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Faz parte da filosofia da igreja, a crença de que o próprio Cristo, a Virgem


Maria, todos os santos e os beatos, acumularam durante suas vidas um
“superavit” de méritos que passaram a “pertencer à igreja” e, portanto, por
ela, posta à disposição de quem julgar necessitado.

Essas “graças”, denominadas “indulgências”, servem para diminuir a


culpa e a pena desses “pobres” pecadores.

A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, durante fins da Idade Média


européia, passou a fazer “negócios” com essas “graças”, em troca claro, de
parte do patrimônio dos desafortunados.

Durante o Pontificado do Papa Leão X (1513 – 1521), essa prática atingiu


o seu auge.

Em 1517, foi divulgada a Taxa Camarae, uma lista das indulgências


previstas para os vários pecados, com um tarifário a eles referente.

Mas a inquisição não terminou aí. Novos inquisitores (políticos e


cientistas mal informados e ou intencionados) tomaram as rédeas do que
era “exclusividade” das igrejas e com bases no “só existe o que conheço
ou o que me interessa”, distorcendo o verdadeiro conhecimento em
função de pretensões pessoais ou de grupos e muitas vêzes ignorando
propositalmente as leis naturais já firmemente estabelecidas, começaram
a criar situações realmente ridículas.

Por exemplo, o pânico provocado pelo IPCC, sobre o aquecimento global,


gerou entre os desavisados, preocupações com o clima, o que ganhou
corpo a partir de 1980.

Ocorreram, desde então, inúmeras reuniões de ordem internacional, cuja


pauta era as mudanças climáticas, impingidas pelo terrorismo do IPCC,
em que foram discutidas as possíveis soluções para evitar ou, pelo menos,
induzir a redução das emissões dos gases acusados de geradores do
efeito-estufa.

(Como se isto resolvesse alguma coisa).


O Encontro de Kyoto talvez tenha sido a mais importante dessas reuniões,
pois foi palco da criação do “Protocolo de Kyoto”, que estabelece a
imposição de redução em 5,2 % da emissão dos Gases de Efeito Estufa
(GEE), por parte dos países desenvolvidos, considerados então os grandes
emissores desses gases (Os grandes pecadores) e relacionados como
partes constituintes do Anexo I do Protocolo, o que não era controlado
pelo Protocolo de Montreal.

Considerou-se o prazo de 2008 a 2012, com base nas emissões do ano de


1990.

(Repare que as emissões antropogênicas de CO2 são da ordem de:


7.142.857.143 t/ano. E as emissões de CO2 devido à respiração
animal, da órdem de: 359.028.888.431 t/ano. Ou seja, a emissão
anual, devida exclusivamente à respiração animal, é em torno de
50,26 vezes maior que às antropogênicas).

Esse Protocolo propõe três mecanismos de “flexibilização”:

Implementação Conjunta, (Abre espaço para fiscalização externa e


interferência dos mecanismos de desenvolvimento e industrialização dos
não desenvolvidos).

Comércio de Emissões, (Tal como as indulgências, os “pecadores”


compram o direito de poluir e se desenvolver, em detrimento dos não
desenvolvidos). Aqui, os “pecadores” compram a obrigação dos “virtuosos”
para que eles continuem “virtuosos” e nunca se desenvolvam.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, (Obrigar os não desenvolvidos a


comprar e usar tecnologia e energia mais cara, desenvolvida é “lógico”,
pelos desenvolvidos).

Isto (segundo eles) facilita o compromisso de redução da emissão dos


GEEs por parte dos países desenvolvidos, permitindo lhes o pleno direito
de poluir, às custas da paralisação dos não desenvolvidos.

Destes três mecanismos, o Desenvolvimento Limpo (MDL) tem se aplicado


ao Brasil. Ele permite que países do Anexo I (poderosos) comprem os
volumes de redução de emissões resultantes de nossas iniciativas.

Portanto, vendemos “indulgências” a troco do nosso direito de desenvolver


a baixo custo.

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Vejam a similaridade:

Taxa Camarae:
1. O eclesiástico que incorrer em pecado carnal, seja com freiras, primas, sobrinhas, afilhadas ou,
enfim, com outra mulher qualquer, será absolvido mediante o pagamento de 67 libras e 12 soldos.

Protocolo de Kyoto:
1. No artigo 12 do Protocolo foi definido o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), onde
qualquer Parte incluída no Anexo I pode adquirir de qualquer outra Parte, não inclusa no Anexo I,
reduções certificadas por empresas credenciadas pela Organização das Nações Unidas, onde
“elas mesmas” validam projetos de crédito de carbono.

Taxa Camarae:
2. Se o eclesiástico, além do pecado de fornicação, pedir para ser absolvido do pecado contra a natureza
ou de bestialidade, deverá pagar 219 libras e 15 soldos. Mas, se tiver cometido pecado contra a
natureza com crianças ou animais, e não com uma mulher, pagará apenas 131 libras e 15 soldos.

Protocolo de Kyoto:
2. O bagaço de cana é uma fonte não poluente (não sei porque), ao contrário do carvão, usado em
termoelétricas no exterior (ao que eu saiba ambos os combustíveis são basicamente “carbono”), Por
isto, o Protocolo de Kyoto permite que as usinas ganhem créditos equivalentes à quantia de gás
carbônico (CO2) que deixou de emitir.

Taxa Camarae:
3. O sacerdote que deflorar uma virgem pagará 2 libras e 8 soldos.

Protocolo de Kyoto:
3. Esses créditos de carbono poderão ser comercializados com países que emitem dióxido de
carbono, com base no Anexo I - 1990, para os fins do Artigo 25 do Protocolo de Kyoto no
mercado internacional.

Taxa Camarae:
4. A religiosa que quiser ser abadessa após ter se entregado a um ou mais homens simultânea ou
sucessivamente, dentro ou fora do convento, pagará 131 libras e 15 soldos.

Protocolo de Kyoto:
4. Os países mais poluidores como Alemanha e Estados Unidos, com alto percentual de
emissão, poderão pagar para continuar poluindo, enquanto os demais receberão para não
poluir e “tirar da atmosfera” o CO2, com suas florestas.

Taxa Camarae:
5. Os sacerdotes que quiserem viver em concubinato com seus parentes pagarão 76 libras e 1 soldo.

Protocolo de Kyoto:
5. A moeda básica para a troca do crédito de carbono, é a tonelada de CO2.

Taxa Camarae:

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6. Para cada pecado de luxúria cometido por um leigo, a absolvição custará 27 libras e 1 soldo.

Protocolo de Kyoto:
6. Uma tonelada de metano equivale à vinte e uma toneladas de CO2.

Taxa Camarae:
7. A absolvição de homicídio simples cometido contra a pessoa de um leigo custará 15 libras, 4 soldos e
3 denários.

Protocolo de Kyoto:
7. Uma tonelada de óxido nitroso (N2O) equivale à trezentos e dez toneladas de CO2.

Taxa Camarae:
8. Se o assassino tiver matado dois ou mais homens em um único dia, pagará como se tivesse
assassinado um só.

Protocolo de Kyoto:
8. Uma tonelada de hidrofluorcarbonetos (HFCs) equivale de 140 a 11.700 toneladas de CO2.

Taxa Camarae:
9. Pelo assassinato de um irmão, uma irmã, mãe ou pai, pagar-se-ão 17 libras e 5 soldos.

Protocolo de Kyoto:
9. Uma tonelada de perfluorcarbonetos (PFCs) equivale de 6,500 a 9.200toneladas de CO2.

Poderíamos continuar comparando indefinidamente as similaridades, da


Taxa Camarae com o Protocolo de Kyoto. Porém, mais que estes
exemplos, seria tedioso.

O importante é compreender que nossos “modernos inquisitores” estão


reutilizando as velhas técnicas da idade média, incluindo a “excomunhão”
dos que discordam de seu arbítrio e condenando cientistas com opiniões
diversas às suas, ao “ostracismo científico”.

Embora ainda não tenham a autonomia da “condenação à fogueira” (como


no caso de Giordano Bruno), existem muitos “Galileus” que perderam
bolsas, verbas públicas e cátedras, unicamente por contrariá-los.

Portanto, meus amigos, continuamos em plena “idade das trevas” e a


única saída será a consciência pública desatrelada da “mídia adestrada”.

E felizmente hoje em dia existe a “internet”, onde quem é consciente pode


pesquisar livremente e ouvir outras opiniões que não as compradas e
ditadas pelos interesses dos inquisitores dominantes.
PFCP
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