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Aluno: Beatriz Trovão vieira

Nº aluno: 11013117
3º ano turma A

I
i)

Aquando a realização do negócio é possível perceber que estamos no âmbito de uma


situação de pré-sociedade. Existe uma pré-sociedade quando ainda não foi realizados
todos os atos que levam à constituição de uma sociedade : contrato de sociedade que
está sujeito a uma forma especial, registo definitivo do contrato e a publicação do
mesmo
A hipótese em questão não esclarece se o contrato de sociedade já foi ou não
realizado pelo que existem duas situações distintas: a aplicação do art 36º/2 do CSC ou
do art 40º/1 do CSC. O que distingue estas duas situações é a de saber se à data da
constituição da divida já tinha sido celebrado o contrato de sociedade.
O contrato de sociedade faz parte do processo de constituição de uma sociedade que
se desdobra em três momentos: o contrato, o registo e a publicação.
Se o contrato de sociedade ainda não tiver sido celebrado, é aplicável o art 36º/2 do
CSC, tal como referi anteriormente o que nos remete para o âmbito de aplicação das
sociedades civis. Isto leva-nos então ao artigo 997º do CC, e nesse caso, responde a
sociedade e, pessoal e solidariamente os sócios, pelo que o sócio demandado goza do
benefício da excussão prévio
Se o contrato já tiver sido celebrado, podemos dizer que a maior parte da doutrina
entende que a sociedade já tem património, mais que não seja pelas entradas dos
sócios pelo que há aplicação do art 40º do CSC., o que leva a uma responsabilidade
ilimitada e solidaria de todos os sócios que atuaram em representação da sociedade,
neste caso os 3 amigos ( A, B e C) .
D exige a A o pagamento, mas de acordo com o regime da solidariedade (art 512º do
CC) não é possível uma divisão da divida pelo que A deverá pagar a totalidade da
divida de acordo com o regime da solidariedade passiva ( art 518º do CC), podendo
depois ter direito de regresso sobre os demais sócios. A pretensão de D é válida.

ii)

E exige aos sócios que estes realizem “entradas” de forma a recuperar a sociedade.
Nestes casos, estas entradas irão depender do que consta no contrato de sociedade.
Quando constem do contrato de sociedade são as chamadas prestações
suplementares que servem para aumentar o capital próprio de uma sociedade por
quotas sem se recorrer a um aumento de capital que pode por vezes ser um processo
demorado e muito burocrático. As prestações suplementares são sempre realizadas
em dinheiro e não há lugar a voto nem participação nos dividendo, só podem ser
exigidas se claro está o contrato de sociedade assim o permitir, sob pena de o socio
que não a efetuar ficar sujeito à exclusão ou perda da sua quota.
Estas questões, quer se trate de prestações acessórias ou suplementares são decisões
que têm de ser deliberadas. No que diz respeito as prestações suplementares estas são
deliberadas por simples deliberação.
E diz que consta do contrato de sociedade essas “entradas” pelo que, a ser verdade
dizem respeito a prestações acessórias, que consistem na obrigação de efetuar
prestações para além das entradas.

A questão da hipoteca a favor do T diz respeito a se a sociedade tem ou não


capacidade para fazer tal questão, que diz respeito ao principio da especialidade, que
emana do art 160º do CC que se traduz na prática de atos adequados ao escopo da
sociedade. No CSC está previsto no art 6º em que podemos perceber que a capacidade
equivale às medidas de direitos e deveres que o mesmo sujeito pode exercer
livremente. De acordo com o prof. Menezes Cordeiro a capacidade da sociedade
apenas está limitada pela própria natureza das coisas e pelas regras estatuarias.
Pelo que de acordo com esta conceção caso conste dos estatutos tal questão e que
tenha sido aprovado pode então haver hipoteca. Tal como dispõe o art 6º/ 4 cabe aos
órgãos deliberativos apreciarem estas questões.
O art 6º/ 4 diz que é proibida a prestação de garantias reais .

II

1. Todas as sociedades comerciais têm personalidade jurídica a partir do


momento da sua constituição. A desconsideração acontece porque as
sociedades estão separadas dos seus sócios. O património da sociedade não
está ao serviço de interesses da pessoa jurídica. A desconsideração é a
derrogação ou não observância da autonomia jurídica em face dos respetivos
sócios.
Quando se trata de sociedades em nome coletivo os sócios respondem
pessoalmente pela sua entrada e subsidariamente pelas obrigações que daí
derivem e ainda solidariamente entre os sócios.
Quando há uma desconsideração da personalidade jurídica nestas sociedades
aplica-se o regime das sociedades civis, em que se aplica o art 893º do CC e
997º do CC. Pretende permitir-se que os credores da sociedade possam
responsabilizar também os sócios ou certos sócios da sociedade.
O efeito da desconsideração esta ligado apenas à situação que deu origem a
esse levantamento.

3. A frase está errada. A sociedade esta feita para designar dois ou mais sócios,
normalmente singulares ou coletivas.
A regra do art 890º do Cc e do art 7ª do CSC.
Existem exceções: o direito tem vindo a admitir que haja sociedades unipessoais. Esta
é admitida o art 1007 d) do CC. E no art 142º nº1 a) art 270º- A CSC nº2 e 464/3 CC.
A universalidade originária não esta prevista no CC mas no que toca ao comercial está
previsto para as sociedades anonimas e por quotas ( art 270-A nº1). Permite que uma
pessoa singular ou coletiva possa constituir uma sociedade unipessoal por quotas e o
art 488/1 permite que as sociedades de responsabilidade limitada constituam uma
sociedade anonimas de que cujas ações ela seja titular.
A redução superveniente de uma sociedade a um único socio, não prejudica a
desconsideração da personalidade jurídica da sociedade não tendo também o efeito
de transformar a sociedade por quotas em unipessoal, sem prejuízo do art 270-F nº4.
Não prejudica a necessidade de ser refeita a pluralidade dos sócios, sob pena do art
142/1 -A . Não invalida a aplicação do art 84º do CSC, isto é, se for declarada falida
uma sociedade reduzida a um socio, este responde ilimitadamente pelas obrigações
que se vierem a dar após a concentração da quotas ou ações contando que se prove
que não foram cumpridos os requistos da lei.

4. A frase está errada. O contrato de suprimento é contrato nominado e típico que


apresenta duas modalidades: empréstimo de dinheiro ou outra coisa fungível, e
diferimento de crédito. Em qualquer dos casos, são também características essenciais
do contrato de suprimento a qualidade das partes (de um lado uma sociedade, e do
outro um sócio – que empresta àquela ou difere um vencimento de um credito seu
sobre ela e a favor dela) e o carácter de permanência do crédito do sócio
relativamente à sociedade. Mesmo na modalidade de empréstimo, o contrato de
suprimento não se confunde com o mútuo (art.1142º CC).
É o carácter de permanência que qualifica os mesmos como suprimentos
Esta disciplina está prevista nos art.243 a 245º do CSC, para a sociedade de quotas.
A qeuestao que se coloca agora é se é aplicável a outras? Nas sociedades anónimas,
sim com o fluxo económico é possível ocorrerem insuficiências de capitale que
necessitem de ser supridas.. É razoável que a proteção dos interesses das sociedades
e/ou dos credores sociais externos concedida pelo regime dos suprimentos no art.245º
valha igualmente para as sociedades que não sejam por quotas. Nas sociedades
anónimas, os suprimentos só podem ser vinculativos se as ações forem nominativas,
pois só nesse caso saberemos a quem exigir o cumprimento das obrigações.
Assim o financiamento das sociedades anónimas pode também efetuar-se pelo
suprimento dos sócios, sendo estes quem devem garantir a estabilidade financeira da
sociedade. Podendo encontrar suprimentos nas sociedades anónimas quando as
partes estipulem ou quando o pacto social os preveja e regule; ou quando se gere um
empréstimo que, materialmente, exerça a sua função, tal como o prof menezes
cordeiro. Além do mais, O CSC fixou as prestações suplementares apenas para as
sociedades de quotas. Há quem diga, que apesar de o CSC não prever o recurso a estas
nas sociedades anonimas, também não o proíbe. Podemos dizer que o CSC quis limitar
a aplicação das prestações suplementares apenas às sociedades por quotas, caso
contrário, teria previsto na lei, tal como fez com as prestações acessórias.

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