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CAPÍTULO 1

1. 1. Introdução

De acordo com, Nascimento (2008), as lutas são produções humanas cheias


de significados construídos historicamente, e estão presentes na sociedade,
portanto um importante conteúdo a ser estudado na escola, afinal, o
Professor não deve se limitar apenas aos conteúdos tradicionais
reproduzidos na maioria das escolas, devido a importância de se
experimente novas opções, se apropriando das Artes Marciais como
“ferramenta pedagógica”, na intenção de expandir conhecimentos e
proporcionar uma nova vivência aos alunos, inserindo no conteúdo das aulas
uma cultura diferente e utilizando suas técnicas corporais para desenvolver
habilidades motoras específicas, além de outros benefícios
Em relação às atividades propostas dentro do contexto das Artes Marciais, é
preciso que se tenha certa sensibilidade no que se diz respeito a como a
prática da modalidade pode se enquadrar dentro do ambiente escolar, pois a
sua proposta de trabalho na ótica das academias onde se ensina Artes
Marciais, possui diferentes conceitos e objetivos em relação à Educação
Física Escolar. Não se pode, portanto, reproduzir a mesma postura e
objetivos que às vezes passa pelo esporte de rendimento dentro do conceito
escolar, pois fazendo isso, o professor acaba por descaracterizar a Educação
Física na Escola.
Segundo Carreiro (2005), as lutas devem ser tratadas a partir da perspectiva
da cultura corporal de movimento, criando assim estratégias didáticas que
possam enfatizar valores éticos, mídia, cultura e habilidades motoras.
De acordo com oliveira (2005), as Artes Marciais enfrentam resistências por
parte das instituições de ensino, e também por professores, que alegam
dificuldade na implantação da modalidade, devido à falta de conhecimento
por parte dos mesmos, ou pela a associação da pratica delas com a
violência.
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Portanto, acredita-se que, verificar as possibilidades de implantação das


Artes Marciais como atividade curricular, pode ser um importante passo para
a ressignificação da modalidade na escola.

1.1.1 Problema
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Como as Artes Marciais podem ser incluídas nas aulas de Educação Física

1.1.2 Objetivo Geral

Verificar como as Artes Marciais podem ser utilizadas nas aulas de Educação
Física como atividade curricular

1.1.3 Objetivo Específico

Verificar a melhor metodologia de ensino das Artes Marciais nas Escolas

1.1.4 Justificativa

Este trabalho tem a intenção de descobrir as possibilidades e benefícios de se


trabalhar as Artes Marciais dentro da escola nas aulas de Educação física,
considerando seus princípios, inseridos em suas atividades e regras já
estabelecidas historicamente através dos tempos desde sua criação, e seu
importante papel na construção de valores.
Desta forma, este trabalho se justifica por essa atividade ser uma opção para
diversificar e ressignificar as Artes Marciais enquanto Atividade Física na
escola

1.1.5 Hipótese Alternativa

As Artes Marciais podem ser inseridas nas aulas de Educação Física como
atividade curricular

1.1.6 Hipótese Nula


As Artes Marciais não podem ser inseridas nas Aulas de Educação Física
como atividade curricular

CAPITULO 2
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Revisão de Literatura

2.1 As Artes Marciais nas aulas de Educação Física

. As artes marciais são atividades milenares que foram criadas pensando na


necessidade de se defender e atacar seus oponentes em um período de
guerras, onde as situações de crise forçaram as pessoas a desenvolverem
tais técnicas, privilegiando a parte física e mental, sendo regido por rigorosas
regras que pregavam o respeito ao seu semelhante e a perseverança em
suas metas, tendo a disciplina como uma das principais regras de conduta.

Segundo Correia e Franchine (2010), as Artes Marciais são um conjunto de


práticas corporais programadas a partir de uma noção denominada de
“metáfora de guerra”, afinal, essas práticas foram criadas para serem
utilizadas como técnica de guerra como denota o nome, isto é marcial (de
Marte, Deus romano da guerra) Ares para os gregos. Assim, através dos
anos, essas práticas sofreram alterações nos contextos sociais e culturais,
passando por transformações, conforme os interesses envolvidos diante
dessas mudanças que as transformaram em Esporte, profissão, referência
comportamental e até mesmo uma forma de atividade física regular tendo a
intenção de se alcançar uma forma física semelhante a dos atletas
profissionais, que motivam os praticantes a treinarem e serem como eles.

Segundo Correia e Franchine (2010 P.1), pode-se identificar que a


expressão arte e utilizá-la como imaginária, lúdica e criativa como
elementos que podem ser utilizados no processo de construção de algumas
manifestações antropológicas que estão ligadas ao mundo das Artes
Marciais.

Portanto, as artes Marciais devem ser usadas como forma lúdica para que
se tenha um maior entendimento por parte dos alunos, adequando também
à realidade cultural dos alunos em questão.
Segundo (DEL VECCHIO;FRANCHINI, 2006; WINKLE; OZMUN, 2003), “a demanda
social pela prática destas manifestações pode ser evidenciada tanto no
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âmbito da cultura escolar, como na esfera social mais abrangente (não


escolar)”, ou seja, as Arte Marciais estão presentes em vários contextos
além do que já é conhecido e falado.
Com isso, Correia e Franchini (2010) afirmam que, no que se refere à
Escola, as lutas são propostas como integração do currículo formal a partir
das sinalizações da política educacional vigente.

Como exemplo desta realidade, encontra modificações nos Parâmetros


Curriculares Nacionais (PCN) de Educação Física (BRASIL,MEC, 1997) e na
Proposta Curricular de Educação Física do Estado de São Paulo (SÃO
PAULO, CENP/SE, 2008), proposições para a sistematização do tema
lutas/artes marciais nos contextos da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio. Ainda nesta direção, é comum o
oferecimento de programas de lutas no interior das escolas no âmbito do
domínio extracurricular. No Ensino Superior, é muito freqüente a prática das
lutas proporcionadas pelas atléticas e centros acadêmicos. ( CORREIA E
FRANCHINI 2010, P 2.:

Isso pode significar que, existe uma realidade bastante favorável a utilização
das Artes Marciais nas aulas de Educação Física, haja vista as informações
acima citadas, pois além de ser válido, também pode ajudar o professor na
construção de uma aula diversificada.

Conforme Nascimento (2008), o entendimento sobre o porquê de se utilizar


as lutas como trato pedagógico dentro das aulas de Educação Física
Escolar, acontece inclusive pelo que se entende que ela ocorre a partir de
um processo de mudanças na área de estudo da Educação física. Essas
mudanças são necessárias para que haja uma forma de trabalho diferente
das utilizadas, tradicionalmente, e dar uma vivencia no sentido de expandir
ainda mais conhecimentos vistos sob a ótica da Cultura corporal de
movimento apropriando-se dos mesmos dando um sentido direcionado
conforme os objetivos traçados pelo docente.

Contudo, os objetivos traçados pelo professor nas aulas de Educação Física


devem estar de acordo com os objetivos e funções que a escola possui.
“entre as funções da escola, está de introduzir o aluno no mundo
sociocultural que a humanidade tem construído, com o objetivo de eles
possam se incluir no projeto, sempre renovado, de reconstrução desse
mundo. (GONZALES (2004/2005),
10

E é com esse pensamento que o professores de Educação Física não devem


se prender apenas a duas ou três atividades convencionais, e sim partir para
novas experiências a fim de diversificar os saberes propostos nas aulas.

Conforme Nascimento (2008) “ é necessário que a escola e a Educação


Física considerem a ampliação das possibilidades de vivencias e estudos
das práticas da cultura corporal de movimento”.
No que se refere à intervenção da Escola, o conteúdo lutas é pouco
contextualizado, com isso, surge uma preocupação por parte dos professores
de Educação Física em relação a essa pratica.

Conforme Nascimento (2008), entre outras constatações, é possível


perceber que os professores em sua maioria reconhece como importante a
implantação desses conteúdos nas aulas de Educação Física, porém,
alegam fatores limitantes para o seu trato pedagógico, onde citam a falta de
subsídios teórico práticos, e a falta deste tema em seus cursos de graduação
e até mesmo na vivencia pessoal dessas praticas. Com isso, algumas
escolas contratam professores não graduados, mas com vivencia na área
especifica de lutas para ministrarem aulas separadamente da grade
curricular, fato esse que ocorre com freqüência em escolas particulares que
querem oferecer essa atividade como atrativo para conseguirem mais
matriculas para sua escola, podendo assim lucrar com a cobrança de uma
mensalidade paralela a cobrada pela mesma.

Esses fatos obrigam os professores a se aprofundarem nessa questão a fim


de conseguirem se sobressair de forma a não deixar de aplicar o conteúdo
lutas em suas aulas, se apegando a pratica de jogos adaptados e outras
estratégias que venham a proporcionar um ensino proveitoso de acordo com
as turmas, pesquisando e improvisando, afinal, como afirma Oliveira (2005)
“que em educação, não se trabalha com manuais ou receitas”, mas sim com
um referencial partido de um direcionamento relacionado a pratica de
algumas lutas adaptadas para o ambiente escolar e uma orientação
metodológica, na qual se pode utilizar varias formas de se proceder de
acordo com as características da proposta de intervenção, por isso, é
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necessário que se tenha acima de tudo o interesse de aprender e entender


como se pode apropriar-se dessas praticas para que se cumpra determinado
objetivo assim planejado de acordo com o que se propõem o professor em
questão.

Algumas brincadeiras tradicionais podem ser recriadas, assim como relata


Oliveira (2005), em sua experiência com seus alunos, onde cita a brincadeira
da “estátua” onde os alunos deveriam executar golpes característicos
aleatoriamente e parar ma mesma posição, ou o “pega pega gelo”, que
passou a ser chamado por ela de “pega pega Taekwon-do”, e o Elefantinho
colorido, cujo o objetivo é identificar se a cor escolhida corresponde a uma
das faixas da modalidade, alem de realizar um golpe antes de ultrapassar o
espaço delimitado. Essas brincadeiras foram reinventadas por uma
professora de Educação Física que não era então uma especialista em
Taekwon-do, o que prova mais uma vez que é possível trabalhar como uma
modalidade que na qual não se tem uma vivencia previa ou especialização,
embora seja importante ter algum conhecimento nesse sentido, a professora
relata em sua experiência, ter conseguido fazer um bom trabalho com seus
alunos .

É necessário, entretanto que se saiba qual é o sentido da aula, pois não


existe possibilidade de um trabalho bem feito se não houver um significado
afinal, há de se convir que seja necessário um motivo para tal pratica além
da diversificação de atividade dentro da escola.

Com isso Oliveira (2005), afirma que, “de nada adianta refletir sobre o
próprio fazer, pedagógico se não se sabe bem ao certo quais são os
direcionamentos que devem pautar essa reflexão”, para isso, é preciso que
se reflita bem sobre os objetivos gerais e específicos a serem enfatizados
para a construção das atividades pertinentes ao tema lutas, podendo abordar
temas como a mídia, violência ou qualidade de vida e atividade física.

2.2 Metodologias de Ensino


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Para ensinar, é preciso se fazer entender, conforme o publico alvo e sua


bagagem cultural. Quem ensina, ensina algo a alguém, que por sua vez vai
receber a informação conforme o seu entendimento. Com isso é preciso que se
criem estratégias de ensino para que se tenha um resultado satisfatório tanto
para o educador quanto para o educando, que por sua vez deve estar motivado
para a aula.

Os aspectos metodológicos que envolvem a Educação Física não diferem


substancialmente das demais áreas do conhecimento. A busca por uma
estratégia metodológica que possa dar conta das novas necessidades é uma
constante.

Segundo Borges, Huger e Neto (2009), a didática ao ter como objeto de estudo
o ensino, infere sobre a formação dos professores, não há como sair do
contexto ensino-aprendizagem, pois, os saberes e questionamentos têm
relação direta com a docência.
Com isso é importante que se saiba também como esse conceito começou a
ser utilizado na história da educação:

Na Grécia século V ac., o termo pedagogia, significava condução,


instrução das crianças e didática se referia s escolas de instrução as
lições e aos mestres que ensinavam leitura e escrita.
No século XVI, a Reforma protestante, liderada na Alemanha por
Lutero, consolidou uma reforma religiosa e educacional. A igreja
Católica reagiu com a Contra-reforma, criando congregações de
ensino pela Ordem dos Jesuítas e instalou em 1599 seu projeto
educacional coma obra Ratio ataque Institutioni Studiorum, destinado
as classes dominantes.
Influenciado pelos ideais da Reforma o monge Luterano, João Amós
Comênio, escreveu no Século XVII, “Didática Magna – Tratado da
Arte universal de ensinar tudo a todos” com o intuito de criar um
método único de ensino contendo ideais ético-religiosos provenientes
da Reforma com a finalidade de ensinar a população a ler e a
escrever promovendo o acesso das escrituras dominadas pela igreja
Católica (GASPARINI 1994 APUD Borges, Huger e Neto 2009 P .
229)

Com isso, segundo Borges, Huger e Neto (2009),conforme a Bíblia acreditava-


se que o único meio de se chegar a Deus seria pela educação com
perspectivas didático-pedagógicas.
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Outro educador de grande importância foi o alemão Ratke que foi o primeiro a
usar o termo didático para “ designar o investigador que estuda aos princípios
e regras do ensino.

Conforme Borges, Huger e Neto (2009), a historia definiu a Didática como


técnica, área de estudos e disciplina. E essas varias conceituações deixam
claro a relação ensino-aprendisagem e os indivíduos envolvidos antes e após a
prática pedagógica.
(Candau 2008, p.13 apud Borges, Huger e Neto 2009,p. 231), define Didática
Instrumental:

“Concebida como um conjunto de conhecimentos técnicos sobre o “como


fazer”, pedagógico”, conhecimentos estes apresentados na forma universal e,
conseqüentemente, desvinculados de problemas relativos ao sentido e aos
fins da educação, dos conteúdos específicos, assim como no contexto
sociocultural concreto em que foram gerados.

Continua a afirmando que isso se deve a “tentativa de Comênio de propor um


artifício universal para ensinar tudo a todos.
Considerando as Artes Marciais como conteúdo a ser ensinado nas aulas de
Educação física, é preciso que se tenha uma boa metodologia de ensino para
que as informações sejam absorvidas de forma motivadora, pois em se
tratando de uma manifestação cultural de outro país, que possui regras rígidas
e consideradas normais no país de origem, pode provocar certa regeição por
parte de alguns alunos. Essas regras rígidas são heranças da Arte marcial da
guerra, onde seus princípios básicos pregavam o respeito ao extremo aos
professores e mestres.

A didática aplicada a Atletas deve ser diferente da aplicada a alunos na


Educação física, para evitar a evasão dos mesmos por falta de motivação,
pois muitas vezes o treinamento tradicional acaba levando a exaustão dos
praticantes para chegar a obter uma performance suficiente para que o aluno
possa mudar a sua graduação por exemplo, sendo que nas escolas a
graduação não deve ser algo obrigatório e nem incentivando pois , afinal, a
dinâmica escolar difere da dinâmica das artes amaciais. Em uma mesma
turma de alunos de uma escola de artes marciais, pode se encontrar alunos
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diferentes níveis de graduação e interesse, tendo algum interesse de serem


lutadores, outros com interesse de serem apenas praticantes. Já na escola
existe a enturmarão, onde cada turma é dividida por série, ou seja, se for fazer
uma comparação com as Artes Marciais, seria quase o mesmo que dizer que
existem turmas de aluno a faixas brancas, faixas amarelas, faixas verdes e
assim por diante. Cada turma deve ser tratada de acordo. Porém existe a
possibilidade de alguns alunos terem alguma experiência com a Arte Marcial
proposta, mas mesmo assim, não se deve tratar da mesma forma que se tem
nas academias tradicional, pois fazendo assim, corre-se o sério risco da perda
do interesse de talvez a maioria dos alunos.
Sendo assim, Nascimento (2008) afirma que:

““Considerando a categoria epsteomologica “motricidade”, e seus sub-eixos:


“habilidades motoras de base” e” capacidade de jogo”, assim como a
categoria epsteomológica “cultura corporal desenvolvimento” e o sub-eixo
esporte” ,teremos passar aos anos iniciais do ensino fundamental os
seguintes objetivos: numa primeira etapa: gradualmente mobilizar de
desenvolver as habilidades motoras básicas de exigência comum as lutas e
simular o desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões específicas,
que são demandadas em situação de oposição, ou seja, a capacidade de
jogo;
Em uma segunda etapa: tematizar as lutas, compreendendo-as como
criações humanas, com características e lógicas diferenciadas, vivenciando-
as, (re) construindo-as ou as (re)significando, num processo coletivo de
estudo e apropriação das suas lógicas e seus elementos básicos que lhe são
estruturantes

É importante, portanto, esquematizar as aulas de acordo com as turmas e os


objetivos a serem almejados, considerando uma lógica para cada fase de
desenvolvimento dos alunos em relação ao conteúdo a ser trabalhado nas
aulas de Educação física

Como conteúdos de ensino, Nascimento (2008), destaca seis, que são;


a) O papel do atacante e o defensor, onde os alunos têm a possibilidade
de realizar deslocamentos no sentido ofensivo e defensivo
b) Desenvolver ações motoras específicas como de agarrar, desequilibrar
reter, imobilizar, esquivar, resistir, e livrar-se
c) O controle das distâncias para que haja retomada de curso, em função
das tomadas de decisão do seu possível oponente para que areação seja
adequada ao momento ou resultado obtido
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d) Conhecimento e criação e apropriação de regras e normas das


atividades
e) Analisar e compreender sobre a lógica intrínseca e a cada modalidade
de luta;
f) Fazer adaptações construir lutas conforme o contexto da turma da
escola e da Educação Física.

Nesta fase, conforme (Daolio1996 p. 2 apud nascimento 2008 p. 44),


É que são vivenciadas as atividade, onde o aluno tem a oportunidade de
realizar movimentos específicos da modalidade sem se preocupar com a
perfeição dos movimentos, onde ele tem a oportunidade de descobrir novas
expressões corporais, e domine seu corpo em varias situações , e
experimente novos movimentos novas atitudes em ritmos variados, praticando
a luta em forma de jogos e brincadeiras de forma gradual, ativa e
contextualizada. É o que ( Amador1995,p . 366 apud Nascimento 2008 , p .
44), :

“denominou etapa de pré-luta, que comporta as fazes de aproximação macro


grupal e micro grupal. Inicia-se com tarefas motoras com grau menor de
oposição, o que permite, inclusive, gerenciar o aspecto principal que está
intrínseco as atividades de luta, que é o fator medo por exagerar na ação que
fica mais evidente quando está em jogo o contato corporal total . aos poucos é
possível passar a graus maiores de oposição até chegar a luta corpo a corpo.

Entende-se, portanto que, a “pré-luta” tem um importante papel no ensino das


Artes Marciais, como uma iniciação norteadora capaz de dar uma noção maior
aos alunos conforme o planejamento das aulas feito pelo professor.

2.3. Os benefícios das Artes Marciais

Um dos benefícios que podem ser atribuídos a prática das artes marciais,
está relacionado à saúde, onde segundo Terry apud Feet 2009 p. 174 .), em
virtude do aumento da popularidade das Artes Marciais na sociedade, é
comum que os médicos encontrem pacientes adeptos da modalidade, o que
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prova que desde crianças até idosos utilizam se dessas atividades para
promover a saúde e bem estar.

Tsang ET al , (2008) apud Feet 2009 p. 174, afirma que o kung Fu


representa muitos aspectos sanitários em relação a sua prática, como por
exemplo o fato de não ser permitido associar exclusivamente como
treinamento em qualquer condição de saúde, portanto, uma forma de se
manter saudável e longe das doenças
As Artes marciais, além de terem benefícios ligados à saúde, também podem
apresentar melhorias no comportamento enquanto cidadão, transformando
as pessoas em indivíduos melhores no âmbito social e também os
transformando em pessoas mais determinadas para alcançar suas metas.

Conforme Santos (2006), as Artes marciais Japonesas chamadas de BUDO,


que significa “caminho das artes marciais”, que tem como objetivo contribuir
para a evolução do homem, dando-o coragem para enfrentar os desafios, e
descobrir dentro de si o seu caminho, porém, dentro de suas possibilidades.
Isso funciona como um guia de formação de caráter, fazendo do homem um
cidadão justo e determinado.
Com isso, Santos (2006), afirma que as Artes Marciais não servem somente
para o individuo adquirir habilidades motoras objetivando a luta propriamente
dita, mas, também pensando nos benefícios físicos, como também na
contribuição da formação moral.

Conforme Santos (2006), o Judô, por exemplo, foi criado por Jigoro Kano
com influência de conceitos do Budismo,Xintoísmo, confucionismo e
Taoísmo, conceitos estes que fazem parte da cultura japonesa, porém,
Jiogoro Kano não enfatizou esses conceito de forma religiosa, mas sim de
forma a se apropriar desse valores contidos na religião para desenvolver um
sistema de moral que se aplica a todas as situações de vida. Com isso pode
se proporcionar aos praticantes um benefício de extrema importância nas
relações interpessoais evitando conflitos desnecessários, promovendo a
paz entre seus praticantes e pessoas envolvidas no seu ciclo familiar e
social.
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Santos (2006) relata que, existem nove dizeres nomeados por princípios do
Judô além de outras que foram chamadas de máximas por representarem
conceitos básicos da prática, sendo que seiryoku-zenyo significa em Japonês
, a máxima eficiência com menor gasto de energia, e o Jita-Kyoei, que
significa bem estar e benefícios mútuos.

A primeira máxima, considerada universal por Murata, pois se aplica todo o


aspecto das atividades humanas, e a segunda se baseia no objetivo de
Jigoro kano defendeu em tempos de disciplina, ou seja, aperfeiçoar a si
mesmo e dar a contribuição a contribuição positiva a sociedade. Santos
(2006).

Assim como o Judô, outras lutas também possuem conceitos a respeito do


que foi mencionado acima como o Karate-do, que presa muito a disciplina
assim como tantas outras lutas orientais, e as chamadas BUDÔ como já
mencionado.
Barreira (2003), afirma que Gichin Funagoshi, responsável por levar o
Karate par a ilha de Okinawa no Japão utilizou essa arte como forma mais
educacional do que como luta, onde ele fazia da arte um estilo de vida no
qual consistia em dedicação a prática afim de conquistar seus objetivos e
benefícios proporcionados pela prática do karate.

Você descobrirá que o treinamento, feito com uma atitude implacável e fatal,
com o tempo irá beneficiar não somente o seu estudo do karate, mas
também muitos outros aspectos de sua vida. A vida em si muitas vezes se
assemelha a uma competição com espadas reais. Como uma atitude tíbia
para com a vida – como supor que depois de cada fracasso você terá
sempre uma segunda oportunidade – o que você espera realizar num curto
período de cinqüenta anos? (Funakoshi, 1998,p.47 apud, Barreira and
Massimi p.381)

Isso significa que todo o aprendizado deve ser considerado, pois vai
implicar em benefícios que aparecerão em conseqüência disso.
Esses ensinamentos são importantes no sentido de formar pessoas
perseverantes naquilo que querem alcançar , seja nas Artes Marciais, seja
na escola ou no mercado de trabalho, ou seja, para todas as metas que se
desejar alcançar, será preciso disciplina e determinação para que elas
sejam alcançadas.
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Esses e outros benefícios são atribuídos a forma com que os professores


responsáveis tratam a modalidade em questão, ou seja, se o professor,
que é considerado um formador de opiniões e se utiliza sua influencia
hierárquica que, “diga-se de passagem”, é muito respeitada no âmbito das
artes marciais , é possível que essas idéias sejam absorvidas e seguidas
pelos discípulos, pois existe um grande respeito acerca do cumprimento
das regras e princípios desenvolvidos ao longo dos anos principalmente se
o aluno em questão fizer parte de um grupo onde se priorizam esses
valores.

2.4 A ÉTICA E AS ARTES MARCIAIS

As artes marciais historicamente na filosofia de Deleuse e Guattari 1997, p.


50) apud Yonezawa (2010, p.349) , encontraram o conceito de maquina de
guerra, como já se sabe , as artes marciais surgiram em situações de guerra,
contudo segundo os autores, as Artes Marciais não pertenciam a esta guerra
conhecida por nós hoje , realizada pelos países que se encontram em
conflito, o espírito de guerra é algo nascido dos povos nômades que lutavam
pela sua sobrevivência, assim como as armas utilizadas nas batalhas.

Os povos nômades segundo os autores tinham como meta ocupar espaços


desconhecidos onde poderiam viver melhor e seguir os fluxos dos elementos
que eram vitais. Os autores ainda destacam que as guerras não traziam
destruição dos povos como objetiva principal, mas sim a ocupação da terra e
povoá-la, mas nunca destrui-la , ou seja, a intenção dos povos nômades não
priorizava nem mesmo a batalha em si, mas própria sobrevivência de seu
povo .

Assim, segundo (Deleuse e Guattari 1997, p.104 apud Yonezawa 2010 ,


p.350), afirmam que , a integração dos nômades aos povos conquistados, foi
condição de apropriação da maquina de guerra pelos impérios. É que a
dissolução de poderes que a maquina de guerra objetivava incluía os poderes
dos grandes estados imperiais antigos, (anteriores a era medieval), As
maquinas nômades não aniquilavam, mas também não desejavam poderes
centralizados e autoritários, nem dentro de seu próprio povo, nem dentro dos
povos que conquistavam.
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Desta forma, os povos nômades só vêm mostrar que o interesse principal


teria que ser priorizado, não sendo necessária a destruição e mortes, pois o
que eles tanto queriam acabava sendo conquistado, sem derramamento de
sangue desnecessário, ou como forma de ganhar poder frente aos
conquistados, pois o combate e a luta possuem significados e objetivos
distintos, embora os dois envolvam confrontação

Yonezawa (2010), ao se referir a “Combate”, esclarece que isso não significa


guerra ou batalha, da mesma forma que a maquina de guerra, isto é não que
o “combate” seja irrelevante. É que ele não é o principal objetivo e sim um
processo.

O combate, portanto é um momento que simplesmente acontece como forma


de se alcançar as conquistas almejadas. O combate é defesa da vida, não de
um titulo medalha ou taça, mas se defende um espírito
Segundo yanezawa (2010) a rate marcial enquanto combate é a arte de se
defender de coisas realmente importantes na vida mas que são indefiníveis
ou inomináveis, imperceptíveis, porém, são reais e estão presentes na nossa
realidade, e são transparentes e ao mesmo tempo concretas. São essas
forças que são capazes de manter vivas no combate que só é possível ter
acesso através de uma sofisticada sensibilidade ou intuição.

Combate então é na verdade uma maneira de tentar manifestar uma força


que não se explica por palavras, mas por ações, que se remete a se fazer
forte e não se intimidar, não por vaidade, mas por se ter a força interior que é
desenvolvida para as conquistas necessárias para a vida e não para o ego
na busca por poder e respeito, que afinal só se adquire com atitudes
respeitosas alem das conquistas honrosas.

Yonezawa (2010) afirma então que entre o combate e a luta existe uma
diferença ética fundamenta. No combate luta-se pela vida, mesmo que para
isso custe a vida do outro. Luta-se por sobrevivência onde a força da vida
sempre prevalece, ao contrario da “luta”, que consiste no simples confrontar
20

se com um adversário que igualmente tem como o objetivo vazio de um


aniquilar o outro.

Os poucos vitoriosos continuavam a lutar e o processo de eliminação se


repetia até que, finalmente, a decisão ficava apenas entre dois domínios
territoriais reforçados pela derrota e incorporação de outros. Todos os demais
– tivessem ou não se envolvido na luta, ou permanecessem neutros – eram
reduzidos pelo crescimento desses dois a condição de figuras de segunda ou
terceira classe, embora ainda conservassem certa importância social.
(PIMENTA 2009)

Esse comentário explica bem o que a luta vista apenas como competição
representa para quem o pratica. Ela prioriza apenas a sobrepujança ao
adversário, onde o que vale é a vitória, e o segundo e terceiros lugares não
são importantes, o que vai totalmente contra o princípio da valorização e do
respeito aos demais.

Em um trabalho desenvolvido por Suray Giovana dos Santos em 2006,


intitulado; “Judô: onde está o caminho suave?”, em que faz uma critica aos
valores contidos no Judô e que acabaram sendo esquecidos por alunos
professores e principalmente atletas, descreve o quanto é importante que
valores éticos contidos na Arte Marcial criada por Jigoro Kano para as artes
marciais e até para as relações interpessoais.
Segundo, santos (2006) , um claro exemplo de diferenças de valores
atribuídos as artes marciais está em ser Judoca ou ser lutador de Judô, que
se refere ao fato de que ser judoca quer dizer , ser praticante de Judô que
coloca em prática todos os ensinamentos de Jigoro Kano, quanto a valores
éticos morais e disciplina. Já o fato de ser lutador de Judô, apenas tem como
o objetivo de ganhar medalhas e títulos, fazendo de seu treinamento, uma
forma única objetivando apenas obter uma performance que possibilite
alcançar vitórias nos torneios, se esquecendo do principal no Judô, que são
seus princípios e regras construídos historicamente, com isso, muitos
campeões se tornam vencedores apenas na competição e apenas isso,
apenas força física.e em conseqüência disso, acabam se transformando em
péssimos professores, que vivenciaram somente experiências vazias das
competições, ficando pobres de espírito
21

Por isso é importante que se tenha uma boa formação baseada nos
fundamentos éticos e filosóficos das artes marciais como o Judô, para que
todo o conhecimento milenar no que diz respeito à formação de um ser
humano mais justo e de bom caráter para a formação de bons professores
que poderão passar a diante o que é ser judoca ou carateca, ou
taekwondista.enfim , seja qual for a modalidade de Arte Marcial escolhida para
ser praticada e dedicada conforme os ensinamentos milenares que
prevalecem nos dias de hoje, mas que vem sendo deixados de lado em nome
da vaidade.

Com isso o papel do professo de Artes Marciais se torna indispensável


também no processo civilizador onde a cada dia se torna um fator
determinante para tal.

Segundo Pimenta e Marchi Jr (2009) a sociedade Coreana é bastante


influenciada pelos cinco princípios de Confúcio que são:
Fidelidade e respeito aos pais, submissão e respeito ao marido, ordenamento
social baseado na senioridade, confiança entre as pessoas nas relações
humanas e obediência absoluta aos governantes. Devido as influencias do
cristianismo desde meados do século XIX, principalmente pela grande
presença de protestantes que hoje representam um quarto da população
Coreana, esses valores foram modificados como uma “nova Ética
Confucionista”combinando valores éticos coletivamente orientados dos
asiáticos com os valores orientais e objetivos econômicos do ocidente.

Alguns dos conceitos das Artes Marciais são inspirados na religião, conforme
a cultura do país de origem. No caso do Taekwon-do , tendo a sua origem na
Coréia, antes da separação do lado Sul e Norte, e tendo um papel
fundamental na existência daquele país segundo sua história, assim como
outras artes marciais como a de Jigoro Kano (Judô) que se apegava a
princípios vindos do Budismo,Xintoísmo, confucionismo e Taoísmo, não no
sentido religioso literal, mas como uma forma de melhoramento do homem
enquanto pessoa digna de viver em sociedade, se apropriando desses
22

princípios para que o poder das artes Marciais não se torne apenas uma mera
Arma destrutiva capaz de aniquilar pessoas por motivos banais.

2.5. As Artes Marciais e o Esporte

Segundo Santos et al (2006) com o passar dos anos o Esporte adquiriu


várias definições, como por exemplo: o esportes de competição, de
lazer,educacional, profissional, turismo, ecológico, comercial e até os
radicais.

Com essas definições de esporte os veículos midiáticos acabaram


transformando essas práticas em espetáculo, adaptando regras para que se
torne cada vez mais atrativo para o público em suas transmissões, com a
clara intenção de venda de imagem dos atletas de elite para divulgação de
itens esportivos relacionados aos atletas em questão. Essas idéias ainda são
reforçadas por alguns professores de Educação Física nas escolas,
reforçando assim, as idéias acima citadas. Por outro lado, os esportes podem
exercer influências positivas se direcionadas positivamente de forma a
considerar os seus benefícios atribuídos as técnicas corporais e a valores
contidos em seus princípios milenares.

O esporte espetáculo é um produto típico da cultura ocidental. Ele é fruto da


modernidade capitalista e visa o lucro, o máximo rendimento industrial e
tecnológico, anseia a dominação da natureza (via ciência) e o domínio
público com alicerce de exploração econômica . resulta também de uma
secularização da vida social , afinal, os antigos jogos e festividades medievais
, por exemplo, celebravam as colheitas , festas religiosas e outros , o esporte,
no entanto, elimina estas características religiosas e rurais, tornando-se um
protótipo da vida urbana e sem vínculos religiosos (cordeiro Jr . 1999 apud
Gonçalves 2007 p. 176)

Percebem-se, portanto as diferenças de valores e motivos dados às


competições realizadas no passado e as competições realizadas hoje, sendo
que antes, havia princípios que norteavam os praticantes a competirem com
lealdade e ter como premio maior o respeito dos demais. O esporte moderno
visa o lucro para os gestores de eventos, Atletas, e patrocinadores,
treinadores.
23

Santos (2006) observa com a ressalva de que é através do esporte que as


pessoas podem desenvolver a experiência de grupo, potencializar os
mecanismos individuais de autocontrole e valorizar a estruturação das
relações interpessoais. A prática desportiva continuada e bem dirigida pode
permitir a aquisição de habilidades físicas e cognitivas, além da consecução
de hábitos e valores para a vida social, contribui ainda, para a superação da
resistência à frustração e aceitação da norma e tarefas de seu grupo social,
respeito e a solidariedade Com um com os outros.

Conforme o passar dos tempos, desde a criação das artes marciais, muitos
acontecimentos em torno de sua história fizeram com que houvesse uma
transformação nos objetivos, dando lhes mais opções além do uso militar,
podendo também civis aprender de uma forma direcionada de acordo com os
objetivos de cada um.

O esporte que visa a competição acabou sendo excludente,ou seja, somente


os mais capazes são elogiados, são os escolhidos para as competições para
integrar as “seleções” da escola da Academia ou do clube em que praticam a
modalidade.

Segundo Rose Jr. (2002). apud Epiphanio (2002) p.17, as alterações


humanas provocadas pela globalização que estimula a competição em vários
aspectos vem influenciando de forma errada as várias atividades esportivas
onde é cada vez mais freqüente a reprodução do modelo treinamento
esportivo profissional em crianças, isso se torna um fator agravante no
estresse infantil. Isso pode fazer com que essas crianças percam o interesse
pelos esportes, pois esse modelo de treinamento é completamente
Galdino apud Epiphanio (2002 p. 17) afirma que, ”essa especialização limita
em grande parte a capacidade de criação que é um elemento importante no
processo de desenvolvimento da criança”.

Por isso, não se reproduza na escola o esporte profissional para que não
seja negado ao aluno o direito de criar, participar e aprender, e não imitar o
chamados ídolos, que ganham fama e dinheiro com suas vitórias no esporte,
24

vendendo sua imagem e dando opiniões que prontamente são entendidas e


seguidas pelos alunos, que conseqüentemente acabam se espelhando
nesses ídolos. Os mesmos ídolos, participam de campanhas publicitárias,
afim de ganhar dinheiro como os anúncios feitos por eles, aproveitando seu
estátus de atleta campeão, e bem sucedido, ocupando um alugar de
destaque na sociedade as custas da audiência dada pelas pessoas que o
assistem.

O esporte escolar, muitas vezes, é um reflexo do esporte competitivo. Este


divulgado e incentivado pelos meios de comunicação, que atendem anseios
do mercado consumidor, fortemente ligado ao ideário do sistema capitalista.
Devemos entender tais propósitos – que estão postos de forma oculta, o que
nos torna passivos e legitimadores desse sistema – para que possamos sair
da condição de consumidores passivos e nos tornarmos entendedores da
situação. (Caetano 2007).

O pensamento de Caetano só vem a confirmar que, o esporte dito escolar


deve ser direcionado para a educação, ressignificando de acordo com a
proposta escolar e não como forma de descobrir talentos para que no futuro
supostamente possam vir a ser atletas de alto nível. As artes marciais que
passaram por mudanças devido à esportivização, também podem contribuir
para uma boa formação do aluno enquanto cidadão critico e consciente

Segundo Correia e Franchini (2010), os esportes de combate têm ganhado


grande visibilidade devido ao seu engajamento em competições
internacionais, tendo como seu evento maior os jogos Olímpicos, com isso,
também é importante destacar a qualificação de profissionais em preparação
física e preparação técnica, e organização e promoção desses eventos.

As Artes Marciais como Esporte fizeram com que se criassem regras


específicas a fim de direcionar a dinâmica da luta para o espetáculo, onde as
pessoas pagam para assistir e os atletas pagam para competir. Sendo assim,
as Artes marciais sofreram adaptações nos objetivos e na dinâmica da luta,
para que se torne mais atrativo ao público e dando igualdade de condições
aos participantes, modificando também além da criação de regras, a
limitação de golpes permitidos. Pode se tirar como exemplo o tae-kwon-do
25

que como outras lutas, teve seu desenvolvimento inicial voltado para as
técnicas de guerra.

(Bottemburg; Heilbron, 2006; Franchini et al., 1996), afirma que nesse


processo de expansão e socialização dessas práticas no nosso cotidiano fica
responsável pelas federações e confederações representativas da diferentes
modalidades de Artes marciais.

Portanto, no caso do esporte na escola, os professores, devem ser os


verdadeiros responsáveis pelos esportes ensinados nas aulas de educação
física, pois, assim como nas Federações e confederações, as escolas e
professores devem estabelecer regras específicas que estejam de acordo
com os objetivos da Educação Física Escolar.

CAPÍTULO 3

3.1 Metodologia:

3.1.1 Tipo de pesquisa

Essa é uma pesquisa do tipo qualitativa

3.1.2 Seleção da Amostra

Serão 30 professores de Educação Física de escolas particulares

3.1.3 Instrumento de Pesquisa


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Como instrumento farei um questionário contendo dez questões de múltipla


escolha

3.1.4 Procedimentos de coleta de dados

Será entreque aos entrevistados um termo de concentimento para a realização


da pesquisa

3.1.5 Cuidados éticos

Os professores intrevistados não serão identificados na pesquisa assim como a


escola.

Referências

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prática do combate como arte e educação. USP- Universidade de São Paulo,
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Doutorado), Faculdade de
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