Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
ge
gshow
vídeos
ASSINE JÁ
MINHA CONTA
E-MAIL
ENTRAR ›
MENUNATUREZA
BUSCAR
MENUNATUREZA
menu g1 editorias
editorias agro
editorias bem estar
editorias carros
editorias ciência e saúde
editorias economia
economia agro
economia pme
editorias educação
editorias natureza
editorias política
editorias pop & arte
editorias tecnologia
editorias turismo e viagem
menu g1 regiões
regiões centro-oeste
centro-oeste distrito federal
centro-oeste goiás
centro-oeste mato grosso
centro-oeste mato grosso do sul
regiões nordeste
nordeste alagoas
nordeste bahia
nordeste ceará
nordeste maranhão
nordeste paraíba
nordeste pernambuco
pernambuco recife e região
pernambuco caruaru e região
pernambuco petrolina e região
nordeste piauí
nordeste rio grande do norte
nordeste sergipe
regiões norte
norte acre
norte amapá
norte amazonas
norte pará
pará belém e região
pará santarém e região
norte rondônia
norte roraima
norte tocantins
regiões sudeste
sudeste espírito santo
sudeste minas gerais
minas gerais belo horizonte e região
minas gerais centro-oeste
minas gerais grande minas
minas gerais sul de minas
minas gerais triângulo mineiro
triângulo mineiro uberlândia
triângulo mineiro uberaba
minas gerais vales de minas gerais
minas gerais zona da mata
sudeste rio de janeiro
rio de janeiro rio de janeiro e região
rio de janeiro norte fluminense
rio de janeiro região dos lagos
rio de janeiro região serrana
rio de janeiro sul e costa verde
sudeste são paulo
são paulo são paulo e região
são paulo bauru e marília
são paulo campinas e região
são paulo itapetininga e região
são paulo mogi das cruzes e suzano
são paulo piracicaba e região
são paulo prudente e região
são paulo ribeirão preto e franca
são paulo rio preto e araçatuba
são paulo santos e região
são paulo são carlos e araraquara
são paulo sorocaba e jundiaí
são paulo vale do paraíba e região
regiões sul
sul paraná
paraná curitiba e região
paraná campos gerais e sul
paraná norte e noroeste
paraná oeste e sudoeste
sul rio grande do sul
sul santa catarina
menu g1 telejornais
telejornais autoesporte
telejornais bom dia brasil
telejornais fantástico
fantástico quadros e séries
telejornais globo repórter
telejornais globo rural
telejornais hora 1
telejornais jornal da globo
telejornais jornal hoje
telejornais jornal nacional
telejornais pequenas empresas
pequenas empresas quadros
telejornais profissão repórter
menu g1 globonews
globonews jornais
globonews programas
globonews podcasts
globonews redes sociais
menu g1 podcasts
menu g1 serviços
menu g1 vídeos
menu g1 especial publicitário
grupo globo
Mourão diz que satélite aponta pedra como foco de calor; especialista do Inpe diz
que monitoramento de queimadas exclui falsos positivos
Mourão disse que não viu fogo em terra indígena apesar de indicação de satélite.
Especialista do Inpe diz que dado usado pelo vice não veio do satélite de
referência para contabilizar queimadas.
Por Lara Pinheiro, G1
Mourão afirmou que não estava "questionando dado nenhum", mas usou o caso parar
defender que os registros sobre queimadas sejam analisados qualitativamente para,
na sua visão, diferenciar o que é um foco de calor do que é um foco de queimada.
"Ninguém desacredita dado de queimada. Quando você vai no site do Inpe a coisa é
muito colocada, tem x focos de calor, não é queimada", argumentou Mourão.
"É tudo igual. Apenas nomes diferentes. Indicam vegetação queimando, ou algum
incêndio residencial ou industrial", afirmou Setzer.
Mesmo sem Mourão ter detalhado qual a origem dos dados usados no sobrevoo, Setzer
explicou que, na ocasião, havia um foco detectado na terra indígena Uru-eu-wau-wau
que foi registrado pelo satélite TERRA, e não pelo AQUA, que é o usado como
referência na contabilidade das queimadas no país.
“É um foco suspeito, isolado e não detectado por nenhum outro satélite. Não dá para
dizer que é uma detecção falsa, apenas suspeita”, disse Setzer.
“Alguns dos satélites muito antigos, que têm mais de 20 anos, talvez possam dar
essa informação como ele [Mourão] disse – poderiam detectar uma coisa de granito
muito quente. Mas isso não é usado nos cálculos, nas estatísticas. Por essa razão
que nós temos esse satélite de referência, que não é sujeito a esse tipo de
possível engano”, explicou o especialista.
O especialista do Inpe rebateu Mourão. “Não temos um único caso destas detecções
[em nossas estatísticas] de superfícies quentes como praias, asfalto de ruas, áreas
cimentadas [ou seja, todas áreas urbanas], carros e ônibus no sol, pistas de
aeroportos, estradas, telhados metálicos”, rebateu Setzer.
“Os sensores [dos satélites mais novos] possuem características técnicas mais
avançadas que são utilizadas pelos algoritmos, e assim os falsos alarmes são
removidos”, disse. “Existem alvos quentes que podem gerar falsos alarmes, como
pátios de usinas siderúrgicas e refinarias de petróleo com "flares" [chamas].
Nestes casos, o monitoramento do Inpe descarta estes locais”, explicou.
Temperatura radiométrica
Na quarta, Mourão usou uma rede social para falar do sobrevoo e usou um termo
técnico para dizer que os focos detectados pelos satélites podem não representar um
foco de incêndio. “Tecnicamente, esses focos registram temperaturas de +47ºC e não
são necessariamente uma queimada ou incêndio”, escreveu Mourão.
“Estes 47 graus se referem ao modo como eram discriminados os focos nos satélites
NOAA, mais antigos. (...) Esta é a "temperatura radiométrica", um termo técnico, e
que não corresponde à temperatura indicada por um termômetro”, explicou Setzer.
Foto feita com drone mostra vegetação queimando no Pantanal em Poconé (MT), no dia
31 de agosto. — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
O especialista explica que todo objeto gera uma radiação térmica por causa do calor
que emite (no caso de um ponto de fogo) ou que reflete (no caso de uma rocha). Essa
radiação é captada pelos satélites e transformada em dados. Esses informações são
submetidas a algoritmos e equações que podem apontar a temperatura radiométrica –
e, ainda, serem filtradas para evitar falsos positivos.
"Um corpo a várias centenas de graus emite energia principalmente na faixa de 3,7
μm a 4μm do espectro ótico, que é onde o sensor do satélite opera. Um corpo com
temperatura menor, seja ambiente ou até uns 100 graus, emite mais energia na faixa
de 11μm", explicou, mostrando como é feito o filtro que elimina os falsos
positivos.
INPE
MINISTÉRIO DA DEFESA
RONDÔNIA
Veja também
Marco Aurélio Mello vai enviar ao plenário do STF pedido para Bolsonaro depor por
escrito
Bom Dia Brasil
Marco Aurélio Mello vai enviar ao plenário do STF pedido para Bolsonaro depor por
escrito