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A Corrida Pelo Bem Estar do

Funcionário
Sandra Regina da Luz Inácio
sandra@empresafamiliar.com.br
www.empresafamiliar.com.br

Quantos de nós já não sentimos dores de cabeça, na coluna, vista cansada e o corpo
pesado após um longo dia de trabalho? Sem contar o mau humor, impaciência, insônia e
irritabilidade, todos provocados pelo estresse. Este cenário é bastante comum na rotina
da maioria dos profissionais. Não é para menos... Correria, prazos, cobranças, trânsito -
tudo isso se transforma numa verdadeira bomba relógio em nossas mãos. Para explodir,
o limite é apenas a resistência física e mental de cada um de nós. No entanto,
preocupadas com a saúde e bem-estar de seus funcionários, algumas empresas vestem a
camisa do esporte, tornando as atividades físicas aliadas na busca por qualidade de vida
e por um ambiente de trabalho menos estressante.

Os profissionais que não são fãs assim de exercícios estão se conscientizando, através
dos projetos de incentivo à atividade física, da importância de se movimentar. "Às
vezes, muitas pessoas têm receio de começar uma atividade, mas, depois de vencida
essa primeira barreira, você se contagia e passa a assumir desafios". O importante, para
o exercício físico surtir o efeito desejado, é encará-lo como um projeto: de disciplina,
comprometimento, quebra de barreiras, liderança, raciocínio. É um trabalho que começa
como estímulo corporativo, mas que vira pessoal e, depois, acaba voltando para o
corporativo.

Nos programas voltados aos funcionários, podem ser oferecidas desde atividades mais
leves, como ginástica laboral e massagem, corrida e ciclismo.

Agora foram unidos os jogos lúdicos e gincanas com bola, música, entre outros, para
evitar o estresse físico e mental, além de unir mais os funcionários.

Não faltam alternativas para fazer os funcionários se movimentarem. Alguns grupos


fazem parcerias com academias próximas, oferecendo descontos aos empregados,
outros dão acesso, inclusive, a verdadeiros complexos esportivos, onde os trabalhadores
e seus familiares e a comunidade em geral podem passar o tempo livre e desfrutar de
piscina, quadras de esportes, pistas de caminhada, aulas de fitness, programas para
crianças, para a terceira idade, para portadores de deficiência, etc.

Em outras empresas, foram implantaram o além da ginástica laboral, corrida de são


silvestre, há também o shiatsu, yoga e Tai Chi Chuan. Sendo que, segundo os
especialistas eles têm as seguintes funções:

O yoga (pronuncia-se 'yôga') trabalha com exercícios de baixo impacto, que permitem
ao profissional suar menos e não forçar os seus músculos. O exercício atua em campos
multilaterais do ser humano: emocional, mental, corporal, respiração e concentração. "A
prática do yoga contribui para aliviar o estresse, aumentar a capacidade pulmonar,
melhorar o raciocínio e melhorar a criatividade no trabalho".
O yoga aplicado em empresas é chamada de yoga laboral, por surtir os efeitos no
próprio ambiente de trabalho. As áreas de exatas e financeira são as que mais procuram
esse tipo de técnica, devido às longas horas de trabalho, tensão mental constante e
horário irregular. “Como procuram resultados rápidos e exatidão, são as áreas que mais
notam os resultados do Yoga”, referindo-se à rapidez com que surgem os efeitos da
prática.

A implantação do projeto de yoga laboral diminui o absenteísmo causado por doenças e


conseqüentes prejuízos gerados ao funcionário e à empresa, ajudando também nos
seguintes benefícios:

a) Reaprender a respirar.
b) Descontrair
c) Alongar os músculos e aumentar a flexibilidade das artérias
d) Exercitar músculos oculares
e) Gerenciar o estresse
f) Aplicar exercícios estimulantes e sedativos
g) Limpar os órgãos internos
h) Ampliar a vitalidade e a energia
i) Concentrar-se e obter noções de meditação

Resultados podem ser notados em três semanas, realizando exercícios com carga
mínima de 20 minutos. Pode ser praticada em qualquer lugar e horário, inclusive em
frente ao computador

O tai chi é uma técnica milenar que surgiu na China, há 1.700 anos e consta de
exercícios físicos e mentais para melhorar a saúde. Com o passar dos anos, o tai chi
preservou o sistema original, contudo, se adaptando a cada tempo, sempre tendo como
ponto principal uma filosofia interna e disciplina mental.

O tai chi tornou-se hoje o tai chi chuan, uma técnica de relaxamento ausente de
significado espiritual. Mas, mesmo com as modificações, é uma herança da arte e da
cultura chinesas. Pode ser praticado por qualquer pessoa que tenha entre cinco e 80
anos, sem nenhuma restrição. Não exige nenhum preparo, mas requer um pouco de
paciência, porque os resultados podem demorar até dois meses para aparecer, isso se a
prática for feita duas vezes por semana, com uma carga mínima de 60 minutos.

Recomenda-se praticar pela manhã, período do dia que faz com que o praticante
obtenha mais benefícios à sua saúde física e mental:

a) Aumentar a capacidade de trabalhar sob pressão


b) Prevenir e eliminar o estresse
c) Eliminar e prevenir problemas causados por esforços repetitivos
d) Aumentar o autocontrole
e) Diminuir o absenteísmo
f) Aumentar a auto-estima
g) Estimular a criatividade e a capacidade de liderança
h) Promover a cooperação e a comunicação dentro da empresa
i) Conferir a capacidade de encontrar soluções rápidas e efetivas
No mínimo deve-se praticar por sessenta minutos cada sessão, para obter melhores
resultados e estes aparecem em dois meses.

Outros programas implantados pelas empresas:

1) Um deles consiste em relaxamentos como massagens, alongamentos, técnicas para


direcionar o pensamento a agir com mais tranqüilidade, além de oferecer ao funcionário
uma consulta individual com uma psicóloga. O ambiente de trabalho melhorou bastante
depois que o programa foi implantado, houve redução de custos, a qualidade aumentou,
os funcionários estão mais satisfeitos e mais dispostos e, com isso, faltam menos ao
trabalho.

2) A maratona, além dos benefícios sentidos no corpo, a maior vantagem da corrida foi
melhorar o relacionamento interno com os colegas de trabalho e expandir a sua visão da
empresa. Facilita uma integração muito grande, as pessoas da equipe ficam mais unidas.

3) O esporte pode, ainda, ser utilizado como ferramenta de desenvolvimento de


habilidades específicas através de atividades que gerem união, foco no resultado e que
criem vínculos de confiança e amizade, ou seja, como recurso para explorar certas
características. Faz uma análise do que determinado ambiente empresarial está
precisando e sugerimos o esporte mais adequado para aflorar certas habilidades nos
funcionários.

4) A comunidade empresarial, através das áreas de recursos humanos, grêmios,


associações e clubes de funcionários têm procurado superar uma perspectiva meramente
assistencialista e recreativa, para se preocupar com uma dimensão cultural mais ampla,
com o ambiente de trabalho e com a própria qualidade de vida de seus funcionários ou
associados.

5) Promoção de cursos, seminários, debates, palestras e encontros com empresas, outras


organizações, profissionais, especialistas no âmbito da gestão das relações humanas,
relacionados à melhoria da qualidade vida, integração, motivação e o bem-estar dos
funcionários ou associados das beneficiárias.
6) Intercâmbio e convênios com hotéis, colônias de férias, teatros, universidades e
empresas de outros segmentos, visando criar facilitadores e benefícios que contribuam
para o bem-estar dos funcionários ou associados das beneficiárias.

7) Realização de visitas às empresas beneficiárias visando divulgar o conceito de bem-


estar, integração e melhoria da qualidade de vida dos funcionários;

8) Elaboração de programas de benefícios voltados ao campo da saúde, odontologia,


proteção pessoal (vida/previdência) e proteção patrimonial (seguros auto/residência),
entre outros.

9) O Programa de Acompanhamento Psicossocial, que visa acompanhar ações voltadas


à saúde física, emocional e mental junto aos funcionários. Esta iniciativa surgiu em
conseqüência da grande demanda de casos envolvendo dependência química (álcool/
drogas) e depressão. Mas o projeto não se restringiu apenas a isso. Em pouco tempo
passou a contemplar outros tipos de casos, como ansiedade, depressão, obesidade,
síndrome do pânico, transtorno e estresse pós-traumático, além de outros problemas
voltados à ordem familiar e relacionamento no trabalho.

Entre as principais atividades disponíveis, estão palestras sobre estresse,


alcoolismo/drogas, auto-estima, motivação, DST/AIDS, planejamento orçamentário
doméstico, tabagismo e orientação aos pais com dificuldades relacionadas aos seus
filhos, além de orientação e acompanhamento de funcionários afastados por acidente de
trabalho, auxílio doença e licença gestante.

Quando necessário, intervém-se com procedimentos que favoreçam ao funcionário,


como internações, remoções hospitalares, acompanhamento em fatos de maior
gravidade e, em caso de óbito, solicitação do IML, funerária e serviços de remoção.
Sendo:

a) Atendimento individual;
b) Atendimento psicológico e psicossocial em grupo;
c) Orientação aos familiares;
d) Visitas domiciliares;
e) Acompanhamento, orientação e agilização de funeral em casos de óbitos de
funcionários;
f) Contatos com recursos da comunidade e encaminhamento de funcionários e/ou
dependentes quando necessários;
g) Encaminhamento de funcionários quando necessitam e optam por atendimento
psicoterápico;
h) Atendimento a solicitação superior para tratamento de funcionários “in loco”.

Sentir-se bem passa a ser uma área de interesse não só do trabalhador, mas também do
empregador. Uma das empresas que atenta para esse fato é o grupo Semco, liderado
pelo empresário Ricardo Semler. Percebendo a estupidez da curva entre tempo livre e
dinheiro, a Semco propôs aos funcionários o programa “compre sua quarta-feira”.

Funciona da seguinte maneira: o trabalhador pode comprar quartas-feiras e não ir


trabalhar, usando o tempo livre quando ainda tem saúde e dinheiro para fazer o que tiver
vontade. Voar de asa delta, tocar violino, ir para a praia ou mesmo passar o dia em
frente à televisão. A Secom ganha em ter um empresário mais feliz, que não trabalha
mais que dois dias sem ter um feriado no meio. Depois que se aposenta, o trabalhador
pode resgatar essas quartas-feiras passando um dia na empresa.

Assim, além de ganhar uma atividade quando está aposentando, a empresa ganha em ter
alguém que passou muitos anos lá e tem muita experiência para passar aos trabalhadores
mais novos.

O que acontece também é que muitas empresas têm lindas academias, uma estrutura
fantástica e os funcionários não aproveitam. É uma rua de mão dupla. É preciso haver
interesse tanto da empresa em proporcionar atividades, quanto do funcionário em
aproveitar a oportunidade ou até mesmo cobrar esse tipo de atitude da empresa.

Quando somos jovens, temos muito tempo livre e geralmente pouco dinheiro para
usufruir das horas vagas. Atingindo a maturidade, começamos a ganhar dinheiro, porém
o tempo é quase 100% ocupado com o trabalho para ganhar esse dinheiro. Depois que
nos aposentamos, voltamos a ficar com muito tempo livre. E novamente com pouco
dinheiro, agora agravado por termos menos saúde.

O resultado pode ser uma vida frustrante do ponto de vista de realizações. Felizmente,
algumas pessoas e organizações estão acordando para esse fato e começando a levar
uma vida que vale a pena ser vivida. Empresas estão percebendo que tempo livre não é
vagabundagem, que os funcionários que desfrutam a vida são mais felizes e, por
conseqüência, mais produtivos.

Sobre o Autor
•PhD em Administração de Empresas pela Flórida Christian University (EUA) •PhD em
Psicologia Clínica pela Flórida Christian University (EUA) •Psicanalista e Diretora de
Assessoria Geral da Sociedade de Psicanálise Transcendental. •Mestre em
Administração de Empresas pela USP. •Especialista em Estratégias de Marketing em
Turismo e Hotelaria pela USP, MBA em Gestão de Pessoas e Especialista em
Informática Gerencial. •Psicanalista voluntária na Casa de Apoio à Criança Carente com
Câncer e na Universidade da Terceira Idade. •Professora da FGV do Rio de Janeiro e de
mais 03 universidades. •Empresária no ramo moveleiro •Responsável e Membro do
Conselho Editorial da Revista Empresa Familiar. •Coordenadora do grupo de
Excelência de Empresa Familiar do Conselho Regional de Administração de São Paulo
- CRA. •Diretora da DS Consultoria S/S Ltda, especializada em Empresas Familiares.
•Conciliadora, Mediadora e Árbitra Empresarial. •Membro do Conselho Editorial e
responsável pela Revista Empresa Familiar. •Autora do livro O Perfil do Empreendedor
e co-autora do livro Empresa Familiar: Conflitos e Soluções, juntamente com Domingos
Ricca, Roberto Gonzalez e José Bernardo Enéas Oliveira. •Vários artigos publicados na
área de Administração, Tecnologia da Informação e Psicanálise em revistas
especializadas.
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