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Vladimir Correia RA 0770633

Direito Empresarial II

1.–O que é crédito? Quais são suas funções, importância e seus elementos fundamentais.

R-Do ponto de vista econômico, entende-se o crédito como a troca de um valor atual por um
valor futuro. (Reduz-se à negociação de uma obrigação futura, para a efetivação de negócios
atuais).

Sua função básica consiste na melhor utilização dos capitais existentes, já que se manifesta “no
poder de compra conferido a quem não tem dinheiro para realizá-la”.

O crédito assume especial relevo, a ponto de Túlio Ascarelli afirmar que a economia moderna
é uma economia creditória. Embora não seja um agente da produção, são inegáveis os serviços
que o crédito presta à Economia.

Seus elementos fundamentais são “a confiança” e “o tempo”.

2. – Conceitue título de crédito e aponte suas características.

R-Dentre as inúmeras definições que foram outorgadas aos títulos de crédito, coube a César
Vivante formular aquela que, sem dúvida, é a mais completa, pois encerra, em poucas
palavras, as principais características do instituto. “TÍTULO DE CRÉDITO É O DOCUMENTO
NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO, LITERAL E AUTÔNOMO, NELE MENCIONADO”.

a) CARTULARIDADE O direito se materializa num documento (cártula) de tal forma que sem
este aquele não existe. (Para se ter um título de crédito, é indispensável que exista um
documento, isto é, um escrito em algo material, palpável, corpóreo. Não será, desse modo,
título de crédito uma declaração oral, ainda mesmo que essa declaração esteja, por exemplo,
gravada em fita magnética e possa ser reproduzida a qualquer instante).

b) LITERALIDADE Vale nos títulos apenas o que neles está escrito, limitando os direitos nele
incorporados. Assim, expressa-se no fato de ser um escrito, onde se delimitam a existência, o
conteúdo e a amplitude do direito nele contido. (Ex. Se devo mais, mas assumo no título
obrigação por menos, ou se devo menos e assumo no título obrigação por mais, poderei, na
época oportuna, ser forçado a cumprir a obrigação mencionada no título, nem menos do que o
que ali se contém).

c) AUTONOMIA Significa o fato de não estar o cumprimento das obrigações assumidas por
alguém no título vinculado a outra obrigação qualquer, mesmo ao negócio que deu lugar ao
nascimento do título. Desta forma, o título de crédito é autônomo, não porque se ache
desprendido da relação de débito e crédito que lhe deu origem, mas pela independência de
seus diversos e sucessivos possuidores em relação a cada um dos outros.

(Se A emite uma nota promissória, por exemplo, a favor de B, que a transfere para C, não
poderá A, no vencimento do título, alegar contra C que não o paga por ser B seu devedor de
igual ou superior soma. Cabe-lhe pagar o título a C e posteriormente fazer valer seus direitos
contra B através de eventual ação de regresso).
3. Conceitue letra de câmbio.

É uma ordem de pagamento que o sacador (emitente) dirige ao sacado (devedor) para que
este pague a importância consignada a um terceiro denominado tomador (credor). Ordena
que pague A-----------® B----------®C O saque (emissor) provém do crédito do sacador perante o
sacado e este, ao aceitar a ordem para pagar a terceiro a soma dele constante, passa a
chamar-se “aceitante”. O aceite é imprescindível à existência da Letra de Câmbio, mas é
dispensável, já que a hipótese de recusa pode ensejar o protesto por falta de aceite. Assim, por
exemplo, se A é credor de B e, ao mesmo tempo, devedor de C, poderá sacar uma Letra de
Câmbio conta B e a favor de C. Desse modo, quando C cobra o valor do título de B e este lhe
efetua pagamento, liquidarse-á também o débito que A tinha para com C.

4-- O que é rigor cambiário? Qual é o seu principal efeito?

R-É a observância de determinados requisitos essenciais, sem os quais o título perde sua
eficácia executiva, servindo o documento, a partir daí, apenas como elemento comprobatório
à interposição de eventual ação de cobrança (vale como prova de uma obrigação, destituída
do rigor cambiário).

O rigor cambiário é a avaliação rigorosa dos requisitos formais dos títulos cambiários (nota
promissória e letra de câmbio).

5. - O que é endosso? Ele pode ser parcial?

É a forma pela qual se transmite a propriedade da Letra de Câmbio.

É proibido o endosso parcial, isto é, parte do título.

6. – O que é aceite? Existe em todos os títulos de crédito?

Conceito: É a declaração com a qual o sacado anui cumprir a ordem de pagamento que lhe dá
o sacador. Constitui-se no ato de admissão da mesma pelo sacado. Efeito: Com o aceite, o
sacado assume a obrigação cambiária. Sim .

7. – O que é aval? Qual as suas principais diferenças com relação à fiança?

É a garantia de pagamento de Letra de Câmbio, dada por um terceiro ou mesmo por um de


seus signatários. É a forma de garantia, formal e solidária. Deve indicar a pessoa por quem se
dá, de vez que, na omissão, entende-se dado pelo sacador (Lei Uniforme). Não se confunde
com a fiança, que é uma garantia subsidiária, em forma de contrato acessório.

8. – Qual é a diferença entre Nota Promissória e Letra de Câmbio?


- A letra de câmbio é uma ordem de pagamento e deve conter estes requisitos, lançados, por
extenso, no contexto

I - a denominação "letra de câmbio" ou a denominação equivalente na língua em que for


emitida;

II - a soma de dinheiro a pagar e a espécie de moeda;

III - o nome da pessoa que deve pagá-la. Esta indicação pode ser inserida abaixo do contexto;

IV - o nome da pessoa a quem deve ser paga. A letra pode ser ao portador e também pode ser
emitida por ordem e conta de terceiro. O sacador pode designar-se como tomador;

V - a assinatura do próprio punho do sacador ou do mandatário especial. A assinatura deve ser


firmada abaixo do contexto.

Não será letra de câmbio o escrito a que faltar qualquer dos requisitos acima enumerados.

9. – O título de crédito emitido e aceito com omissões ou em branco, pode ser completado
pelo credor? Justificar.

Por disposição expressa do Código Civil Brasileiro, o título de crédito, incompleto ao tempo da
emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados (art. 891). O
descumprimento destes pelas partes, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador,
salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé (parágrafo único).

10.– O direito brasileiro reconhece o cheque “pré-datado”

De acordo com AMADOR PAES DE ALMEIDA, "o cheque é o título revestido de determinadas
formalidades legais contendo uma ordem de pagamento à vista, passada em favor próprio ou
de terceiro" 81 . Qualquer que seja a data lançada no título é sempre pagável à vista e se
reputa não escrita qualquer cláusula que vise torná-lo instrumento de promessa de
pagamento futuro. Não se pode negar exeqüibilidade ao cheque a pretexto de ter sido emitido
em garantia de prestação futura, com desnaturamento de sua função normal 82. Assim, para o
Direito Comercial, inexiste cheque pré-datado, ou seja, ele não pode ter sua apresentação ao
banco sacado e sua cobrança judicial condicionadas ao cumprimento de eventuais obrigações
assumidas pelo credor. No caso do cheque, desviado de sua função econômica, mas sem
mácula aos seus requisitos formais, configura doutrinariamente, apenas um caso de título
irregular, porém, nunca de título nulo ou inválido. E sua compensação, com base no raciocínio
acima, valerá até para o cheque sem data, ou mesmo, com data falsas

11.– Há sanção para quem se recusa a receber cheque? Justificar

O estabelecimento comercial pode sim recusar-se a receber o cheque como forma de


pagamento, pois que não há no ordenamento jurídico pátrio vigente disposição em contrário.
Tal afirmação encontra respaldo no art. 5º, inciso II da CF/1988 c/c art. 315 do CC/2002, bem
como em farta e consolidada jurisprudência dos tribunais superiores, que corroboram com tal
O fato é que a aceitação do cheque como forma de pagamento é liberalidade do comerciante,
calcada no exercício regular de um direito, consoante o art. 188 do CC/2002.

12.– O que é cheque com a cláusula “não à ordem”?

A cláusula 'não à ordem' é um recado do devedor ao credor, de que ele não quer se sujeitar
aos princípios da abstração e da inoponibilidade que incidem no momento em que a cambial é
posta em circulação

13.– Um avalista pode ser executado individualmente ou necessariamente deverá ser em


conjunto com o devedor principal?

O prestador do aval pode ser acionado para pagar antes do avalizado, o que não ocorre na
fiança, em que se estabelece, em princípio, o benefício de ordem.

No aval, o avalista não pode alegar perante terceiros de boa fé exceções pessoais que teria
contra o avalizado. O contrário, todavia, opera-se na fiança, em que é dado ao fiador alegar
defesas pessoais contra o credor.

O aval é garantia autônoma, de forma que quem lança sua assinatura num título na qualidade
de avalista vincula-se diretamente ao credor, independente da obrigação a que avalizou. A
consequência é que, mesmo que a obrigação principal seja nula, o aval é válido e deve ser
honrado por quem avalizou.

14.-Há algum título de crédito no direito brasileiro que pode circular ao portador?

A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o novo Código Civil brasileiro, insere
novamente em nosso ordenamento jurídico a possibilidade de se emitir títulos ao portador,
desde que a operação seja devidamente autorizada por lei especial(1).

Como já ocorria no antigo Código Civil (Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916), o novo Código
também admite a possibilidade de emissão de três tipos de títulos quanto à sua forma:

I - título ao portador, cuja transferência se faz por simples tradição (entrega física) do título.
Esse título não identifica o nome da pessoa beneficiária, seja porque contém a cláusula "ao
portador", seja porque se mantém em branco o nome do beneficiário ou tomador que é
possuidor do título;

II- título à ordem, em que o beneficiário nominalmente designado transmite o título através de
endosso, que pode ser em branco (sem identificação do beneficiário no título) ou em preto
(em que o beneficiário é designado expressamente no título). A transferência por endosso
completa-se com a entrega do título; e

III- título nominativo, assim considerado aquele emitido em favor da pessoa cujo nome conste
no registro do emitente. Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do
emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente. O título nominativo também pode ser
transferido por endosso que contenha o nome do endossatário, devendo ser feita a
competente averbação em seu registro para que a transferência tenha eficácia perante o
emitente.
A emissão de títulos ao portador, que era admitida pelo antigo Código, foi expressamente
proibida em 1990 pelo presidente Fernando Collor, quando se passou a exigir a identificação
dos contribuintes para fins fiscais. A partir da vigência da Lei nº 8.021, de 12 de abril de 1990,
ficou vedado o pagamento ou resgate de qualquer título ou aplicação, bem como de seus
rendimentos ou ganhos, a beneficiário não identificado(2), somente sendo permitida
atualmente a emissão, pagamento e compensação de cheques ao portador de valor igual ou
inferior a R$ 100,00(3). O mesmo diploma legal estabelece, inclusive, que todas as ações
emitidas pelas sociedades anônimas devem ser nominativas(4).

Além disso, posteriormente, a Lei nº 8.088, de 31 de outubro de 1990, também exigiu que
todos os títulos fossem emitidos sempre sob a forma nominativa, sendo transmissíveis apenas
por endosso em preto, tornando-se consequentemente inexigível qualquer débito
representado por título irregular. Para os efeitos da Lei nº 8.088/1990, a expressão "título
irregular" abrange os títulos ao portador e os títulos nominativos-endossáveis em branco, sem
identificação do respectivo beneficiário(5). Como ainda não houve mudança de lei, essas
mesmas regras permanecem inalteradas e válidas até hoje.

15.– O que é praça de pagamento e qual a sua principal finalidade?

A praça de pagamento é a cidade indicada para pagamento. Portanto, não pode ser um bairro
ou endereço e não se confunde com o domicilio das partes ou local de emissão. ... 3) Contratos
em Geral - A competência do protesto será o local de pagamento expresso no contrato, ou
seja, a praça de pagamento.

16.– O cartão de crédito é um título de crédito?

RESULTADOS: O cartão de crédito constitui negócio jurídico que integra partes distintas,
possuidoras de obrigações também diversas; já o título de crédito é documento formal, literal
e necessário para exercício do direito nele incorporado, representativo de obrigação líquida e
certa, revestido de força executiva, que circula desvinculado do negócio que lhe deu origem.
Os dois institutos têm a mesma função na circulação do crédito, pois visam facilitar as
transações de compra e venda de produtos e serviços no mercado. CONCLUSÃO: O cartão de
crédito tem natureza contratual em comparação ao título de crédito, que é documento
representativo de obrigação pecuniária, configurando-se um título executivo extrajudicial.

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