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Abril/2009
-TRIBUTOS FEDERAIS-

Apresentação: Sidney D’Agázio

Conceituação

É o encontro de contas do Fisco e do contribuinte


quando forem credor e devedor um do outro.
No Direito Tributário só há compensação legal
(autorizada por lei), em razão da indisponibilidade do
interesse público.

1
Fundamentos
Legais

Código Civil

Art. 368 – Se das pessoas forem ao mesmo


tempo credor e devedor uma da outra, as duas
obrigações extinguem-se, até onde se
compensarem.

2
CTN

Art. 156 - Extinguem o crédito tributário:

...
II – a COMPENSAÇ
COMPENSAÇÃO

CTN
Art. 165 – O sujeito passivo tem direito, independentemente
de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo,
seja qual for a modalidade de seu pagamento (…), nos
seguintes casos:

I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido


ou maior que o devido em face da legislação tributária
aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato
gerador ocorrido;
...

3
CTN
Art. 166 - A restituição de tributos que comportem, por
sua natureza, transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver
assumido referido encargo, ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-lo. (princípio da repercussão)

CTN
Art. 170 - A lei pode, nas condições e sob as garantias
que estipular, ou cuja a estipulação em cada caso
atribuir à autoridade administrativa, autorizar a
compensação de créditos tributários com créditos
líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito
passivo contra a Fazenda Nacional.

4
COMPENSAÇÃO DO ART. 170

) Dirige-se à administração, responsável por sua autorização;


) Pressupõe a existência de crédito tributário (lançado)
) Crédito vencido ou não

) Crédito líquido e certo (tributário ou não)


) Obrigações compensáveis
) Passível de extinção mediante encontro de contas.
) Sob condição resolutória de sua ulterior homologação

CTN
Art. 170-
170-A - É vedada a compensaç
compensação mediante o
aproveitamento de tributo,
tributo, objeto de contestaç
contestação judicial
pelo sujeito passivo,
passivo, antes do trânsito em julgado da
respectiva decisão judicial.

) Embora a compensação não possa ser deferida por medida liminar,


pode ser pleiteada em mandado de segurança (Súmula 213 do STJ).

5
Leis Ordinárias centrais
sobre o tema

) Lei 8.212/91
) Lei 8.383/91
) Lei 9.250/95
) Lei 9.430/96

Lei 8.212/91
Art. 89. As contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” do
parágrafo único do art. 11, as contribuições instituídas a título de
substituição e as contribuições devidas a terceiros somente poderão
ser restituídas ou compensadas nas hipóteses de pagamento ou
recolhimento indevido ou maior que o devido, nos termos e condições
estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Redação
dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 3o REVOGADO (Limitava a compensação em 30% do valor a ser recolhido)

6
Lei 8.383/91
Art. 66 - Nos casos de pagamento indevido ou a maior de
tributos, contribuições federais, inclusive previdenciárias, e
receitas patrimoniais, mesmo quando resultante de reforma,
anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória,
o contribuinte poderá efetuar a compensação desse valor
no recolhimento de importância correspondente a período
subseqüente.
Par. 1º - A compensação só poderá ser efetuada entre tributos,
contribuições e receitas da mesma espécie.

COMPENSAÇÃO DO ART. 66
LEI 8.383/91
) Efetuada diretamente pelo contribuinte (encontro de contas)
) Períodos subsequentes (vincendos)
) Não exigência de liquidez e certeza (a priori)
) Não extingui créditos tributários
) Tributos ainda não exigíveis (constituídos)
) Passíveis de homologação
) Créditos oriundos de indébitos tributários.
) Entre tributos da mesma espécie/mesma destinação constitucional

7
Lei 9.250/95

Art. 39. A compensação de que trata o art. 66 da Lei nº 8.383, de


30 de dezembro de 1991, com a redação dada pelo art. 58 da Lei
nº 9.069, de 29 de junho de 1995, somente poderá ser efetuada
com o recolhimento de importância correspondente a imposto,
taxa, contribuição federal ou receitas patrimoniais de mesma
espécie e destinação constitucional, apurado em períodos
subseqüentes.

Lei 9. 430/96
Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais
com trânsito em julgado, relativo a tributo ou contribuição
administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de
restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação
de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições
administrados por aquele Órgão.(Redação dada pela Lei nº
10.637, de 2002)

)As compensações realizadas sob os ditames da lei 9.430/96 são


efetuadas em procedimento interno da Receita Federal.

8
A lei 9.430/96, em seus arts. 73 e 74, derrogou a lei
8.383/91 em seu art. 66 e respectivos parágrafos ?

Não.
Os arts. 73 e 74 criaram outra hipótese de compensação, vinculando-
a por um lado a procedimento administrativo (aqui não há direito
subjetivo à prática unilateral do ato compensatório), e por outro
criando a possibilidade de compensação geral (espécies e
destinações diversas) sujeita ao poder discricionário da autoridade
fiscal. Trata-se de um outro sistema.

HÁ CORRENTES NO SENTIDO POSITIVO

IN RFB
Nº 900/08

9
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SUBSTITUTO,
no uso da atribuição que lhe confere o art. 224 do Regimento Interno
da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e tendo em vista o disposto
(...) nos incisos I, II e VII do art. 156, nos arts. 161, 163 e 165 a 170-
A do CTN, ...nos arts. 31 e 89 da Lei nº 8.212/91, no art. 66 da Lei
nº 8.383/91, no art. 30 da Lei nº 9.249/95, no § 4º do art. 16 e no art.
39 da Lei nº 9.250/95 e nos arts. 73 e 74 da Lei nº 9.430/96,
RESOLVE:
(....)

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1º A restituição e a compensação de quantias recolhidas
a título de tributo administrado pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), a restituição e a compensação de
outras receitas da União arrecadadas mediante Documento de
Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da
Previdência Social (GPS) e o ressarcimento e a compensação
de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) serão efetuados
conforme o disposto nesta Instrução Normativa.

10
DA RESTITUIÇÃO
Art. 2º Poderão ser restituídas pela RFB as quantias recolhidas a
título de tributo sob sua administração, bem como outras receitas
da União arrecadadas mediante Darf ou GPS, nas seguintes
hipóteses:
I - cobrança ou pagamento espontâneo, indevido ou em valor
maior que o devido;
II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da
alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na
elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
condenatória.

Art.165 - CTN

DA RESTITUIÇÃO
Art. 3º A restituição a que se refere o art. 2º poderá ser efetuada:

I - a requerimento do sujeito passivo ou da pessoa autorizada a


requerer a quantia; ou
II - mediante processamento eletrônico da Declaração de Ajuste Anual
do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF).

§ 1º A restituição de que trata o inciso I do caput será requerida pelo


sujeito passivo mediante utilização do programa Pedido de Restituição,
Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação
(PER/DCOMP).

11
DEMAIS SITUAÇÕES
PASSÍVEIS DE RESTITUIÇÃO

) CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/COFINS (RETENÇÃO INDEVIDA/MAIOR)

) IRPF NÃO RESGATADA NA REDE BANCÁRIA

) CANCELAMENTO/RETIFICAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE
IMPORTAÇÃO I)

) CONTRIB. PREVIDENCIÁRIAS NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA


E NA EMPREITADA (RETENÇÃO INDEVIDA OU A MAIOR)

) DE RECEITA NÃO ADMINISTRADA PELA RFB

DA COMPENSAÇÃO

Art. 34 O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o reconhecido por


decisão judicial transitada em julgado, relativo a tributo administrado pela
RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na
compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a
tributos administrados pela RFB, ressalvadas as contribuições
previdenciárias, cujo procedimento está previsto nos arts. 44 a 48, e as
contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos.

§ 1º A compensação de que trata o caput será efetuada pelo sujeito passivo mediante
apresentação à RFB da Declaração de Compensação gerada a partir do programa
PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação à RFB do
formulário Declaração de Compensação constante do Anexo VII, ao qual deverão ser
anexados documentos comprobatórios do direito creditório.

§ 2º A compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário, sob condição resolutória


da ulterior homologação do procedimento.

Guarda sintonia com o art. 170 CTN

12
VEDAÇÕES À COMPENSAÇÃO
O DÉBITO, dentre outras situações:
¾ Relativo a tributos e contribuições devidos no registro da
Declaração de Importação (DI);
¾ Relativo a tributos e contribuições administrados pela SRF que já
tenham sido encaminhados à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da
União;
¾ Consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido
pela SRF; ou
¾ Que já tenha sido objeto de compensação não homologada, ainda
que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na
esfera administrativa.
¾ De valor original inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais);

VEDAÇÕES À COMPENSAÇÃO
O CRÉDITO que:
¾ Seja de terceiros;
¾ Se refira a "crédito-prêmio" instituído pelo art. 1º do DL nº 491/69;
¾ Se refira a título público;
¾ Seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado;
¾ Não se refira a tributos administrados pela RFB; ou
¾ Tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei
que não tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal
Federal em ação direta de inconstitucionalidade ou em ação
declaratória de constitucionalidade, nem tenha tido sua execução
suspensa pelo Senado Federal.

Art. 34, inc. I a XVII, § 3º da IN RFB 900/08

13
Débitos Inconstitucionais
Passíveis de Compensação

IMPOSTO DE RENDA

14
IR
NÃO INCLUSÃO DA CSSL BC
) Inconstitucionalidade do artigo 1.º da Lei n.º 9.316/96
) Justiça Federal concedeu a segurança para que a empresa
procedesse à dedução dos valores recolhidos a título da CSSL,
a partir do ano-base 1997
) Afronta os dispositivos constitucionais e o CTN ao modificar o
conceito de renda.
) Desvirtuamento dos conceitos de “renda” e “lucro” previstos na
legislação tributária
) Os valores recolhidos a título de CSSL devem ser sempre
considerados despesas
) Os valores dos tributos não podem integrar o patrimônio do
contribuinte

CSLL

15
CSLL

NÃO INCIDÊNCIA SOBRE OS


LUCROS DAS EXPORTAÇÕES
• Emenda Constitucional n.º 33/01, declarou a imunidade
das receitas decorrentes de exportação de contribuições
sociais. Todavia, a Receita Federal entende que a regra se
aplica apenas ao PIS e à COFINS, que incidem sobre a
receita, e não à CSLL, que incide sobre o lucro.
Há liminares favoráveis aos contribuintes concedidas pelo
STF.

PIS/COFINS

16
PIS/COFINS

STF DECLARA INCONSTITUCIONAL


O AUMENTO DA BASE DE CÁLCULO

Em novembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu


pela inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei 9.718 de 1998, que
havia aumentado a base de cálculo da contribuição para o PIS e da
COFINS.
Observe-se que tal decisão somente beneficia os contribuintes
autores dos recursos extraordinários já julgados.

PIS/COFINS

IMPORTAÇÃO - ADIÇÃO DO ICMS


NA BASE D CÁLCULO
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu
declarar a relevância da questão constitucional analisada no Recurso
Extraordinário (RE) 559607, por considerar que a matéria possui
repercussão geral, conforme o parágrafo 3º do artigo 102 da
Constituição Federal. Trata-se do inciso I do art. 7º da Lei 10865/04 –
que dispõe sobre a base de cálculo da contribuição para o PIS/Cofins -,
cuja segunda parte foi declarada inconstitucional pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF-4).

O dispositivo declarado inconstitucional pelo TRF-4 acresce o valor do


ICMS incidente no desembaraço aduaneiro na base de cálculo para
recolhimento da PIS/Cofins

17
PIS/COFINS

EXCLUSÃO DO ICMS E DO ISS


DA BASE DE CÁLCULO
Trecho do voto do Ministro Marco Aurélio em julgamento do RE
240.785/06

“A base de cálculo da Cofins não pode extravasar, deste modo,


sob o ângulo do faturamento, o valor do negócio, ou seja, a
parcela percebida com a operação mercantil ou similar...”

O Ministro Eros Grau votou pela constitucionalidade da inclusão.

)O julgamento encontra-se pendente por pedido de vista

Fl. 21/23

PIS/COFINS

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO


EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO
) Argumentos que justificam a inconstitucionalidade da cobrança.

) Deve ser entendido como dividendo distribuído aos sócios.


) Como tal, deve ter o mesmo tratamento fiscal atribuído à distribuição
de lucros
) O valor é excluído da base de cálculo do PIS/COFINS (Leis nºs
10.637/02 e 10.833/03.
) Entendimento consubstanciado pela própria CVM.
) Não fazem parte do conceito de receita ou faturamento

)O Tribunal da 4ª Região decidiu favoravelmente ao


contribuinte. Há boas chances de êxito no STF

Fl. 24

18
PIS/COFINS

INADIMPLÊNCIA – Não recolhimento


do PIS/COFINS
A Desembargadora Federal, do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, Maria do Carmo Cardoso, concedeu liminar à Americel para
que a Fazenda Nacional se abstenha de autuar a empresa em
decorrência do não-recolhimento do valor das contribuições ao PIS e
Cofins relativo aos valores apurados de perdas por inadimplência.

Concluiu a Desembargadora, a Americel deve recolher as aludidas contribuições sobre as


receitas que efetivamente forem auferidas, pois não se verifica razoável computar-se, para fins
de incidência da Cofins ou do PIS, receitas que efetivamente não ingressaram como
faturamento ou receita bruta da empresa. Explicou, ainda, a Desembargadora que, mesmo
tendo a Constituição Federal reconhecido o chamado fato gerador presumido, se este não se
realizar, é assegurada também a imediata restituição da quantia paga. Processo: (Ag)
2007.01.00. 044956-5/DF

Fonte: Tribunal Regional Federal da 1ª Região

ICMS/IPI

19
ICMS

VENDAS FINANCIADAS

) Financiamento próprio

) Valor dos juros não compõem a BC do ICMS

) Súmula 237 do STJ

Fl. 31/32

ICMS/IPI

EXCLUSÃO DO FRETE DA BC DO IPI

) Inclusão de frete na BC do IPI – inconstitucional

) TRF – 4ª Região – Proc. 96.04.28893-8/PR

Fl. 50/52

20
ICMS/IPI

EXCLUSÃO DO FRETE/SEGURO
DA BC DO ICMS

) Valor do frete e mero ressarcimento das despesas de transporte

) A tributação de “seguro” é competência da União (art. 153, V, CF)

Fl. 77

INSS

INSS – PRÓ-LABORE e AUTÔNOMOS


) STF julgou inconstitucional a exigência da Contribuição Social
sobre a remuneração de autônomos, avulsos e administradores
com base na Lei nº 7.787/89.
) INSS tem coibido a compensação desses valores nos termos
do art. 89, § 1º da Lei 8.212/91, alegando a necessidade de
prova do nâo repasse no preço do produto vendido ao
consumidor.
) STJ não acatou os argumentos do INSS
) A Contribuição tem natureza de tributo
) É tributo “direto” não alcançado pela repercussão

Fl. 39/49

21
SAT - Ilegalidade
) Lei 8.212/91 instituiu o SAT com alíquotas de 1%, 2% e 3% conforme o grau
preponderante de risco da atividade da empresa com um todo.

) Decreto 2.137/97 estabeleceu que a atividade preponderante é aquela em que se aloca


maior número de trabalhadores

) O STJ entendeu que a alíquota do SAT deve corresponder ao grau de risco aferido em
cada estabelecimento identificado por seu CNPJ e não em relação à empresa
genericamente (Resp 684.971/MG – 2004)

) Orientação Normativa nº2/97 estipulou que na “atividade


preponderante” não deve ser considerado o número de
trabalhadores que prestem serviços em atividade meio

Norma ilegal – desbordou o limite regulamentar do Dec. 2.137/97

Fl. 41

MULTA MORATÓRIA

) Não pode ser aplicada nas hipóteses de “denúncia


espontânea” mediante recolhimento do tributo (art. 138, §
único CTN)
) Incidem apenas juros de mora à razão de 1% ao mês (art.
161, § 1.º CTN)
) Juros equivalentes à taxa SELIC (art. 39, § 4º Lei 9.250/05
) Acórdão do STJ – 1ª T. Resp 395.061/RS – maio/2002

22
PRAZO PARA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS
TRIBUTÁRIOS – LC 118/05

A L.C 118/05, de 09/06/05 no seu art. 3.º, par. 1.º e art. 4.º,
fez com que o STJ alterasse o entendimento segundo o qual
o prazo prescricional para restituição de tributos pagos
indevidamente pelo contribuinte será de 5 anos e não 10.

RETROAGE EM 10 ANOS:

) Pagamentos indevidos anteriores a 09/06/05


) Contados da data do pagamento indevido ou até
09/06/2010, valendo o prazo que vier antes

RETROAGE EM 5 ANOS:

) Pagamentos indevidos posteriores 09/06/05

23
A PROVA DO NÃO REPASSE.
NECESSÁRIA OU NÃO?
A prova do não repasse para a compensação de tributos está
prevista no art. 166 do CTN, que assim dispõe:

“Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua


natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido referido
encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar, por
este expressamente autorizado a recebê-la”.

Fl. 10

Por sua vez, a Súmula 546 do STF, assim dispõe:

“Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando


reconhecido por decisão que o contribuinte de jure não
recuperar do contribuinte de facto o quantum respectivo”.

A questão deve ser entendida como aplicável nas hipóteses


de restituição por pagamento indevido por erro do
contribuinte (no cálculo do tributo ou da alíquota), e não para
“tributos” inconstitucionais.

24
Há prazo para compensação de tributos
“declarados inconstitucionais” ?
) Princípio da nulidade da lei inconstitucional
) Não será permitida a coexistência no ordenamento jurídico
) Nulidade absoluta e ineficácia plena à lei incompatível com a Carta
Maior.
) Não se pode falar em prazo para compensação de tributos
declarados inconstitucionais pelo STF seja em controle difuso ou
concentrado.
) Portanto, até o Finsocial, criado em 1982 e cobrado no mesmo ano
de sua instituição e declarado inconstitucional pelo STF, por
violação do então princípio da anualidade em matéria tributária
poderia, ainda hoje, ser recuperado.

COMENTÁRIOS
FINAIS

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