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Ramalho Fato
E quando a pretensão do representante dos empresários, neste caso o Sr. Cheio de mola
em não pagar os impostos e outras taxas relativas a actividade económica por eles
desenvolvida em detrimento de ajudar as pessoas que foram afectadas pelas
calamidades e ilegal na medida em que fere a luz do artigo 45 da alínea b) da CRM, que
diz que todo o cidadão tem o dever de pagar os impostos. Portanto se a pretensão do Sr.
Cheio de mola for aceite será uma clara violação a luz do artigo 100 da CRM (os
impostos são criados e alterados por lei, que os fixa segundo critérios de justiça social),
pois uma simples afirmação não constitui um acto normativo e viola o artigo 38 n 2 da
CRM, porque de acordo com este dispositivo os actos contrários aos estabelecidos na
constituição estão sujeitos a sanção nos termos da lei.