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Curso: Direito
Trabalho em Grupo
Tema do Trabalho:
Eleições
Discentes:
Índice
Introdução..................................................................................................................................................... 3
Eleição ........................................................................................................................................................... 4
Conclusão ...................................................................................................................................................... 9
Bibliografia .................................................................................................................................................. 10
Introdução
O presente trabalho de pesquisa com o tema Eleições, esta inserida na cadeira Ciência Politica no
1º semestre do curso de Direto da Universidade Católica de Moçambique.
Segundo MACHADO et al (2013, pág. 285), boa parte das pesquisas em Ciência Política têm
como tema os motivos que levam as pessoas a votar como votam, isto é, os fatores que
influenciam as escolhas dos eleitores.
Este trabalho visa de ponto de vista geral refletir em torno das eleições, e como pontos
específicos, abordar os conceitos básicos, tais como eleição e as suas respectivas formas, de
seguida estudar o conceito de sufrágio e a sua respectiva tipologia, como ponto essencial
também, abordaremos sobre o processo eleitoral, tipos de eleições e os sistemas eleitoras, dando
destaque à realidade moçambicana.
Eleição
A eleição, que é a escolha dos governantes, é feita através da expressão dos votos dos cidadãos.
À pessoa que exerce o poder de voto designamo-la “eleitor” e essa designação depende da posse
de certos requisitos legais da capacidade eleitoral que pode se encontrar mediante a legislação de
cada país ou estado. Quando estamos diante a um conjunto de eleitores, chamámo-los de colégio
eleitoral. E ao acto de escolher mediante o voto, chama-se sufrágio.
Formas de Eleição
O processo eleitoral, quer por Sufrágio Universal, quer por Sufrágio Restrito, pode ser
basicamente dividido em duas partes:
Eleição directa, aquela em que os candidatos a exercerem mandatos políticos são eleitos
diretamente pelo povo, como é o caso de Moçambique;
Eleição indireta: quando os candidatos a exercerem os mandatos políticos não são
eleitos diretamente pelo povo, mas por um colégio eleitoral, composto por delegados
escolhidos pelo povo para que em nome deste, elejam seus governantes. Temos como
exemplo a Inglaterra, onde o Primeiro-ministro que é o chefe do governo britânico é
eleito por parlamentares que estes é que são eleitos pelo povo.
Do latim suffragium, a palavra sufrágio significa voto, aprovação. E como já nos referíamos
anteriormente, diz respeito ao processo legal da escolha das pessoas que irão representar o povo
no exercício das funções de governo.
Tipos de sufrágio
As Eleições tanto Presidenciais e Legislativas como dos Membros das Assembleias Provinciais
são marcadas com antecedência mínima de dezoito meses e realizam-se se até à primeira
quinzena de Outubro de cada ano eleitoral, em data a definir por Decreto do Presidente da
República, sob proposta da Comissão Nacional de Eleições, realizando-se, simultaneamente,
num único dia em todo o território nacional as Presidenciais e Legislativas, de um lado, e dos
Membros das Assembleias Provinciais, do outro, conforme o disposto nos artigos 6 das Lei nºs 4
e 8/2013, conjugado com o artigo 1 do Decreto Presidencial n.º 3/2013, de 2 de Agosto.
Recenseamento Eleitoral
A Lei n.º 5/2013, de 22 de Fevereiro, preceitua no seu artigo 7 que o recenseamento é válido para
cada ciclo eleitoral, devendo ser actualizado nos anos de realização de eleições. O ciclo eleitoral
prestes a terminar iniciou-se com a marcação da data da realização das eleições autárquicas, pelo
Conselho de Ministros.
Esta é a fase em que os partidos políticos e/ou indivíduos candidatos às eleições submetem suas
candidaturas, de seguida verifica-se a regularidade dos respectivos processos e a autenticidade
dos documentos que os integram. Caso reúnam as características requisitadas para este efeito,
são aprovados como candidatos a eleições, seja eles presidenciais, legislativas ou autárquicas.
Dado este passo, seguem-se a campanha eleitoral e por fim, a realização das eleições.
A fase apuramento dos resultados eleitorais é a fase em que se contabilizam os votos que os
eleitores depositaram nas urnas com vista à divulgar os resultados obtidos e a respectiva
distribuição de mandatos, bem como à verificação do candidato mais votado.
Apuramento Parcial
O apuramento parcial é realizado nas mesas de assembleias de voto, logo que finda a fase de
votação.
Sistemas eleitorais
a) Sistemas de maioria;
b) Sistemas proporcionais;
c) Sistemas mistos.
Sistema de maioria
Este sistema é a forma mais tradicional e simples, onde o candidato vencedor é aquele que obtém
mais votos, mesmo se não obtiver uma maioria absoluta de votos válidos.
Sistemas Mistos
São sistemas que tentam conciliar as vantagens dos anteriores, minorando os correspondentes
defeitos. O mais conhecido é o sistema alemão, em que cerca de metade da Câmara é eleita pelo
sistema maioritário, com circunscrições uninominais, e a outra metade pelo sistema proporcional.
Cada eleitor tem dois votos, um no círculo local uninominal, outro no círculo nacional de lista.
1. Garantir uma justa representação dos diferentes grupos sociais incluindo indivíduos de
diferentes sexos;
2. Facilitar as decisões políticas, por esta, deve contribuir para a concentração do sistema
partidário.
3. A função de participação não se refere a participação no sentido de influência as urnas.
4. Deve-se assear-se na simplicidade e transparência.
Conclusão
Podemos também concluir que apesar de ser muito comum ouvirmos que todos os políticos são
iguais e que o voto é apenas uma obrigação pelo simples facto de muitas pessoas não
conhecerem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas, precisamos dar
mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre no nosso país.
Bibliografia
SOUZA, M. e GALVAO, S. 2000- Introdução ao Estudo de Direito, 5.ª ed., Coimbra
MACHADO, I.J.R., AMORIM, H., BARROS, C.R. (2013). Sociologia hoje. Editora
Ática, São Paulo