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Mourão diz que satélite aponta pedra como foco de calor; especialista do Inpe diz
que monitoramento de queimadas exclui falsos positivos
Mourão disse que não viu fogo em terra indígena apesar de indicação de satélite.
Especialista do Inpe diz que dado usado pelo vice não veio do satélite de
referência para contabilizar queimadas.
Por Lara Pinheiro, G1

24/09/2020 16h46 Atualizado há 4 horas

Mourão visita o Acre para conhecer o sistema de controle de queimadas do estado


Mourão visita o Acre para conhecer o sistema de controle de queimadas do estado

O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta quinta-feira (24), que sobrevoou em


Rondônia uma área de terra indígena apontada na leitura de um satélite como foco
persistente de fogo – mas que o local não tinha incêndio e se tratava de uma rocha.

Mourão afirmou que não estava "questionando dado nenhum", mas usou o caso parar
defender que os registros sobre queimadas sejam analisados qualitativamente para,
na sua visão, diferenciar o que é um foco de calor do que é um foco de queimada.

"Ninguém desacredita dado de queimada. Quando você vai no site do Inpe a coisa é
muito colocada, tem x focos de calor, não é queimada", argumentou Mourão.

O coordenador do programa de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais


(Inpe), Alberto Setzer, rebateu o vice-presidente e explicou que, dentro do
monitoramento feito pelo grupo, não existe diferença entre os dois termos: focos de
calor ou focos de queimadas.

"É tudo igual. Apenas nomes diferentes. Indicam vegetação queimando, ou algum
incêndio residencial ou industrial", afirmou Setzer.

RECORDE: Pantanal tem maior número mensal de focos de incêndios na história

Sistema elimina erros


Ao falar sobre sua inspeção em Rondônia, o vice-presidente apontou uma suposta
falha de leitura. "A minha avaliação é que o calor, a massa de granito ali reflete
como se tivesse fogo. O satélite identifica qualquer ponto de calor, não
necessariamente sendo fogo", disse Mourão.

Alberto Setzer, especialista do Inpe, explica que os dados oficiais de


monitoramento de queimadas não apontam equivocadamente rochas, asfalto ou outros
elementos como focos de incêndio.

Mesmo sem Mourão ter detalhado qual a origem dos dados usados no sobrevoo, Setzer
explicou que, na ocasião, havia um foco detectado na terra indígena Uru-eu-wau-wau
que foi registrado pelo satélite TERRA, e não pelo AQUA, que é o usado como
referência na contabilidade das queimadas no país.

“É um foco suspeito, isolado e não detectado por nenhum outro satélite. Não dá para
dizer que é uma detecção falsa, apenas suspeita”, disse Setzer.

Dados para o sobrevoo


Na quarta-feira (23), Mourão citou que o sobrevoo teve como base dados do satélite
do Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia),
ligado ao Ministério da Defesa. Nesta quinta, questionado sobre a fonte exata dos
dados, ele explicou que a origem na verdade é o Gipam, um grupo integrado de
proteção à Amazônia que usa dados de todas as agências federais, inclusive do Inpe.
O coordenador do Programa de Queimadas explica que o Inpe recebe dados de 10
satélites – alguns mais antigos e outros, mais avançados, que são “extremamente
confiáveis”, e considerados satélites de referência, como o AQUA.

“Alguns dos satélites muito antigos, que têm mais de 20 anos, talvez possam dar
essa informação como ele [Mourão] disse – poderiam detectar uma coisa de granito
muito quente. Mas isso não é usado nos cálculos, nas estatísticas. Por essa razão
que nós temos esse satélite de referência, que não é sujeito a esse tipo de
possível engano”, explicou o especialista.

DESMATAMENTO: Entenda como funcionam satélites que monitoram desmatamento na


Amazônia
O vice-presidente ainda levantou a possibilidade de os focos serem apontados em
áreas urbanas. “O satélite identifica qualquer ponto de calor, não necessariamente
sendo fogo. Quando você olha ali o mapa de calor, você vai ver, bota lá Manaus,
Belém, está tudo aparecendo em vermelho porque são focos de calor", disse Mourão.

O especialista do Inpe rebateu Mourão. “Não temos um único caso destas detecções
[em nossas estatísticas] de superfícies quentes como praias, asfalto de ruas, áreas
cimentadas [ou seja, todas áreas urbanas], carros e ônibus no sol, pistas de
aeroportos, estradas, telhados metálicos”, rebateu Setzer.

“Os sensores [dos satélites mais novos] possuem características técnicas mais
avançadas que são utilizadas pelos algoritmos, e assim os falsos alarmes são
removidos”, disse. “Existem alvos quentes que podem gerar falsos alarmes, como
pátios de usinas siderúrgicas e refinarias de petróleo com "flares" [chamas].
Nestes casos, o monitoramento do Inpe descarta estes locais”, explicou.

Temperatura radiométrica
Na quarta, Mourão usou uma rede social para falar do sobrevoo e usou um termo
técnico para dizer que os focos detectados pelos satélites podem não representar um
foco de incêndio. “Tecnicamente, esses focos registram temperaturas de +47ºC e não
são necessariamente uma queimada ou incêndio”, escreveu Mourão.

Para Setzer, coordenador do programa de queimadas, o vice-presidente citou


equivocadamente em seu tuite o parâmetro de temperatura de 47°C.

“Estes 47 graus se referem ao modo como eram discriminados os focos nos satélites
NOAA, mais antigos. (...) Esta é a "temperatura radiométrica", um termo técnico, e
que não corresponde à temperatura indicada por um termômetro”, explicou Setzer.

Foto feita com drone mostra vegetação queimando no Pantanal em Poconé (MT), no dia
31 de agosto. — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O especialista explica que todo objeto gera uma radiação térmica por causa do calor
que emite (no caso de um ponto de fogo) ou que reflete (no caso de uma rocha). Essa
radiação é captada pelos satélites e transformada em dados. Esses informações são
submetidas a algoritmos e equações que podem apontar a temperatura radiométrica –
e, ainda, serem filtradas para evitar falsos positivos.

"Um corpo a várias centenas de graus emite energia principalmente na faixa de 3,7
μm a 4μm do espectro ótico, que é onde o sensor do satélite opera. Um corpo com
temperatura menor, seja ambiente ou até uns 100 graus, emite mais energia na faixa
de 11μm", explicou, mostrando como é feito o filtro que elimina os falsos
positivos.

"Esta questão dos 47°C é sempre levantada quando querem desacreditar o


monitoramento", disse Setzer.
Incêndio em Pimenta Bueno, Rondônia, 2020 — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

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