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Sumário

I. Introdução
II. Resumo do primeiro capítulo: Fé Católica;
III. Resumo do segundo capítulo: a Igreja;
IV. Resumo do terceiro capítulo: a Pessoa humana à luz da Fé Cristã;
V. Conclusão;
VI. Bibliografia.

1. Introdução
No âmbito da implementação do plano curricular do curso de Direito,
especificamente do ano 2018 para a classe do primeiro ano, pós-laboral, estudamos sobre a Fé
Católica, abordamos o conceito de Igreja e, vimos também acerca da Pessoa humana à luz da
Fé Cristã, e todos esses temas supramencionados constituíram os conteúdos curriculares da
cadeira de Fundamentos de Teologia Católica I que o presente trabalho objectiva apresentar
sucintamente.
2. Resumo do primeiro capítulo: Fé Católica
2.1. Fé e Crença
A Fé é a convicção, confiança e abandono, que uma pessoa alimenta na sua relação
com Deus. A Crença é a convicção ou a lógica de pensamento, a filosofia que sustenta uma
cosmovisão e os valores apresentados por uma determinada cultura.
A Fé e a Crença não são sinónimos, pois o primeiro corresponde a uma convicção
que nos conduz à submissão em relação a Deus e, a crença diz respeito convicção arraigada na
pessoa que orienta as atitudes e influencia a interpretação do real.
2.2. Breve historial da Teologia
Antes mesmo do seu historial, importa definir este conceito de “teologia”, que
etimologicamente provem do grego θєōs (Teo= Deus) + λοΥiα (logia=discurso, ciência ou
tratado) que significa discurso sobre Deus. Assim, a teologia se define como ciência da fé,
ou como propõe o manual1, a “(…) arte de dirigir o espírito na investigação da verdade do
discurso sobre Deus”.
Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado
mais do que explicado pelo espírito humano. Nesta fase, a teologia era compreendida como
um discurso sistemático, reflexivo e crítico, sobre Deus e tudo o que a Ele se refere. Uma
Teologia que se alimenta da revelação divina contida na Palavra de Deus, proclamada e

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE. Manual de Fundamentos de Teologia Católica I, p.12.
anunciada pela Igreja em seu Magistério. Um discurso aberto ao pensamento humano e capaz
de iluminar a razão e se deixar interpelar por ela.
Na época patrística era compreendida como o meio para esclarecer a identidade da fé
cristã no seu encontro com as culturas, helénica, romana e mesmo a judaica.
Na teologia escolástica medieval destacou-se São Tomás de Aquino, que marca o
abandono do credere (crer) para compreender (da patrística) e passamos ao crer e
compreender. Tem-se aí um duplo foco da teologia: ciência que Deus comunica e ciência que
o homem alcança pela reflexão autónoma, ela conjuga o ponto de vista de Deus e o ponto de
vista do homem, concilia fé e razão.
Na teologia anti- moderna (da Idade Média até Vaticano II) a teologia revela-se
como uma “teologia de defesa” cujo ponto mais alto é a celebração do Concílio Vaticano I
com a proclamação do dogma do primado e da infalibilidade papal. A teologia recusa-se a
dialogar com o mundo moderno.
Na atualidade encara-se a Teologia não apenas como mais do que um discurso sobre
Deus, mas sim, um discurso sobre a Palavra de Deus, cujo objetivo é compreender,
aprofundar o seu sentido valendo-se de instrumentos de compreensão de que o homem dispõe.
Atualmente a Teologia tem em conta um marco importante na Igreja Católica: o Concílio
ecuménico Vaticano II (11/10/1962 – 8/12/1965). A Teologia, valoriza os esforços, aquisições
e orientações deste Concílio, que concebe a fé como dom recebido e orienta o estudo das
realidades divinas à luz da fé, sob a orientação do Magistério, fazendo da Sagrada Escritura a
alma da Teologia.
2.3. A Revelação
Segundo o manual2 Entende-se por revelação o acto de tirar o véu que cobre uma
realidade, o acto de tornar acessível uma verdade até então velada ou oculta. Este conceito é
usado para indicar a realidade ampla que constitui o dado de fé que nos é oferecido no Evento
Jesus Cristo. A revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente
ligadas entre si ao longo da história da salvação. A revelação plena acontece em Cristo que é
ao mesmo tempo mediador e agente do projecto de revelação do Pai. É o mediador porque é o
enviado, é o agente porque Ele mesmo é Deus em acção.
Deus se revelou na criação como Deus criador, onde temos a dimensão trinitária da
criação, sendo que Ele cria pela Palavra (Jesus Cristo) em Espírito Santo.3 Revelou-se ainda

2
Id. p.19.
3
Id. p.22.
em Abraão como Deus da promessa. Nos profetas se revelou como Deus que toma partido dos
pobres e injustiçados e, Deus se revelou em Jesus Cristo como o centro e o ponto definitivo da
história de Salvação.
Em todos esses momentos em que as verdades de Deus se foram revelando, chamam-
se “Etapas da Revelação”4
2.4. Evento Jesus
Neste ponto trata-se de buscar a verdade acerca da identidade de Jesus Cristo. Nesta
tentativa de indagar a verdade, muitas são as heresias que se revelam:
• O Gnosticismo: esta corrente não admite a ideia de encarnação de Deus em
Jesus Cristo;
• Docetismo: esta corrente de pensamento não reconhece o corpo real de Jesus
nem a sua humanidade;
• Adocionismo: esta prega que Jesus é filho adotivo de Deus. Cristo é visto como
um simples homem sobre o qual desceu o Espírito de Deus;
• Monarquismo: esta corrente que reivindica a unidade absoluta de Deus. (um só
princípio). Duas correntes principais: Patripassionistas e modalistas – Patripassionistas
afirmam que é o Pai que sofre na cruz. Modalistas afirmam que Jesus é chamado filho apenas
para significar em Deus esta modalidade segundo a qual ele encarna, sofre e morre;
• Arianismo: defende que Jesus era inferior ao Pai e ensinava que Jesus era
“semelhante” ao Pai, e não Deus como o Pai, pois Cristo havia dito: “O Pai é maior do que
eu” (Jó 14, 28), referindo-se à sua condição humana, como “servidor” do Pai na Redenção da
humanidade.
• Apolinarismo: advoga que que Jesus não tinha alma humana, a pessoa divina
do Filho de Deus supria a falta de uma alma humana em Jesus Cristo.
• Nestorianismo: esta defende que Jesus tem duas naturezas, mas uma só pessoa.
A natureza humana é assumida pela Pessoa Divina do Filho de Deus.
• Monofisismo: dizia que, em Cristo, havia uma só natureza. A natureza divina
absorvia a natureza humana.
• Monotelismo: afirma que em Cristo há uma só vontade divina. Desaparecia,
assim, o “querer humano” de Jesus.

4
Id. p. 20.
Vimos que são chamadas de heresias pelo Magistério da Igreja, para distingui-las das
respostas corretas sobre a identidade de Jesus. E das respostas corretas sobre a Identidade de
Jesus, vimos:
• Niceia I: defende que, Jesus é: Deus; Deus verdadeiro do Deus verdadeiro,
gerado e não criado, Consubstancial ao Pai;
• Éfeso: ensina que, Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo no seio da
virgem Maria. Maria é mãe do Filho de Deus: Maternidade divina de Maria;
• Calcedónia: defende que há existência em Jesus Cristo de duas naturezas
completas e perfeitas na unidade da pessoa, que é divina, condenando assim o monofisismo
• Constantinopla: condena o monotelismo, defendendo que Jesus tem vontade
divina e vontade humana;
A Escritura Sagrada também responde à esta indagação através do prólogo de João,
que transmite que Jesus é o Verbo incarnado, é a Palavra feita carne (João 1,14).
3. Resumo do segundo capítulo: a Igreja
3.1. Conceito
O termo “Igreja” deriva do termo latino “ecclesia”, que por sua vez deriva do verbo
grego “kaleo” que significa “chamar, convocar”. Assim, a igreja corresponde a assembleia do
povo geralmente de carácter religioso. Deriva também do termo grego “kuriaka” do qual
derivam os termos “church”, “kirchie” significa “pertencente ao Senhor”. Em hebraico, Igreja
diz-se “qahal”.
3.2. O mistério da Igreja
A Eclesiologia do Vaticano II tem como enfoque responder as questões, o que é
Igreja? Através da Lumen Gentium e, o que é que a Igreja faz? Tendo na Constituição Pastoral
Gaudium et Spe a resposta.
A Constituição dogmática Lumen Gentium, revela que a Igreja é o povo reunido na
unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo e, a Igreja de Cristo, não obstante as divisões dos
cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja católica, nos introduzindo assim, um novo
verbo à nossa doutrina da Fé.
3.3. Maria como figura da Igreja
Maria foi uma mulher serva e humilde que depois de um diálogo com o anjo, decidiu
obedecer e colaborar no projecto de Deus, tendo concebido a Palavra que teve lugar a
Incarnação do Verbo.
Verdades dogmáticas sobre Maria formuladas pela Igreja ao longo da história:
a) A maternidade divina de Maria: através desta a Igreja revela que, Maria é
geradora de Deus, gerou segundo a carne o Verbo de Deus que se fez carne;
b) Virgindade de Maria: esta ensina que a virgindade é a consagração do coração
e do corpo a Deus e, que a Maria foi sempre virgem corporal e moralmente;
c) Imaculada Conceição: segundo esta, Maria foi preservada do pecado original,
como preparação para que desse luz à Deus;
d) Assunção de Nossa Senhora: esta revela que doutrina da assunção do corpo e
da ama de Maria significa que toda a pessoa é salva e, que nesse ínterim, a mãe de Jesus tal
como está no céu já glorificada de corpo e alma é imagem do começo da Igreja como deverá
ser consumada no tempo futuro.
3.4. Os sacramentos na Igreja
O conceito de sacramentos diz respeito aos sinais visíveis e eficazes da graça de
Deus instituídos por Cristo.
Os sacramentos se dividem em três espécies:
a) Sacramentos de Iniciação cristã: Baptismo, Confirmação e Eucaristia;
b) Sacramentos da cura: Penitência ou Reconciliação e Unção dos Enfermos também
conhecido por Santa unção;
c) Sacramentos da Comunhão ou da Missão: Ordem e matrimónio.
3.5. Inculturação do Evangelho nas culturas dos povos evangelizados
A Inculturação do Evangelho nas culturas dos povos evangelizados corresponde a
incarnação do Evangelho nas culturas e ao mesmo tempo na introdução dessas culturas na
vida da Igreja. Ela é necessária, porquanto ajuda o povo a acolher e a viver melhor a
mensagem evangélica e, todo o movimento de Inculturação, depende exclusivamente da
autoridade da Igreja, e esta autoridade compete à Sé Apostólica que a exerce através da
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, compete também nos
limites previstos pelo Direito, às Conferências episcopais e ao Bispo diocesano.
4. Resumo do terceiro capítulo: a Pessoa humana à luz da Fé Cristã
4.1. Conceito
A pessoa humana é uma criatura de divina justificada por Jesus Cristo e prometida à
divinização. A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e
ama, reunindo assim, as três operações que reunidas têm uma significação religiosa e
designam a verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.
4.2. Jesus Cristo como protótipo do ser humano
O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e o
que está chamado a ser. É agora e aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa
“tornar-se homem”. Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos
que Ele é aquele em quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua
razão de ser. Jesus é o protótipo do homem pois em toda história humana, é o único homem, o
único verdadeiro, que foi sempre verdadeiro com a sua humanidade. Jesus foi desde a sua
encarnação – do princípio ao fim de sua vida – totalmente homem e verdadeiro com a sua
humanidade. Jesus não brincou com a nossa humanidade, não fez de contas que era homem;
ele foi até ao fim, até as consequências do seu ser Homem.
O Homem, é Jesus Tentado. Na primeira tentação, Jesus mostra que ser humano é
respeitar uma estrutura antropológica que diz que ninguém é humano sozinho. Na segunda
tentação, Jesus ao ser tentado a crer que viver é dominar os outros, exercendo violência sobre
os outros, sendo totalitário, dominando e subjugando, ensina que ser homem é aceitar que
viver é entrar em comunhão, é estar ao serviço da comunhão e da paz enquanto renúncia á
dominação e á violência. Na terceira tentação é tentado a viver sem Deus, recusar assumir as
limitações humanas, é recusar a morte, mas Jesus ensino exemplarmente que ser homem é
consentir a viver como homens que conhecem a dor, o sofrimento e a morte.
O homem esta sujeito ao pecado. O pecado é o acto voluntário de ruptura com Deus.
O pecado original é condição natural ou inata, na qual todo o ser humano nasce. O ser
humano nasce numa condição marcada pelo pecado, enquanto ruptura da relação com Deus.
5. Conclusão
Esta jornada no âmbito da doutrina da igreja que tivemos o privilégio de vivenciar
sabiamente com o docente, serviu bastante para compreender algumas questões que as igrejas
“modernas” as interpretam de forma superficial. Com os conteúdos abordados, conclui que a
igreja não é simplesmente aquela infraestrutura que antigamente eu a considerava, mas sim, o
povo de Deus que tem como sua cabeça o Cristo e, que não só os crentes da Igreja serão
salvos, pois subsiste bem-feitores, que praticam os ensinamentos de Deus e as suas obras
aprazem a Deus.
6. Bibliografia
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE. Manual de Fundamentos de
Teologia Católica I

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