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Carolina Ramos de Campos – 02046087 – 6º semestre

Matutino
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Quando pensamos em Segunda Guerra Mundial logo imaginamos os campos


de concentração, os judeus e todos aqueles que sofreram nas mãos dos
Nazistas. Porém, antes de iniciar essa discussão, é preciso entender o que
motivou esse acontecimento que mudou todos os rumos da história mundial.

Na obra organizada por Osvaldo Coggiola, “Segunda Guerra Mundial – Um


balanço histórico”, a Primeira Guerra Mundial, um conflito e não uma guerra, é
o princípio da Segunda pois, lutando por territórios, Alemanha e França entram
em combate. Perdendo toda sua estrutura de guerra quando os EUA entram na
luta, a Alemanha perde suas esperanças e é declarada, pelos vencedores da
guerra e pelo Tratado de Versalhes, a culpada por todo o desastre. Como
responsável, deveria pagar indenizações financeiras e materiais, o que
significava devolver territórios conquistados.

Dessa humilhação sofrida pela Alemanha, culpada pela guerra, é que nasce o
nacionalismo alemão, que busca se auto afirmar perante os outros países
europeus que se denominaram vencedores e que, em nome do povo alemão,
decidem seu futuro. Hitler, como ponto chave nesse processo nacionalista, tem
sua ascensão baseada na destruição da frágil ordem republicana e na
proclamação do III Reich. Suas decisões começam na mais pura vontade de
fazer seu país progredir e tornar-se uma potência, porém, aos poucos, mostra
a que veio e anuncia um novo conflito.

A política adotada por Hitler é de ousadia e prudência, onde todos os acordos


são meticulosamente pensados e feitos. Quando a questão do povo judeu
entra em jogo, Hitler possui uma opção perfeita para todos os seus problemas.
Escolhe alguns de seus melhores generais e os coloca sob seu comando.

Desse ponto em diante a guerra passa a ser não apenas política, mas
ideológica em sua maior parte. O povo judeu, bem como os ciganos, andarilhos
etc, são perseguidos e levados para, de início, campos de concentração, onde
o trabalho era forçado. Hitler e seus parceiros enxergavam tal ação como uma
ponte para a ascensão de seu país, pois produzindo mais, com mão de obra
escrava, o lucro seria imenso. Com a produção aumentada, o poder alemão
sobre a Inglaterra, EUA e França seria ainda maior e aí viria a revanche da I
Guerra Mundial.

Com o tempo, os perseguidos são muitos nos campos de concentração de


trabalho e outra solução é necessária. Pensando em como se livrar das
pessoas indesejadas, Hitler opta pelo extermínio em massa. Parte desse
processo, Einchmann, protagonista do livro de Hannah Arendt, “Eichmann em
Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal”, é julgado por uma corte
que acredita que quem era comandado por Hitler não pode ser julgado sem
que se pense em todo o contexto.
Ou seja, Eichmann é julgado como alguém que fez parte do sistema e exerceu
sua atividade por anos. Essa atividade não era realizada de comum acordo
com o sistema pelo qual era regido, mas por uma mentalidade generalizada de
quem vivia sob ordens de Hitler.

A banalização do mal é outra questão levantada pela autora Hannah. Banalizar


o mal e pensar que todos os envolvidos concordavam com a política adotada é
errado. Estas pessoas faziam parte do processo da II Guerra Mundial, não
tinham escolha senão seguir ordens para proteger-se. Deste ponto de vista,
Eichmann não pode ser considerado “malvado”, não é possível banalizar sua
maldade e acreditar em sua total culpa.

Dessa forma é possível enxergar ainda mais a face ideológica da II Guerra


Mundial e perceber como entrou no cotidiano das pessoas, como é vista ainda
hoje: a banalidade do mal e de todas as razões pessoais.

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