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2013
I-46-PM
2ª edição
COMANDO GERAL
PORTARIA N° PM1-010/04l13
1. O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos do artigo 19, I, do
Regulamento Geral da Polícia Militar, aprovado pelo Decreto nO 7.290, de 15 de dezembro de 1975,
aprova as Instruções do Novo Policial Militar - 1-46-PM - 1a edição, autoriza sua publicação anexo ao
Boletim Geral PM e sua divulgação pela intranet da Instituição.
"Nós, PolicIais M"/lares, sob a proleção de Deus, eslamo,' compromissados wm a Defesa da ,ída, da Integridade FíSica e da Dlgmdade da Pessoa Humana"
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I -
DA FINALIDADE
Artigo 1° - Estas instruções objetivam a integração e o esclarecimento das maiores dúvidas
sobre a Instituição, trazendo conceitos básicos e introdutórios ao novo policial militar,
adaptando o novo integrante às realidades da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP),
sendo de fundamental importância para construção da imagem daquele indivíduo a respeito da
Instituição, contribuindo com a busca constante pela qualidade e melhoria dos serviços
prestados.
CAPÍTULO II -
DA APRESENTAÇÃO
Seção I -
Artigo 3° - A CF prescreve que compete aos corpos de bombeiros militares, além de outras
funções definidas em lei, a execução das atividades de defesa civil.
Subseção I -
Artigo 5° - A PMESP busca, por meio de suas ações de polícia, evitar o cometimento de
ações ou omissões que lesionam a tranquilidade da comunidade paulista e, se esse intento por
vezes não for alcançado, atuar de forma repressiva, restabelecendo a ordem pública.
Artigo 7° - A PMESP, para cumprir suas competências constitucionais, lança mão das mais
modernas tecnologias de informações e comunicações e, em especial, materializa o
policiamento ostensivo por meio de programas, quais sejam:
I - Programa de Policiamento de Radiopatrulha - Atendimento "190";
II - Programa de Policiamento Escolar;
III - Programa de Policiamento Comunitário;
IV - Programa de Policiamento de Força Tática;
V - Programa de Policiamento com Motocicletas;
VI - Programa de Policiamento Integrado.
Artigo 8° - A PMESP é força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, o que lhe atribui a
competência e o dever de atuar em substituição a essa força armada nos limites do território
Estadual, quando da eclosão de guerras, ou mesmo atuar a seu lado em territórios
beligerantes.
Seção II
-
Da Criação da PMESP
Artigo 9° - A PMESP, criada em 15 de dezembro de 1831, tem sua base no modelo de
disciplina e hierarquia, o qual incute, em todo integrante da Instituição, que nosso dever é a
defesa das instituições democráticas e a proteção das pessoas, da vida e do meio ambiente,
atuando nos seiscentos e quarenta e cinco municípios do Estado, vinte e quatro horas por dia,
trezentos e sessenta e cinco dias por ano, para preservar a ordem pública.
CAPÍTULO III -
DA DEONTOLOGIA POLICIAL-MILITAR
Artigo 11 - A deontologia policial-militar constitui-se num conjunto de princípios e regras de
conduta inerentes à carreira policial-militar.
Artigo 12 - A ética é o ramo do conhecimento humano que busca estudar e indicar o melhor
modo de viver no cotidiano e na sociedade.
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essencial da dignidade pessoal do policial militar, que assume seus atos sem buscar deles
fugir, nem transferir para terceiros, aceitando suas consequências;
IX - A Honra: pode ser descrita como a fusão de três elementos essenciais: a dignidade, o
decoro e a reputação. A dignidade exprime o respeito e o valor moral que o indivíduo atribui a
si mesmo. O decoro é o conceito que a pessoa imagina que detém perante a sociedade. E a
reputação é a opinião que as pessoas têm sobre determinado indivíduo. Assim, a honra é a
preservação, o cuidado em que cada policial militar deve ter em todos os aspectos que lhe
preservam o bom nome;
X - A Dignidade Humana: trata-se da qualidade que emana respeito, bem como o
sentimento comum do valor inestimável da pessoa humana;
XI - A Honestidade: qualidade da pessoa verdadeira em seus atos e declarações, que não
pratica nem compactua com o engano, a mentira ou a fraude;
XII - A Coragem: é a canalização da força ou da energia moral que impele o policial militar a
enfrentar o perigo, traduzindo-se na assunção de riscos pessoais e/ou profissionais, no
cumprimento de suas missões.
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XIV - manter ânimo forte e fé na missão policial-militar, mesmo diante das dificuldades,
demonstrando persistência no trabalho para solucioná-las;
XV - zelar pelo bom nome da Instituição Policial-Militar e de seus componentes, aceitando
seus valores e cumprindo seus deveres éticos e legais;
XVI - manter ambiente de harmonia e camaradagem na vida profissional, solidarizando-se
nas dificuldades que estejam ao seu alcance, minimizando e evitando comentários desairosos
sobre os componentes das instituições policiais;
XVII - não pleitear para si, diretamente ou por meio de terceiros, cargo ou função que esteja
sendo exercido por outro militar do Estado;
XVIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular;
XIX - conduzir-se de modo não subserviente, sem ferir os princípios de respeito e decoro;
XX- abster-se do uso do posto, da graduação ou do cargo para obter facilidades pessoais
de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XXI - abster-se, ainda que na inatividade, do uso das designações hierárquicas em atividade
político-partidária, salvo quando candidato a cargo eletivo, à atividade comercial ou industrial,
em pronunciamento público a respeito de assunto policial, salvo os de natureza técnica e em
exercício de cargo ou função de natureza civil;
XXII - prestar assistência moral e material ao lar, conduzindo-o como bom chefe de família;
XXIII - considerar a verdade, a legalidade e a responsabilidade como fundamentos de
dignidade pessoal;
XXIV - exercer a profissão sem discriminações ou restrições de ordem religiosa, política,
racial ou de condição social;
XXV - atuar com prudência nas ocorrências policiais, evitando exacerbá-las;
XXVI- respeitar a integridade física, moral e psíquica da pessoa do preso ou de quem seja
objeto de incriminação;
XXVII - observar as normas de boa educação e ser discreto nas atitudes e na linguagem
escrita ou falada;
XXVIII - não solicitar ou provocar publicidade, visando à própria promoção pessoal;
XXIX- observar os direitos e as garantias fundamentais, agindo com isenção, equidade e
absoluto respeito pelo ser humano, não usando sua condição de autoridade pública para a
prática de arbitrariedade;
XXX - exercer a função pública com honestidade, não aceitando vantagem indevida de
qualquer espécie;
XXXI - não usar meio ilícito na produção de trabalho intelectual ou em avaliação
profissional, inclusive no âmbito do ensino;
XXXII - não abusar dos meios do Estado postos à sua disposição, nem distribuí-los a quem
quer que seja, em detrimento dos fins da administração pública, coibindo ainda a transferência,
para fins particulares, de tecnologia própria das funções policiais;
XXXIII - atuar com eficiência e probidade, zelando pela economia e pela conservação dos
bens públicos, cuja utilização lhe for confiada;
XXXIV - proteger as pessoas, o patrimônio e o meio ambiente com abnegação e
desprendimento pessoal;
XXXV - atuar onde estiver, mesmo não estando em serviço, para preservar a ordem pública
ou prestar socorro, desde que não exista, naquele momento, força de serviço suficiente.
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CAPÍTULO IV -
Do Histórico da PMESP
Artigo 15 - A PMESP registra os seus principais marcos históricos e gloriosos em seu
Brasão, corporificados em dezoito estrelas, no qual zela e vela sua tradição histórica na defesa
de uma sociedade livre, justa e democrática.
Seção II -
Artigo 18 - O Brasão da Polícia Militar (Anexo II), criado, em 1958 pelo Tenente Olavo
Soares, apresenta dezoito estrelas que representam os marcos históricos da Instituição, quais
sejam:
I - Criação da Guarda Municipal Permanente, em 1831;
II - Guerra dos Farrapos, em 1838;
III - Campos das Palmas no Paraná, em 1839;
IV - Revolução Liberal de Sorocaba, em 1842;
V - Guerra do Paraguai, em 1865;
VI - Revolução Federalista e Revolta na Armada, em 1893;
VII - Questão dos Protocolos, em 1896;
VIII - Campanha de Canudos, em 1897;
IX - Revolta dos Marinheiros, em 1910;
X - Greve operária em São Paulo, em 1917;
XI - Os 18 do Forte e Sedição de Mato Grosso, em 1922;
XII - Revolução de São Paulo e Campanhas do Sul, em 1924;
XIII - Campanhas do Nordeste e de Goiás, em 1926;
XIV - Revolução de 3 de outubro de 1930, em 1930;
XV - Revolução paulista de 9 de Julho de 1932, em 1932;
XVI - Movimentos extremistas, de 1935 a 1938;
XVII - Segunda Guerra Mundial, em 1944;
XVIII - Revolução de 31 de março, em 1964.
Seção III -
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Artigo 20 - Como complemento aos uniformes, a PMESP também adota o uso de insígnias
militares, que são responsáveis por delimitar, ostensivamente, qual o posto ou a graduação
que o policial militar a ocupa, bem como a função que exerce profissionalmente (Anexo III).
CAPÍTULO V -
CAPÍTULO VI -
Artigo 25 - São ferramentas utilizadas pela Instituição para o respeito aos direitos humanos:
I - a inserção e a atualização do conteúdo de matérias, voltadas aos direitos humanos nos
currículos dos cursos de formação, especialização e aperfeiçoamento;
II - a instituição da Comissão de Direitos Humanos;
III - a adoção da Polícia Comunitária como filosofia de atuação;
IV - a adoção de técnicas não letais de intervenção policial e do treinamento de Tiro
Defensivo na Preservação da Vida - Método Giraldi®;
V - a divulgação de princípios internacionais de atuação, tais como, o Código de Conduta
para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei;
VI - a adoção de procedimentos operacionais-padrão;
VII - a previsão, no planejamento estratégico, do estabelecimento da missão com o foco no
"absoluto respeito à vida, à integridade física e à dignidade da pessoa humana";
VIII - o diálogo com o pensamento acadêmico e organizações de defesa dos Direitos
Humanos para identificação e propostas conjuntas de correção das violações a esses
princípios.
Parágrafo único - O Sistema de Gestão da Polícia Militar do Estado de São Paulo -
GESPOL- prevê a observância dos direitos humanos como pilar básico que alicerça a gestão
policial-militar, ao lado da polícia comunitária e da gestão pela qualidade.
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Artigo 26 - A Corregedoria da Polícia Militar, bem como as Seções de Justiça e Disciplina
das unidades, atua eficazmente na prevenção e identificação de condutas desviantes,
contrárias aos direitos humanos, agindo com máximo rigor na depuração interna.
Seção II -
Do Respeito à diversidade
Artigo 28 - Cumprindo o que está explicitamente descrito na Constituição Federal, a PMESP
respeita, valoriza, bem como se apresenta como uma guardiã incansável da igualdade de
direitos e deveres entre todas as pessoas, sem discriminação de qualquer natureza.
Parágrafo único - A PMESP conta, em seus quadros, com profissionais das mais diversas
etnias, religiões, condições socioeconômicas e origem geográfica, fato que prova seu
compromisso com o princípio da igualdade, insculpido na Constituição da República Federativa
do Brasil.
CAPÍTULO VII -
Artigo 31 - Conforme estabelecido pela legislação vigente, são direitos do policial militar,
entre outros:
I - averbação de tempo de contribuição;
II - inatividade remunerada;
III - adicional por tempo de serviço;
IV - sexta-parte;
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V - gratificações;
VI - adicional de insalubridade;
VII - férias;
VIII - licença-prêmio;
IX - 13° salário;
X - diárias.
Seção II-
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Artigo 38 - Na área de saúde, o policial militar conta com a estrutura do Hospital da Polícia
Militar.
§ 1° - A função do hospital é prestar atendimento, quando necessário, aos policiais militares
do Estado na ativa e aos milhares de aposentados.
§ 2° - No Hospital da Polícia Militar, trabalham funcionários e médicos concursados, com
experiência comprovada na sua especialidade.
§ 3° - Os oficiais médicos estão habilitados para todos os procedimentos cirúrgicos: de
policiais baleados àqueles poli traumatizados por acidentes de trânsito ou acometidos por
doenças de qualquer grau de complexidade.
§ 4° - O complexo hospitalar conta com uma divisão de farmácia, um centro de reabilitação,
uma clínica para atendimento psiquiátrico e um centro de assistência ao idoso.
§ 5° - A PMESP promove a saúde do policial militar em sua forma mais ampla, prestando
todo apoio possível para contribuir com seu bem-estar físico, psicoemocional, familiar e
financeiro, além de realizar a prevenção de doenças ocupacionais, investir em segurança no
trabalho e combater problemas de saúde comuns na atualidade, como a obesidade, o stress, o
tabagismo e o etilismo (alcoolismo).
Seção III -
Artigo 40 - Durante o serviço, o policial não pode promover segurança se não estiver seguro
e esta condição não fica isolada durante a atividade profissional. O policial militar completa-se
integrado à sua família, atento a condutas de prevenção contra adversidades pessoais e
familiares são fundamentais para perpetuar este equilíbrio.
Artigo 41 - O policial militar deve, como qualquer cidadão, adotar cuidados cotidianos com
relação à sua segurança e a de seus familiares, devendo conhecer o Manual de Autoproteção
do Cidadão, que pode ser visualizado na página eletrônica da Polícia Militar do Estado de São
Paulo (www.policiamilitar.sp.gov.br - serviços - Dicas de Segurança), podendo também ser
acessado pelo público externo.
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V - em deslocamentos urbanos, o policial militar somente poderá sentar-se, ao utilizar
veículos de transporte coletivo, se não houver civis em pé por falta de lugar. Escolha assento
posicionado estrategicamente, que permita ampla visão do coletivo e jamais durma ou se
distraia;
VI - busque abrigar-se, peça ajuda ao COPOM, via 190, aguarde apoio para agir em
superioridade, verbalize sua condição de policial e somente então intervenha na situação;
VII - caso esteja portando arma de fogo, mantenha sempre a atenção e postura proativa,
conduza-a com responsabilidade e evite utilizá-la como meio de solução primária. O uso de
coldres adequados evitará que a arma venha a cair ou disparar acidentalmente, que fique
exposta ou que exija constantemente que o portador ajuste seu posicionamento. Portar arma
discretamente preserva a vantagem da surpresa para o policial;
VIII - o orgulho e a falsa sensação de poder que muitos jovens policiais sentem, ao terem
posse de armamento, materiais e equipamento, sempre devem ser contidos, principalmente
nos momentos em que não esteja de serviço. Um bom profissional é discreto e não se permite
exibir a conhecidos, entes queridos, amigos e parentes como funcionam e são utilizados os
materiais bélicos. Lembre-se que os acidentes com armas de fogo sempre vitimam pessoas
conhecidas;
IX - portando arma, esteja sempre atento ao local onde a guardará, em casa, em visitas a
casas de amigos e parentes, em festas e em eventos sociais. Alerte sempre o dono da casa
que há uma arma de fogo em seus pertences, guarde-a em local seguro, desmuniciada,
evitando que curiosos, especialmente crianças, possam encontrá-la, manuseá-la e vir a causar
acidentes, muitas vezes fatais;
X - jamais deixe a arma de fogo guardada no interior de veículos, em armários de vestiários
ou alojamentos, em residências de terceiros ou em qualquer outro local onde possa ser
subtraída. Em qualquer Unidade da Polícia Militar, você poderá guardar a sua arma em local
seguro. Informe-se com o Serviço de Dia;
XI - não abandone bolsa contendo arma, notebook, telefone celular, documentos, valores ou
outros objetos pessoais sobre bancos, cadeiras ou no interior de quartos de hotel, bares,
restaurantes, danceterias ou veículos, pois bastará um instante de distração para ser vítima de
furto. Em hotéis, utilize cofre;
XII - jamais empreste sua arma ou confie sua posse a terceiro;
XIII - mantenha a identidade funcional de forma não acessível, caso seja abordado por
infrator da lei;
XIV - não desenvolva conversas com conhecidos, amigos e parentes que detalhem rotinas
da profissão;
XV - a maior fonte de informação para criminosos e terroristas são os próprios policiais, ao
revelarem detalhes sigilosos em conversas informais. O consumo de álcool, a vaidade, a busca
de aceitação ou a tentativa de impressionar pessoas do sexo oposto podem estimular o policial
a falar o que não deve;
XVI - conversas sobre serviço, na presença de civis, podem gerar uma corrente de
informação que chegará até o crime. Cuidado com quem ouve suas conversas, pois, mesmo
sem maldade, poderá reproduzi-las a terceiros;
XVII - fique atento a ofertas aparentemente inocentes de pessoas que lhe pedem
informações e propõem-se a remunerá-lo por isso. Essa é uma técnica muito usada pelo crime
organizado;
XVIII - em trajes civis, vista-se de modo a não chamar a atenção e nem se permitir ser
identificado como policial. Camisetas, bonés e jaquetas, adesivos em veículos ou outras
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manifestações externas denotam, a um observador atento, muito sobre as características da
pessoa observada;
XIX - o lixo é uma ótima fonte de informação. Destrua documentos que possam revelar
detalhes sobre sua identidade, sobre suas posses ou sobre seu serviço.
§ 2° - Adote os seguintes procedimentos quando estiver em viaturas e veículos particulares:
I - tanto quanto no serviço operacional, no deslocamento em viaturas, como no veículo
particular, nunca transporte a arma de fogo fora do coldre, no colo ou sob as pernas; quando
necessário, somente retire-a do coldre após desembarcar do veículo;
II - utilize a viatura policial com o mesmo cuidado que dedica a seu veículo particular,
evitando intensificar desgastes de peças e de componentes por vícios na sua condução, como
utilizar pedais como descanso de pé, manter o veículo engatado quando parado, freadas ou
arranques bruscos;
III - como autoridade, demonstre atitude exemplar na obediência às regras de trânsito
durante a condução da viatura;
IV - como autoridade, jamais discuta no trânsito e nunca dirija gestos ou palavras de baixo
calão a outros condutores. Se tiver de agir, faça-o como lhe é atribuído pelo Código de Trânsito
Brasileiro, na condição de policial;
V - infelizmente, há registro periódico de policiais que se envolvem em discussões por
problemas de trânsito, chegando mesmo a ameaçar, agredir, utilizar gás ou disparar sua arma
de fogo contra outros usuários. Quem porta arma deve ter equilíbrio emocional e a Instituição
pune rigorosamente maus profissionais que, por descontrole ou abuso, fazem mau uso de sua
investidura policial-militar ou do armamento que lhe é confiado;
VI - saiba que o elevado percentual do evento morte na atividade policial é decorrente de
excesso de velocidade na condução de viatura. Mesmo em situação de emergência, dirija com
prudência;
VII - sempre utilize o cinto de segurança em viatura ou no veículo particular. Exija que os
demais também utilizem;
VIII - dirija com mais cuidado à noite, sob chuva ou neblina;
IX - em longos percursos, evite refeições pesadas e planeje paradas a cada duas horas, o
que evita o cansaço, a sonolência e a desatenção do motorista e dos ocupantes;
X - jamais consuma álcool antes de dirigir;
XI - o maior índice de acidentes fatais, envolvendo integrantes da PMESP, ocorre com
motocicletas. Utilize equipamentos obrigatórios (especialmente o capacete) e siga
rigorosamente as regras de segurança viária;
XII - evite distrair-se ao volante, particularmente com o uso de celular, consumo de cigarros,
operação de aparelhos de som, som alto ou qualquer outra atividade que retire a atenção da
via e dos demais usuários;
XIII - promova a manutenção preventiva de seu veículo ou da viatura, evitando acidentes
por falha mecânica.
§ 3° - Adote os seguintes procedimentos com relação à segurança com motocicletas:
I - se estiver armado, utilize coldre axilar ou de perna;
II - mantenha e mostre-se sempre atento, pois o infrator da lei sabe quando a vítima está
desatenta;
III - quando parar a motocicleta para tratar de algum assunto, nunca fique próximo; deixe-a
a uma distância em que você a veja;
IV - quando for em direção à motocicleta para um deslocamento, verifique se não há alguém
se aproximando ou próximo a ela;
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V - antes de sair de casa para o trabalho, tenha em mente o trajeto e conte sempre com
opções de itinerário, mudando-o quando for necessário;
VI - caso você esteja sendo perseguido por outra motocicleta e ela esteja com garupa,
procure trafegar em avenidas movimentadas e, se possível, procure um quartel da PM ou
mesmo uma viatura que esteja no patrulhamento;
VII - em caso de investida por algum infrator da lei que procure roubar sua moto, não reaja.
O infrator age sempre em superioridade numérica e conta com o fator surpresa.
§ 4° - Oriente sua família nos seguintes aspectos:
I - evite comentários com desconhecidos sobre detalhes da profissão;
II - oriente seus familiares a não comentar sobre armamentos, materiais e equipamentos
que eventualmente estejam guardados na residência;
III - assuntos profissionais devem permanecer no âmbito da Instituição;
IV - problemas pessoais não devem envolver a Instituição. É comum que brigas com
vizinhos ou familiares, disputas sobre guarda de filhos com ex-cônjuge, cobrança de dívidas ou
conflitos entre crianças terminem em tragédia quando o policial militar decide resolver
pessoalmente a situação com a qual está envolvido emocionalmente. Nesses casos, peça
sempre apoio ao COPOM, que designará uma guarnição de serviço para solucionar a questão;
V - o policial militar é filho, pai, cônjuge, familiar e vizinho exemplar. Resolve pacificamente
os conflitos, ajuda na composição de litígios e jamais utiliza da força física para impor sua
vontade no lar.
§ 5° - Como policial militar, você deve ser previdente. Embora ocorrências graves em
serviço sejam bastante raras, é preciso levar em conta essa possibilidade, para tanto, oriente
sua família da seguinte maneira, caso ocorra algum acidente:
I - mantenha atualizados os seus dados pessoais junto ao P1 e ao P2 da unidade;
II - cientifique seus companheiros mais próximos de telefones de emergência, por meio dos
quais seus familiares possam ser localizados;
III - faça seguro-saúde quando for viajar ou participar de provas esportivas radicais ou de
resistência fora de sua cidade de domicílio;
IV - cientifique sua família, sempre que possível, de seu destino e de maneiras de localizá-lo
em caso de emergência;
V - cientifique sua família de todas as entidades associativas com as quais você contribui e
quais direitos lhe são assegurados, em casos de emergência;
VI - realize os exames médicos periódicos, previstos pela Instituição, e informe sua família
sobre restrições de saúde, doenças das quais é portador, intolerância a medicamentos,
remédios de uso habitual, hospitais mais próximos e telefones úteis (SAMU, Resgate, HPM,
Cruz Azul);
VII - mantenha uma pasta organizada com cópia da identidade funcional, envelope de
pagamento, informações bancárias, apólices de seguro e informe familiar de sua confiança
sobre a localização dessa documentação;
VIII - informe um familiar de sua confiança sobre eventual desejo de receber assistência
religiosa em caso de risco grave.
§ 6° - Com relação à segurança em residência, observe as seguintes orientações:
I - ao contratar empregados ou prestadora de serviços para sua residência, dê preferência
àqueles que apresentam referências idôneas e que possam ser confirmadas mais facilmente;
II - armas e munições na residência devem ser guardadas em locais de maior segurança,
longe do acesso de crianças e de curiosos;
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III - tenha cuidado com fardamentos e equipamentos que eventualmente leve para sua
residência, evitando que sejam dispostos em local de fácil acesso e visualização e que sejam
possíveis alvos de subtração;
IV - quanto menos pessoas souberem que você possui armamento em casa, menor a
chance de uma invasão por ladrões;
V - pense na segurança física de sua residência.
CAPÍTULO VIII -
Seção I-
Artigo 46 - O Sd PM, após a realização de provas em concurso interno, pode galgar, por
mérito ou por antiguidade, a graduação de cabo PM (Cb PM), recebendo, assim, maiores
atribuições e responsabilidades.
Artigo 48 - O 1° Sgt PM pode vir a se tornar a subtenente PM (Subten PM), última promoção
no círculo das praças, quando exercerá uma missão de grande relevância, devido à vasta
experiência operacional e administrativa.
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Seção II -
Da Carreira de Oficiais
Artigo 49 - O ingresso na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB) dá-se por
concurso público e representa o primeiro passo da jornada do oficialato, que poderá culminar
no acesso ao posto de coronel, ápice da carreira policial-militar.
Parágrafo único - Institucionalmente, o aluno oficial PM (Al Of PM) e o aspirante a oficial PM
(Asp Of PM), ou seja, as praças especiais posicionam-se na metade do escalonamento
hierárquico, sendo superiores hierárquicos dos subtenentes e das demais praças e
subordinados a todos oficiais.
Artigo 51 - Terminado o estágio probatório (em geral, de seis a doze meses), o Asp Of PM é
promovido por merecimento intelectual ao primeiro posto do oficialato, o de 2° tenente PM (2°
Ten PM). Ingressa, então, no círculo dos oficiais subalternos e permanecerá exercendo
funções operacionais e administrativas de polícia ostensiva, sendo, após um período,
promovido ao posto de 1° Tenente PM (1° Ten PM).
Artigos 54 - Decorridos alguns anos, caso tenha uma conduta ilibada, o Cap PM estará apto
a se submeter a concurso de títulos e provas e, se aprovado, realizar o Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), que lhe conferirá o título de Mestre em Ciências Policiais
de Segurança e Ordem Pública.
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Artigo 55 - Alcançado o posto de Maj PM, este será detentor de novas habilidades e
maiores responsabilidades que o posicionarão nas funções típicas do posto, como
Coordenador Operacional (CoordOp) e Subcomandante de Batalhão (Scmt).
Artigo 56 - Promovido a Ten Cel PM, o oficial terá como função predominante a de
Comandante de Batalhão (Cmt Btl), sendo de sua responsabilidade as decisões operacionais,
atendendo ao planejamento do Comando da PMESP.
Artigo 57 - O último grau a ser escalado é o posto de Coronel PM (Cel PM), sendo condição
essencial que o Ten Cel PM seja possuidor do Curso Superior de Polícia (CSP), também
desenvolvido pelo CAES, que lhe atribui o título de Doutor em Ciências Policiais de Segurança
e Ordem Pública.
§ 1° - O acesso ao CSP também faz-se por concurso de títulos e provas.
§ 2° - Findo o curso, o oficial terá ampliado seus conhecimentos, estando apto a assumir as
responsabilidades do posto de Cel PM e a cumprir tarefas de assessoramento governamental
em política estratégica de segurança pública, bem como deixará sua contribuição intelectual
para o aprimoramento da Instituição, por meio de artigos científicos e de uma tese.
§ 3° - Além de possuir como pré-requisito o CSP, o cargo de coronel só poderá ser ocupado
mediante indicação do Comandante Geral da Polícia Militar (Cmt G PM) ao Secretário de
Segurança Pública e ao Governador do Estado, que assinará o ato de promoção, como
Comandante Supremo da Polícia Militar.
§ 4° - O Cel PM permanecerá por até cinco anos no posto, quando, então, deverá transferir-
se para a inatividade, caso possua trinta anos de serviço.
Artigo 62 - O oficial médico desenvolve suas atividades no Centro Médico da Polícia Militar
(CMed PM), no Centro de Reabilitação PM (CRPM), nas policlínicas ou unidades integradas de
saúde (UIS), que estão distribuídas por todo o território paulista.
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Artigo 63 - O oficial dentista exerce atividade profissional no Centro Odontológico (COdont),
que, além de seu edifício sede onde são realizados procedimentos de alta complexidade,
possui várias unidades descentralizadas de atendimento, as policlínicas e UIS odontológicas,
também distribuídas pelo território paulista.
Artigo 67 - O Oficial Músico terá acesso ao posto de 2.º Tenente do Quadro de Oficiais
Especialistas e exercerá suas funções no Corpo Musical ou Bandas Regimentais de Música da
PMESP, e estará subordinado à Diretoria de Ensino e Cultura, incumbindo-lhe participar em
honras militares, participar em solenidades cívicas, executar concertos sinfônicos e
apresentações musicais em geral, manter o registro e controle de partituras musicais, apoiar as
Unidades Operacionais com Bandas Regimentais de Música (BRM), além de outras missões.
CAPÍTULO IX -
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Parágrafo único - Ao nos tornarmos policiais militares, ampliamos nossos deveres de
cidadãos, responsáveis por melhorar a qualidade de vida e o ambiente de paz nas
comunidades das quais somos oriundos e às quais pertencemos.
Artigo 72 - A atuação profissional deve ser calcada no respeito à dignidade das pessoas,
quer no atendimento a uma grave ocorrência criminal, quer na solução de problemas
cotidianos.
Artigo 73 - O bom policial militar baseia suas condutas em retidão de caráter, mantendo
sempre a disciplina, o respeito pela hierarquia, a honestidade e o senso de justiça, a educação
e a moralidade. Deve ter em mente que, a partir do momento de seu ingresso na Instituição,
assume papel de modelo, torna-se exemplo para os demais membros da sociedade, que o
reconhecem como líder capaz de solucionar, de forma eficiente, as mais diversas e complexas
dificuldades.
Artigo 75 - A PMESP participa ativamente dos assuntos comunitários por meio dos
conselhos comunitários de segurança (CONSEGs), entidades compostas por pessoas do
mesmo bairro ou município que se reúnem mensalmente para discutir problemas de
segurança, desenvolver campanhas e aproximar os líderes locais, os policiais e a comunidade,
em prol do bem-estar comum.
Parágrafo único - Todos os policiais militares devem participar dos CONSEG (tanto na
região onde reside, como na região onde trabalha), devendo ser apresentado à comunidade,
sempre que for designado, por uma Cia Territorial;
Artigo 80 - O policial militar deve sempre buscar a mediação pacífica de conflitos, com bom
senso e foco no respeito incondicional à honra e ao decoro daqueles com quem se relaciona
independentemente da classe ou da situação da pessoa ou do servidor.
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Artigo 81 - Como uma das instituições mais antigas e respeitadas de São Paulo, a PMESP
reconhece seu compromisso com a preservação das tradições e da cultura paulista, rico
patrimônio do Brasil.
§ 1° - A Banda Sinfônica da Polícia Militar é um dos conjuntos musicais mais antigos e
referenciados no meio erudito, apresentando-se constantemente na Sala São Paulo (mais
sofisticada sala de concertos do país) e por todo o território paulista e brasileiro.
§ 2° - A PMESP preserva as danças, os exercícios físicos e as lutas com ou sem armas, as
coreografias a pé e a cavalo, que foram trazidas ao país pela Missão Francesa de instrução da
Força Pública (1906-1924), atual PMESP. Algumas dessas práticas foram perdidas na Europa,
sendo a PMESP a única instituição no mundo a preservá-las.
§ 3° - A PMESP apoia apresentações teatrais, musicais, produções cinematográficas,
teledramaturgia e cinema publicitário.
§ 4° - O rico patrimônio musical da PMESP remonta a período anterior à Guerra do
Paraguai e revelou ao país grandes artistas, como Joaquim Antão Fernandes, José Barbosa de
Brito e José Minczuk (pai do maestro Roberto Minczuk, um dos mais importantes regentes do
mundo, na atualidade).
§ 5° - O patrimônio arquitetônico da PMESP reúne um conjunto de obras de Ramos de
Azevedo e a Instituição tem colaborado, muito antes dos temas ecológicos ascenderem ao
universo de debates mundial, com a preservação de importantes áreas ambientais.
§ 6° - O Museu de Polícia Militar (MPM) é instituição de referência nos cuidados com a
preservação de acervo museológico no país.
Artigo 82 - A Polícia Militar é uma instituição que sempre esteve na vanguarda no uso da
tecnologia em prol da sociedade e, desde 1937, utiliza serviços inteligentes, tendo sido, por
exemplo, o primeiro cliente de grande porte de informática no país.
Parágrafo único - Para prestar um serviço de qualidade em defesa da vida, da integridade
física e da dignidade da pessoa humana, utiliza várias ferramentas tecnológicas, e hoje, está
integrada a redes sociais, tais como, acesso ao Twitter, Blogs, Facebook, RSS Feeds (quadro
de avisos), plataformas de ensino a distância (EaD), TV PM, Webmail Corporativo, Internet,
Intranet, Inteligência Policial (Infocrim, Infoseg, Fotocrim, Copom on line), Clipping e Mail
Box,entre outros.
Artigo 84 - Quanto aos meios de comunicação por meio da tecnologia, das redes sociais e
de outras formas, o policial militar deve ter as seguintes cautelas:
I - as redes sociais são concebidas para sociabilizar informações, devendo observar que
fotos, dados pessoais e outras informações dessa natureza, uma vez postadas, poderão
chegar ao conhecimento de pessoas indesejadas;
II - evitar, particularmente, postar imagens usando uniforme, exibindo armas de fogo, vídeos
de ocorrências e outras informações de caráter interno, sigiloso ou que possam mesmo ser
usadas como prova contra você;
III - não acesse sites que favoreçam ou incitem o crime, particularmente, sites de
pornografia, prostituição, pedofilia, grupos extremistas, grupos racistas e outros do gênero;
IV - o serviço de informática que a Instituição lhe disponibiliza será sempre passível de
monitoramento, portanto use esses recursos apenas para assuntos de serviço;
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V - não compartilhe senhas nem deixe telas abertas que possam ser acessadas por
pessoas indesejadas;
VI - tenha particular cuidado para evitar furto de celular ou de equipamentos de informática
que contenham listas de telefones particulares, senha bancária ou outros dados cuja
apropriação possa causar dano a você ou a terceiros;
VII - sites ou mensagens inseguros podem hospedar vírus ou programas maliciosos
(programas espiões etc.) que poderão danificar seu computador ou comprometer sua
segurança;
VIII - não acesse dados pessoais, contas de email ou bancárias, entre outros dados
personalíssimos, em lan houses, em cyber coffee e em outros computadores de acesso
público;
IX - pense, sempre, na possibilidade de estar sendo gravado ou filmado.
Artigo 86 - A viatura policial é equipada com o que há de mais moderno para atender às
necessidades da segurança pública, integrando soluções especializadas, como terminais
móveis de dados e rádios digitais, além de sistema de identificação de placas e de gravação de
vídeo, software de transmissão de dados, console de despacho e automatic vehicle localization
(AVL).
§ 1° - O AVL permite a localização, em tempo real, do posicionamento da viatura, com
precisão de poucos metros, além de registrar outros dados, tais como, itinerário, movimento e
parada, velocidade e irregularidades no uso do veículo.
§ 2° - O AVL serve também como poderosa ferramenta de apoio ao patrulheiro, permitindo à
supervisão identificar intercorrências que possam implicar risco para o PM, providenciando o
apoio necessário.
CAPÍTULO X -
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disciplinar, detenção, reforma administrativa disciplinar, proibição do uso do uniforme,
demissão e ainda expulsão.
§ 1° - A advertência - a forma mais branda de sanção - é aplicada verbalmente ao
transgressor, podendo ser feita particular ou ostensivamente, sem constar de publicação ou
dos assentamentos individuais.
§ 2° - A repreensão é a sanção feita por escrito ao transgressor, publicada de forma
reservada ou ostensiva, devendo sempre ser averbada nos assentamentos individuais.
§ 3° - A permanência disciplinar é a sanção em que o transgressor ficará na unidade em
que trabalha, sem estar restrito a determinado compartimento, sendo que, a pedido do
transgressor, o cumprimento da sanção de permanência disciplinar poderá, a juízo
devidamente motivado da autoridade que aplicou a punição, ser convertido em prestação de
serviço.
§ 4° - A detenção consiste na retenção do militar do Estado no âmbito da unidade em que
trabalha, sem participar de qualquer serviço, instrução ou atividade. Nos dias em que o militar
do Estado permanecer detido perderá todas as vantagens e os direitos decorrentes do
exercício do posto ou da graduação, cujo tempo não será computado para efeito algum, nos
termos da legislação vigente.
§ 5° - A proibição do uso de uniformes policial-militar será aplicada, nos termos desse
regulamento, temporariamente, ao inativo que atentar contra o decoro ou a dignidade policial-
militar, até o limite de 1 (um) ano.
§ 6° - A reforma administrativa disciplinar poderá ser aplicada, mediante processo regular ao
oficial julgado incompatível ou indigno profissionalmente para com o oficialato, após sentença
passada em julgado no tribunal competente, ressalvado o caso de demissão e à praça que se
tornar incompatível com a função policial-militar, ou nociva à disciplina, e que tenha sido
julgada passível de reforma.
§ 7° - Na demissão, o oficial apenado perderá o posto e a patente, e a praça perderá a
graduação, dando-se da seguinte forma:
I - ao oficial quando:
a) for condenado a pena restritiva de liberdade superior a 2 (dois) anos, por sentença
passada em julgado;
b) for condenado a pena de perda da função pública, por sentença passada em julgado;
c) for considerado moral ou profissionalmente inidôneo para a promoção ou revelar
incompatibilidade para o exercício da função policial-militar, por sentença passada em julgado
no tribunal competente.
II - à praça quando:
a) for condenada, por sentença passada em julgado, a pena restritiva de liberdade por
tempo superior a 2 (dois) anos;
b) for condenada, por sentença passada em julgado, a pena de perda da função pública;
c) praticar ato ou atos que revelem incompatibilidade com a função policial-militar,
comprovado mediante processo regular;
d) cometer transgressão disciplinar grave, estando há mais de 2 (dois) anos consecutivos
ou 4 (quatro) anos alternados no mau comportamento, apurado mediante processo regular;
e) houver cumprido a pena consequente do crime de deserção;
f) considerada desertora e capturada ou apresentada, tendo sido submetida a exame de
saúde, for julgada incapaz definitivamente para o serviço policial-militar.
§ 8° - A Expulsão será aplicada, mediante processo regular, à praça que atentar contra a
segurança das instituições nacionais ou praticar atos desonrosos ou ofensivos ao decoro
profissional.
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§ 9° - O nosso regulamento disciplinar permite ainda, por um prazo máximo de 5 (cinco)
dias, o recolhimento disciplinar de qualquer transgressor à prisão, sem nota de punição
publicada em boletim, que poderá ocorrer quando:
I - houver indício de autoria de infração penal e for necessário ao bom andamento das
investigações para sua apuração;
II - for necessário para a preservação da ordem e da disciplina policial-militar, especialmente
se o militar do Estado mostrar-se agressivo, embriagado ou sob a ação de substância
entorpecente.
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ANEXO I - ÓRGÃOS DE INTERESSE AO NOVO POLICIAL MILITAR
DL - Diretoria de Logística
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 260 - 6º Andar
CEP: 03033-901
Telefones: (11) 3327-7583 / (11) 3327-7610
E-mail: dl@polmil.sp.gov.br
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Hospital Cruz Azul
Endereço: Av. Lins de Vasconcelos, 356
CEP: 01538-000
Telefones: (11) 3322-0190 / (11) 3322-0190
Web: www.craz.com.br
DP – Diretoria de Pessoal
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 260 - 2º Andar e 3º Andar
CEP: 03033-020
Telefones: (11) 3327-7763 / (11) 3327-7764
E-mail: dp@polmil.sp.gov.br
29
CPI-4 – Comando de Policiamento do Interior-4 – Bauru
Endereço: Rua Major Fonseca Osorio, 465
CEP: 17013-140
Telefones: (17) 3231-7771 / (17) 3222-5736
E-mail: cpi4@polmil.sp.gov.br
30
ANEXO II - O BRASÃO DA PMESP
31
ANEXO III - AS INSÍGNAS
Oficiais Superiores
Aspirante Subtenente
32
ANEXO IV - A CANÇÃO DA PMESP
33
ANEXO V - ORGANOGRAMA DA PMESP
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ÍNDICE REMISSIVO
A
Área de orientação jurídica ......................................................................................................... 14
Área de Psicologia ...................................................................................................................... 14
Área de saúde ............................................................................................................................. 15
B
Brasão da PMESP ...................................................................................................................... 11
C
Canção da PMESP ..................................................................................................................... 12
Carreira da Praça policial militar ................................................................................................. 19
Carreira de Oficiais de Saúde ..................................................................................................... 21
Carreira policial-militar ................................................................................................................. 19
Carreiro de Oficiais ...................................................................................................................... 20
Criação da PMESP ....................................................................................................................... 8
Curso de Formação de Sargentos .............................................................................................. 19
Curso de Formação de Soldados................................................................................................ 19
D
Deontologia Policial-Militar ............................................................................................................ 8
Depuração interna ....................................................................................................................... 25
Destinação da Polícia Militar ......................................................................................................... 7
Destinação da Polícia Militar do Estado de São Paulo ................................................................. 7
Deveres policiais-militares ............................................................................................................. 9
Direitos do policial militar ............................................................................................................. 13
Direitos Humanos ........................................................................................................................ 12
Diversidades ................................................................................................................................ 13
E
Ética ............................................................................................................................................... 8
F
Finalidade ...................................................................................................................................... 7
Forma de ingresso na PMESP .................................................................................................... 12
Frota da PMESP.......................................................................................................................... 25
M
Marcos históricos da PMESP ...................................................................................................... 11
P
Personagens históricos da PMESP ............................................................................................ 11
Princípios básicos do policial militar ............................................................................................ 13
Programas de Policiamento .......................................................................................................... 7
S
Sanções disciplinares .................................................................................................................. 25
São Paulo Previdência ................................................................................................................ 14
Segurança pessoal ...................................................................................................................... 15
Seguro ......................................................................................................................................... 14
Símbolos da PMESP ................................................................................................................... 11
T
Tecnologia na PMESP ................................................................................................................ 24
U
Uniformes da PMESP ................................................................................................................. 12
V
Valores policiais-militares .............................................................................................................. 8
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