a situação política e social,
fazer um balanço das actividades de-
senvolvidas no ano 2010, e aprovar
o Plano de Acção e Orçamento para
o ano seguinte, foram os principais
pontos da reunião da Comissão Polí-
tica Nacional da Base-FUT que teve
lugar em Coimbra, na sede do CFTL,
nos dias 27 e 28 de Novembro.
Segundo o comunicado então torna-
do pública, a Base – Frente Unitária
de Trabalhadores considera como
uma prioridade a “informação e for-
mação política, com destaque para
a necessidade de aprofundar os me-
canismos económicos e políticos da
actual situação…” e salientava ser
importante “não baixar os braços,
pois existem alternativas a este mo-
delo de desenvolvimento”.
No Plano de acção para o ano 2011
sobressai o objectivo assumido de A casa outrora senhorial, vai ruindo como o modelo económico que lhe deu origem.
uma maior articulação com as ac- Seus escombros servem por enquato de precário abrigo aos descamisados que ela própria criou...
tividades do Centro de Formação será realizado no primeiro trimestre ões vão merecer uma maior atenção de formação, iniciativas culturais e
e Tempos Livres, bem como a pre- de 2012. entre as quais estão os encontros e o próximo aniversário em 5 e 6 de
paração do próximo congresso que As actividades a realizar nas regi- conferências regionais, actividades Novembro 2011.

QUE TRABALHO PARA OS JOVENS EUROPEUS?

O Centro de Formação e
Tempos Livres (CFTL) vai
realizar de 27 a 30 do cor-
rente mês de Janeiro, em
Bona, e em conjunto com o
EZA (Centro Europeu para
os Assuntos dos Trabalha-
dores) um seminário subor-
dinado ao tema «integração
dos jovens trabalhadores no
mercado europeu de trabalho
num contexto de crise». O
seminário, que tem o apoio
da Comissão Europeia, terá
a participação de uma forte
delegação portuguesa.
O CFTL, com sede em Coim-
bra, é o Centro de formação
da BASE-FUT e tem assento
no Conselho de Administra-
ção do EZA, uma rede euro-
peia de centros de formação
de trabalhadores.
Publicado por A.Brandão
Guedes http://basefut.
blogspot.com
 | Folha Informativa | BASE-FUT | Janeiro/Fevereiro
A JOC e a LOC/ MTC celebram 75 anos
N
o dia 30 de Janeiro tem lugar em Lisboa
a abertura das celebrações dos 75 anos
da LOC/ Movimento de Trabalhadores
Cristãos. Neste dia e de acordo com o programa,
participam alguns companheiros percursores do
Centro de Cultura Operária e, depois, da Base
– FUT entre os quais Fernando Abreu, Emídio
Martins, Natividade Cardoso e o Pe. Jardim Gon-
çalves.
Durante o ano de 2011 decorrerão inúmeras ini-
ciativas em diferentes pontos do país integradas
nas celebrações onde, naturalmente, participarão
muitos militantes e simpatizantes da Base – Fren-
te Unitária de Trabalhadores.
Para a LOC/ MTC “celebrar os 75 anos de vida
significa, entre outros motivos, avivar a memó-
ria sobre tantos homens e mulheres que, sempre
inspirados no Evangelho e no Ensino Social da
Igreja, fizeram deste movimento uma referência,
seja na vida eclesial, seja no campo sindical, po-
lítico ou social”.
O jornal “Voz do Trabalho”, na sua edição de Ja-
neiro/ Fevereiro, destaca a abertura das referidas
celebrações, salienta a figura pioneira do Padre
Abel Varzim e de Cardjn, fundador da JOC.
Transcrevemos aqui uma passagem do texto que
o jornal publica.
“Primeiros passos”
Tudo começou quando, em 1932, o presidente da
Acção Católica Portuguesa, D. Ernesto Sena de
Oliveira, pediu aos padres Abel Varzim e Manuel
Titulo e propriedade: Base Frente Unitária de Trabalhadores; Edição: Edições Base; Redacção: Diná Barbosa, Jorge H. Santos; José M. Duarte,
Colaborações nesta edição: Brandão Guedes, Paulo Caetano, João Lourenço, Jaime Chiquita,
Difusão livre, gratuita e solidária - abre, lê e critica, reencaminha para os teus amigos, imprime e distribui por quem não tem internet
Rocha, que estudavam ciências sociais na Uni-
versidade de Lovaina, a elaboração do projecto
de bases da Acção Católica, ainda nascente, não
suspeitando, decerto, que estavam a tomar uma
decisão de enorme alcance histórico.
Com efeito, aqueles padres sociólogos não se
limitaram a formular um conjunto de artigos
jurídicos que viessem a regular a vida da orga-
nização, mas propunham sobretudo uma ideia:
Que a Acção Católica se estruturasse a partir de
um conjunto de movimentos específicos de cada
meio social; isto para que se não se verificasse
uma supremacia dos intelectuais sobre os ope-
rários, das senhoras sobre as mulheres, experi-
mentada já em algumas instituições congéneres
de outros países que se organizavam de forma
conjunta”.
Esta proposta de especialização contrariava po-
rém uma forte corrente de pensamento, interna
e externa,, que se batia pela unidade, nuns casos
por genuína escolha, noutros por cedência, cons-
ciente ou não, às subtis pressões do regime dita-
torial do Estado Novo que se estruturava também
nessa altura à volta da suposta unidade.”
“Um Movimento Operário”
“Os argumentos a favor da especialização por
meios sociais eram porém muito fortes e, sobre-
tudo, muito bem fundamentados. Convém aqui
dizer que a opção pelos movimentos especializa-
FICHA TÉCNICA
Redacção e Administração: Rua Maria aos Anjos, nº15 – LISBOA
dos coincidia com o pensamento do padre Cardi-
jn, fundador da JOC. Assim, a LOC, tal como a
JOC, fazia-se também entre eles, por eles e para
eles, ou seja, entre, por e para os trabalhadores,
pois estes, e ninguém em seu nome, é que deve-
riam ser protagonistas da própria libertação”.
A JOC portuguesa celebrou
75 anos em 2010
A Juventude Operária Católica celebrou os seus
75 anos de existência no ano passado. O jornal
“Juventude Operária”, no seu nº 628 (Junho/Ju-
lho) era especialmente dedicado à celebração do
75º Aniversário do Movimento.
Porque a JOC foi escola para muitos militantes
e dirigentes do CCO e da Base FUT, e do mo-
vimento operário e sindical, fazemos aqui uma
pequena transcrição que nos situa no nascimento
deste movimento que havia de ser em tantos paí-
ses do mundo e também em Portugal uma escola
de formação de jovens trabalhadores, homens e
mulheres, comprometidos com o mundo do tra-
balho, com a transformação da sociedade e com
a mensagem de Jesus Cristo.
“Joseph Cardijn, que já havia fundado a JOC
na Bélgica, em 1925, convicto de que a JOC e
o seu método (Ver, Julgar e Agir) eram as formas
perfeitas da Acção Católica, realizava contactos
e conferências em todo o mundo para que a JOC
se expandisse. Nesse sentido, ainda antes da
fundação da Acção Católica Portuguesa (1932),
Cardijn esteve em Lisboa a convite do cardeal
Cerejeira… e teve nessa altura um encontro com
um grupo de jovens trabalhadores com o objec-
tivo de os motivar para aderirem a esta grande
organização que já fazia sucesso em muitos paí-
ses europeus.”
“Julga-se que o acontecimento mais importante
que contribuiu para o nascimento da JOC por-
tuguesa, foi o facto de o jovem padre Manuel
Rocha ter estudado em Lovaina (Bélgica) e ter
mantido um contacto quase diário com Cardijn
e com o seu projecto jocista. Após a sua forma-
ção em ciências políticas e sociais, entre 1930 e
1935, regressa a Portugal decidido a criar defini-
tivamente a JOC”.
José Manuel Duarte
 Janeiro/Fevereiro | BASE-FUT | Folha Informativa | 

“O Legado de Lula”
tude de uma sociedade oprimida. A
sua atitude, a sua postura, mas tam-
bém as suas palavras, fazem dele
um “Homem Grande”. “Tomei a
decisão de não falhar, …” disse ele,
sabia que falhando, era um povo e
uma classe que falhava, era um so-
nho que se desfazia.
“Eu sou agradecido a Deus em pri-
meiro lugar, porque se não fosse o
dedo de Deus não era normal que
um retirante de caetés, que saiu
do sertão para fugir da fome, se
transformasse em presidente da Re-
pública do Brasil. Isso só pode ter
sido o dedo de Deus. (…) Nós não
conseguimos nos respeitar, apren-
demos a acreditar em nós, e quem
acredita em si próprio nunca será
derrotado.”

L
uís Inácio Lula da Silva e
que o mundo conhece por
“Lula”. Nasceu em Gara-
nhuns estado de Pernambuco Brasil,
a 27 de Outubro de 1945 no seio de
uma família pobre e numerosa, seu
caminho foi árduo, sofrido mas de
dimensão nobre. Partindo das entra-
nhas do povo, seu percurso feito a
pulso transportava no ventre muitos
sonhos e muitas utopias. Depois de
algumas tentativas, de maturação e
conciliação de estratégias, foi esco-
lhido para ser presidente da Repú-
blica do Brasil. O cargo foi por ele
assumido a 1 de Janeiro de 2003,
reeleito em 2006 terminou em De-
zembro de 2010.
O povo Brasileiro saiu à rua para
lhe agradecer a obra notável que
deixou. …
Ao procurar compreender a dimen-
são do que Lula nos deixou, fico
perplexo e não consigo descrever
o seu alcance, a sua profundida-
de e particularmente os impactes
ocorridos numa sociedade condi-
Aprendamos também nós com
cionada pelo “ter”. A humildade de leiros. Lula, aprendamos também nós a
um homem, o esforço, o trabalho Lula plantou, o que vemos. … Lula ser humildes, a sermos capazes de
desenvolvido ao longo destes anos, já colheu, muito ainda não vemos. acreditar em nós, despidos de opor-
direccionado para a criação das … Aqui esconde-se a dimensão tunismos, de interesses pessoais, a
condições ao desenvolvimento de do seu legado à humanidade ultra- acreditar num projecto colectivo e
um povo, é imenso. … Admiramos passando fronteiras e reconhecido alicerçado em valores fermento ne-
o que vemos, mas devemos também como transformador de vontades, cessário e indispensável a uma nova
reflectir sobre o que não vemos e o mentalidades e novos valores que utopia a um novo paradigma.
que se esconde por detrás do apa- urge propor ao mundo. “Acreditar em nós, a vida é um bem
rente. Certo é que o Brasil mudou! No momento da partida, Lula cho- único, o projecto é colectivo”.
Vinte milhões de pessoas saíram da rou. … Lula conhece o alcance da Jaime da Silva Chiquita
pobreza, quem não tinha acesso ao obra que iniciou e que mudou a ati- Sociólogo - Covilhã
ensino passou a ter, os filhos dos
desafortunados também podem ser
professores, engenheiros ou douto-
res. A reforma agrária alicerçou o
combate à pobreza, serviu de celei-
ro a milhares de pessoas que nada
tinham e passaram a ter emprego,
pão e acesso a outras oportunida-
des. A indústria desenvolveu-se e
todos os sectores sentiram que o
Brasil estava a “Crescer”. Mercê de
uma estratégia despida de interesses
pessoais, preocupada com o bem
comum, servindo de suporte para
a libertação de milhares de Brasi-

BASE-FUT REUNIU COMISSÃO DO TRABALHO

A Comissão para os As- pôs na mesa a análise da
suntos do Trabalho da situação social e política,
BASE-FUT (CAT) reu- a luta pelo trabalho digno
niu no passado dia 15 em Portugal e na União
de Janeiro na Lourinhã Europeia e o plano de ac-
tividades para 2011.
A agenda de trabalhos Na análise da situação
social e estiveram em de trabalho nas empre-
análise as formas de luta sas.
dos trabalhadores na ac-
tual situação, a dinâmica Publicado por
do movimento sindical A.Brandão Guedes
europeu e nacional, o de- http://basefut.blogspot.
semprego e as condições com
 | Folha Informativa | BASE-FUT | Janeiro/Fevereiro

A TERRA TUDO NOS DÁ, MAS NÓS ABUSAMOS

Em Portugal o indicador demons- siva como são os frangos de aviário
tra que nós cidadãos consumimos que emitem muitas mais emissões
mais recursos alimentares e ener- de carbono causa que provoca o
géticos e materiais não renováveis aquecimento da terra.
do que aqueles que conseguimos Preferir os produtos da época que
repor. normalmente são produzidos com

C
om as nossas atitudes con-
tribuímos para o desequilí-
brio e a insustentabilidade
quando consumimos mais do que
aquilo que conseguimos produzir e
do que a natureza nos pode oferecer.
Por isso é preciso emendar a mão e
tudo está na atitude individual e co-
lectiva de cada um de nós que passa
por uma cidadania mais responsável
e humanizada face a tudo o que nos
envolve.
Para compreendermos melhor já em
2006 cada Português necessitava de
4,2 hectares de território produtivo
para nos alimentar e dar matérias
primas entre outras como seja a
madeira e a lenha, e responder ás
constantes necessidades do nosso
aumento de consumismo, apesar
disso e de então para cá quase nada
ainda se fez as coisas continuam em
agravamento.
Para entendermos melhor a situação
do nosso país para pudermos respon-
der ás necessidade básicas a que nos
habituámos no que consumimos, o
nosso défice é insuperável como
está hoje porque só temos cerca de
1,8 hectares de terreno produtivo e
portanto vivemos do que importa-
mos.
No presente a comida é o maior fardo
dentro da causa do desequilíbrio e da
escassez mas tudo se tornou muito
preocupante. Há muitos outros pro-
dutos que não alimentos e que são
consumidos mas a sua agravante é
que não se voltam a reproduzir como
é o caso das matérias primas, foceis
ou minerais e que infelizmente hoje
algumas estão no rol da extinção. Da
mesma forma como estão muitas
plantas, arvores, insectos, animais e
peixes, etc.
Face a esta realidade quais regras
fundamentais que nos devem de
orientar. Na nossa responsabilidade
e possibilidade participativa como
cidadãos e cidadãs.
Primeiro saber dar o valor do que a
terra nos dá, a própria vida e a na-
tureza.
Segundo a nossa obrigação para
com a sociedade de que fazemos
parte e que muitas vezes sem dar-
mos conta com as nossas atitudes
estamos a pô-la em causa na sua
sustentabilidade, mas nós pudemos
fazer muito por ela.
Como por exemplo fica nos casos de
não desperdiçar o que a natureza e
a terra nos dá mesmo que para nós
seja barato, falamos de desperdício
de matéria prima ou de comida, seja
quando se confecciona exagerada-
mente ou se deixa estragar por má
gestão ou se substitui coisas ainda
em bom estado e sem verdadeira
necessidade etc.
Dar uma especial atenção para com
os resíduos que são um autêntico
desperdício quando não devidamen-
te reciclado por isso devemos redu-
zir os mesmos sempre que possível,
assim como com a água que gasta-
mos muitas vezes com facilidade e
sem preocupação pela sua cada vez
maior escassez.
Também devemos consumir menos
carne pelo impacto que esta tem na
sua produção em água e em ocupa-
ção de terreno dar no entanto pre-
ferência naquela que é produzida
em pasto que tem menos impacto
no meio ambiente pelo facto de ser
produzida em forma extensiva e em
liberdade em contraste com a inten-
menos químicos se forem biológi-
cos ou do nosso quintal se o houver
ou dar preferência e comprá-los à
vizinha vendedeira de rua ou lugar
de produtos próprios normalmente
biológicos.
Comprar produtos nacionais evita
os transportes longos e menos gas-
tos com estes vantagens para com
o ambiente e menos consumos de
energias, ao mesmo tempo também
protegeremos a nossa biodiversida-
de e ajudaremos os agricultores a
manterem os terrenos úteis e ocupa-
dos para serem produtores de bens
alimentares.
Os recursos pesqueiros estão na sua
maioria sobre explorados, são boas
alternativas ao consumo de carne
mas aqui devemos saber quais são as
espécies que devemos dar priorida-
des no nosso consumo e não ajudar
há extinção das mesmas sob pena de
um dia queremos saborear um bom
peixe selvagem e não haver mais.
Brevemente voltaremos a este tema
que nos preocupa porque ainda po-
demos fazer muito pela nossa única
terra que é quem nos dá de tudo e
é onde vivemos. O futuro impõe a
nossa participação mais conscien-
te e com medida e o peso certo,
cientes que assim viveremos com a
abundância suficiente e com garan-
tia e como se diz na defesa do meio
ambiente é respeitando a lei da natu-
reza e os seus limites que nada nos
faltará.
João Lourenço

PASSAR DAS PALAVRAS AOS ACTOS!

A Confederação Eu- avisado as instancias Vamos então ver se
ropeia de Sindicatos europeias quanto à go- a CES também passa
(CES) quer que a União vernação económica dos aos actos nesta luta de-
Europeia passe das pa- ministros das Finanças. cisiva para o projecto
lavras aos actos no que Para a CES a governação social europeu.
respeita à criação de económica actual vai co-
empregos de qualidade lidir com a democracia e Publicado por
no espaço comunitário. os direitos sociais, ou A.Brandão Guedes
Nos últimos dias os seja com a dimensão http://basefut.blogs-
sindicatos europeus têm social da Europa! pot.com

CFTL – Plano de Actividade ambicioso para 2011
N
o passado dia 12
de Dezembro teve
lugar uma Assem-
bleia Geral do Centro de
Formação e Tempos Livres,
presidida pelo Pe. Jardim
Gonçalves, na sua sede em
Coimbra, com a participação
de três dezenas de associa-
dos. Os trabalhos iniciaram
após o almoço de confrater-
nização e terminaram pelas
18:30 horas.
Tratando-se de uma as-
sembleia no final do ano,
os pontos principais foram
naturalmente a discussão e
aprovação do Plano de Acti-
vidades e Orçamento.
Como prioridades estratégi-
cas para 2011 propostas pela
Direcção e que foram apro-
vadas, salientam-se a conso-
lidação financeira e a melho-
ria da qualidade dos serviços
prestados. Foi igualmente
aprovado um plano ambicio-
SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MOBILIDADE URBANA
PROGRAMA
PROVISÓRIO
17.02.2011 – 5ª feira
16h30 Acolhimento e
acreditação. Apresentação
dos participantes
Abertura:
Paulo Caetano
Presidente da Direcção do
CFTL – CENTRO DE FOR-
MAÇÃO E TEMPOS LI-
VRES. Representante
EZA – CENTRO EUROPEU
PARA OS ASSUNTOS DOS
TRABALHADORES.
17h00 “Estratégia Co-
munitária até 2020: Estraté-
gias e Futuro”
Animador
Manuel Carvalho da Silva
(a confirmar)
so no sentido de, no decor-
rer deste ano se dar início a
um conjunto de benefícios
e melhoramentos do edifí-
cio e do espaço envolvente,
nomeadamente: pintura e
isolamento térmico das pa-
redes; revisão da cobertura
do edifício; impermeabili-
zação do terraço; isolamento
de portas e janelas; melhorar
o sistema de águas quentes;
melhoria das condições de
alojamento; e melhoramento
dos espaços exteriores.
Nas actividades previstas
para este ano, inclui-se a
continuação dos programas
de “Mini-férias do Carnaval
e da Páscoa, Semanas de
Férias Culturais e fins-de-
semana de desporto ao ar
livre. Quanto a actividades
mais especificamente de
formação, destacam-se o
Seminário Internacional (a
realizar em Seia de 17 a 20
SEIA – PORTUGAL 17 a 20 de Fevereiro de 2011
Secretário-Geral da CGTP-
IN (Confederação Geral
dos Trabalhadores Portu-
gueses)
18h15 Debate
20h00 Jantar
18.02.2011 – 6ª feira
09h30 “Directiva Servi-
ços e Mobilidade”
Animadores:
Florival Lança
de Fevereiro), Ateliers de
Escrita Criativa em 11 e 12
de Fevereiro (Lisboa), 5 e 6
de Março (Beira Interior),
2 a 9 de Julho (Coimbra) e
23 a 31 de Julho na ilha da
Madeira.
Como sublinhou no final dos
Comité Económico e So-
cial
10h15 Debate
13h00 Almoço
15h00 “Qualificações e
Mobilidade”
Animadores:
Urbano Carvelli
Professor Universitário
Nuno Miguel Augusto
Professor Auxiliar, De-
Janeiro/Fevereiro | BASE-FUT | Folha Informativa | 
trabalhos da Assembleia o
presidente da direcção, Paulo
Caetano, o CFTL conta com
o apoio de todos os amigos
e associados para se atingi-
rem os objectivos inscritos
no plano de actividades e
no orçamento para 2011, de
partamento de Sociologia,
Universidade da Beira In-
terior
6h00 - Debate
17h00 Continuação dos
Trabalhos
20h00 Jantar
2h00 Noite Cultural
19.02.2011 – Sábado
09h30 Visita Temática e
Turística à Região
13h00 Almoço
15h00 “Mobilidade na
UE, Direitos dos Imigrantes
e Medidas”
Animadores: mento
Silviu Ispas
IFES - Roménia
Carlos Trindade (a confir-
mar)
Comité Económico e Social
- Bruxelas
16h00 Debate
17h00 Apresentação e dis-
forma a assegurar um futuro
promissor para o Centro de
Formação e tempos Livres.
José Manuel Duarte
cussão das Conclusões do
Seminário
17h30 Avaliação do Semi-
nário pelos participantes
18h00 Encerramento:
João Paulo Branco
Coordenador Nacional da
BASE-FRENTE UNITÁ-
RIA DE TRABALHADO-
RES
Carlos Filipe Camelo
Presidente da Câmara Mu-
nicipal de Seia
21h00 Jantar de encerra-
20.02.2011 – Domingo
Partida dos participantes
(os participantes internacio-
nais terão de sair neste dia,
devido à obrigatoriedade
de utilização de Tarifa Pex
para viagens de avião)
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II Desfile de Moda Sénior no Seixal A PASSAGEM DE ANO

O segundo Desfile de Moda Sé- NO C.F.T.L.
nior do Seixal é já uma realidade.
Com o objectivo de desenvolver a Foi a nossa FESTA!!
auto-estima nos idosos, o concurso O grupo de Amigos era razoável.
deste ano é também inovador em Conseguimos ser 44!!!! E, com
termos de inclusão, uma vez que gente de novo, pois mais uma vez o
integra participantes em cadeira nosso lema “TRÁS OUTRO AMI-
de rodas. GO TAMBÉM”, funcionou!!

N
o ano de 2010, uma parceria
entre o Jornal do Seixal, o
CLDS – Contrato Local de
Desenvolvimento Social de Arren-
tela e as associações de idosos desta
freguesia, aventuraram-se numa
iniciativa singular cujo objectivo é
desenvolver a auto-estima nas pes-
soas idosas, dinamizar e promover
o movimento associativo sénior, já
de si bastante activo no concelho e
procurar a sua ligação com o comér-
cio local. Realizando-se o Primeiro
Desfile de Moda Sénior do Seixal
em 20 de Março de 2010.
A experiência revelou-se extra-
ordinária com elevada satisfação,
nos promotores, nas parcerias e nos
participantes, não ficando também
indiferente à comunicação social re-
gional e nacional. Nessa sequência
os promotores decidiram este ano
alargar o evento a todas as 12 asso-
ciações de Reformados Pensionistas
e Idosos do Concelho do Seixal.
Trata-se assim de em cada asso-
ciação se realizarem um ou vários
imagem do 1º Desfile na ARIFA - Associação de Refiormados e Idosos da Amora
desfiles, para seleccionar o modelo
que a irá representar na Gala Final
que se realizará no dia 9 de Abril,
em local ainda a designar.
O trabalho de preparação começou
já em Novembro do ano passado,
estando nesta ocasião todas as as-
sociações mobilizadas, com os seus
modelos inscritos e em preparação
de trajes e ensaio para o seu desfile
interno, o qual se converterá numa
festa com muita beleza e glamour.
Os primeiro tiveram lugar já nos
dias 19 e 25 de Janeiro e outros se
irão seguir até à gala final que acon-
tecerá no dia 9 de Abril.
O evento deste ano é também ino-
vador em termos de inclusão. Pelo
interesse manifesto de idosos com
Depois de um bom Jantar/Ceia,
muito farta a bem confecionada,
mobilidade reduzida, este singular como já é hábito na Nossa Casa,
desfile de moda, conta também com numa Sala muito bem decorada
modelos a desfilar em cadeira de ro- (parabéns aos companheiros que
das. Uma modalidade que pressupõe trabalharam para isso), lá fomos
um trabalho de equipa pois a repre- dar um pé de dança , conviver, co-
sentação será feita com o participan- mer as passas, beber o champanhe
te (em cadeira de rodas) e o auxiliar
de acção directa que o apoia.
Os trajes, os penteados e a maqui-
lhagem, são preparados autonoma-
mente e com o apoio dos animado-
res nas associações, patrocinados
em vários casos por lojas do comér-
cio local que apostam também a sua e BRINDAR !!!!!! Brindar aos Pre-
representação vestindo, penteando sentes, aos Ausentes e a um Ano 2011,
ou apoiando vários modelos. que desejamos muito Positivo, e nos
jhs faça esquecer o que de menos bom

Dimensão internacional
do CFTL e da BASE-FUT
O CFTL participou, como membro activo, na Assem-
bleia-geral do EZA – Centro Europeu para os Assun-
tos dos Trabalhadores, realizada a 18 de Dezembro, na
Alemanha, onde foram eleitos os corpos sociais para o
aconteceu no Ano Velho.
No dia 1, depois do Almoço, ru-
mou-se até à Vila de Penela, para
quadriénio 2011-2014 e analisado o trabalho realizado conhecer o célebre PRESÉPIO
no mandato anterior. VIVO, mas….só de longe, pois
O Centro de Formação e Tempos Livres, bem como a muitos tiveram a mesma ideia.
BASE-FUT viram, nesta Assembleia-geral, o seu traba- Mas , valeu o passeio.
lho reconhecido com a Eleição do João Paulo Branco, Lá voltámos para o CFTL. Jantá-
para Vogal do Conselho de Administração. mos e no dia seguinte, depois do
Esta eleição é fruto da acção e do empenho destas duas Almoço, cada um partiu para as
Organização, bem como do papel activo que o Director suas casas, depois dum Fim de Se-
de Gestão e Finanças do CFTL e Coordenador Nacional mana de Convívio e Amizade.
da BASE, João Paulo Branco, tem realizado, no estrei-
tar de relações com o EZA e com os cerca de 70 Centros
de Formação, que fazem parte da Rede Europeia.
Paulo Caetano.
 Janeiro/Fevereiro | BASE-FUT | Folha Informativa | 

AGENDA ZECA AFONSO

ACTIVIDADES 1º SEMESTRE 201 Menino do Bairro Negro
Olha o sol que vai nascendo Olha o sol que vai nascendo
JANEIRO Anda ver o mar Anda ver o mar
27 a 30 - SEMINÁRIO INTERN. CFTL /EZA - Os meninos vão correndo Os meninos vão correndo
Integração J.T. mercado trab. Europeu- BONA Ver o sol chegar Ver o sol chegar

Menino sem condição Se até da gosto cantar

FEVEREIRO Irmão de todos os nus Se toda a terra sorri
11 e 12 - ATELIER DE ESCRITA, EM LISBOA Tira os olhos do chão Quem te não há-de amar
17 a 20 - SEMINÁRIO INTERN, CFTL / EZA Vem ver a luz Menino a ti
EM SEIA
Menino do mal trajar Se não é fúria a razão
MARÇO Um novo dia lá vem Se toda a gente quiser
4 a 6 - ATELIER DE ESCRITA , NA BEIRA Só quem souber cantar Um dia hás-de aprender
INTERIOR Vira também Haja o que houver
5 a 8 MINI FÉRIAS DE CARNAVAL NO
C.F.T.L. Negro bairro negro Negro bairro negro
19 e 20 … EQUINÓCIO DA PRIMAVERA , Bairro negro Bairro negro
C.F.T.L. Onde não há pão Onde não há pão
Não há sossego Não há sossego
ABRIL Menino pobre o teu lar Menino pobre o teu lar
21 a 25 - MINI FÉRIAS DA PÁSCOA, NO Queira ou não queira o papão Queira ou não queira o papão
C.F.T.L. Há-de um dia cantar Há-de um dia cantar
Esta canção Esta canção
MAIO
28 e 29 -FIM DE SEMANA DESPORTIVO NO
C.F.T.L.

C.G.T.P. Edita
“Contributos para a Este Livro integra,
JUNHO História do Movimen- na IV Parte, A PAR-
4 e 5- PASSEIO AO TEJO INTERNACIONAL to Operário e Sindical TICIPAÇÃO DOS
EM LISBOA – Das Raízes até 1977“ MILITANTES Operá-
10 a 12 - ATELIER DE FORMAÇÃO – Prevenção São autores: Francisco rios CRISTÃOS NA
e Gestão do Stress NO C.F.T.L.
Canais Rocha, Américo CONSTRUÇÃO E
23 a 25 MINI FÉRIAS CULTURAIS NO C.F.T.L.
Nunes, Daniel Cabrita, PERCURSO DA IN-
Marca já na tua agenda e inscreve-te Emídio Martins, José TERSINDICAL, Num
pelos meios habituais Ernesto Cartaxo, Ka- texto de Emídio Mar-
lidás Barreto e Vítor tins
Ranita.

V Atelier de Escrita Criativa – Covilhã

A Base –FUT da Beira Interior vai
promover nos próximos dias 5 e
6 da Março um atelier de escrita
criativa, com o apoio da Comis-
são Política Nacional e do Centro
de Formação e Tempos Livres. O
respectivo programa será em breve
apresentado.
Porque “Escrever é qualquer coisa
de muito pessoal e muito íntimo
que não é traduzível por palavras
ditas, mas sim por palavras es-
critas”, o atelier será um espaço
animado e formativo visando apro-
fundar a arte de escrever a partir de
coisas simples, tais como:
- Expor um problema
- Redigir um abaixo-assinado
- Formular razões dum ponto de
vista
- Transmitir uma simples mensa-
gem de aniversário
- Para difundir ideias
- Para comunicar com o mundo.
Hoje, como ontem, a escrita conti-
nua a ser um meio indispensável!