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CAMPO GRANDE – MS
2008
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CAMPO GRANDE - MS
2008
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Dedicamos...
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................6
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................82
REFERÊNCIAS.................................................................................................86
ANEXOS
Anexo I
Remédios de anorexia e bulimia..........................................................91
Remédios usados.................................................................................91
6
Tipos de Tarjas.....................................................................................92
Algumas Recomendações....................................................................93
Auto-medicação....................................................................................94
Cuidados especiais..............................................................................95
Dados da receita médica......................................................................95
Anexo II
Fotos de Anoréxicas e Bulímicas.........................................................97
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Introdução
beleza e que a obsessão por ela leva a essas doenças de hoje em dia.
É com ele que poderemos demonstrar isso em detalhes, de forma
mais solta, dinâmica e com fotos, para que o leitor saiba mais sobre
esse tema que não é tão divulgado quanto deveria ser.
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Isso pode ser percebido através dos estudos que vêm sendo
feito ao longo dos anos, mostrando que o ser humano continua se
cuidando cada vez mais, principalmente da aparência, por ter medo
de não ser aceito pela sociedade. Aliás, quem não adora ficar horas
em frente ao espelho se produzindo?
preocupa muito mais com sua aparência, mas sem ter jeito de ser
mulher.
crédito: http://www.esramada.pt
Hilde Bruch foi quem chamou a atenção pela primeira vez para
a agitação para a vontade de transformação da imagem física das
pessoas que sofrem de anorexia. Já Arthur Crisp, foi quem definiu a
anorexia como uma “fobia de peso”, por causa do medo excessivo
que se tem de engordar e modificar seu corpo, distorcendo-a, o que
inclui as dificuldades psicológicas, sociais, biológicas, emocionais de
encarar as transformações da pré-adolescência e da adolescência. No
ano de 1970, Gerald Russel, propôs pela primeira vez as três
principais características da anorexia:
Crédito: acordapraweb.com
(refrão)
Anacrônicos – Bulimia
Composição: desconhecido
Contribuição - Henrique Pulga
Você se preocupa
Com o que aparece na mídia
Com opiniões alheias
E padrões de beleza!
Esquece de notar quem realmente é você
O que você tem de melhor!
Ela é um pouco mais baixa que seu amigo. Tem cabelos claros,
na altura do ombro, e olhos cor de mel. Depois de termos conversado
um pouco com Beatrice*, retomamos a nossa entrevista com Felipe*.
- Nunca pensei na morte, pois pra mim, não tenho bulimia. Sou
normal como vocês. Doente são essas modelos e meninas
magérrimas, não eu, pois eu sei o que estou fazendo, ele admite.
preferia vomitar tudo o que tinha comido, para que a culpa não o
atormentasse.
Ele foi até a cozinha da sua casa e trouxe um pratinho com brigadeiro
mole e perguntou se também queríamos.
Depois que ele voltou da cozinha, nos contou que tudo começou
aos 15 anos e dura até hoje com seus 20 anos. Ao ficar mais velho e
ainda com a doença, Felipe* arrumou um emprego.
Por um lado, ficamos satisfeitas por ter dado tudo certo e ter
saído melhor que esperávamos e por outro lado, triste por ver que é
uma doença perigosa no qual não conseguimos convencê-lo disso.
CAPÍTULO III -
- Meu grande sonho era ser modelo, mas eu sabia que isso
nunca iria se acontecer, por ser rechonchudinha. No colégio todos
viviam rindo de mim, por ser assim.
- Foi a partir daí que eu comecei a ficar dias e dias sem comer e
usando laxantes e dietas para emagrecer.
Nessa hora em que Cínthia* estava nos contando isso tudo, ela
gesticulava muito as mãos e balançava compulsivamente seu pé
esquerdo.
coisas que ele falou, foi que se a febre não passasse, era para os
meus pais me levarem no consultório dele.
Ela nos contou também que ficou bastante feliz quando ficou
sabendo que queríamos que relatasse sua história, porque ela sabia
que ela estaria ajudando outros jovens que entraram para o mundo
da anorexia ou querem entrar.
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CAPITULO IV -
sabia que ela mesma teria que se virar sozinha e tentar superar o
acontecido.
Nessa época ela se sentia gorda, mesmo ter sido sempre muito
magra. Ao ver sua imagem no espelho, acabava distorcendo e
querendo de qualquer jeito emagrecer.
Nos primeiros contatos que tivemos com ela via MSN e também
através de conversas pelo telefone, ela nos passava a impressão que
estava um pouco receosa de nos contar sua história, mas desde o
começo deixamos bem claro o nosso principal objetivo, que não
pretendíamos de forma alguma revelar seu nome e que o seu
depoimento só seria usado para trabalho de conclusão de curso e isso
acabou deixando Mariana* mais a vontade, o que a fez aceitar na
hora.
CAPÍTULO V -
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A sala da casa não era muito grande, mas era bem arrumada.
Nem parecia que a tinha uma criança, de tão arrumado o lugar.
Primeiro pedimos para que ela nos contasse como tinha sido
sua infância, pois assim, seria mais fácil de conduzir a entrevista e
também ela iria se soltando aos poucos, ao invés de logo de cara,
falarmos sobre a época que ela entrou para o mundo da bulimia e da
anorexia.
- Claro que eu aceito sim, não tem problema nenhum. Bom, ele
é primo de um amigo nosso, que morava na mesma rua que eu, e um
dia ele foi junto brincar com a gente de pega-pega. Depois desse
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Antônia* disse que uma vez, eles foram tomar sorvete que
ficava na pracinha da cidade e ele contou pra ela que sua irmã estava
muito magra e isso estava deixando seus pais bastante preocupados.
- Ele me contou que ela tinha lido numa revista que se ficasse
alguns dias sem comer, poderia emagrecer. Essa foi à única vez que
eu me lembro de ter escutado alguma pessoa comentar sobre
anorexia. Nessa época eu nem sabia o que era essa doença, até
então desconhecida por mim.
- Na hora que ele me contou, fiquei horrorizada e pensei: - Isso
nunca vai acontecer comigo. Infelizmente foi ao contrário. Depois de
três anos, numa tarde de domingo comecei a ter muitos enjôos e
passei vários dias mal. Nisso, descobri que estava grávida. Foi um
choque e tanto pra mim, quanto pra ele. Quando ele ficou sabendo
sumiu por um tempo da minha vida. Em seguida tive uma forte
depressão, pois não queria mais sair de casa. Eu passava 24 horas
por dia no quarto e comia tudo que via pela frente.
Dona Filomena* nos conta que ficou apavorada, pois não queria
perder a filha, nem a neta:
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Como eles não tinham muito que fazer, a não ser esperar,
resolveu então ir a uma livraria procurar algum livro ou revista que
falasse sobre essas doenças. Só que infelizmente eles não acharam
nadinha.
Uma vez em que seus pais e seus irmãos foram para casa
descansar, Antônia* teve que ficar por algumas horas no hospital
sozinha.
- Tenho consciência que essas doenças que tive, não tem cura,
posso ter recaídas a qualquer momento, mas posso controlar. Então,
sigo todas as orientações dos especialistas, porque sei que tenho
uma filha que é minha vida, tenho ela pra criar e não posso morrer,
diz Antônia* emocionada.
CAPÍTULO VI -
Dissemos pra ele que não precisava se preocupar, por que seu
nome não seria revelado de forma alguma. Ele gostou de saber, mas
disse que iria pensar mesmo assim. Cada uma passou o número do
celular pra ele e vice – versa.
Ele estava usando uma calça jeans preta escura, blusa do São
Paulo e nos pés estava usando tênis. Caio* é alto, tem cabelos e olhos
castanhos claro, e a pele bem bronzeada.
Já faz três anos que Caio* tem anorexia nervosa e até hoje,
apenas seu primo Daniel* e outro primo, o Edson* sabem da doença.
Ele faz o possível e o impossível para ninguém mais descobrir, porque
sabe que quando alguém ficar sabendo, a primeira pessoa que irão
contar, vai ser pra mãe dele.
CAÍTULO VII -
Ela ficou surpresa e nos contou que sua melhor amiga tem
bulimia. Essa seria a última jovem que iríamos entrevistar para o
nosso livro, pois antes dela já tínhamos escolhidos mais algumas
histórias para colocar no trabalho.
Chegando lá, batemos palma e quem abriu o portão pra nós foi
sua empregada, a dona Regina*. Levou-nos até a o quarto, onde foi
nossa conversa com Andrezza*.
Ela não era muito alta, tinha os cabelos ruivos, seus olhos eram
esverdeados, tinha sardas no rosto e ela estava usando uma calça
jeans com uma bata e nos pés estava de sapato fechado.
Como Andrezza* era a mais nova entre seus dois irmãos, eles
sempre a mimaram muito.
-Me lembro, que quando eu tinha uns quatro anos e meus
irmãos 17 e 18 anos, meus pais começaram deixá-los me levar pra
passear de carro. Eu adorava, pois eles faziam todas minhas
vontades. Compravam todos doces que eu queria.
Ela estava calma, apesar de ter sido a primeira vez que estava
contando sua história para alguém.
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- Teve uma vez que perguntei para minha mãe, por que as
minhas barbies eram tão magras, pois eu queria ser que nem elas.
Mas minha mãe me disse que não sabia. Então, como não gostei da
resposta dela, resolvi perguntar para os meus irmãos. Eles disseram
que não sabiam também, mas que iriam perguntar para uma amiga
deles e que depois me contava.
mais precisando usar nenhum objeto pra forçar o vômito, por que ele
já saia “sozinho”.
Nisso, foi descoberto que sua filha estava com bulimia. Na hora
que o médico falou isso pra Dona Maytê*, mãe de Andrezza*, da
doença da jovem, ela ficou desesperada, pois não sabia como iria
contar para seu marido nem pros filhos.
- Minha mãe chorou tanto nesse dia, que fiquei com muita dó
dela. Não contei pra ela, porque não queria que ficasse preocupada
comigo e ela não iria deixar eu vomitar sempre que comesse alguma
coisa.
- Pensei que não iria conseguir ficar sem vomitar, por que já
estava acostumada. Já era rotina pra mim. Fiz isso durante três anos,
mas graças a Deus, atualmente já consigo controlar a doença.
Hoje, sabe que foi apenas uma fase, e não quer mais isso pra si
própria. Consegue emagrecer saudavelmente comendo de tudo em
pequenas proporções e não exagerando.
Choramos junto com ela, felizes por ver que foi descoberto a
doença a tempo de voltar para o caminho certo, o do tratamento.
*
* *
Achar que seria tão fácil assim não era o que imaginávamos.
Ficamos certas de que iríamos conseguir mais essa etapa do nosso
trabalho. E resolvemos abrir com a pergunta chave de ouro:
- Renata, explique-nos qual o procedimento do psicólogo no
tratamento de pacientes anoréxicos e bulímicos? Perguntamos.
*
* *
*
* *
É claro que ela preferiu ser via internet, aliás, essa é uma das
melhores ferramentas que auxiliam na abordagem de um tema, ainda
mais esse quando se é complexo demais. No e-mail pedimos seu MSN
e assim marcamos em uma terça-feira à noite, já que Silvia poderia
somente nesse horário.
Ela nos respondeu dizendo que tanto para nós quanto para
escrevermos, seria de mais fácil entendimento. Ela ressaltou ainda
que não gostava de falar tecnicamente porque senão teria que
explicar tudo de novo as pacientes e aos seus familiares.
*
* *
Endocrinologista só para bulímicos????
*
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- Para que ela recupere seu corpo e que tenha uma estética boa
junto com a melhora na qualidade de vida, o treino tem que ser
combinado com a periodização, que é um treino em longo prazo.
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Considerações Finais
REFERÊNCIAS
Boa Saúde. O que é anorexia nervosa?. São Paulo, 2007. Disponível em:
(http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?
LibDocID=2605&ReturnCatID=487). Acesso em: 12 set. 2007.
RIO, Linda e Tara. Diários da Anorexia. 1. ed. São Paulo: M. Books, 2004.
ANEXOS
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Remédios Usados
Algumas Recomendações
Auto-medicação
Cuidados Especiais
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Crédito: http://br.geocities.com
Crédito: galileu.globo.com
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Crédito: china.cn
Crédito: http://www.obaoba.com.br
121
Crédito: thesituationist.files.wordpress.com
Crédito: http://br.geocities.com/ano.rexicia/magalibulimica.JPG
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crédito: http://external.cache.el-mundo.net
crédito: iemily.com
123
crédito: http://i151.photobucket.com
crédito: anjonegrobulimia.blogspot.com
124
Crédito: http://acaricatura.zip.net/
Crédito: http://www.infobae.com
125
Crédito: http://www.hcnet.usp.br
126
crédito: http://www.cmcg.org.br
127
crédito:http://br.geocities.com/ano.rexicia/mapa.JPG
128
crédito: spider.ufrgs.br:8001
129
crédito: invivo.fiocruz.br
130
crédito: invivo.fiocruz.br
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Só que...
crédito: editoramythos.com.b