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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60079-25
Primeira edição
08.07.2009

Válida a partir de
08.08.2009

Equipamentos elétricos para atmosferas


explosivas
Parte 25: Sistemas intrinsecamente seguros
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres
Part 25: Intrinsically safe system
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-01621-2

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-25:2009
56 páginas

© IEC 2003 - © ABNT 2009

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Sumário Página

Prefácio Nacional.......................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................1
4 Documentação descritiva do sistema .........................................................................................................2
5 Seleção do grupo e classificação ................................................................................................................3
6 Categorias do sistema ..................................................................................................................................3
6.1 Generalidades ................................................................................................................................................3
6.2 Categoria “ia”.................................................................................................................................................3
6.3 Categoria “ib” ................................................................................................................................................4
7 Temperatura ambiente nominal ...................................................................................................................4
8 Fiação de campo............................................................................................................................................4
9 Aterramento e ligação com sistema equipotencial de sistemas intrinsecamente seguros ..................4
10 Proteção contra descargas atmosféricas e outros surtos elétricos........................................................5
11 Avaliação de um sistema intrinsecamente seguro ....................................................................................5
11.1 Generalidades ................................................................................................................................................5
11.2 Análise de circuitos indutivos......................................................................................................................8
11.3 Falhas na fiação de campo...........................................................................................................................8
11.4 Verificações e ensaios de tipo .....................................................................................................................8
12 Marcação ........................................................................................................................................................8
Anexo A (normativo) Avaliação de um sistema simples intrinsecamente seguro...............................................9
Anexo B (normativo) Avaliação de circuitos com mais de uma fonte de alimentação .....................................11
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Anexo C (informativo) Interconexão de circuitos intrinsecamente seguros lineares e não lineares...............14


C.1 Introdução ....................................................................................................................................................14
C.2 Tipos básicos de circuitos não-lineares ...................................................................................................18
C.2.1 Parâmetros ...................................................................................................................................................18
C.2.2 Informações fornecidas nos certificados .................................................................................................19
C.3 Interconexão de circuitos intrinsecamente seguros com mais de uma fonte ......................................22
C.3.1 Determinação da característica de saída resultante................................................................................22
C.3.2 Avaliação de segurança da interconexão e determinação de capacitância e indutância máxima
permissível ...................................................................................................................................................22
C.3.3 Comentários suplementares sobre o procedimento utilizando as características de saída ..............23
C.4 Exemplo ilustrativo de um procedimento utilizando características de saída .....................................24
C.5 Resumo.........................................................................................................................................................29
C.6 Diagramas ....................................................................................................................................................29
Anexo D (normativo) Verificação dos parâmetros indutivos ...............................................................................50
Anexo E (informativo) Formato sugerido para diagramas descritivos e para diagramas de instalação de
sistemas intrinsecamente seguros............................................................................................................52
Anexo F (informativo) Proteção contra surtos em um circuito intrinsecamente seguro ..................................55
F.1 Geral..............................................................................................................................................................55
F.2 Instalações a serem protegidas .................................................................................................................55
F.3 Surtos induzidos por raios .........................................................................................................................55
F.4 Medidas preventivas ...................................................................................................................................55
F.5 Documentação adicional ............................................................................................................................56
F.6 Proteção adicional.......................................................................................................................................56

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR IEC 60079-25 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Equipamentos para Atmosfera Explosiva com Tipo de Proteção por Intrínseca Ex “i”, Sistemas Ex "i",
Fieldbus Ex “i” (FISCO) e proteção de equipamentos e de sistemas de transmissão utilizando radiação óptica
(CE-03:031.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 11.05.2009 a 09.06.2009,
com o número de Projeto 03:031.04-007.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-25:2003 (Edição 1.0),
que foi elaborada pelo Technical Committee TC-31 – Equipment for Explosive Atmospheres da IEC, conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que a instalação e os
equipamentos devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de órgãos públicos, as
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo
Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:


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Scope
This part of IEC 60079 contains the specific requirements for construction and assessment of intrinsically safe
electrical systems, type of protection “i”, intended for use, as a whole or in part, in explosive atmospheres in Group
II locations. This standard is intended for use by the designer of the system who may be a manufacturer,
a specialist consultant or a member of the end-user’s staff.

This Standard supplements IEC 60079-11, the requirements of which apply to electrical apparatus used
in intrinsically safe electrical systems.

The installation requirements of a Group II system designed in accordance with this standard are specified
in ABNT NBR IEC 60079-14.

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Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas


Parte 25: Sistemas intrinsecamente seguros

1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contém requisitos específicos para projeto e avaliação de sistemas
intrinsecamente seguros, tipo de proteção “i”, destinados a serem utilizados, integralmente ou em parte, em
atmosferas explosivas do Grupo II. Esta Norma é destinada aos projetistas destes sistemas. Estes podem ser
os fabricantes, consultores especialistas ou profissionais da estrutura do usuário final.

1.2 Esta Norma complementa a IEC 60079-11 nos requisitos aplicáveis aos equipamentos elétricos utilizados
em sistemas intrinsecamente seguros.

1.3 Os requisitos de instalação de sistemas do Grupo II projetados de acordo com esta Norma são
especificados na ABNT NBR IEC 60079-14.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

ABNT NBR IEC 60079-14 Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas
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IEC 60060-1, High-voltage test techniques – Part 1: General definitions and test requirements

IEC 60079-11:1999, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 11: Intrinsic safety “i”

3 Definições
Para os efeitos deste documento, as seguintes definições, específicas para sistemas elétricos intrinsecamente
seguros, se aplicam. Elas complementam as definições dadas nas ABNT NBR IEC 60079-0 e IEC 60079-11.

3.1
sistema elétrico intrinsecamente seguro
conjunto de equipamentos elétricos interconectados conforme documentos descritivos do sistema, no qual os
circuitos ou partes destes, destinados a utilização em atmosferas explosivas, são circuitos intrinsecamente
seguros

3.1.1
sistema elétrico intrinsecamente seguro certificado
sistema elétrico conforme 3.1 para o qual foi emitido um certificado confirmando que o sistema atende aos
requisitos desta Norma

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3.1.2
sistema elétrico intrinsecamente seguro não certificado
sistema elétrico conforme 3.1 para o qual o conhecimento dos parâmetros elétricos dos componentes do sistema,
tais como equipamento elétrico intrinsecamente seguro certificado, equipamento associado certificado e
equipamento simples, e o conhecimento dos parâmetros físicos e elétricos da fiação1) de interconexão permitem
a inequívoca verificação de que a segurança intrínseca é preservada
3.2
documento descritivo do sistema
documento no qual os equipamentos elétricos, seus parâmetros elétricos e a fiação de interconexão são
especificados

3.3
projetista do sistema
pessoa responsável pelo documento descritivo do sistema, com a competência necessária e autorizado a realizar
todas as tarefas pertinentes e a assumir as responsabilidades inerentes em nome do empregador
3.4
máxima capacitância de cabo (Cc)
máxima capacitância do cabo de interligação que pode ser conectada em um circuito intrinsecamente seguro sem
invalidar a segurança intrínseca
3.5
máxima indutância de cabo (Lc)
máxima indutância do cabo de interligação que pode ser conectada em um circuito intrinsecamente seguro sem
invalidar a segurança intrínseca
3.6
máxima relação entre a indutância e a resistência do cabo (Lc/Rc)
valor máximo da relação entre a indutância (Lc) e a resistência (Rc) do cabo de interligação que pode ser
conectada em um circuito intrinsecamente seguro sem invalidar a segurança intrínseca
3.7
fonte de alimentação linear
fonte de alimentação cuja corrente de saída disponível é determinada por um resistor. A tensão de saída diminui
linearmente com o aumento da corrente de saída
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3.8
fonte de alimentação não linear
fonte de alimentação com relação não linear entre a tensão e a corrente de saída
EXEMPLO Fonte com tensão de saída constante até o limite de corrente controlada por semicondutores.

4 Documentação descritiva do sistema


Uma documentação descritiva deve ser criada para todos os sistemas. A documentação descritiva deve fornecer
uma análise adequada do nível de segurança proporcionado pelo sistema.
O Anexo E contém exemplos de diagramas típicos, os quais ilustram os requisitos da documentação descritiva do
sistema.
Os requisitos mínimos são os seguintes:
a) diagrama de malha listando todos os equipamentos do sistema;

1) NOTA DA TRADUÇÃO: Para as finalidades desta Norma, o termo “fiação” é considerado como sendo um termo genérico
que define e engloba, de forma abrangente, todas as interligações elétricas e os meios utilizados para estas interligações,
exceto as trilhas de circuitos impressos.

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b) identificação do subgrupo, classe de temperatura, categoria e faixa de temperatura ambiente de acordo com
as Seções 5, 6 e 7;

c) os requisitos e os parâmetros permitidos para a fiação de interligação de acordo com a Seção 8;

d) detalhes dos pontos de aterramento e de ligação ao sistema equipotencial de acordo com a Seção 9.
Quando dispositivos de proteção contra surtos são utilizados, uma análise de acordo com a Seção 10 também
deve ser incluída;

e) se aplicável, as justificativas das avaliações do equipamento como “equipamento simples” de acordo com
a IEC 60079-11 devem ser incluídas. Nos casos em que diversos equipamentos simples são incluídos,
a análise da somatória de seus parâmetros deve ser evidenciada;

f) o documento descritivo do sistema deve ter uma identificação única;

g) o projetista do sistema deve assinar e datar o documento.

5 Seleção do grupo e classificação


Sistemas elétricos intrinsecamente seguros devem ser inseridos no Grupo II de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0. Para o sistema como um todo ou suas partes, deve ser informado o subgrupo
apropriado.

Para equipamentos aplicados em sistemas intrinsecamente seguros do Grupo II e instalados em áreas


classificadas, deve ser atribuída uma classe de temperatura de acordo com as ABNT NBR IEC 60079-0
e IEC 60079-11.

NOTA 1 Em sistemas elétricos intrinsecamente seguros do Grupo II, ou em suas partes, os subgrupos A, B, C podem ser
diferentes dos indicados individualmente para os equipamentos intrinsecamente seguros e associados que formam o sistema.

NOTA 2 Partes diferentes do mesmo sistema elétrico intrinsecamente seguro podem ter diferentes subgrupos (A, B, C).
Os equipamentos utilizados podem ter diferentes classes de temperatura e diferentes faixas de temperatura ambiente.
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6 Categorias do sistema

6.1 Generalidades

Cada parte do sistema elétrico intrinsecamente seguro destinado ao uso em áreas classificadas deve ser
associada a uma categoria “ia” ou “ib” de acordo com a IEC 60079-11. O sistema completo não necessariamente
necessita ser classificado em uma única categoria.

A documentação descritiva deve especificar a categoria do sistema ou, quando necessário, a categoria de suas
diferentes partes.

NOTA Por exemplo, um instrumento “ib”, mas projetado para utilizar um sensor “ia”, tal como um instrumento de medição
de pH com seu eletrodo, no qual a parte do sistema até o instrumento é “ib” e o eletrodo com sua conexão é “ia”.

A Seção 11 contém detalhes da avaliação exigida.

6.2 Categoria “ia”

Quando os requisitos aplicáveis para os equipamentos elétricos da categoria “ia” (ver 5.2 da IEC 60079-11) são
atendidos por um sistema intrinsecamente seguro ou parte de um sistema considerado como uma entidade,
este sistema ou parte deste deve ser considerado como sendo categoria “ia”.

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6.3 Categoria “ib”

Quando os requisitos aplicáveis para os equipamentos elétricos da categoria “ib” (ver 5.3 da IEC 60079-11) são
atendidos por um sistema intrinsecamente seguro ou parte de um sistema considerado como uma entidade, este
sistema ou parte deste deve ser considerado como sendo categoria “ib”.

7 Temperatura ambiente nominal


Se uma parte ou todo o sistema intrinsecamente seguro for especificado como sendo apropriado para operações
fora da faixa de temperatura ambiente de – 20 !C e + 40 !C, esta faixa diferente deve ser especificada
na documentação descritiva do sistema.

8 Fiação de campo
Os parâmetros elétricos da fiação de interconexão dos quais a segurança intrínseca depende devem ser
especificados na documentação descritiva do sistema. Alternativamente, um determinado tipo de cabo pode ser
especificado e uma justificativa para a sua utilização deve ser incluída na documentação. Neste caso este cabo
deve atender aos requisitos aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-14.

Quando aplicável, a documentação descritiva do sistema também deve especificar os tipos de multicabos
permitidos, conforme a ABNT NBR IEC 60079-14, que cada circuito específico pode utilizar. No caso particular
quando falhas entre circuitos separados não são consideradas, deve ser incluída uma “nota” no diagrama de
malhas do documento descritivo do sistema com os seguintes dizeres: “quando o cabo de interligação utiliza parte
de um multicabo contendo outros circuitos intrinsecamente seguros, este cabo deve estar de acordo com os
requisitos de um multicabo tipo A ou B conforme especificado na ABNT NBR IEC 60079-14.

9 Aterramento e ligação com sistema equipotencial de sistemas intrinsecamente


seguros
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Em geral, um circuito intrinsecamente seguro deve estar flutuando ou estar ligado ao sistema equipotencial
associado com a área classificada em somente um ponto. O nível de isolação requerido (exceto em um ponto)
deve ser projetado para suportar 500 V no ensaio de isolação de acordo com 6.4.12 da IEC 60079-11. Quando
este requisito não for atendido, então o circuito deve ser considerado aterrado naquele ponto. Mais de uma
conexão ao terra é permitida no circuito, desde que o circuito seja dividido em subcircuitos galvanicamente
isolados e cada qual esteja aterrado somente em um ponto.

Blindagens devem ser conectadas a terra ou à estrutura de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14. Quando um
sistema é destinado à utilização em uma instalação onde diferenças potenciais significantes (maiores que 10 V)
entre a estrutura e o circuito podem ocorrer, a técnica preferida é utilizar um circuito galvanicamente isolado de
influências externas, tais como mudança no potencial do terra em alguma distância da estrutura. Precaução
especial é requerida quando parte do sistema é destinada a utilização em áreas classificadas como zona 0.

É recomendado que o documento descritivo do sistema indique claramente cada ponto ou pontos do sistema que
são previstos a serem conectados ao sistema eqüipotencial da planta e qualquer requisito especial de tais ligações.
Esta informação pode ser uma referência à ABNT NBR IEC 60079-14. O ponto ou os pontos nos quais o sistema
intrinsecamente seguro são conectados ao sistema eqüipotencial da planta devem ser determinados de acordo
com a ABNT NBR IEC 60079-14.

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10 Proteção contra descargas atmosféricas e outros surtos elétricos


Se uma análise de risco mostrar que uma instalação é particularmente suscetível a descargas atmosféricas
ou outros surtos, precauções devem ser tomadas para evitar possíveis riscos.

Se parte de um circuito intrinsecamente seguro for instalado em zona 0, de maneira que exista o risco de ocorrer
diferenças de potenciais perigosas ou mesmo destrutivas dentro da zona 0, um dispositivo de proteção contra
surto deve ser instalado. Proteção contra surto é requerida entre cada condutor do cabo, incluindo a blindagem
e a estrutura, caso o condutor ainda não esteja ligado à estrutura. O dispositivo de proteção de surto deve ser
instalado fora, porém o mais próximo possível ao limite da zona 0, preferivelmente dentro de 1 m.

Proteção contra surto para equipamentos em zona 1 e zona 2 deve ser incluída no projeto dos sistemas para
aplicação em áreas altamente suscetíveis a tais surtos.

O dispositivo de proteção contra surtos deve ser capaz de desviar uma corrente de descarga com valor de pico
mínimo de 10 kA (impulso de 8/20 "s de acordo com IEC 60060-1 para 10 operações). A conexão entre
o dispositivo de proteção e a estrutura local deve ter uma área de seção transversal mínima equivalente a 4 mm2
de cobre. O cabo entre o equipamento intrinsecamente seguro em zona 0 e o dispositivo de proteção de surto
deve ser instalado de maneira que fique protegido de descargas atmosféricas. Qualquer dispositivo de proteção de
surtos inserido em um circuito intrinsecamente seguro deve ter tipo de proteção adequado para o local da
instalação.

Considera-se que a utilização de dispositivos de proteção contra surtos que interligam o circuito e a estrutura via
dispositivos não lineares, tais como tubos de descarga de gás e semicondutores, não afeta adversamente
a segurança intrínseca de um circuito, desde que a corrente através do dispositivo seja inferior a 10 "A,
em operação normal.

NOTA Se o ensaio de isolação de 500 V for realizado sob condições conhecidas, pode ser necessário desconectar
o dispositivo de supressão de surto para não invalidar a medição.

A utilização de técnicas de supressão de surto em sistemas intrinsecamente seguros deve ser sustentada por uma
análise adequadamente documentada em relação ao efeito de aterramento múltiplo indireto, considerando-se
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o critério citado acima. A capacitância e indutância do dispositivo de supressão de surto devem ser consideradas
na avaliação do sistema intrinsecamente seguro.

O Anexo F apresenta alguns aspectos do projeto de proteção contra surto de um sistema intrinsecamente seguro.

11 Avaliação de um sistema intrinsecamente seguro

11.1 Generalidades

Se um sistema contiver equipamentos que não atendam individualmente à IEC 60079-11, este sistema deve ser
analisado como um todo. O sistema deve ser analisado como se fosse um único equipamento. Um sistema
categoria “ia” deve ser analisado de acordo com os critérios de 5.2 da IEC 60079-11. Um sistema categoria “ib”
deve ser analisado de acordo com os critérios de 5.3 da IEC 60079-11. Além das falhas no equipamento, as falhas
da fiação de campo indicadas em 11.3 devem ser consideradas.

NOTA 1 É reconhecido que a aplicação de falhas ao sistema como um todo é menos restritiva que a aplicação de falhas a
cada equipamento; mesmo assim, é considerado que um nível de segurança aceitável é obtido.

Quando toda a informação necessária estiver disponível, é permitido aplicar a contagem de falhas ao sistema
como um todo, mesmo utilizando equipamentos em conformidade com a IEC 60079-11. Esta é uma solução
alternativa à mais usual da comparação direta das características de entrada e saída de equipamentos analisados
ou ensaiados em separado. Quando um sistema contém somente equipamentos analisados e ensaiados
individualmente de acordo com a IEC 60079-11, a compatibilidade de todos os equipamentos do sistema deve ser

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demonstrada. Falhas dentro do equipamento já foram consideradas e nenhuma consideração adicional destas
falhas será necessária. Quando um sistema contém uma única fonte de alimentação, os parâmetros de saída da
fonte já consideram possíveis falhas nos cabos, conseqüentemente estas falhas não precisam mais ser
consideradas. O Anexo A contém detalhes adicionais da análise desses circuitos simples.

Quando equipamentos podem interligar circuitos intrinsecamente seguros separados, por exemplo, uma
termorresistência com duas resistências com enrolamentos separados, os circuitos interligados devem ser
avaliados como um único circuito.

Quando um sistema intrinsecamente seguro contém mais de uma fonte de alimentação linear, o efeito das fontes
combinadas deve ser analisado. O Anexo B apresenta a análise a ser utilizada nas combinações mais freqüentes.

Se um sistema intrinsecamente seguro contiver mais de uma fonte de alimentação, e uma ou mais destas fontes
forem não lineares, o método de avaliação descrito no Anexo B não pode ser utilizado. Para este tipo de sistema
intrinsecamente seguro, o Anexo C explica como a análise do sistema pode ser realizada se a combinação
contiver somente uma fonte de alimentação não linear.

NOTA 2 Se uma orientação especializada adicional for necessária, é recomendado que esta seja obtida junto a organismos
competentes.

A Figura 1 apresenta os princípios da análise de sistema.


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Analisar o sistema
intrinsecamente
seguro

O equipamento está O sistema deve ser


Não
em conformidade Utilizar os princípios ensaiado e marcado
com a da IEC 60079-11 conforme
IEC 60079-11? IEC 60079-11

Sim

Apenas uma fonte de Sim Emitir um documento


alimentação linear é Seguir o Anexo A de descrição do
utilizada? sistema

Não

As fontes de Sim Emitir um documento


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alimentação são Seguir o Anexo B de descrição do


lineares? sistema

Não

Utilizar as
recomendações do Emitir um documento
Anexo C e/ou de descrição do
consultar um sistema
especialista

Figura 1 — Análise do sistema

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11.2 Análise de circuitos indutivos

Quando um equipamento tiver indutância e resistência bem definidas, através de sua documentação ou
construção, a segurança em relação aos aspectos indutivos do sistema deve ser confirmada pelo processo
definido no Anexo D.

11.3 Falhas na fiação de campo

Ao projetar um sistema que requeira considerações sobre falhas na fiação de campo, as seguintes devem ser
aplicadas:

a) interrupção de qualquer número de condutores da fiação de campo;

b) curto-circuito entre qualquer número de condutores da fiação de campo e também entre estes e a blindagem;

c) falha através do sistema eqüipotencial da estrutura ou armação em qualquer ponto. Para a finalidade desta
análise deve ser considerado que o caminho de retorno através da estrutura ou armação tenha impedância
zero e não introduza qualquer tensão ou corrente no circuito.

Os parâmetros aceitáveis de interconexão dos cabos devem ser calculados utilizando um fator de segurança de
1,5 em conformidade com 10.4.2 da IEC 60079-11.

11.4 Verificações e ensaios de tipo

Quando necessário conduzir verificações e/ou ensaios de tipo para garantir que um sistema seja adequadamente
seguro, deve ser utilizado o método especificado na Seção 10 da IEC 60079-11.

12 Marcação
Todo equipamento do sistema deve ser claramente identificado. No caso de “equipamentos simples”, é aceitável a
utilização de uma etiqueta de identificação (tag) no equipamento, rastreável na documentação da instalação.
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O requisito mínimo é que o documento descritivo relevante do sistema seja prontamente rastreável. Uma técnica
aceitável é a da utilização de uma numeração de malha única, que identifique a documentação da malha, a qual
referencia a documentação descritiva do sistema.

Se o sistema contiver equipamentos avaliados ou ensaiados separadamente em conformidade com a


IEC 60079-11, cada equipamento mantém sua marcação original.

Quando um sistema for avaliado como um todo e estiver em conformidade com a IEC 60079-11,
cada equipamento deve ser marcado em conformidade com aquela norma.

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Anexo A
(normativo)

Avaliação de um sistema simples intrinsecamente seguro

Esta análise simples somente é aplicável quando o sistema considerado utilizar apenas uma fonte de alimentação.

O procedimento de determinação da aceitabilidade do sistema simples, ilustrado pelo exemplo da Figura A.1, deve
ser como segue:

a) determinar a categoria ou a subdivisão do grupo do sistema com base nas informações individuais dos dois
equipamentos certificados. O sistema adota sempre a condição mais restritiva à aplicação. Portanto, se
qualquer dos equipamentos for “ib”, então o sistema é “ib”. O subgrupo é determinado pelo menos sensível
IIC, IIB, IIA em ordem decrescente de sensibilidade. No exemplo ilustrado pela Figura A.1 o sistema se torna
Ex ia IIC. É permitido que partes diferentes do sistema tenham categorizações e classificações diferentes.
Nestas circunstâncias, é recomendado que a documentação descritiva do sistema defina claramente as
partes individuais do circuito;

b) verificar os parâmetros de tensão, corrente e potência como segue:

Uo # U i

Io # Ii

Po # Pi

Quando a resistência de entrada efetiva do equipamento intrinsecamente seguro for especificada, o cálculo da
corrente de entrada permitida pode incluir este parâmetro. No exemplo ilustrado não existe problema;

c) determinar a classe de temperatura do equipamento intrinsecamente seguro, a qual pode depender dos
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parâmetros de corrente ou potência da fonte;

d) a capacitância máxima permitida para o cabo [Cc] é a capacitância permitida pela fonte de alimentação [Co]
menos a capacitância efetiva de entrada do equipamento intrinsecamente seguro [Ci] que é Cc = Co – Ci;

e) a indutância máxima permitida para o cabo [Lc] é a indutância permitida pela fonte de alimentação [Lo] menos
a indutância efetiva de entrada do equipamento intrinsecamente seguro [Li] que é Lc = Lo – Li;

f) quando a fonte de alimentação for de limitação linear por resistor, a relação Lc/Rc permitida é determinada em
conformidade com o Anexo D.

Algumas fontes de alimentação podem ser bidirecionais, por exemplo, barreiras de segurança a diodo de
derivação, destinadas a sinais de corrente alternada. Nestas circunstâncias, o efeito de ambas as polaridades de
saída deve ser considerado.

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Área classificada Área não classificada

Equipamento intrinsecamente seguro Sistema Equipamento associado

Ex ia IIC T4 Ex ia IIC [Ex ia] IIC

Ui 30 V Uo 28 V

Ii 120 mA Io 93 mA

Pi 1,2 W Po 0,65 W

Li 10 "H Parâmetros do cabo Lo 3 mH

Ci 1 nF Lc 3 mH Lc/Rc 54 "H/$

Lc/Rc 54 "H/$ Co 83 nF

Cc 82 nF

Figura A.1 — Interconexão de equipamento intrinsecamente seguro com equipamentos associados


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Anexo B
(normativo)

Avaliação de circuitos com mais de uma fonte de alimentação

Esta análise somente é aplicável quando as fontes de alimentação consideradas utilizam a limitação de saída
linear resistiva. Não é aplicável a fontes de alimentação que utilizam outras formas de limitação de corrente.

No Anexo B da ABNT NBR IEC 60079-14 existe um procedimento simplificado, que fornece resultados
conservativos que garantem a segurança da instalação e pode ser utilizado como alternativa para este anexo.

Quando houver mais de uma fonte de alimentação e as interconexões forem feitas sob condições controladas, de
maneira a proporcionar segregação adequada e estabilidade mecânica em conformidade com a IEC 60079-11,
estas são consideradas sujeitas a falhas de abertura ou curto-circuito, porém não à inversão de polaridade ou
troca da ligação em série para paralelo ou vice-versa. Interconexões em bastidor ou painel, quando executadas
em local com controle de qualidade e recursos de ensaio adequados, são exemplos do grau de integridade
requerido.

A Figura B.1 ilustra a combinação série usual. Esta situação série resulta em uma tensão de circuito aberto, Uo
como sendo U1 + U2, mas a possibilidade da tensão ser U1 – U2 não é considerada. Para a segurança do sistema,
três tensões U1, U2 e Uo = U1 + U2 são consideradas juntas com suas correspondentes correntes I1 e I2 e suas
combinações.

U1 % U 2
Io &
R1 % R2

Cada um dos três circuitos equivalentes deve ter sua segurança avaliada utilizando a Tabela A.1 da IEC 60079-11.
Os valores de Lo, Lo/Ro e Co devem ser estabelecidos para cada circuito e os valores mais restritivos devem ser
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utilizados no circuito equivalente considerado.

Em todas as circunstâncias deve ser utilizado um fator de segurança de 1,5 na determinação destes valores.

NOTA Quando as duas tensões forem somadas, o circuito combinado definirá o valor da capacitância. No entanto, a
indutância e a relação Lo/Ro podem ser determinadas por um dos circuitos individuais. A mínima indutância nem sempre
coincide com a máxima corrente do circuito resultante e a mínima relação Lo/Ro pode não ser coincidente com a mínima
indutância.

É recomendado que a máxima potência transferível de cada circuito equivalente seja determinada. A máxima
potência transferível do circuito combinado somente será a soma da potência disponível de cada circuito quando
as fontes tiverem a mesma corrente de saída.

Quando as fontes de alimentação são conectadas em paralelo como na Figura B.2, as três correntes I1, I2 e
Io = I1 + I2 devem ser consideradas com suas respectivas tensões U1, U2 e

U 1R2 % U 2 R1
Uo &
R1 % R2

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Cada um dos três circuitos equivalentes deve ter sua segurança avaliada utilizando a Tabela A.1 da
IEC 60079-11. Os valores de L o , L o /R o e C o devem ser estabelecidos para cada circuito e os valores mais
restritivos devem ser utilizados no circuito equivalente considerado. A máxima potência transferível de
cada um dos três circuitos equivalentes deve ser determinada. A máxima potência transferível do circuito
combinado será a soma da potência disponível de cada circuito somente quando as fontes tiverem a
mesma tensão de saída.

Quando duas fontes de alimentação são conectadas ao mesmo circuito intrinsecamente seguro e as suas
interconexões não são realizadas através de interconexões confiáveis bem definidas como ilustrado na Figura B.3,
existe a possibilidade de que as fontes de alimentação sejam conectadas tanto em série como em paralelo.
Nestas circunstâncias, todos os possíveis circuitos equivalentes devem ser avaliados, seguindo ambos os
procedimentos definidos acima. Os parâmetros de saída mais restritivos e os circuitos equivalentes devem ser
utilizados na definição da integridade do sistema intrinsecamente seguro.

O equipamento para área classificada pode conter uma fonte de energia, como, por exemplo, baterias internas,
e possuindo conseqüentemente parâmetros de saída significativos. Neste caso, a análise do sistema deve incluir a
combinação desta fonte de alimentação com qualquer outra fonte de alimentação no equipamento associado.
Tal análise deve normalmente incluir a inversão de polaridade devido à possibilidade de falha na fiação de campo.

Uma vez estabelecidos os circuitos representativos equivalentes, eles podem ser considerados alimentados por
uma única fonte, e o procedimento definido no Anexo A pode ser utilizado para avaliar se o sistema como um todo
possui um nível de segurança aceitável.

Quando duas ou mais fontes de alimentação com diferentes tensões de saída são interconectas, a corrente
resultante pode causar dissipação adicional nos circuitos de regulação. Quando os circuitos tiverem limitadores de
corrente resistivos convencionais, considera-se que a dissipação adicional não afetará adversamente a segurança
intrínseca.

Parâmetros
de saída
Fonte de U1 C1
alimentação 1
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+
Analisar também I1 L1

Uo = U1 + U2
U1 I1 R1 L1/R1

e
U1 + U2 Fonte de
U2 C2
Io = alimentação 2
R1 + R2
U2 I2
+ I2 L2


R2 L2/R2

Figura B.1 — Fontes de alimentação conectadas em série

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Parâmetros
de saída
U1 C1
Fonte de
alimentação 1
+
Analisar também I1 L1

Uo = U1 + U2
U1 I1 R1 L1/R1

e
U1 + U2 U2 C2
Fonte de
Io = alimentação 2
R1 + R2
U2 I2
+ I2 L2


R2 L2/R2

Figura B.2 — Fontes de alimentação conectadas em paralelo

Área classificada Área não classificada

Equipamento intrinsecamente seguro Equipamento associado

1
U1 C1

I1 L1
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Série
R1 L1/R1
Uo = U1 + U2
U1 + U2
Io =
R1 + R2

2
U2 C2

I2 L2

Paralelo
Io = I1 + I2 R2 L2/R2
U1R2 + U2R1
Uo =
R1 + R2

Legenda
1 Fonte de alimentação 1
2 Fonte de alimentação 2

Figura B.3 — Fontes de alimentação deliberadamente não conectadas

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Anexo C
(informativo)

Interconexão de circuitos intrinsecamente seguros lineares e não lineares

Este assunto foi detalhadamente analisado por um tempo considerável, mas ainda continua em desenvolvimento.
Este documento representa a opinião considerada de uma das maiores entidades de certificação e tem sido
extensivamente revisado. É atualmente o melhor conhecimento disponível e é apresentado neste anexo para que
uma maior experiência da sua aplicação seja obtida.

O projeto e a aplicação de fontes de alimentação não lineares requerem conhecimento especializado e acesso a
recursos de ensaios apropriados. Quando um organismo de avaliação da conformidade acreditado certifica uma
determinada fonte de alimentação como adequadamente segura, então é possível projetar um sistema em
conformidade com esta Norma. Qualquer condição particular relativa ao sistema deve ser claramente estabelecida
na documentação que o acompanha.

Na análise de segurança de uma combinação de fontes de alimentação não lineares, deve-se considerar que a
interação dos dois circuitos pode causar um aumento considerável de dissipação nos componentes do circuito de
regulação. É recomendado combinar apenas uma fonte de alimentação com regulação por semicondutores com
fontes lineares e/ou trapezoidais.

C.1 Introdução
As regras de instalação da ABNT NBR IEC 60079-14 permitem a combinação de vários circuitos intrinsecamente
seguros por interconexão. Isto também inclui o caso que envolve vários “equipamentos associados” (isto é,
equipamentos ativos em operação normal ou somente em condição de falha; ver 12.2.5.2 da
ABNT NBR IEC 60079-14). Neste caso não é necessário envolver um organismo de certificação ou um
profissional especialista, desde que seja comprovado através de cálculo ou ensaio que a interconexão não invalida
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a segurança intrínseca.

A comprovação por ensaio deve ser realizada utilizando o equipamento de centelhamento padrão, de acordo com
a IEC 60079-11, considerando o fator de segurança da combinação dos equipamentos elétricos. Neste caso,
devem ser consideradas as condições de falha mais desfavoráveis que geram a ignição – abordagem pelo “pior
caso”. Este método de comprovação na prática enfrenta dificuldades e usualmente é reservado para organismos
de certificação.

Uma avaliação por cálculo da interconexão pode ser realizada facilmente apenas para os circuitos resistivos, se as
fontes de alimentação envolvidas tiverem uma resistência interna linear como mostrado na Figura C.1 a).
Neste caso, podem ser utilizadas as curvas de ignição da IEC 60079-11, aplicando o método descrito na
ABNT NBR IEC 60079-14, Anexo A, ou a Figura C.7 e Figura C.8 desta Norma.

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U
R Uo
I
+

Uo U R


Io I

Figura C.1 a) — Características lineares

U
R UQ
I
+
Uo

UQ Uo U R


Io I

Figura C.1 b) — Características trapezoidais

U
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I Uo
+

Ik U
Uo


Io I

Figura C.1 c) — Características retangulares

Figura C.1 — Circuito equivalente e curvas característica de saída de circuitos resistivos

O primeiro passo é avaliar os novos valores máximos de tensão e corrente resultantes da combinação dos
equipamentos associados. Existe uma conexão em série quando os equipamentos associados são combinados
como ilustrado na Figura C.2 a). Os máximos valores de tensão de circuito aberto, Uo, dos subconjuntos
individuais são somados e o máximo valor das correntes de curto-circuito, Io, dos subconjuntos é considerado.
Existe uma conexão em paralelo em um arranjo como ilustrado na Figura C.2 c). As correntes de curto-circuito são
somadas e o maior valor de tensão de circuito aberto é considerado.

Se o arranjo dos equipamentos não for claramente definido em relação à polaridade (como na Figura C.2 e)),
então pode haver uma conexão série ou paralelo, dependendo da condição de falha considerada. Neste caso, a
soma das tensões e a soma das correntes devem ser consideradas separadamente. Os valores mais
desfavoráveis devem ser considerados como base.

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+ – + –
U 2 U


Uo1 Uo2

+
I

Figura C.2 a) — Conexão série com soma de tensão

+ – + –

U 2 U

Io1 Io2 1


Uo1 Uo2
+

I
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Figura C.2 b) — Conexão em série com soma de tensão e possível soma de corrente

+ – + –
U

I o1 Io2 1

Uo1 Uo2 I
+


I

Figura C.2 c) — Conexão em paralelo com soma de corrente

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+ – + –
U

Io1 Io2
1

– I
Uo1 Uo2
+

I
+

Figura C.2 d) — Conexão em paralelo com soma de corrente e a possível soma de tensão

+ – + –

U
U

Io1 Io2 1

+ I


I
+
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Figura C.2 e) — Conexão em série ou paralelo com soma de corrente e a soma de tensão

Figura C.2 — Soma de corrente e/ou tensão para interconexões

Após determinar os novos valores máximos de corrente e tensão, a segurança intrínseca do circuito combinado
deve ser verificada por meio das curvas de ignição da IEC 60079-11, levando em conta o fator de segurança para
o circuito resistivo, e os novos valores máximos permissíveis da indutância externa Lo e da capacitância externa
Co devem ser determinados. Entretanto o procedimento da ABNT NBR IEC 60079-14, Anexo A, possui os
seguintes pontos fracos:

' as indutâncias máximas permissíveis são válidas apenas para uma tensão máxima de 24 V;

' a ocorrência simultânea de indutância e de capacitância não é considerada.

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Ao se proceder com base apenas nas tensões de circuito aberto e correntes de curto-circuito, o fator de segurança
diminui efetivamente do valor desejado de 1,5 para aproximadamente 1,0 na faixa de tensão acima de 20 V. Isso
parece ser aceitável, porque a interconexão conforme ABNT NBR IEC 60079-14 em geral somente pode satisfazer
a categoria “ib”, mesmo que todos os equipamentos individuais atendam à categoria “ia”. Entretanto, no caso de
baixas tensões, o fator de segurança pode cair consideravelmente abaixo de 1,0. Esta abordagem, portanto,
não é adequada em relação à segurança.

Caso uma ou mais fontes ativas dentro de um circuito possuam características não lineares, as avaliações com
base apenas nas tensões de circuito aberto e nas correntes de curto-circuito não satisfazem as condições de
segurança.

Na prática, são utilizadas fontes com característica ‘trapezoidal’ (ver Figura C.1 b)) e o uso de dispositivos
eletrônicos limitadores de corrente conduz a fontes com característica ‘retangular’ (ver Figura C.1 c)). Para tais
circuitos, as curvas de ignição da IEC 60079-11 não podem ser utilizadas. Esta Norma, portanto, descreve um
método que permite avaliar a segurança por meio de diagramas da combinação de malhas incluindo circuitos não
lineares. Um novo modelo matemático computadorizado de análise de ignição por centelha permite obter os
valores máximos da indutância e da capacitância no circuito para ambos os tipos de fontes não lineares, e com o
fator de segurança desejado.

O procedimento apresentado aqui é aplicável à zona 1 e aos grupos IIC e IIB. É recomendado que seja enfatizado
que está sendo aqui proposta uma ferramenta para a interconexão; sua utilização para a definição dos parâmetros
de segurança intrínseca de circuitos individuais ou equipamentos somente faz sentido em caso de circuitos
lineares ou de característica retangular simples.

C.2 Tipos básicos de circuitos não-lineares

C.2.1 Parâmetros

Para avaliar a segurança intrínseca de circuitos ativos, é necessário conhecer a resistência interna e a tensão da
fonte. No caso mais simples, a fonte pode ser caracterizada por dois valores elétricos (constantes), tensão Uo e
resistência interna Ri ou tensão Uo e corrente de curto-circuito Io (ver a Figura C.1 a)). Uo freqüentemente é
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determinado por diodos Zener. Uo e Io são valores máximos que podem ocorrer sob as condições de falha
definidas na IEC 60079-11. No caso da Figura C.1 a), a característica é linear. Na prática, apenas poucos circuitos
podem ser representados desta maneira simples.

Uma bateria, por exemplo, montada com um resistor externo de limitação da corrente, não possui resistência
interna constante. A tensão da fonte também se altera em função do nível de carga. Para analisar o
comportamento de tais circuitos práticos, estes podem ser representados por circuitos simples equivalentes que
devem, obviamente, ter no mínimo a mesma capacidade de causar uma ignição do que o circuito real. No caso
acima, da bateria, deve ser considerada a máxima tensão de circuito aberto como sendo Uo e a resistência
externa como sendo Ri conforme a Figura C.1 a). Esse circuito equivalente possui uma característica linear.

Circuitos não lineares podem também ser reduzidos, usualmente para os dois tipos básicos mostrados nas
Figuras C.1 b) e C.1 c). A fonte com característica trapezoidal (Figura C.1 b)) consiste em uma fonte de tensão,
uma resistência e componentes adicionais de limitação de tensão (por exemplo, diodos Zener) nos terminais de
saída. A característica retangular da Figura C.1 c) tem a corrente limitada por um regulador eletrônico de corrente.

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Se considerada a potência de saída de circuitos diferentes, torna-se óbvio que se aplicam diferentes valores-limite
de ignição, pois a centelha ignição também é uma carga do circuito e sua influência sobre a fonte de alimentação
deve ser considerada. A máxima potência disponível da fonte, mostrada na Figura C.1 a), é:

Pmax = ¼ Uo ( Io

e para a característica trapezoidal (Figura C.1b)) é:

Pmax = ¼ UQ ( Io (para Uo > ½ ( UQ), ou

Pmax = Uo ( (UQ – Uo)/R (para Uo # ½ ( UQ).

A característica trapezoidal da Figura C.1 b) torna-se a característica retangular da Figura C.1 c) quando UQ tende
ao infinito, sendo:

Pmax = Uo ( Io.

Para a completa descrição elétrica de uma fonte, dois parâmetros são necessários para as características linear e
retangular e três parâmetros para a característica trapezoidal (Tabela C.1).

Tabela C.1 — Parâmetros necessários para descrição da característica de saída

Característica Parâmetros necessários


Linear, Figura C.1 a) Uo, Io ou Uo, R

Trapezoidal, Figura C.1 b) Uo, UQ, R ou Uo, R, Io ou Uo, UQ, Io

Retangular, Figura C.1 c) U o, I o

C.2.2 Informações fornecidas nos certificados


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Equipamentos com circuitos intrinsecamente seguros ativos devem ser certificados de acordo com 12.2.1 ou 12.3
da ABNT NBR IEC 60079-14. Sendo assim, pode ser assumido que, para os equipamentos individuais que são
combinados com seus circuitos intrinsecamente seguros, sempre existe um certificado de conformidade disponível
contendo os correspondentes parâmetros elétricos.

A primeira etapa em qualquer avaliação relacionada à segurança deve ser a determinação da característica e dos
parâmetros elétricos associados ao circuito individual. Normalmente os arranjos do circuito e a construção interna
do equipamento não são conhecidos pelo usuário ou pelo operador, e deve-se utilizar os dados elétricos
informados no certificado de conformidade.

Os valores normalmente informados são: tensão de circuito aberto (Uo), corrente de curto-circuito (Io)
e normalmente a máxima potência disponível (Po). Partindo destes valores, é possível em muitos casos deduzir
qual a característica do equipamento.

Exemplo (valores máximos):

Uo = 12,5 V

Io = 0,1 A

Po = 313 mW

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Como Po é um quarto do produto da tensão de circuito aberto pela corrente de curto-circuito, pode ser deduzido
que há efetivamente, neste exemplo, um circuito com característica linear (Figura C.1 a)).

Exemplo (valores máximos):

Uo = 20,5 V

Io = 35 mA

Po = 718 mW

Neste caso Po é o produto da tensão de circuito aberto pela corrente de curto-circuito e, portanto, há um circuito
com característica retangular como na Figura C.1 c).

Em certos casos, os valores para potência, corrente e tensão não correspondem com os exemplos apresentados
acima, pois a potência informada é especificada para a condição estacionária (o efeito do aquecimento de
componentes conectados subseqüentemente) e os valores de corrente ou tensão são informados na condição
dinâmica (ignição por centelha). Em situações onde existe dúvida, é essencial verificar qual característica de
circuito deve ser considerada como referência na interconexão em relação à ignição por centelha.

No caso de uma característica trapezoidal, a informação no certificado de conformidade normalmente não é


suficiente para determiná-la. O terceiro parâmetro, UQ ou R, não é informado (ver Tabela C.1).

Quando R é fornecido como parâmetro adicional, existe um risco menor de se confundir a característica do circuito.
Geralmente, por esta razão, R é informado no certificado de conformidade. O parâmetro UQ (Figura C.1b) pode ser
determinado como sendo UQ = Io ( R.

Na maioria dos casos, o certificado de conformidade também informará a característica dos circuitos não lineares.

Segue abaixo um exemplo.


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Valores máximos (característica trapezoidal):

Uo = 13,7 V

Io = 105 mA

R = 438 $
Po = 1 010 mW

A Figura C.3ª) ilustra a característica trapezoidal e a Figura C.3b) mostra o circuito de segurança equivalente.

O cálculo é mostrado a seguir:

UQ = Io ( R = 46 V e

Po = (UQ – Uo) ( Uo/R = 1 010 mW

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U
46 V

13,7 V

0 105 mA I

Figura C.3 a) — Características de saída

438 I
+

46 V 13,7 V U

Figura C.3 b) — Circuito equivalente

Figura C.3 — Característica de saída e circuito equivalente de uma fonte


com característica trapezoidal
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Desta maneira, podem-se obter os dados necessários para a interconexão do certificado de conformidade.
Quando estes dados não estão disponíveis em certificados antigos, os valores devem ser obtidos junto ao
fabricante do equipamento ou no organismo de certificação de produto.

Ao projetar circuitos intrinsecamente seguros é recomendado minimizar o número de interconexões e combinação


de subconjuntos. Na prática, este objetivo nem sempre pode ser atingido porque também é necessário considerar
condições de falha. Isto significa que alguns equipamentos não atuam como fontes em condições normais, mas
devem ser considerados como fontes em caso de falhas.

As entradas passivas dos equipamentos como, por exemplo, transdutores de medição, registradores gráficos etc.
podem do ponto de vista de segurança, também agir como fontes ativas. Portanto os valores máximos indicados
no certificado de conformidade devem ser considerados. Como resultado, as características operacionais do
circuito podem divergir substancialmente das de segurança. Os valores informados no certificado de conformidade
da tensão em circuito aberto Uo e da corrente de curto-circuito Io para o circuito considerado são estabelecidos,
em alguns casos, apenas para condições de transientes. Por outro lado, o valor da potência é estabelecido para
condições estáticas, devendo ser considerado para a elevação da temperatura dos componentes conectados.

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C.3 Interconexão de circuitos intrinsecamente seguros com mais de uma fonte

C.3.1 Determinação da característica de saída resultante

As características de saída dos circuitos a serem combinados, e os quais são considerados como fontes, devem
ser conhecidas (ver C.2). É necessário verificar como os circuitos são interconectados, seja em operação normal
ou sob condições de falha. Com base nesta análise deve-se considerar a soma das tensões, a soma das
correntes, ou ambas as somas de correntes e tensões.

Se fontes combinadas forem conectadas em série e não forem vinculadas de outra maneira, por exemplo, por
terra (Figura C.2 a)), então, independentemente da polaridade das fontes, somente é possível a adição das
tensões. A característica de saída resultante é convenientemente encontrada por adição gráfica. Assim, para o
valor de cada corrente, as tensões das fontes individuais são somadas. A curva de linha pontilhada na Figura C.2
apresenta as características resultantes nos diferentes casos.

No circuito série apresentado na Figura C.2 b) existe, uma conexão comum entre ambas as fontes de tensão na
carga. Neste caso, a adição de corrente somente pode ser excluída se a polaridade de ambas as fontes for
garantida com relação à segurança, assim como o fluxo de corrente na direção indicada na figura (por exemplo,
para certas barreiras de segurança). Para fontes que podem ter a polaridade trocada operacionalmente ou sob
condições de falha, tanto a soma da tensão como a de corrente devem ser consideradas (ver Figura C.2 e)).

No circuito paralelo da Figura C.2 c), a soma de corrente é somente possível se, com fontes bipolares, dois pólos
forem conectados em cada caso. A soma de tensão não é possível nesse caso e a característica resultante é
gerada por adição gráfica dos valores individuais de corrente.

Se somente um pólo de cada fonte for conectado a outro (Figura C.2 d)), a soma de tensão somente pode ser
excluída se a polaridade das fontes for assegurada conforme indicado na figura e considerando todas as
circunstâncias (por exemplo, com barreiras de segurança). Caso contrário, tanto a soma de tensão como a de
corrente devem ser consideradas (ver Figura C.2 e)).

Se vários circuitos forem conectados a uma malha na qual interconexões devem ser consideradas arbitrariamente
(Figura C.2e)), dependendo das condições de falha, uma conexão em paralelo ou em série pode ser formada.
Neste caso, tanto a soma de corrente como a de tensão devem ser consideradas. Como ambos os casos não são
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possíveis simultaneamente, as características resultantes por soma de corrente e por soma de tensão devem ser
analisadas separadamente. Esse procedimento também é necessário em todos os casos duvidosos para os
circuitos das Figuras C.2 b) e C.2 d) bem como para os circuitos com mais de dois condutores. O resultado obtido
sempre será no sentido de uma maior segurança.

C.3.2 Avaliação de segurança da interconexão e determinação de capacitância e indutância


máxima permissível

Uma vez determinada característica resultante para o circuito conforme detalhado em C.3.1, o próximo passo será
a análise da segurança intrínseca. Para este objetivo, os diagramas das Figuras C.7 e C.8 devem ser utilizados.
Estas figuras apresentam a curva-limite para fonte de característica linear (curva pontilhada) e retangular (curva
contínua), com indutância especificada e os valores máximos resultantes de corrente e tensão do circuito sob
análise. Além disso, existem curvas para determinar a maior capacitância externa permissível para ambos os
casos (características linear e retangular). A Tabela C.2 apresenta uma visão geral.

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Tabela C.2 — Relação entre diagramas, grupos de equipamento e indutâncias

Indutância permissível
Figura Grupo Lo

Figura C.7 a) 0,15 mH


Figura C.7 b) 0,5 mH
Figura C.7 c) IIC 1 mH
Figura C.7 d) 2 mH
Figura C.7 e) 5 mH
Figura C.8 a) 0,15 mH
Figura C.8 b) 0,5 mH
Figura C.8 c) IIB 1 mH
Figura C.8 d) 2 mH
Figura C.8 e) 5 mH

Para avaliar a segurança intrínseca, selecionar primeiramente o grupo de equipamento e então a indutância total
requerida para a combinação. Se somente pequenas indutâncias (que não a indutância concentrada, mas apenas
a indutância de comprimentos curtos de cabos) forem consideradas, então é recomendado que o diagrama com a
menor indutância seja selecionado (por exemplo, Figura C.7 a) para Grupo IIC e Figura C.8 a) para Grupo IIB).

A característica de saída resultante é obtida do respectivo diagrama. Se, de acordo com C.3.1 os adicionais de
corrente e tensão forem considerados, então ambas as características resultantes devem ser indicadas nos
gráficos.

Sendo assim é possível determinar diretamente se a combinação de fontes junto com a indutância para aquele
diagrama e o grupo selecionado é intrinsecamente seguro. A curva característica resultante da soma não deve
interceptar a curva-limite para a fonte retangular em qualquer ponto do diagrama. Além disso, o ponto definido no
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diagrama pela curva característica da soma da máxima tensão e da máxima corrente deve estar abaixo da curva
para a fonte linear.

A capacitância máxima permissível do circuito resultante é encontrada como o menor valor de Co das duas
famílias de curvas, sendo o mais alto valor de Co que não é interceptado pela característica de saída resultante
para o limite linear e para o limite retangular. Se uma maior capacitância permissível Co for exigida para o
propósito de uma aplicação, então ela pode ser obtida começando com o diagrama de menor indutância.
A mesma aproximação pode também ser usada quando a característica de saída resultante intercepta a curva
para a indutância limite de fonte linear ou retangular. Se, ainda para o menor valor de indutância nos diagramas
(0,15 mH), a curva-limite relevante for excedida no Diagrama IIC, então recomenda-se a utilização dos diagramas
de IIB. Se esses limites também forem excedidos, então a combinação não é intrinsecamente segura para o
Grupo IIB.

C.3.3 Comentários suplementares sobre o procedimento utilizando as características de saída

O procedimento descrito em C.3.1 e C.3.2 para avaliação de segurança de interconexões de circuitos


intrinsecamente seguros é baseado no trabalho de pesquisa fundamental e modelos matemáticos. O método de
cálculo atual fornece resultados diferentes daqueles do relatório anterior.

No futuro, capacitâncias um tanto maiores serão permissíveis em uma faixa de tensão menor. Para maiores
tensões, a diferença pode ser de até 3 vezes. Em contraste com os diagramas do relatório anterior, a curva-limite
para o circuito puramente resistivo é omitida nas Figuras C.7 e C.8; mas ele é inerentemente estabelecido através
dos limites indutivos. Adicionalmente, as curvas-limite para fontes lineares estavam aqui inseridas. Fora isto, o
processo gráfico permanece o mesmo em geral.

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O método gráfico é baseado em uma simplificação das características reais da fonte para uma característica linear
abstrata, bem como para as fontes retangulares, em comparação com curvas de valores-limites associados.
Somente no caso em que a fonte real tem característica linear ou retangular, o fator de segurança pode ser obtido
do diagrama com a garantia de ser exatamente 1,5. Em algumas das fontes mais complexas, pode ser benéfico
construir um envoltório com característica linear ou retangular para que o fator de segurança seja preservado. Se
for tirado proveito de ambos os critérios limites, o fator de segurança real pode ser levemente menor (entretanto
sempre maior que 1). Este é um resultado da redução das condições do circuito real usado neste método gráfico
simples. Opiniões de especialistas em geral indicam que isto é aceitável, quando considerando instalações em
zona 1.

Utilizando os diagramas dados nas Figuras C.7 e C.8, a interação da indutância e da capacitância (circuito misto)
é sempre considerada. É recomendado que o procedimento seja também utilizado para a combinação de circuitos
puramente lineares (característica de saída de acordo com a figura C.1 a). O método especificado não distingue
entre indutâncias ou capacitâncias concentradas e aquelas derivadas de parâmetros distribuídos em cabos.
Quando ocorrerem tempos de transmissão de até 10 "s nos cabos, do ponto de vista atual, não é necessária a
avaliação de tais diferenças. O cálculo baseado em elementos concentrados apóia-se no lado seguro e não causa
severa limitação na prática, em contraste com métodos de cálculo anteriores.

A vantagem deste procedimento é que toda informação relacionada aos dados de segurança pode ser obtida a
partir de um único diagrama. Entretanto, é recomendado comparar adicionalmente a máxima capacitância
conforme a Tabela A.2 da IEC 60079-11, obtida a partir da máxima tensão de circuito aberto, com a capacitância
obtida por este procedimento, que em certos casos fornece uma capacitância permissível maior. Os valores
utilizados devem então ser os da IEC 60079-11, pois interpretações incorretas podem surgir.

Os valores obtidos da máxima indutância e capacitância externas permissíveis são aqueles da combinação total,
ou seja, as indutâncias e capacitâncias de todos os equipamentos individuais, os quais são os vistos pelas
conexões externas do equipamento.

O procedimento de cálculo utilizado para os diagramas mostrados não desvia significativamente dos resultados
obtidos nos ensaios de ignição durante as pesquisas do projeto. É conhecido que os numerosos resultados
experimentais têm uma incerteza na faixa de 10 %. O motivo é o método de ensaio e o próprio aparelho de
faiscamento. O método aqui apresentado não considera que possam ocorrer maiores desvios.
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C.4 Exemplo ilustrativo de um procedimento utilizando características de saída


No exemplo da Figura C.4, o analisador com amplificador está localizado na área classificada e é energizado por
uma fonte de alimentação intrinsecamente segura (I). O sinal de saída do amplificador intrinsecamente seguro
(sinal de 0 mA a 20 mA) alimenta um indicador digital (II) e um registrador (III).

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II III

1 4 5

2 6

IV
3 EEx ib IIB
7

Adição Corrente/Tensão
Circuito interconectado Ex ib IIB
Po = 1,9 W, Uo = 28,7 V, Io = 264 mA
Lo = 0,5 mH, Co = 400 nF
Legenda

1 sala de controle 5 valores máximos do gravador (operacionalmente passivo):


2 sala de chaveamento 1 V, 31 mA, 10 mW, característica linear
3 campo (área classificada) 6 valores máximos da fonte de alimentação: Ex ib IIB 15,7 V,
4 valores máximos do indicador digital (operacionalmente 100 mA, 1,57 W, Lo # 1 mH, Co # 650 nF regulação
passivo):12 V, 133 mA, 0,4 W, características lineares eletrônica de corrente, característica retangular
7 analisador com amplificador (equipamento intrinsecamente
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seguro)

Figura C.4 — Exemplo de uma interconexão


O analisador é um equipamento intrinsecamente seguro; a fonte de alimentação, o indicador digital e o registrador
são equipamentos associados conforme definição da IEC 60079-11. Em operação normal, apenas a fonte principal
é uma fonte ativa efetiva, enquanto o indicador digital e o registrador são passivos. Entretanto para análises de
segurança, os valores mais elevados possíveis são considerados como base, e são encontrados nos certificados
de conformidade para os três dispositivos quando em condições de falha.
A seguinte informação está disponível.
I. Fonte de alimentação
Saída com tipo de proteção Ex ib IIB
Valores máximos
Uo = 15,7 V
Io = 100 mA
Po = 1,57 W
Lo = 1 mH
Co = 650 nF
Característica de saída retangular (Figura C.1c))

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II. Indicador digital

Entrada com tipo de proteção Ex ib IIC

Valores máximos

Uo = 12 V

Io = 133 mA

Po = 0,4 W

Lo = 1,8 mH

Co = 1,4 "F

Característica de saída linear (Figura C.1 a))

III. Registrador

Entrada com tipo de proteção Ex ib IIC

Valores máximos

Uo = 1 V

Io = 31 mA

Po = 10 mW

Lo = 36 mH
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Co = 200 "F

Característica de saída linear (Figura C.1a))

Com o arranjo na Figura C.4, e dependendo das condições de falha no analisador, tensões ou correntes podem
ser adicionadas como na Figura C.2 e). As características individuais e as características somadas da tensão
e corrente são mostradas na Figura C.5.

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U V

30
28,7

18,7 V
100 mA

15,7
15
I

12
10

I
II

III
1

0 31 100 133 200 264 300 I mA

Figura C.5 — Soma das características para o circuito da Figura C.4

A fim de verificar a segurança intrínseca, as somas das duas características são traçadas na Figura C.8 b)
(grupo IIB, L = 0,5 mH) (Figuras C.6 a) e C.6 b)).

O ponto em 18,7 V e 100 mA na curva de adição de tensão obviamente é o ponto crítico – é o mais próximo do
limite indutivo da fonte retangular, mas não o alcança. Neste ponto teoricamente a mais alta potência de 1,9 W é
alcançada.
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Desde que ambas as características resultantes da combinação não cruzem as curvas de limite indutivo para as
fontes linear e retangular nas Figuras C.6 a) e C.6 b), o ensaio de segurança possui resultado positivo. Para a
máxima tensão (28,7 V) da característica resultante neste exemplo, a máxima capacitância permissível da
combinação da família de curvas na Figura C.6 b) pode ser considerada acima de 400 nF. A Tabela A.2 da
IEC 60079-11 para o valor 28,7 V no Grupo IIB, permite a capacitância de 618 nF – mais elevado que o valor
de 400 nF estabelecido aqui.

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40
300 nF
35
IIB; 0,5 mH
Uo V
30
2
500 nF 1
25

1 F 20
2 F
15

5 F 10

10 F
5

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.6 a) — Adição de corrente

40
300 nF
35 IIB; 0,5 mH
Uo V
30
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500 nF 2
25

1
1 F 20
2 F
15

5 F 10

10 F
5

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.6 b) — Adição de tensão

Figura C.6 — Adição de corrente e/ou tensão para o exemplo dado na Figura C.4

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Os valores resultantes para a combinação são os seguintes:

Grupo IIB

Valores máximos

Uo = 28,7 V

Io = 264 mA

Po = 1,9 W

Lo = 0,5 mH

Co = 400 nF

Neste exemplo, devido ao fato dos equipamentos associados (fonte de alimentação, indicador digital e o
registrador) não terem valores de indutância ou capacitância efetiva nas entradas/saídas intrinsecamente seguras,
os valores máximos de capacitância e indutância podem ser utilizados para equipamentos intrinsecamente
seguros (analisador) e para cabos de interconexão.

C.5 Resumo
No projeto e construção de automação dos processos de plantas em indústrias químicas e petroquímicas,
é freqüentemente necessário combinar várias partes certificadas de equipamento com circuitos intrinsecamente
seguros.

As práticas de instalação indicadas na ABNT NBR IEC 60079-14 permitem ao projetista, construtor ou operador de
uma instalação elétrica em uma área classificada manipular tais combinações por sua própria responsabilidade.
Deve ser realizado um cálculo ou ensaio para provar a segurança da interconexão. Como geralmente o operador
não possui nenhuma estrutura laboratorial para ensaio (o equipamento necessário não está disponível ao
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operador), é permitido um procedimento de cálculo adequado. A ABNT NBR IEC 60079-14 até agora tem
fornecido apenas um procedimento exclusivo para fontes com resistência interna puramente linear, o que nem
sempre resulta em uma configuração segura. Na prática, entretanto, fontes com características não lineares são
comuns, e até agora a combinação destas fontes era somente possível com a ajuda de equipamentos de
laboratório.

Um método foi então desenvolvido para permitir que a avaliação de segurança seja feita por meio de diagramas
para a combinação de redes com circuitos lineares e não lineares. O procedimento descrito aqui é aplicável para
grupos IIB e IIC e para áreas classificadas por zona 1.

A parte básica do procedimento é a soma gráfica das características de saída das fontes intrinsecamente seguras
envolvidas. As características resultantes são então plotadas em um diagrama no qual a segurança intrínseca dos
circuitos resistivos, indutivos, capacitivos e combinados possa ser avaliada (isto é, com uma carga
simultaneamente indutiva e capacitiva). Uma vantagem significativa deste procedimento é que toda informação
das condições limite relacionadas aos dados de segurança pode ser obtida de um só diagrama. O fator de
segurança exigido de 1,5 já é incorporado aos diagramas.

C.6 Diagramas
O diagrama na Figura C.9 é incluído de maneira que possa ser utilizado para cópia em uma transparência.
Os diagramas autocalculados para soma de tensão ou corrente podem então ser colocados nos diferentes
diagramas limites (em escala comum) para avaliação. Nas páginas seguintes os diagramas limites de acordo com
a Tabela C.2 são fornecidos em uma escala comum e também em uma escala otimizada.

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40
Uo V

50 nF
IIC; 0,15 mH

35

70 nF

100 nF 30

25

150 nF

200 nF 20

300 nF

500 nF
15

1 F
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10

2 F

5 F
5

10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 a) — Diagrama para 0,15 mH

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40
50 nF
Uo V IIC; 0,15 mH
35
70 nF

100 nF 30

25 2
150 nF

200 nF 20

300 nF
500 nF 15
1
1 F
10
2 F

5 F 5
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 a) — Diagrama para 0,15 mH (continuação)


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40
Uo V IIC; 0,5 mH

50 nF

35

70 nF

30

100 nF
25

150 nF

20
200 nF

300 nF

1
15
500 nF
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1 F
10

2 F

5
5 F

10 F

0
0 50 100 150 200 250 300
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 b) — Diagrama para 0,5 mH

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40
50 nF
Uo V
35 IIC; 0,5 mH

70 nF

30

100 nF
25

150 nF 2
20
200 nF
300 nF

15
500 nF

1
1 F 10

2 F

5 F 5
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Figura C.7 b) — Diagrama para 0,5 mH (continuação)

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40
Uo V

IIC; 1 mH
50 nF
35

30
70 nF

25
100 nF

150 nF
20
200 nF

300 nF

15

1
500 nF
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

1 F 10

2 F

5
5 F

10 F

0
0 50 100 150 200
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 c) — Diagrama para 1 mH

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50 nF
35 IIC; 1 mH
Uo V

30
70 nF

25
100 nF
2
150 nF
200 nF 20
300 nF

15
500 nF

1 F 10
1
2 F
5
5 F
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 c) — Diagrama para 1 mH (continuação)


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40
Uo V
IIC; 2 mH

35

50 nF

30

70 nF

25

100 nF

150 nF

200 nF 20

300 nF

15

1
500 nF
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

10
1 F

2 F

5 F

10 F

0
0 20 40 60 80 100 120 140
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 d) — Diagrama para 2 mH

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40

Uo V IIC; 2 mH

35
50 nF

30

70 nF

25
100 nF 2
150 nF
20
200 nF

300 nF
15

500 nF

10
1 F

2 F 1
5
5 F
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Figura C.7 d) — Diagrama para 2 mH (continuação)

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30 nF
40

Uo V IIC; 5 mH

35

50 nF
30

70 nF

25
100 nF

150 nF

20

200 nF

300 nF
15

500 nF
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

10

1 F

2 F
5

5 F

10 F

0
0 10 20 30 40 60 70 80 90 100 120
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 e) — Diagrama para 5 mH

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30 nF 40

Uo V
35
IIC; 5 mH

50 nF
30

70 nF

100 nF 25

150 nF

20
200 nF
2

300 nF 15

500 nF
10
1 F

2 F
5
5 F
1
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda
1 Limite indutivo para fonte retangular
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.7 e) — Diagrama para 5 mH (continuação)

Figura C.7 — Diagramas de curva limite para fonte de característica universal – Grupo IIC

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300 nF
IIB; 0,15 mH
Uo V

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500 nF

30

25

1 F

20
1

2 F

15

5 F
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

10
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.8 a) — Diagrama para 0,15 mH

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300 nF
Uo V IIB; 0,15 mH
35

500 nF

30
2

25

1
1 F
20

2 F
15
5 F

10
10 F

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Figura C.8 a) — Diagrama para 0,15 mH (continuação)

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40

300 nF IIB; 0,5 mH

Uo V
35

30

500 nF
2

25

20
1 F

2 F

15

1
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

5 F
10

10 F

0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.8 b) — Diagrama para 0,5 mH

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ABNT NBR IEC 60079-25:2009

40
Uo V
IIB; 0,5mH
300 nF
35

30

500 nF 2
25

1 F 20 1

2 F

15

5 F
10

10 F
5

0
0 100 200 300 400 500
Io mA
Legenda
1 Limite indutivo para fonte retangular
2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.8 b) — Diagrama para 0,5 mH (continuação)


Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

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40

IIB; 1 mH

Uo V

35

300 nF

30

500 nF 25

1 F 20

2 F 1
15
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

5 F 10

10 F

0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.8 c) — Diagrama para 1 mH

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40

Uo V IIB; 1 mH

35
300 nF

30

500 nF 25

1 F 20

2 F 1
15

5 F 10

10 F
5

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Figura C.8 c) — Diagrama para 1 mH (continuação)

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40
200 nF

IIB; 2 mH
Uo V

35

300 nF
30

25
500 nF

1 F
20

2 F 15
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

10
5 F

10 F

0
0 50 100 150 200 250 300
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.8 d) — Diagrama para 2 mH

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200 nF 40

Uo V IIB; 2 mH
35

300 nF
30

500 nF 25

1 F 1
20

2 F 15

10
5 F

10 F
5

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Figura C.8 d) — Diagrama para 2 mH (continuação)

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150 nF
40

IIB; 5 mH
Uo V

200 nF
35
2

30
300 nF

500 nF 25

1
20
1 F

15

2 F
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

10

5 F

10 F
5

0
0 20 40 60 80 100 120 140
Io mA

Legenda

1 Limite indutivo para fonte retangular


2 Limite indutivo para fonte linear

Figura C.8 e) — Diagrama para 5 mH

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40
Uo V

200 nF IIB; 5 mH
35

30
300 nF

2
500 nF 25

20
1 F

15
2 F
1
10
5 F
10 F
5

0
0 100 200 300 400 500
Io mA

Figura C.9 — Padrão de diagrama para fontes de característica universal


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Anexo D
(normativo)

Verificação dos parâmetros indutivos

A Figura D.1 ilustra o sistema em análise.

Ri é a resistência inerente da bobina indutiva. Se a resistência da bobina for suplementada por um resistor
adicional, este deve atender ao critério de um resistor infalível.

Ro é a resistência de saída da fonte de alimentação linear, isto é, Uo/Io.

Se Li for menor que Lo, então a indutância admitida do cabo pode ser considerada, uma vez que a diferença entre
os dois valores e o do sistema é aceitável.

Se Li/Ri for menor que a Lo/Ro admitida pela fonte de alimentação, então o sistema é aceitável e a razão L/R
permitida do cabo permanece como Lo/Ro.

NOTA Quando uma fonte de alimentação usa o menor valor de resistor limitador de corrente permitido pela Tabela A.1
da IEC 60079-11, então não é permitida nenhuma indutância para o cabo sem considerar sua resistência, e Lo iguais a zero.

Se o dispositivo indutivo não atender a nenhum desses dois requisitos, então é recomendado que uma análise
mais extensiva seja considerada, conforme descrito a seguir.

Determinar a corrente que circula pela indutância. No circuito ilustrado esta corrente é I = Uo/(Ro+Ri).

Multiplicar esta corrente por 1,5 e usar as curvas de indutância apropriadas da IEC 60079-11 para o Grupo
requerido para determinar a indutância máxima permitida Lmax

Se Lmax for menor que a indutância da bobina Li, então o circuito não é aceitável.
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Se Lmax for maior que Li, então a indutância permitida para o cabo Lc será o menor entre os dois valores, (Lmax – Li)
ou Lo.

Se necessário, a relação entre a indutância máxima e a resistência do cabo (Lc/Rc) que pode ser conectado ao
sistema deve ser calculada usando a fórmula abaixo. Esta fórmula considera um fator de segurança de 1,5 sobre a
corrente e não deve ser utilizada onde Ci, para os terminais de saída do dispositivo, exceder 1 % da Co.

1
2 2 2
Lc & 8eR % (64 e ² R ) 72U o eL) 2
"H/$
Rc 4,5U o2

onde

! é a mínima energia de ignição do dispositivo no ensaio de centelhamento em microjoules, e é para

* Grupo I: 525 "J,

* Grupo IIA: 320 "J,

* Grupo IIB: 160 "J,

* Grupo IIC: 40 "J;

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R é a resistência total do circuito (Ro + Ri), em ohms;

Uo é a máxima tensão de circuito aberto, em volts;

L é a indutância total do circuito (Li + indutância interna da fonte de alimentação) em Henry;

A relação Lc/Rc permitida do cabo do sistema é a que for menor entre este valor calculado e a relação Lo/Ro da
fonte de alimentação.

NOTA Na determinação da classe de temperatura desse indutor, é assumido que a resistência da bobina cai para o valor
que permite a máxima transferência de potência.

Área classificada Área não classificada

Uo
Ui Ri
Io
Lo
Ii Uo 1
Io =
Ro + Ri Lo/Ro
Ro
Pi Li

Po
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Ui +,Uo

Ii +,Io

Pi +,Po

Legenda
1 Equipamento associado
2 Parâmetros de indutância

Figura D.1 — Circuito indutivo típico

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Anexo E
(informativo)

Formato sugerido para diagramas descritivos e para diagramas de


instalação de sistemas intrinsecamente seguros

Este anexo é destinado à ilustração das informações que são consideradas necessárias na preparação de
diagramas descritivos e diagramas de instalação de sistemas intrinsecamente seguros. Este anexo não tem como
objetivo definir um formato particular destes diagramas nem sugerir que outros métodos de registro das
informações não possam ser igualmente efetivos. Os exemplos apresentados foram deliberadamente escolhidos
em função da sua complexidade e ilustram quase todas as particularidades de um projeto de sistema. A maioria
das aplicações reais é muito mais simples que os exemplos apresentados, e compreendem um único transmissor
e uma única interface.

O diagrama de malhas devem conter todas as informações necessárias para confirmar a situação do sistema e
para possibilitar as análises descritas nos Anexos A e B. A “Nota” indicada sobre o RTD confirma que este é um
dispositivo simples e que sua classe de temperatura é determinada pela temperatura local do processo. Se houver
uma falha no ensaio de isolação de 500 V, significa que o RTD pode estar aterrado e então dependerá da isolação
galvânica dentro do transmissor para satisfazer o requisito do circuito estar aterrado somente em um único ponto.

O transmissor é um equipamento certificado e possui parâmetros de segurança especificados para as conexões


de entrada do RTD e para as conexões de saída de 4 mA a 20 mA. A capacitância de entrada modifica de forma
desprezível a capacitância permitida para o cabo, e a faixa de temperatura ambiente permitida assegura que
o transmissor é adequado para montagem na maioria dos locais.

A interface galvanicamente isolada possui parâmetros de saída bem definidos, os quais são utilizados para
determinar os parâmetros permitidos para os cabos. O parâmetro restritivo para o cabo é sua capacitância de
80 nF, a qual é ressaltada na nota indicada acima do número do documento. O parâmetro alternativo no Grupo IIB
é apresentado, uma vez que este pode ser mais relevante para uma aplicação específica.
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O diagrama da instalação tem como intenção converter o diagrama descritivo do sistema para os requisitos de
uma instalação específica. Deve-se considerar que o técnico de instalação requer as informações necessárias
para executar a montagem, a qual já tenha sido adequadamente projetada. O técnico precisa ter acesso somente
ao diagrama descritivo do sistema se houver alguma dúvida de adequação da instalação. A documentação da
instalação inclui caixas de junção, que são dispositivos simples, e especifica os cabos e prensa-cabos particulares
a serem utilizados. Nesse caso esta documentação está de acordo com os padrões da companhia e atende aos
requisitos aplicáveis. A classe de temperatura de um RTD é claramente indicada e são apresentadas instruções
específicas sobre a ligação das malhas de blindagem do cabo. É recomendado que o nível de informações neste
diagrama seja adequado para permitir a realização de futuras inspeções.

É importante reiterar que esse Anexo ilustra apenas um método de apresentação destas informações. O requisito
essencial é que o diagrama descritivo do sistema contenha toda informação que permita a criação de um sistema
adequadamente seguro. É recomendado que a documentação da instalação contenha as informações necessárias
para possibilitar que uma determinada montagem daqueles sistemas seja seguramente realizada em um local
específico.

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Documento descritivo do sistema


Bluesky Engenharia Ltd,OXbridge, UTOPIA Desenho número 001
BC001

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Área classificada Classficação do sistema ia IIC
RTD aplicável para interface Zona 0 e Zona 1

NOTA: O cabo B tem limitação capacitiva de 80 nF em IIC e 647 nF em IIB.

Circuito A: Classificação ia IIC Área não classificada


Parâmetros do cabo: 1000 uF / 350 mH
aterrado ao RTD. Circuito B: Classificação ia IIC
NOTA: A classe T é determinada pela Parâmetros do cabo: 80 nF Circuito C
temperatura máxima medida. 4,2 mH 54 uH/Ohm isolado.

Transmissor de Barreira Equipamento


RTD temperatura intrinsecamente não

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Cabo x segura certificado
1 1 Cabo y 1
2 2 4+ 5 2
3 3 5- 6 3
A B 4

Tipo 350L Tipo 365S Tipo 4041 Equipamentos


Peter Pty, Sydney Australia IEC 60079-11 Pan Inc., Boston, USA Wendy Ltd, London, UK não certificados
Componente simples pela Certificado Ex ia IIC T4 pela FMUL Certificado [Ex ia] IIC pelo PTB devem estar de
ABNT NBR IEC 60079-11 N.º: 983065 N.º: Ex 983012 acordo com os
Componente passivo de acordo com a Temperatura ambiente - 40 ºC a + 80 ºC. Temperatura ambiente - 20 ºC a + 60 ºC requisitos.
subseção 5.4 a) Um : 250 V
Terminais A Terminais B Um : 250 V Parâmetros IIC
Uo : 1,0 mV Ui : 30V Uo : 28 V Co : 83 nF
PS061 Io : 10 mA Ii : 120 mA Io : 93 mA lo : 4,2 mH
Co : 1.000 uF Pi : 1 W Po : 650 mW L/Ro : 54 mH/Ohm

de sistemas intrinsecamente seguros


Temperatura máxima de operação 450 ºC
A classificação de temperatura é Lo : 350 mH Ci : 3 nF
determinada pela máxima temperatura Li : 10 uH Parâmetros IIB
medida. Co : 650 nF
Fornece isolação lo : 16.8 mH
galvânica. L/Ro : 216 mH/Ohm
Tensão de isolação: 150 V Fornece isolação galvânica
efetivamente aterrado entre os circuitos
intrinsecamente seguros. Rev. 1
D. Watson 04/06/2003 S. Holms 01/06/2003

Figura E.1 — Diagrama de malha típico para documentação descritiva


NOTA: Se o cabo x ou o cabo y se tornarem parte de um multicabo, então este Rev. 0 Verificado por Capt. Houk Elaborado por: J.M Barrie
multicabo deve ser tipo A ou tipo B como especificado na ABNT NBR IEC 60079-14 Data: 04/05/2003 Data: 01/05/2003

Diagrama de blocos típico para sistema SI. Documento descritivo do sistema.


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54
Instalação: Greenfield Gmbh, Upcreek, Nirvana Desenho de instalação 054
Documento descritivo do sistema BC 001
Área classificada

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Classificação alcançada pelo sistema ia IIC
Zona 0 IIB T3 Zona 1 IIB T3 Zona 2 IIB T3 Classificação requerida pelo sistema ia IIB

Área não classificada

Vaso 6 Vaso 6 Vaso 6


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Gabinete de Interface Computador: Gabinete 4


Nível 5A Nível 5B Nível 5A Posição 62 Desenho N.º: 666
RTD Transmissor de Caixa de Junção Interface SI 101
RT 101 temperatura MB01
Cabo B08 Cabo G07 Cabo 105
Tipo 3506 Cabo D10 TR 101
verde
Peter Pty 1 1 101a 101a 1 101a
4+ branco
2 2 101b 101b 2 101b
3 3 5-
101c 101c Cabo P03
3 24 V
vermelho
4 0
Tipo 365S Tipo 4041 Preto
PAN INC Wendy Ltd

Terra do Fonte de alimentação


gabinete de Gabinete 6
Equipamento
FUML Equipamento simples interfaces SPV TB PS 5
simples
Ex 983065 PS 051 Ex 983012 Desenho N.º: P6-005
PS 001

D10 - isolamento mineral B08 - 2 condutores G07 - 2 cabos de 32


3 condutores, comprimento 2 m blindado tipo 3 pares,
Sem problemas de parâmetros de comprimento 15 m multicabo tipo 64
cabo, prensa-cabo tipo 4 prensa-cabo tipo 3 comprimento 150 m
prensa-cabo tipo 8
A combinação de B8 e G07 não cria problemas de parâmetros de cabos
Sensor RT101
Refrigeração à água
Temperatura máxima 102 ºC Rev. 2
Portanto RTD Classe de temperatura T4 Rev. 1 S. Simon 06/06/2003 H.Pieman 05/06/2003
Rev. 0 Verificado por: P. Shark Elaborado por A. Spade

Figura E.2 — Diagrama típico de instalação de sistemas intrinsecamente seguros


Data: 06/05/2003 Data: 05/05/2003

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Anexo F
(informativo)

Proteção contra surtos em um circuito intrinsecamente seguro

F.1 Geral
Este anexo ilustra uma técnica possível para proteção em um circuito intrinsecamente seguro contra os surtos
induzidos pela incidência de raios nas proximidades. Esse tipo de proteção só é aplicável quando uma análise de
risco da probabilidade da incidência de raios e suas conseqüências indicarem esta necessidade. O exemplo
pretende demonstrar a análise necessária; esta não é a única solução possível.

F.2 Instalações a serem protegidas


A Figura F.1 ilustra uma instalação típica na qual o neutro é conectado diretamente à malha de terra.
Outras técnicas de aterramento são igualmente aceitáveis. O elemento sensor de temperatura penetra numa
gaiola de Faraday de um tanque de armazenamento contendo material inflamável. A resistência do elemento
sensor é convertida para um sinal de 4 mA a 20 mA por um conversor com isolação interna. Este sinal é enviado
à entrada do computador via uma barreira galvanicamente isolada. O conjunto formado pelo isolador, conversor
e elemento sensor necessita ser analisado como sendo um sistema intrinsecamente seguro e é o sistema
analisado no Anexo E.

F.3 Surtos induzidos por raios


Um cenário possível é a incidência de raio no tanque no ponto X e a corrente resultante ser dispersa pelas
fundações do tanque e pelas ligações eqüipotenciais da instalação. Uma tensão transiente (tipicamente de 60 kV)
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

pode surgir entre o topo do tanque (X) e o ponto de entrada no computador ‘0’ volt (Y). O transiente de tensão
pode causar o rompimento da isolação galvânica da barreira e do transmissor isolador que pode criar uma
centelha secundária no espaço com vapor dentro do tanque, com uma grande probabilidade de explosão.

F.4 Medidas preventivas


Um supressor de surto pode ser montado no tanque para proteger a segregação do transmissor, e assim evitar
uma diferença de potencial dentro do tanque. O supressor de surto é aterrado ao tanque para preservar a gaiola
de Faraday. O supressor de surto multielemento restringe a excursão da tensão (60 V) a um nível que pode
rapidamente ser absorvido pela isolação do transmissor.
Um segundo limitador de surto é necessário para prevenir que o isolador galvânico e os circuitos de entrada do
computador sejam danificados. Esse supressor de surto é normalmente montado na área segura e conectado
conforme indicado. O surto em modo comum resultante no isolador não ultrapassa os limites da isolação dentro da
barreira galvanicamente isolada.
O sistema não é intrinsecamente seguro durante a tensão transiente, porém as elevadas correntes e tensões são
removidas das áreas mais perigosas dentro do tanque e estão presentes em locais relativamente seguros nos
cabos de interconexão.
O sistema é aterrado (ligado) indiretamente em dois pontos e durante o período do transiente o fluxo da corrente
circulante é capaz de causar uma ignição. Entretanto, em operação normal os pontos indiretos de aterramento não
conduzem, pois requerem uma tensão relativamente elevada (120 V) entre as ligações das conexões da malha de
supressão de surto para a circulação de qualquer corrente significativa. É recomendado que esta tensão não
exista por tempo significativo e, portanto, os circuitos sejam adequadamente seguros.

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F.5 Documentação adicional


É recomendado que o documento descritivo do sistema seja modificado para incluir adaptações da malha de
supressão de surtos. Seus efeitos na operação normal precisam ser analisados, levando em consideração suas
características relevantes, que podem incluir pequenos valores de capacitância e indutância.

É recomendado que o aterramento indireto em dois pontos seja analisado e registrado, bem como a justificativa de
aprovação.

F.6 Proteção adicional


Quando a incidência de raios for reconhecida como um problema significativo, é recomendado que seja
considerada a instalação de proteção de surto na fonte de alimentação principal do sistema de instrumentação.
Surtos nos bornes de entrada podem danificar os isoladores galvânicos da fonte de alimentação ou das conexões
de sinais. Algum grau de imunidade está implícito nos requisitos normais de adequação às Normas de
compatibilidade eletromagnética (EMC - Electro Magnetic Compatibility), mas esta proteção não é adequada
contra a maioria dos surtos induzidos por raios.

Da mesma forma, as outras rotas de possível penetração de surtos através das interconexões requerem algum
grau de proteção contra surtos.

4 mA-
20 mA
11 60 V 60 V 7
8

4
60 V 10

2
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

1 2 5

X 9

Legenda

1 transmissor 5 isolador galvânico 9 filtro supressor da rede elétrica


2 supressor de surto 6 barra eqüipotencial 10 parede do tanque
3 fita de ligação 7 supressor de transiente 11 invólucro do instrumento
4 fonte de alimentação 8 linha de dados

Figura F.1 — Requisitos de proteção contra surto de uma malha de instrumento

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