Sunteți pe pagina 1din 17

Aterro Sanitário

O que é?

Os Aterros Sanitários são unidades de tratamento de resíduos sólidos,


construídos com critérios específicos de engenharia e ambientais. Estas
infra-estruturas permitem a deposição dos resíduos de uma forma
correcta, possuem uma elevada capacidade de recepção e tratamento
dos resíduos produzidos, de acordo com as normas de gestão em vigor.

Os Aterros Sanitários implicam não só a utilização de meios mecânicos,


mas também um conjunto de regras essenciais para a sua correcta
exploração. Assim, ao serem dimensionadas e exploradas, as áreas
utilizadas para a deposição de resíduos deverão englobar um conjunto
de medidas de protecção ambiental (cf. a Directiva 1999/31/CE do
Concelho de 26 de Abril transposta pelo DL n.º 152/2002) e conter
programas próprios de gestão de todo o espaço utilizado, com o
objectivo de rentabilizar ao máximo o período de vida útil do aterro.
Nestes planos inclui-se a fase de exploração, encerramento, modelação
final e recuperação paisagística e funcional.

O Aterro Sanitário é a maior infraestrutura de todo o Sistema


Multimunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos.

Um Aterro Sanitário tem que respeitar as seguintes condições técnicas

• Impermeabilização das células


• Drenagem, recolha e tratamento de águas lixiviantes
• Drenagem de Biogás
• Plano de Monitorização durante a operação e pós-encerramento
• Plano de recuperação pós-selagem
Para que serve?

Um aterro é o local de deposição final dos Resíduos Sólidos Urbanos


(RSU), vulgarmente chamados de lixo doméstico. Porém, esta deposição
tem que obedecer a algumas regras, tendo em vista a segurança
ambiental e o melhor aproveitamento do espaço disponível. Assim os
RSU são depositados nas células em fardos e cobertos diariamente com
terra, sendo garantida a monitorização constante das condições técnicas
e ambientais de toda a operação.

O Aterro constitui uma forma segura e controlada de deposição de RSU.


A sua vida útil, normalmente, é de cerca de 15 anos, sendo depois deste
período, selado e criados espaços verdes no terreno daí resultante. Após
esta selagem continua-se a efectuar, de forma regular, a monitorização
ambiental ao local, controlando-se desta forma as condições do quadro
ambiental de referência.

Como é feita a deposição?

No Aterro Sanitário dão entrada diversos tipos de resíduos, alguns dos


quais são passíveis de serem valorizados. Para os resíduos a valorizar,
as infra-estruturas existentes no Aterro funcionam apenas como um local
intermédio, com vista à sua triagem, acondicionamento e posterior
encaminhamento para unidade de valorização e/ou reciclagem.

No caso dos resíduos depositados nos contentores do lixo doméstico, o


tratamento associado consiste no enfardamento, com o objectivo de
reduzir o volume de resíduos, maximizando o espaço de deposição
existentes nas células dos Aterros Sanitários.

Os fardos produzidos são diariamente cobertos com terra, de forma a


evitar odores desagradáveis, propagação de insectos e outros vectores
de doenças.
Quem pode depositar?

Os Aterros Sanitários estão abertos ao público em geral para a


deposição de resíduos. Estão no entanto mais dirigidos para a deposição
dos RSU provenientes dos Municípios e de outras empresas particulares
ligadas ao sector ou que produzam grandes quantidades de resíduos.
Os serviços são pagos, consoante o tipo de resíduos a depositar, com
excepção dos resíduos recicláveis.

Quais os resíduos aceites?

A ALGAR pode receber resíduos Sólidos Urbanos e equiparados, não


perigosos, e que estão divididos pelos seguintes tipos:

• RSU – Resíduos Sólidos Urbanos - referente ao Lixo doméstico;


• Resíduos Verdes - Matéria vegetal, como podas de jardins e
árvores;
• Resíduos Volumosos - também conhecidos por Monstros e
referentes a lotes inorgânicos não especificados (eg. Mobiliários,
colchões, fogões, electrodomésticos diversos de grande dimensão
não contendo CFC’s);
• Embalagens de Madeira (eg. Paletes);
• Pneus - Todo o tipo de pneus de veículos, desde que estejam
isentos de terra e separados por tipologia (ligeiros, pesados e
industriais);
• Ferro – Resíduos diversos de Metal;
• RINP – Resíduos Industriais Não Perigosos, referentes à
produção industrial, mas de carácter não perigoso ou tóxico;
• Resíduos de Construção e Demolição – Entulho derivado de
Obras
• Embalagens de Vidro -Garrafas, Frascos, Boiões diversos;
• Papel e Cartão - Jornais, Revistas, Caixas, Papel diverso, Pacotes
Sumos;
• Embalagens de Metal - Latas de bebidas e alimentares,
Embalagens Alimentares de Alumínio;
• Embalagens de Plástico - Sacos, Embalagens diversas.

Estação de Transferência

O que é?

A Estação de Transferência (E.T.) é uma infra-estrutura de apoio ao


tratamento dos resíduos, funcionando como local intermédio entre a
recolha e a deposição destes no Aterro Sanitário. Uma vez que as
distâncias face aos Aterros são grandes em alguns pontos do Algarve, a
deposição passa a ser feita na Estação de Transferência que serve a
respectiva área geográfica.
Para que serve?

Principalmente uma ET, serve de posto intermédio na deposição dos


Resíduos.

Por forma a optimizar recursos, as ET podem acumular outras funções,


nomeadamente, a de Ecocentros.

Como é feita a deposição?

À semelhança do Aterro Sanitário, os resíduos são identificados logo à


entrada, sendo indicada a zona apropriada para a respectiva descarga.
Tratando-se de resíduos com uma elevada carga orgânica, o camião
efectua a descarga em equipamentos específicos, responsáveis pela
compactação dos RSU em contentores estanques próprios., para o
Aterro Sanitário da área de abrangência.

Quem pode depositar? Topo de página

À semelhança dos Aterros, também as ET estão abertas ao público em


geral para a deposição de resíduos. Estão no entanto mais dirigidas para
a deposição proveniente dos Serviços Municipalizados e outras
empresas particulares ligadas ao sector ou que produzam grandes
quantidades de resíduos. Os serviços são pagos, consoante o tipo de
resíduos a depositar.
Quais os resíduos aceites?

A ALGAR pode receber resíduos considerados não perigosos, e que


estão divididos pelos seguintes tipos:

• RSU – Resíduos Sólidos Urbanos - referente ao Lixo doméstico;


• Resíduos Verdes - Matéria vegetal, como podas de jardins e
árvores;
• Resíduos Volumosos - também conhecidos por Monstros e
referentes a lotes inorgânicos não especificados (eg. Mobiliários,
colchões, fogões, electrodomésticos diversos de grande dimensão
não contendo CFC’s);
• Madeira - Embalagens de Madeira (eg. Paletes), Troncos grossos;
• Pneus - Todo o tipo de pneus de veículos, desde que estejam
isentos de terra e separados por tipologia (ligeiros, pesados e
industriais);
• Ferro – Resíduos diversos de Metal;
• RIB – Resíduos Industriais Banais, referentes à produção
industrial, mas de carácter não perigoso ou tóxico;
• Embalagens de Vidro -Garrafas, Frascos, Boiões diversos;
• Papel e Cartão - Jornais, Revistas, Caixas, Papel diverso, Pacotes
Sumos;
• Embalagens de Metal - Latas de bebidas e alimentares,
Embalagens Alimentares de Alumínio;
• Embalagens Plástico - Sacos, Embalagens diversas.
Ecocentros

O que é?

Conscientes da importância da Recolha Selectiva na preservação e


racionalização dos recursos naturais, os Ecocentros, são locais
especiais para a deposição de Resíduos recicláveis em grandes
quantidades ou de grandes dimensões.

Para que serve? Topo de página

Os Ecocentros pretendem ser locais destinados à deposição de resíduos


passíveis de serem valorizados. Assim, a sua colocação e separação
num local próprio e exclusivo facilita a sua gestão e correcto
encaminhamento.

Os Ecocentros são os locais ideais para a deposição de resíduos


valorizáveis em quantidades e dimensões que se tornam incómodos ou
até mesmo impossíveis de depositar nos Ecopontos, para além de
outros tipos de resíduos que não são contemplados na Recolha
Selectiva dos Ecopontos.

Como é feita a deposição? Topo de página

Ao chegar ao Ecocentro, existe uma portaria, onde será identificado o


tipo de resíduo a depositar e indicado o local para a sua deposição. Os
Ecocentros permitem o acesso com a viatura até ao contentor
apropriado para a deposição, facilitando deste modo a descarga dos
resíduos.

Quem pode depositar?

Os Ecocentros destinam-se à população em geral, empresas e serviços


municipalizados.
Cada entrega não deve exceder 1 tonelada ou 5m3 por dia.

Quais os resíduos aceites?

Sendo os Ecocentros locais específicos para a deposição de materiais


passíveis de serem valorizados, são aceites os seguinte tipos de
resíduos:

• RSU – Resíduos Sólidos Urbanos - referente ao Lixo doméstico;


• Resíduos Verdes - Matéria vegetal, como podas de jardins e
árvores;
• Resíduos Volumosos - também conhecidos por Monstros e
referentes a lotes inorgânicos não especificados (eg. Mobiliários,
colchões, fogões, electrodomésticos diversos de grande dimensão
não contendo CFC’s);
• Embalagens de Madeira (eg. Paletes);
• Pneus - Todo o tipo de pneus de veículos, desde que estejam
isentos de terra e separados por tipologia (ligeiros, pesados e
industriais);
• Ferro – Resíduos diversos de Metal;
• RIB – Resíduos Industriais Banais, referentes à produção
industrial, mas de carácter não perigoso ou tóxico;
• Embalagens de Vidro -Garrafas, Frascos, Boiões diversos;
• Papel e Cartão - Jornais, Revistas, Caixas, Papel diverso,
Pacotes Sumos;
• Embalagens de Metal - Latas de bebidas e alimentares,
Embalagens Alimentares de Alumínio;
• Embalagens de Plástico - Sacos, Embalagens diversas.
Estações de Triagem

O que é?
Nestas Estações é feita a separação dos resíduos provenientes da
Recolha Selectiva consoante as suas características, com vista à sua
posterior transformação, valorização ou reciclagem.

Para que serve?

Apesar da separação dos resíduos ter início nas nossas casas ou nos
locais de trabalho, ela é somente feita de modo parcial. Assim, as
Estações de Triagem servem para separar os resíduos nos seus
diferentes sub-tipos, com o objectivo destes serem correctamente
encaminhados para a indústria recicladora.

Em que consiste o processo de Triagem...?

Existem 3 tipos diferentes de cores associadas aos Ecopontos – Azul,


Verde e Amarelo.

No Contentor Azul do ecoponto, devem ser depositados todos os


resíduos de papel e cartão (embalagens de bebidas, jornais, revistas,
etc). Neste caso a Triagem contempla somente a eliminação dos
resíduos não compatíveis colocados neste contentor.

Posteriormente a esta separação os materiais são destroçados e


prensados em fardos, visando um manuseamento e arrumação mais
fácil, optimizando-se o seu transporte para reciclagem.

No contentor verde do ecoponto devem ser depositados os resíduos de


embalagens de vidro (garrafas, boiões, frascos, etc). Este material pelas
suas características não sofre triagem, fazendo-se apenas o seu
acondicionamento em locais apropriados.

No caso dos resíduos de embalagens de plástico e metal depositados no


contentor Amarelo do Ecoponto, o processo de Triagem é mais
complexo. Numa primeira fase são retirados eventuais materiais não
compatíveis. Os resíduos passam por um tapete rolante onde
manualmente são separados consoante a sua composição – PVC, PET,
PEAD, Filme Plástico e EPS (vulgo esferovite). Depois de devidamente
separados estes materiais são enfardados (à execpção do EPS) e
encaminhados para reciclagem.

No caso do metal o processo de triagem é mais simples e automático,


pois ao serem transportados no tapete, passam por um potente
electroíman, que retiram as embalagens que contêm aço. As restantes
que passam à fase seguinte, são por exclusão, as de alumínio. No caso
do metal este é prensado em pequenos fardos.

A matéria-prima resultante de todo este processo é depois encaminhada


pela Sociedade Ponto Verde, entidade a nível nacional encarregue pela
gestão dos resíduos de embalagem, para diversas empresas
transformadoras a nível nacional e estrangeiro.

Quem pode depositar?

As Estações de Triagem podem receber resíduos directamente, desde


que devidamente separados e isentos de contaminantes.
Estações de Compostagem

O que é?

São locais dedicados à transformação natural dos Resíduos Verdes num


composto orgânico.

Para que serve?

A transformação dos Resíduos Verdes num composto orgânico,


possibilita não só, a diminuição dos resíduos a depositar em aterro, como
também o aproveitamento racional dos recursos naturais. O composto
resultante da transformação natural da matéria biodegradável dos
resíduos verdes é excelente para utilização na agricultura, jardinagem e
espaços verdes, tanto como fertilizante como condicionador de solos.

Em que consiste a Compostagem? Topo de página


A transformação da matéria biodegradável em composto é um processo
natural em que a intervenção humana serve apenas para acelerar,
controlar e monitorizar todo o processo.

A partir da deposição dos Resíduos Verdes (sobras resultantes da


manutenção de jardins e de espaços verdes), o processo consiste, numa
primeira fase, na desfibração dos resíduos em pequenos pedaços,
visando a aceleração da compostagem e também um manuseamento
mais fácil.

Esta matéria-prima é depois colocada em pilhas homogéneas onde


decorre a sua decomposição natural. Regularmente a temperatura das
pilhas é monitorizada, servindo estas informações para determinar o
estado de decomposição.

Com intervalos regulares, as pilhas do material são revolvidas com um


equipamento próprio (o volteador) por forma a garantir uma
decomposição uniforme de toda a matéria através da oxigenação das
pilhas, acelerando o processo de compostagem. Simultaneamente é
efectuada a injecção de água de forma a controlar o teor de humidade do
material a compostar.

Quando o material atinge a sua fase de estabilização (passados cerca de


2 meses), é colocado num crivo rotativo que o separa em 2 tipos de
produtos. O composto propriamente dito, de dimensão mais reduzida, e
outro produto mais grosseiro, designado por mulching.

Quem pode depositar?


As Estações de Compostagem recebem tanto os Resíduos Verdes
directamente, como através da frota, que os recolhe nos diversos pontos
de recepção deste tipo de resíduos.

Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes

O que é?

As Estações de Tratamento de Águas Lixiviantes (ETAL) são locais onde


as águas lixiviantes produzidas pelos Aterros Sanitários, são previamente
tratadas, antes de serem novamente devolvidas à natureza.

As estações de tratamento de águas residuais dos aterros sanitários da


ALGAR, S.A. utilizam o princípio da Osmose Inversa. Este método é um
processo físico de separação por membranas.

Uma membrana é uma barreira permeável ou semi-permeável que


separa duas fases e que restringe o movimento de determinadas
espécies. Deste modo, uma membrana transfere selectivamente massa
entre fases.

Esquema do princípio da Osmose Inversa (Pall 1994)

O processo da osmose inversa não é apenas um processo físico baseado


no tamanho diferenciado do soluto e do solvente, como por exemplo na
microfiltração ou ultrafiltração. Neste caso, estas espécies são de
tamanho similar e de um tamanho comparável com os poros da
membrana de osmose inversa. Deste modo, as pressões aplicadas são
muito elevadas, variando entre 20 e 100 bar.
Assim sendo, este sistema de filtração por membrana é um processo de
separação por pressão, onde a força motriz é a diferença de pressão
entre a membrana. Com esta membrana a água a tratar é separada em
dois fluxos: permeado (água tratada) e concentrado (poluentes retidos
pela membrana).

As moléculas de água difundem-se desde a água “bruta,” através da


membrana, para a água pura. As matérias “estranhas” existentes na água
bruta não conseguem passar e ficam retidas.

Para que serve?

As águas lixiviantes, ou lixiviados como também são conhecidas,


resultam da decomposição da matéria orgânica dos RSU, e também da
própria água da chuva que entra em contacto com os RSU.

Estas águas de aspecto turvo, cor castanho escuro, contêm uma elevada
concentração de matéria orgânica, tornando-as nocivas para os terrenos
e meio ambiente envolvente, pelo que têm de ser tratadas antes de
serem devolvidas ao meio ambiente.

O aparecimento de lixiviados apenas ocorre nos Aterros Sanitários, pois é


o único local onde os RSU são depositados de forma definitiva. Nos 2
Aterros Sanitários da ALGAR, os lixiviados são devidamente recolhidos e
tratados nas ETAL, que utilizam a mais moderna tecnologia para o efeito -
a Osmose Inversa.

Em que consiste a Osmose Inversa? Topo de página

As estações de tratamento de águas residuais dos aterros sanitários da


ALGAR, S.A. utilizam o princípio da Osmose Inversa. Este método é um
processo de separação por membranas.

O processo de tratamento por osmose inversa remove de forma efectiva


compostos recalcitrantes, produzindo água passível de ser utilizada para
recarga de aquíferos. Este processo remove todos os materiais
suspensos e coloidais e a maioria dos sólidos dissolvidos, reduzindo
bastante a carência química de oxigénio, a carência bioquímica de
oxigénio, azoto amoniacal e metais pesados, em efluentes onde estes
parâmetros não são facilmente removidos com outras tecnologias
disponíveis.

ETAL dos Aterros Sanitários da ALGAR S.A.

As estações de tratamento por osmose inversa instaladas nos Aterro


Sanitários, apresentam membranas disco tubulares compostas,
fabricadas em poliamida. O processo de tratamento apresenta dois
estágios (estágio lixiviado e estágio permeado), sendo o primeiro
constituído por seis blocos e o segundo por dois.

As unidades estão dimensionadas para tratar um caudal médio de 180


m3/dia, podendo atingir um caudal máximo de tratamento de 200 m3/dia.
O processo de tratamento tem uma pressão máxima de 65 bar e foi
dimensionada para uma taxa de recuperação de aproximadamente 70%.
Esta taxa indica que por cada 100 m3 de lixiviado tratados resultam 70
m3 de permeado e 30 m3 de concentrado.

O processo de tratamento desta unidade foi desenvolvido tendo em conta


as especificidades do fluxo a tratar, pelo que este ocorre enquanto a água
está em movimento, fluindo pela superfície das membranas. A água bruta
vai aumentando gradualmente a sua concentração à medida que vai
fluindo através do módulo. As matérias retidas na superfície das
membranas, denominado concentrado, são conduzidas para o exterior
através de um fluxo tangencial, minimizando os fenómenos de
colmatação das membranas.
Descrição do processo

As instalações de tratamento são umas instalações de tipo separativo que


permitem atingir rendimentos de eliminação elevados. O processo de
tratamento apresenta as seguintes fases:

Acidificação

O efluente é primeiro que tudo acidificado simultaneamente para proteger


as membranas dos riscos de precipitação e para capturar tudo o residual
de amónia e assegurar que este se encontra inteiramente sob a forma de
sais dissolvidos e não sob a forma de gás.

1ª Reacção:

Os carbonatos e bicarbonatos são eliminados da água para evitar


deposições nas membranas.

2ª Reacção:

O gás de amoníaco é dissolvido sob a sua forma ácida e eliminado.

Pré-filtração

O efluente é filtrado duas vezes antes de ser enviado para os módulos de


tratamento por OI, primeiro por 2 filtros de areia, onde ficam retidas todas
as partículas com tamanho superior a 40 microns e de seguida por 2
filtros de cartucho que retêm partículas até 10 microns.

Filtração com membranas

O efluente assim condicionado é filtrado duas vezes nas membranas


osmose inversa (1º e 2º estágio). O efeito da eliminação dos poluentes é
estatístico, a segunda passagem pelas membranas assegura um
rendimento de eliminação dos poluentes igual e até mesmo superior ao
observado no 1º estágio.

Desgasificação
O primeiro tratamento de acidificação permitiu ao gás carbónico
atravessar as membranas. A água tratada é assim bastante ácida (pH 4-
5) e ligeiramente gasosa. Para obter uma água com pH compatível com a
descarga em meio natural, o gás carbónico é desgasificado e enviado
para a atmosfera através do extractor de ar. A água tratada apresenta um
pH neutro.

Fluxos de tratamento

O tratamento gera dois fluxos. O primeiro fluxo (purificado), denominado


permeado, não representa menos de 70% do volume inicial. Este efluente
pode ser descarregado para uma linha de água ou ser reutilizado para
irrigação ou para reserva de água anti-incêndio.

O segundo fluxo contendo todos os poluentes separados pelas


membranas representa 30% do volume inicial que chega à estação. Este
efluente destina-se à reinjecção na célula do aterro, sob condições tais
que não acarrete qualquer tipo de dano no local e possa beneficiar a
velocidade de mineralização dos resíduos na zona onde é praticada.

S-ar putea să vă placă și