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Professor de geografia utiliza o entorno da


escola para criar mapas colaborativos
Projeto “Quebrada Maps” discute identidade e território com estudantes de escola pública de
São Paulo
Autor
Leonardo Valle

O professor de geografia da escola municipal de ensino fundamental Padre Chico Falconi,


em São Paulo, Wellington Fernandes, descobriu uma forma criativa de discutir identidade e
territorialidade com os seus alunos. Fernandes propôs a criação de mapas colaborativos,
realizados a partir de incursões pelo bairro onde a escola está localizada, Jardim Nazaré,
na zona leste da capital paulista. O projeto foi batizado de Quebrada Maps. “É um trabalho
de mapeamento participativo, que envolve a territorialidade e o olhar do jovem. Usamos
mapas multimídias e ferramentas interativas para discutir questões de visibilidade e
identidade relacionados ao território”, explica o docente.

Em uma das iniciativas, os estudantes colheram fotos e vídeos do bairro e utilizaram o


Google Maps para criar um mapa virtual. O material audiovisual foi anexado nos
respectivos pontos do mapa. Durante o processo, os estudantes puderam ter contato com
lugares do próprio bairro que desconheciam.
Os estudantes construíram um mapa multimídia a partir da
ferramenta Google My Maps (crédito: divulgação)
 

“Há uma Fábrica de Cultura aqui perto. Sempre ouvi as pessoas falarem, mas nunca tinha
ido até então”, conta a aluna Jenifer Paiva, de 13 anos. “Ao comparar as imagens que
tiramos com as da internet, vimos que alguns lugares tinham mudado, como ruas que
receberam asfalto”, aponta Everton Dias, de 14 anos.

Segundo o educador, a criação colaborativa de mapas se dá a partir de uma relação de


troca entre as crianças e o próprio professor. “Cada um se relaciona com o território
cotidianamente de modo diferente. Assim, é um momento de compartilhar experiências”,
pontua. “Isso também fortalece o docente, que nem sempre tem condições de conhecer o
território onde atua, e descobre um pouco mais sobre como é a cidade para essas crianças
e jovens”, relata.
Alunos da EMEF Padre Chico Falconi realizam o mapeamento
participativo do bairro a partir de uma imagem de satélite
(crédito: divulgação)
 

Além do Google Maps, o grupo se prepara, agora, para utilizar a ferramenta Open Street
Maps, que é gratuita e de licença aberta. “Ou seja, estudantes podem alterar a sua base e
anexar, por exemplo, uma favela ou praça que por ventura não apareça online. Em mapas
abertos, é possível inserir essa informação”, ressalta.

Mapeando origens
Coletar depoimentos de moradores foi uma segunda iniciativa do Quebrada Maps. Durante
o ensino do tema migração para a sétima série, Fernandes propôs aos alunos que
entrevistassem os habitantes do bairro sobre a sua origem pessoal e familiar. Após a
coleta do material, a turma criou um mapa do Brasil apontando os locais de onde vinham
os integrantes da comunidade.

Além disso, durante o ensino sobre a África, os alunos aplicaram um questionário sobre
como os moradores viam o continente. “O objetivo era verificar se os estereótipos
mencionados, por exemplo, de que o continente africano é só pobreza, condiziam com a
realidade. Para isso, os estudantes puderam visitar as imagens colhidas pelo Google e
perceber que cidades como o Cairo são tão grandes quanto São Paulo. Assim como
acontece no Brasil, há áreas de riquezas e pobrezas que convivem simultaneamente”,
esclarece o professor.

Para Fernandes, os ganhos do projeto são entender o mapa como linguagem e também
como meio de comunicação. Além disso, estimula os jovens a olharem a cartografia com
criticidade. “O projeto ajuda a mostrar um pouco mais da cultura da periferia e das favelas.
Ou seja, que a cultura da quebrada também tem valor”, defende a estudante Agatha
Andrade, de 14 anos.

Saiba mais:
6 dicas para usar o entorno da escola como espaço educativo

Em escola municipal de São Paulo, geografia é utilizada para resgatar autoestima dos
alunos


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