QUESTÃO: Diante do julgamento proferido pelo STF, entendendo pela

constitucionalidade da Lei que estabelece a reserva de vagas em concursos públicos

para negros, exponha seu posicionamento analisando as questões éticas envolvidas
no tema. RESPOSTA (20 a 30 linhas).

Me sinto indignada porque o meu direito ético de concorrer 100% foi massacrado
por ideologias étnicas, sendo infundadas e de forma caracterizada como constitucional,
sendo que no meu ponto de vista é totalmente inconstitucional. Se formos falar sobre a
ética, e o princípio da isonomia dentro da Carta Magna, “onde todos são iguais perante a
Lei, sem distinção de qualquer natureza...”, onde fica essa igualdade? Se todos são iguais,
não vai ser a cor da pele que me diferenciará de outra, isso é discriminação, preconceito
e racismo.
O verdadeiro problema não está nas cotas reservadas aos negros e sim na
desigualdade econômica e social, onde os que possuem maior poder aquisitivo
sobressaem nos critérios educacionais, dessa forma por si só terão maiores oportunidades,
ou seja, essa lógica não se baseia por característica racial.
Os negros possuem as mesmas capacidades cognitivas que os demais. Sabemos
que os negros foram escravizados no passado, passaram por muitas dificuldades, mas isso
não justifica cometer novamente outro erro, aceitando as cotas aos negros que irá resolver
a desigualdade, fazendo isso só irá inferiorizar a capacidade intelectual dos negros.
Prefiro um Brasil onde eu tenha maior oportunidade de estudar, de aprender,
independentemente de ser negro, branco, ou qualquer outra etnia, mas na hora de escolher
de quem é a vaga que seja da pessoa que melhor estiver preparada, assim existirá a
igualdade, ética, sem descriminação e preconceito, dessa forma não serão julgadas pela
cor de sua pele, mas pela sua competência, seu mérito e seu caráter. Por fim, o que deveria
melhorar é o ensino público no Brasil, fazendo uma reforma no sistema educacional
brasileiro, assim resolveria a diferença social sem privilegiar raças.