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À SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS - SEFIN

A ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DA


POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita sob o CNPJ nº 04.568.007/0001-13, e-mail: assubsar@yahoo.com.br, com
endereço na Tv. Dom Romualdo de Seixas, nº 841, Bairro: Umarizal, CEP: 66.050-110,
podendo ser intimado no endereço da associação acima, vem, cordialmente, através de
seus advogados que esta subscreve (procuração anexa ao processo), informar e expor:

1. DOS FATOS E DO DIREITO:

O requerente xxx

O Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros do Estado do Pará


(Lei nº 5.251/85), ressalva, numa alínea residual, a eventual existência de outros
direitos previstos em leis específicas, in verbis:

Art. 50. São direitos dos Policiais Militares:


IV - Nas condições ou nas limitações impostas na
legislação ou regulamentação específica.;

t) outros direitos previstos em leis específicas.

Assim, a movimentação dos militares, via de regra, está sujeita ao


juízo discricionário de conveniência e oportunidade da Administração Pública, não
havendo que se falar, na maioria dos casos, em direito do militar de ser

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movimentado ou de permanecer numa determinada localidade. Os julgados trazidos
à colação refletem aquele caráter discricionário do ato de movimentação.
Com efeito, é legítimo o não atendimento da movimentação ou da
permanência requerida pelo militar que contraria a supremacia do interesse público, o
princípio da eficiência e da razoabilidade.
Por outro lado, tem direito o militar à movimentação, independentemente
do interesse da Administração, se sua esposa/companheira, também servidora, foi
removida, ex officio, ante o disposto no Art. 226 da Constituição Federal. No conflito
entre os interesses da Administração Pública e a entidade familiar, a norma em questão
houve por bem privilegiar esta, concretizando o princípio constitucional de ordem
programática que protege a unidade familiar, in verbis:

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do


Estado.

Na análise do regime jurídico afeto aos servidores públicos federais (Lei


nº 8112/90), verifica-se a ocorrência de regras que disciplinam a movimentação como
direito dos servidores. A citada lei refere-se à remoção e trata de suas modalidades no
Art. 36, definindo situações em que a remoção deve ser atendida independentemente do
interesse da administração, in verbis:

Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido


ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo,


entende-se por modalidades de remoção:

I - de ofício, no interesse da Administração;

II - a pedido, a critério da Administração;

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III - a pedido, para outra localidade, independentemente
do interesse da Administração:

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro,


também servidor público civil ou militar, de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;]

b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge,


companheiro ou dependente que viva às suas expensas e
conste do seu assentamento funcional, condicionada à
comprovação por junta médica oficial;

Vejamos o entendimento da jurisprudência:

A remoção do funcionário está subordinada ao juízo


discricionário de conveniência e oportunidade de
preenchimento do cargo na lotação pretendida. Apenas
quando o pedido de remoção seja por motivo de saúde do
servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, sobrepõe-
se à regra geral e será apreciada cada situação concreta. A
norma inserta no art. 36 da Lei 8.112/90 prevê a remoção
do servidor com o fim precípuo de preservar a família, nos
tremos do art 226 da CF/88, em hipóteses em que o fator
desagregador foge ao controle do interessado, como o
interesse da administração ou a saúde de famíliar. Não há,
entretanto, como ampliar a sua aplicação para o caso, onde
a situação de desconforto decorre da inadaptação do
cônjuge ao Estado do Rio Grande do Norte. (TRF 5ª R. –
AC 302518 – 1ª T. – Relª p/o Ac. Des. Fed. Margarida
Cantarelli – DJU 17.09.2003 – p. 1026)

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2. DO PEDIDO:

Ante o exposto, a requerente pugna pela concessão da remissão da divida do


IPTU não pago referente aos Exercícios de 2018 até o corrente ano, bem como a
concessão de isenção do IPTU nos próximos anos e também a emissão de certidão
negativa do fisco municipal.

Termos em que
Pede e espera Deferimento.
Belém, 19 de Fevereiro de 2019 (terça-feira).

IASMIM KYMBERLI SOUSA DE MIRA


OAB/PA 27.817

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