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AULA 08
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação Inicial 01
Crédito tributário: Conceito e Classificação 03
Fases da Relação Tributária 06
Obrigação tributária x Crédito tributário 09
Responsabilidade Funcional dos Agentes Fiscais 11
Lançamento Tributário e Modalidades de Lançamento 13
Lei Aplicada ao Fato Gerador para efeitos de
19
Lançamento (Lei formal e lei material)
Modificação dos Critérios Jurídicos adotados no
27
lançamento
Lançamento Tributário e Valor Tributário em Moeda
31
Estrangeira
Revisão do Lançamento 32
Modalidades de Lançamento 35
Lançamento por Declaração 35
Lançamento de Ofício 38
Lançamento por Homologação 44
Arbitramento da Base de cálculo 54
Questões Propostas 57
Gabaritos 89
Qualquer dúvida que surgir, peço que a envie o mais breve possível ao
nosso fórum de dúvidas para que ela seja sanada e não ocorram atrasos
em seus estudos. Seguem ainda os meus contatos:
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www.facebook.com/aluisioalneto
Por fim, temos que o crédito tributário é o meio pelo qual poderá ser exigida
a obrigação tributária surgida com o fato gerador. Com o lançamento, a
obrigação tributária, antes ilíquida, torna-se líquida e certa, quantificada por
meio do crédito tributário. Assim, o lançamento do crédito tributário tem
como finalidade QUALIFICAR E QUANTIFICAR a obrigação tributária,
determinando o quantum de tributo a ser pago aos cofres públicos por meio
da constituição do crédito tributário.
Lembra-se dos passos que falei logo no começo da aula? Veja uma figura
ilustrativa:
A terceira fase nem sempre existe, uma vez que, caso o sujeito passivo salde
os valores devidos, haverá a extinção do crédito tributário, não havendo
valores mais a serem executados. Assim, peço que guarde bem essas fases
da relação tributária, pois elas costumam ser exigidas em prova, ainda que
implicitamente.
Observe que o “surgimento” de uma nova fase faz com que a relação
tributária também seja alterada. Como a simples hipótese de incidência
prevista na norma tributária, teremos apenas a simples hipótese de
incidência.
Caso o sujeito passivo não pague os valores devidos dentro do prazo previsto
na legislação tributária, e estando o crédito tributário definitivamente
constituído, o débito será enviado para cobrança em dívida ativa do ente
político competente para exigir o tributo respectivo. Nessa fase, o crédito
tributário passa a ser exequível, com o Estado podendo executar o sujeito
passivo por meio dos seus bens, caso os valores não sejam novamente
saldados. Aqui, falamos em EXEQUIBILIDADE do crédito tributário.
Vamos em frente!
Por meio de ato judicial, conforme prevê o artigo 114, VIII, da CF/88,
em razão de sentenças proferidas pela Justiça do Trabalho relativas ao
pagamento de valores em dinheiro, nas quais devem ser recolhidas as
contribuições previdenciárias devidas.
b) Auto de Infração.
c) lançamento.
d) Representação Fiscal.
e) Notificação de Lançamento.
Conforme vimos anteriormente, o artigo 142 do CTN nos diz em seu texto
que o “procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível” diz respeito ao lançamento do
crédito tributário.
Dois anos depois, em 2013, para o mesmo tributo, estava em vigor a lei nº
11.400, que previa a revogação da lei nº 11.111 e ainda estipulava uma nova
alíquota de 15% para as mesmas situações presentes na lei revogada.
Mas está correto. Muito bem! E se em vez de 7%, a nova lei tivesse
estipulado a alíquota de 4%? “Seria 4%, já que a lei só vem para beneficiar o
réu, professor”. E quem disse que sujeito passivo é réu? Na esfera
administrativa, ou é contribuinte ou é responsável, considerando o mesmo
tributo e operação. Concorda?
Se o fato gerador ocorreu na vigência da lei nº 11.111, esta será a lei a ser
considerada para fins de apuração da base de cálculo, da alíquota, das
deduções, compensações, traduções, jargões... TUDO!
A lei nº 11.111 será considerada ainda que no outro dia, quiçá, no mesmo
dia, ela seja revogada. Independente de quando foi feita a fiscalização, a
intimação, a lavratura de auto de infração, entre outros. Não importa, ela, a
lei nº 11.111, de 2011, será utilizada.
Observe que ainda que a lei venha a ser alterada ou revogada, as regras que
continuarão a reger o lançamento são aquelas presentes na data do fato
gerador, e não as da atual lei em vigor.
ano em que ele produziu diversos guardanapos de papel. Dois anos mais
tarde a lei foi alterada, passando a prevê alíquota de 18%.
Para o lançamento do IPI devido e não pago em 2000, deverá ser aplicada a
alíquota de 12%, uma vez que esta e que vigorava à época do fato gerador.
Para os produtos produzidos posteriormente à alteração da alíquota para
18%, este será o percentual a ser aplicado.
Esses são os casos que uma determina lei, por exemplo, amplia o rol de
garantias a serem concedidas para que o sujeito passivo salde os
débitos em aberto, ou que amplia o prazo de decadência do lançamento
tributário, dando ao Fisco um tempo maior para agir.
Se, por exemplo, no exemplo que demos no inicio desse item da aula a
redução tivesse sido quanto ao percentual de multa a ser aplicado, esse seria
o percentual a ser aplicado, e não o vigente ao tempo da ocorrência do fato
gerador. Caso o percentual fosse maior do que o anteriormente previsto,
seria aplicado o vigente ao tempo da ocorrência do fato gerador.
Por fim, o §2º dispõe que a previsão constante no caput do artigo 144 do
CTN não será aplicada em relação aos tributos lançados por período certo de
tempo, sendo os mesmos vigentes pelas leis que os regulam na data da
ocorrência do seu fato gerador. Como exemplo desses tributos, temos o ITR e
o IPTU.
Disso tudo podemos ainda definir que o constante no caput do artigo 144 do
CTN se refere às leis de conteúdo material, enquanto o constante em seu §1º
trata das leis de conteúdo formal, já que se refere a novos critérios de
apuração e fiscalização.
c) 7%, uma vez que o efetivo lançamento tributário ocorreu em 2010, com o
auto de infração.
Diante do que foi estudado, deve ser aplicada a alíquota vigente ao tempo da
ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, qual seja, a de 12%,
tendo em vista o que dispõe o artigo 144, caput, do CTN. Logo, resta como
correta a alternativa “a”.
Item I) Não. Segundo o que determina o artigo 144, §1º, do CTN, “Aplica-
se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato
gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros”.
Esse artigo nos diz que qualquer alteração nos critérios jurídicos adotados
pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente será
adotada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido POSTERIORMENTE À SUA INTRODUÇÃO, não podendo alcançar
fatos anteriores a eles.
Deve ser atentado que a modificação pode dizer respeito tanto a atos de
ofício quanto a decisões administrativas ou judiciais, e que se destinam a
alterar determinado entendimento anteriormente tomado como correto pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento.
Nessa linha, temos como ERRO DE FATO aquele que acontece no mundo dos
fatos, não tendo relação com o conhecimento da norma jurídica. É o caso,
por exemplo, do contribuinte que envia declaração de isento quando na
verdade deveria enviar declaração de imune, bem como o contribuinte que
declara R$ 450,00, quando o correto seria R$ 450.000,00, ou vice-versa.
Esse item é simples, apenas nos dizendo que quando o valor tributável
estiver expresso em moeda estrangeira, no lançamento, deverá ser feita a
conversão desse valor para a moeda nacional utilizando-se o valor do
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação, e não o
valor apurado no dia do lançamento.
Observe que essa disposição pode ser alterada em razão de dispositivo legal
que preveja outra situação para a definição do valor do câmbio a ser
utilizado, fixando outro momento que não o da ocorrência do fato gerador.
Embora o CTN autorize a lei dispor de forma contrária, cabe apenas à União
legislar sobre o câmbio e sobre o sistema monetário, conforme o artigo 22,
VI e VII, da CF/88.
Revisão do Lançamento
Por sua vez, muitas leis tributárias dispõem em seu texto que, ao proceder a
um lançamento ou a uma revisão de lançamento que importe em diminuição
ou exclusão de valores de créditos tributários em valores superiores aos
fixados em seus textos, a autoridade que proceder a esse ato deve, DE
OFÍCIO, apresentar recurso de ofício à instância administrativa superior ou a
um determinado superior hierárquico, que decidirá novamente pela
Tudo que foi visto por nós consta no artigo 145 do CTN, que assim dispõe:
II - recurso de ofício;
Exceto nos casos previstos nos incisos I a III do artigo 145 do CTN, o
lançamento rege-se pelo princípio da imutabilidade, que veda a alteração do
lançamento fora das hipóteses previstas em lei depois de regularmente
notificado ao sujeito passivo.
Por fim, a única situação em que não se verifica caráter litigioso de alteração
do lançamento está contida no inciso III do artigo 149, possuindo as demais
caráter litigioso.
Modalidades de Lançamento
Vamos agora ao que nos diz cada tipo de lançamento previsto acima,
possuindo, cada um deles, características próprias e que as diferenciam
bastante um do outro.
A matéria de fato a que se refere o artigo 147 seria, por exemplo, quanto ao
ITBI, o tipo de transmissão (onerosa ou gratuita), a natureza das partes
envolvidas (adquirente e alienante), o tipo do imóvel (urbano, rural,
comercial, residencial), entre outras.
a) lançamento de ofício;
c) autolançamento;
Lançamento de Ofício
Conforme o artigo 150 do CTN, que acabamos de ler (assim eu espero ), o
lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação
atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida
autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo
obrigado, expressamente a homologa.
“Se o sujeito faz tudo e ainda paga, então é ele que realiza o lançamento,
correto, professor?”
Diante disso, temos ainda que distinguir o ato praticado por cada parte.
Enquanto ao sujeito passivo cabe o pagamento do tributo por ele apurado,
cabe à autoridade administrativa verificar a exatidão dos valores e proceder
ao lançamento do crédito tributário, homologando tudo aquilo que foi feito
pelo sujeito passivo. Quanto ao sujeito passivo, temos ainda que o ato de
apuração e pagamento do tributo devido por homologação é um dever do
contribuinte, não podendo ser cogitada a ideia de serem os atos realizados
pela autoridade administrativa.
Nesse segundo caso, o sujeito passivo entendeu que, por exemplo, deveria
pagar R$ 30.000,00 de imposto sobre a renda, efetuando o pagamento
conforme prevê a legislação após apurar a base de cálculo, a alíquota e o
corespondente montante devido.
O §1º nos fala que os pagamentos antecipados efetuados pelo sujeito passivo
serão considerados para o pagamento dos tributos que este considera serem
devidos, dizendo o CTN, indevidamente, repito, que há a extinção do crédito
tributário com o pagamento efetuado. Entretanto, o pagamento antecipado
ficará submetido à ulterior homologação do lançamento pela autoridade
administrativa competente, ou seja, os créditos somente se extinguem após a
homologação, expressa ou tácita. Caso sejam devidos valores maiores do que
aqueles apurados pelo sujeito passivo, haverá o lançamento de ofício. Foi o
caso do exemplo presente no parágrafo anterior.
O §2º nos diz que nenhum ato praticado pelo sujeito passivo ou por terceiro
antes da homologação do lançamento, e que visem à extinção total ou parcial
do crédito, terá influência sobre a obrigação tributária que lhe deu origem.
Assim, ainda que o ocorra o pagamento, e o sujeito passivo vise, com isso,
extinguir o crédito tributário homologado posteriormente ao pagamento,
nenhum ato irá ferir a obrigação tributária, que continuará a existir até a
homologação do lançamento, expressa ou tácita, realizada pelo Fisco.
Somente com a extinção formal do crédito tributário é também extinta a
obrigação tributária correspondente. Antes disso, essa permanece intacta.
Já o §3º está diretamente relacionado ao que consta no §2º. Aquele nos diz
que, embora não possam influir sobre a obrigação tributária correspondente,
os atos praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros anteriormente à
homologação serão considerados na apuração do saldo porventura
ainda devido e detectados pela autoridade responsável pela homologação
do crédito.
Por fim, temos o §4º. Ele nos fala sobre o prazo geral para a homologação do
pagamento efetuado pelo sujeito passivo ou por terceiro.
Decorrido o prazo de cinco anos, nada mais poderá ser cobrado do sujeito
passivo. Se esse deveria ter pago R$ 100,00 e pagou apenas R$ 80,00, e não
houve a homologação expressa, após o decurso do prazo de cinco anos,
contados da ocorrência do fato gerador, ocorrerá a homologação tácita,
sendo o valor pago, ainda que a menor, considerado como sendo o correto e
homologado o lançamento.
II. O lançamento de tributo pode ter por base declaração do sujeito passivo
ou de terceiro, na forma da legislação.
II - recurso de ofício;
Item II) Correto. De acordo com o artigo 147 do CTN, que regula o
lançamento por declaração ou misto, o lançamento é efetuado com base em
declaração prestada pelo sujeito passivo ou por terceiro, quando um ou
outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Item III) Correto. De acordo com o artigo 150 do CTN, o lançamento por
homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da
autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade,
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado,
expressamente a homologa.
Por sua vez, o arbitramento é uma técnica para a definição da base de cálculo
em razão de não ser possível encontrá-la, ou não merecer fé a encontrada ou
fornecida pelo sujeito passivo. Assim, o arbitramento não pode ser utilizado
indistintamente pela Fiscalização Tributária, mas apenas nos casos previstos
no CTN em seu artigo 148.
Quanto ao tema, temos o que nos diz o STJ em sua Súmula 431:
Questões Propostas
Uma vez que não houve a notificação, o que, em regra, não invalida o
lançamento, há sim a nulidade da execução fiscal empreendida contra o
sujeito passivo que, em tese, não conseguiu se defender nem mesmo do ato
anterior, qual seja, o lançamento do crédito tributário.
Para responder essa questão, vejamos o que decidiu o STJ em um dos seus
julgados:
De acordo com o artigo 150, §4º, do CTN, se a lei não fixar prazo a
homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado,
considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
a) do pagamento do tributo.
d) da cobrança do tributo.
e) da feitura do lançamento.
Por sua vez, o parágrafo único do mesmo artigo 142 dispõe que a atividade
administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
II - recurso de ofício;
II) Somente nos casos previstos no CTN pode ser modificado ou extinto o
crédito tributário regularmente constituído.
Item II) Correto. De acordo com o artigo 141 do CTN, o crédito tributário
regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN, fora dos
quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na
forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Por sua vez, conforme o artigo 150 do CTN, o lançamento por homologação,
que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o
dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a
homologa, o que torna incorretas as alternativas “a” e “e”. O CTN prescreve
expressamente as situações em que a autoridade administrativa deverá
utilizar cada uma das modalidades de lançamento, não cabendo
II - recurso de ofício;
Nessa situação,
Por sua vez, o lançamento pode ser revisto de ofício, como bem nos diz o
artigo 149 do CTN, podendo, inclusive, alterar os valores já formalizados por
meio de auto de infração, o que torna incorreta a alternativa “c”. A revisão
poderá, sim, majorar a penalidade aplicada anteriormente à revisão.
Por fim, temos a alternativa “e”, que, sob o ponto de vista estritamente da
redação constante no CTN, artigo 113, §3º, está incorreta, já que a obrigação
tributária acessória converte-se em obrigação tributária principal
relativamente à penalidade pecuniária, casa não seja observada. Entretanto,
não há a conversão da obrigação tributária acessória em uma obrigação
tributária principal, uma vez que aquela continua a existir
independentemente desta.
II - recurso de ofício;
a) por declaração.
b) por apontamento.
c) de ofício.
d) por homologação.
e) por substituição.
( ) Certo ( ) Errado
Essa questão se resolve com o que dispõe o artigo 143 do CTN, que assim
nos diz em seu texto:
II - recurso de ofício;
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
II - recurso de ofício;
b) o fato gerador foi modificado e, por isso, também foi modificado o crédito
tributário.
II - recurso de ofício;
recurso de ofício;
Gabaritos
1 E 10 C 19 C
2 E 11 C 20 E
3 E 12 A 21 A
4 E 13 B 22 A
5 E 14 A 23 B
6 C 15 B 24 B
7 EE 16 A 25 C
8 C 17 E 26 E
9 ECE 18 C 27 E
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