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Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Departamento de História – História Contemporânea


Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH
Docente: Suzana Cavani
Discente: Kamila Vasconcelos

Resenha – A Teoria Protoindustrial: origem, desenvolvimento e atualidade

O artigo analisado, ilustra as características da teoria Protoindustrial


(desenvolvida por Franklin Mendels), sua origem, contribuições, críticas e sua relação
com à atualidade. Nesse sentido, o principal propósito do artigo é expor a discussão
hodierna acerca da protoindústria e sua relação com os princípios da industrialização
moderna, debatendo o seu conceito na atualidade e seus entraves para a utilização do
termo para além das transformações econômicas europeias.
A priori, os autores comentam que desde o século XIX, a indústria doméstica é
um tema abordado na literatura econômica. Nesse sentido, nota-se que Marx, em O
Capital: crítica da economia política (1887), diferenciou duas formas de indústria
doméstica. A primeira, concentrava-se na produção para a subsistência. Considerava-se,
assim, a indústria doméstica “original”. A segunda, assemelhava-se à definição de
protoindústria. Essa, seria uma indústria doméstica “auxiliar” que aspirava abastecer as
grandes fábricas capitalistas com produtos semiacabados.
Por outro lado, a Escola Histórica de Economia Política Alemã, em primeira
instância, conceituou a indústria familiar como “uma categoria histórica que
caracterizava uma fase de transição entre a produção industrial para autoconsumo e o
sistema de fábrica. (p. 132).” Entretanto, após a revisão dessa teoria, passaram a
designar a produção familiar para o mercado não como uma transição para o sistema de
fábrica, mas como uma etapa distinta da produção artesanal e da produção fabril. Nesse
viés teórico, o que caracterizava a peculiaridade dessa indústria familiar era a existência
de duas classes distintas: o pequeno produtor rural e os comerciantes que dominavam a
produção.
A posteriori, nota-se que os autores da literatura econômica do século XX
também discutiram sobre a indústria doméstica. Uma das principais discordâncias
desses autores, era sobre o papel do putting out system na passagem do feudalismo para
o capitalismo. Nesse sentido, alguns autores marxistas se destacaram nesse debate. Para
eles, o comerciante organizava os inputs e os outputs, concedendo a matéria-prima e
adquirindo o produto finalizado. Entretanto, diferentemente dos autores do século XIX,
eles acreditavam que o comerciante não tinha o domínio do sistema produtivo.
Tal sistema, era mais desenvolvido que a produção artesanal urbana, pois
contratavam trabalhadores agrícolas part-time e não eram fiscalizados pelas guildas.
Entretanto, tinham suas limitações como a dificuldade dos comerciantes em garantir um
controle de qualidade, a capacidade dos trabalhadores agrícolas em lesar os
comerciantes desviando para benefícios próprios parte da matéria-prima concedida
pelos comerciantes e ainda, os trabalhadores agrícolas quando conseguiam os ganhos de
seu trabalho, preferiam o lazer a aumentar as horas trabalhadas. Nesse sentido, nota-se
que a mentalidade dos trabalhadores agrícolas ainda estava vinculada ao pensamento
feudal de produção.
Em seguida, com a sistematização (ou a tentativa dela) do conceito de
protoindústria por Mendels (1972), o debate acerca da indústria doméstica ganhou um
novo enfoque. O artigo de Mendels gerou uma querela sobre a conexão entre a indústria
artesanal, protoindústria e sistema de fábrica. Tal debate, trazia uma “(...) relação entre a
produção industrial e a produção artesanal e doméstica de produtos manufaturados
(p.133).”
Como pode-se perceber, a teoria protoindustrial, embora voltada para a
experiência europeia originalmente, exprimiu um conjunto de proposições analíticas que
podem ser apreendidas para analisar sociedades para além da Europa (como chinesa, no
século XVIII, Império Otomano, no século XIX e Brasil e México, no século XVIII).
Vale ressaltar que a protoindústia, no geral, não levou necessariamente à
industrialização. Dessa maneira, é importante frisar que não há verdades absolutas
acerca da protoindústria e nem seus desdobramentos. Faz-se necessário, assim, observar
suas contribuições e limitações, de maneira geral.
Nessa análise, em várias regiões da Europa e para além dela, a Revolução
Industrial, com a expansão das fábricas, gerou o declínio da protoindústria. Entretanto, o
próprio avanço das fábricas na Europa Ocidental está relacionado a regiões onde
existiam protoindústrias. Dessa maneira, é importante observar o desenvolvimento e
declínio dessas protoindústrias, pois elas ilustram as tentativas de desenvolvimento de
regiões da Europa e fora dela; e também o fenômeno da “desindustrialização” com o
declínio da indústria rural na periferia europeia, em suas colônias e em demais regiões
do mundo.
Ulteriormente, em algumas regiões da Europa a produção industrial para
mercado era crescente em valor total, valor relativo e mão de obra. Tal quadro próspero,
estava relacionado à alteração de uma produção industrial de produtos têxteis de bens de
luxo para bens de massa. Nesse sentido, Mendels e posteriormente seus seguidores,
acreditavam que essa elevação da produção de mercadorias manufaturadas pelas
famílias rurais para posterior comercialização iria corroborar para o desenvolvimento da
Revolução Industrial.
Assim, “o conceito de protoindústria cumpriria o papel de explicar a
particularidade dessa produção doméstica para o mercado e, ainda, mostrar a forte
correlação entre os direitos em que se observava a existência de protoindústria e o
surgimento no século posterior do sistema de fábrica (p.134).”
Nesse sentido, vale lembrar que o sistema de fábrica moderna é definido através
de quatro fundamentos: produção centralizada, mão de obra assalariada, controle da
produção e dos seus meios de produção pelo capitalista; e utilização de capital fixo na
forma de máquinas e equipamentos. Entretanto, até o século XIX, a produção industrial
não esteve relacionada de forma dominante por nenhum desses fundamentos.
Com relação ao termo “indústria”, Braudel (2009) salientou que esse termo fora
ressignificado pelo conceito moderno de fábrica, demonstrando, assim, a grande
transformação que a Revolução Industrial proporcionou. Anteriormente a tal
transformação, a palavra “indústria” era relacionada à produção artesanal e apenas
significava “trabalho, atividade, habilidade”.
Ao retomar o conceito de protoindústria, os autores citam que Mendels a define
como uma indústria familiar, rural, com quase nenhum capital fixo investido, em que o
produto é vendido para um mercado para além do local. Como já mencionado, esse
sistema de produção dependia dos comerciantes (que não tinham o controle direto da
produção) para circular os produtos em mercados distantes. Além disso, os
comerciantes também utilizavam do processo chamado putting-out system (o qual o
comerciante adiantava para o produtor a matéria-prima e comprava, posteriormente, o
produto industrial) para facilitar à integração dos produtores domésticos a mercados
regionais e internacionais.
Em se tratando da relação entre a protoindústria e a indústria moderna, Mendels
desenvolveu quatro elementos que poderiam impulsionar uma industrialização moderna.
O primeiro, deve-se ao acúmulo de capital que os comerciantes desenvolveram nesse
processo e que serviram, assim, para o desenvolvimento futuro de fábricas modernas. O
segundo, relaciona-se com as conexões de mercado que surgiram para a classe mercantil
e a capacidade empreendedora que surgiu desse processo. Terceiro, fora o
desdobramento do conhecimento técnico dos trabalhadores que aprenderam através da
produção em massa. Tais trabalhadores, foram utilizados posteriormente como
empregados nas fábricas e manufaturas centralizadas. O quarto e último elemento, seria
o fato da protoindústria tornar os produtores especialistas na produção de manufaturas.
Além disso, também se tornaram consumidores dos produtos agrícolas do mercado. Tal
aumento da demanda de produtos agrícolas acabou por incentivar a especialização em
agricultura comercial em outras áreas.
Nesse sentido, torna-se claro que quanto mais a protoindústria fosse
desenvolvida, mais fácil seria o desenvolvimento de uma “Revolução Industrial”.
Entretanto, é válido pontuar que apenas o desenvolvimento da protoindústria não fora
suficiente para o desenvolvimento do complexo processo histórico que fora a Revolução
Industrial.
Dessa forma, Mendels apontou para a importância do acesso à matéria-prima e
outras fontes de energia. Mas, ressaltou que o ponto principal para de fato ocorrer a
passagem para a indústria moderna em um país seria a estrutura sociopolítica.
A Teoria de Mendels tivera muitas limitações. Entretanto, serviu de base para o
estudo sobre o desenvolvimento das indústrias modernas. Após ele, vários autores
complementaram seus estudos com novas visões e novos temas para a discussão sobre
protoindústria. Alguns de seus seguidores, conhecidos pela sigla “KMS”, propuseram
três contribuições para tal debate: uma nova interpretação sobre o significado de
protoindústria, uma melhor especificação sobre as causas da protoindústria e o
apontamento para novos elementos aos quais a protoindústria teria contribuído para a
industrialização moderna. Diferentemente de Mendels, que defendia que a
protoindústria era “a primeira fase da industrialização”, KMS acreditam que a
protoindústria fora uma das principais influências na segunda fase da transição do
feudalismo para capitalismo. Segundo eles, um dos fatores essenciais para tal transição
fora a alteração na forma de cobrar tributos (que passaram a ser cobrados em dinheiro
ainda na Alta Idade Média). Duas consequências para tal mudança, foram o aumento
populacional e o aumento da produtividade agrícola. Essas consequências, geraram o
crescimento das cidades, do comércio, a ocupação de terras e às transformações das
relações sociais. Nesse sentido, a cobrança dos impostos em moeda facilitou o
desenvolvimento da protoindústria e da agricultura comercial.
KMS defendem ainda que a protoindústria teria gerado a formação de Sistema
Mundo. Tal sistema, seria baseado nas relações desiguais entre os países periféricos
(especializados no fornecimento de matéria-prima e na utilização de mão de obra servil
ou escravizada) e os países do centro (produtores de manufaturas com a utilização de
mão de obra livre). Tais relações, reforçaram a dicotomia centro-periferia e a divisão
internacional do trabalho. Gerando, dessa maneira, o desenvolvimento do centro em
detrimento do subdesenvolvimento da periferia.
Por outro lado, outra questão que teria corroborado para o processo de
industrialização teria sido a relação problemática entre a protoindústria e o sistema
feudal. Nesse sentido, vale ilustrar que o sistema feudal dificultava o desenvolvimento
industrial. Dessa maneira, nas regiões onde tal sistema era considerado fragilizado, a
protoindústria tivera melhores chances de se desenvolver.
Nessa análise, os autores pontuaram alguns fatores que fizeram com que a
protoindústria facilitasse o desenvolvimento da indústria moderna: “acúmulo de
conhecimento e capital na mão dos comerciantes, acúmulo de conhecimento técnico,
especialização regional, enfraquecimento das relações feudais e flexibilização da oferta
de maneira que os mercados mundiais pudessem integrar (p.145).”
Em seguida, os autores buscam relatar e discutir a respeito dos fatores que
facilitaram o desenvolvimento da protoindústria. O primeiro fator levantado fora a
dispersão produtiva e o custo de transporte que não poderia ser alto. O segundo, foi o
acesso aos grandes mercados Em seguida, eles comentam que “sem o encontro dos
desejos da cidade com o campo, a protoindústria não poderia surgir (p. 145).” E, o
último fator para a possibilidade do desenvolvimento da protoindústria era que a “taxa
de retorno da produção manufatureira doméstica deveria ser maior que a taxa de retorno
da agricultura (p.145).” Tal fator era necessário porque se a taxa da produção
manufatureira doméstica não fosse maior, o pequeno agricultor iria preferir intensificar
a produção agrícola em detrimento da manufatura. Dessa forma, a produção
protoindustrial era vista como uma opção para garantir a subsistência dos trabalhadores.
Outros pontos importantes para o desenvolvimento da protoindústria, apontados
por Mendels, foram o encarecimento da terra e o aumento populacional que geraram o
acesso à ela pela camada mais pobre, difícil. Assim, a produção protoindustrial fora
vista como uma alternativa para garantir a subsistência dessas pessoas “sem terras”. Em
se tratando dessa discussão, David Levine (1977), desenvolveu um estudo da correlação
entre a protoindústria e o aumento populacional.
Entre outras questões estudadas, os autores destacam que o desemprego agrícola
teria sido um dos fatores principais para o desenvolvimento protoindustrial. Tal
desemprego poderia ter dois motivos principais: o crescimento populacional e a
sazonalidade do trabalho agrícola. Assim, era no período de baixa produção agrícola
que o trabalhador rural, geralmente, optava pela produção industrial como subsistência.
Em resumo, os autores ilustram que a protoindústria dependia do capital
mercantil, custos de produção baixos (como o transporte e dispersão produtiva) e taxa
de remuneração da produção industrial mais elevada do que da produção agrícola. Por
outro lado, comentam alguns fatores que levavam ao não-desenvolvimento
protoindustrial em algumas regiões: político, cultural ou social relacionado com o
sistema feudal.
Ulteriormente, os autores fazem uma discussão sobre algumas críticas acerca da
teoria protoindustrial e seu debate atual.
A priori, os autores comentam a celeuma que ainda existe acerca do conceito de
protoindústria. Para isso, citam os principais autores que discutem tal conceito:
Coleman (1983), Houston e Snell (1984) e Ogilvie (1993;2008). Entretanto, é tácito
destacar que apesar das críticas, elas não são suficientemente capazes de esgotar o uso
desse conceito e dessa linha de pesquisa. Em seguida, ilustram algumas críticas.
Primeiro, argumentaram que tal teoria não era completa pois ela deixava de fora
muitos aspectos importantes acerca do assunto estudado (padrões de herança, controle
senhorial, disponibilidade de matéria-prima, terras inférteis, tipos de agricultura,
densidade populacional etc). A segunda leva de críticas têm relação com algumas
características, premissas ou correlações observadas da teoria (salário em nível de
subsistência, localização de regiões inférteis, localização do aumento populacional e
também a veracidade do efeito demográfico).
Em outra análise, os autores trazem outras críticas acerca das especificações da
teoria protoindustrial. Nesse sentido, autores como Ogilvie (2008), Cerman (1996) e
Coleman (1983) discutiram a falta de especificação sobre o que seria uma região
protoindustrial. Sobre tais críticas, os autores do presente artigo retomam a afirmação
que a falta de precisão da teoria protoindustrial não a deslegitima. Na verdade, apenas
mostra a necessidade de complemento/aperfeiçoamento.
Entre as variadas críticas sobre a relação entre a protoindústria e o aumento
demográfico, destaca-se a crítica de Coleman (1983). Para ele, não existem pesquisas
suficientes para garantir que a protoindústria geraria o crescimento populacional ou
casamentos prematuros.
A terceira leva de críticas, concentra-se na relação entre a protoindústria e a
indústria moderna. Os autores Houton e Snell (1984) e Ogilvie (2008) “argumentam
que, se a protoindústria era focada nos mercados externos, e há evidências de que os
mercados externos não foram essenciais para a Revolução Industrial, então a
protoindústria não teria sido essencial para a Revolução Industrial (p.154).” Entretanto,
atualmente a noção de que o mercado internacional foi importante para a Revolução
Industrial vem ganhando defensores (exemplo, os autores da Escola da Califórnia de
História Econômica).
Além disso, autores como Coleman (1983), Houston e Snell (1984) levantaram
outras críticas: comentam que a grande maioria das regiões protoindustriais não se
desenvolveram conforme avançava a Revolução Industrial, pelo contrário, contraíram-
se e se desindustrializaram. Nesse sentido, levantaram um questionamento: “Qual seria
a força dessa teoria se o resultado mais comum é o inverso do que é previsto? (p.155).”
Percebe-se que a protoindústria não fora um fator determinante para existir o
processo de industrialização. Nesse viés, há a seguinte reflexão: “Por que os fatores
apontados pela teoria protoindustrial não culminaram numa Revolução Industrial?
(p.156).”
Para o autor Coleman (1983), “o principal desafio da indústria têxtil era a
competição por preços e qualidade no mercado internacional (p.156).” Nesse sentido,
devido a dificuldade de garantir inovações, a protoindústria não conseguia acompanhar
a modernização. Em seguida, Mokyr (1976) e Ogilvie (2008) argumentam que o
investimento dos comerciantes protoindustriais era apenas uma das fontes de capitais
para a industrialização, além do custo de capital inicial ser muito baixo para a
industrialização. Para Mokyr (1976), a principal forma que a protoindústria contribuiu
para a industrialização fora como fonte de mão de obra. Já outros autores, discordam.
Apesar das críticas levantadas, vale lembrar que “o papel da protoindústria seria apenas
catalisar a indústria moderna e não conviver com ela (p.151).”
Na contramão das críticas, os autores ilustram que existem vários adeptos da
teoria protoindustrial. Entre tais defensores, destacam-se dois grupos principais. O
primeiro grupo é composto pela liderança da professora Sheilagh C. Ogilvie que
defendeu uma revisão da teoria. De acordo com a professora, “a protoindústria foi um
fenômeno muito diversificado, tendo características únicas em cada região, que só
podem ser entendidas como estudos de caso e não com uma teoria ampla e homogênea
como vinha até então sendo colocado (Ogilvie 2008). (p.157-158).” Nesse aspecto,
deve-se salientar que os efeitos dessa teoria também devem ser considerados diversos
(“dependendo de inúmeras condições como disponibilidades de recursos, estrutura do
mercado, regulamentação estatal, regras comunais, geografia, técnicas produtivas
diversas, entre outras [p.158]).”
Além disso, Ogilvie e outros pesquisadores perceberam que alguns países que
passaram pela revolução industrial, haviam desenvolvido a produção protoindustrial (a
França já produzia tecidos de luxo dentro da protoindústria, a Inglaterra tecidos de linho
e algodão e a Suíça fazia relógios). Nesse sentido, a futura especialização industrial
desses países já estava colocada na produção protoindustrial. Isso mostra, de certa
forma, a relação existente entre protoindustrialização e o processo da Revolução
Industrial. Para maiores aprofundamentos sobre a temática, Ogilvie indica a necessidade
de mais estudos e pesquisas.
Por outro lado, outros autores que são considerados como “grupo clássico”,
defendem a necessidade de estudar a protoindústria e para isso, buscam resgatar traços
originais da teoria. Nesse sentido, as pesquisas de Julie Marfany (2010), encontraram os
traços originais (aumento populacional, transição para o sistema de fábricas, localização
geográfica da protoindústria) da teoria protoindustrial no processo de industrialização da
Catalunha (Espanha). Mesmo compreendendo as críticas acerca dessa teoria, Marfany
defende que em algumas regiões, a relação entre a protoindústria e a Revolução
Industrial devem ser utilizadas para explicar tal processo.
Em suma, percebe-se a importância de mais estudos sobre a Teoria
Protoindustrial e sua relação com a Revolução Industrial. Assim como em qualquer
teoria, ela não é absoluta e capaz de explicar todo o processo. Mas, tais lacunas, não são
suficientes para haver o abandono dessa teoria, pois de acordo com pesquisas
apresentadas no decorrer do artigo, viu-se que ela é explicativa para alguns estudos de
casos. Além disso, é importante destacar que tal teoria é bastante ampla e não deve ser
restrita apenas à Europa. Pois, observou-se a existência de protoindústria na China, no
Japão, no Império Otomano e nas economias coloniais do México e do Brasil. Por essa
e outras questões já abordadas, como dito, faz-se necessário haver mais pesquisas sobre
a Teoria Protoindustrial e suas implicações tanto positivas quanto negativas no processo
de Industrialização das várias regiões do mundo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEDEIROS, Felipe de Lima; PRADO, Luiz Carlos Delorme. A Teoria
Protoindustrial: origem, desenvolvimento e atualidade. Estud. Econ., São Paulo, vol.
49 n.1, p. 131-161, jan.-mar. 2019.

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