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Oliveira R, Maruyama SAT. Controle de infecção hospitalar: histórico e papel do estado. Rev. Eletr. Enf. [Internet].
2008;10(3):775-83. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3a23.htm.
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infecção hospitalar bem como ressaltar a muitos dos quais eram compartilhados com
importância de co-responsabilizar as pessoas outros doentes(6). Ressaltamos a utilização do
envolvidas no contexto destas práticas, ou seja, termo “hospital” por conveniência didática, haja
gestores, profissionais de saúde, usuários e vista que tal denominação não se aplicava a
familiares, enfim a sociedade, de forma a esta instituição nos primórdios de sua
qualificar a atenção nas instituições que existência.
prestam assistência a saúde. Conforme o Concílio de Nicéia, os hospitais
eram construídos próximos às catedrais(11),
METODOLOGIA caracterizando uma função caritativa, de
Trata-se de um estudo de revisão de assistência aos pobres, inválidos, peregrinos e
literatura, com base em artigos encontrados no doentes. Esses espaços de segregação e de
Scielo e, em textos publicados nos Manuais da exclusão, similares a albergues ou asilos, eram
Vigilância Sanitária e em bibliografia pertinente, considerados fonte inesgotável de doença
utilizando os descritores “infecção hospitalar”, devido às características sanitárias e de
“assistência hospitalar” e “vigilância sanitária”. assistência precárias, não se fazendo presentes,
Do material levantado selecionamos aqueles portanto, nem o médico e nem a atividade
que se enquadravam no período de 1997 a terapêutica(12).
2006. Após a leitura dos mesmos, selecionamos Não dispunham de nenhuma forma de
19 textos que abordavam a temática em sistematização assistencial que evitasse os
questão. Para análise e síntese seguimos os contágios entre as pessoas ali assistidas,
seguintes passos(10): leitura exploratória para favorecendo a disseminação de doenças,
reconhecer do que se tratava o texto; em especialmente as de caráter infeccioso(12). O
seguida procedemos a uma leitura seletiva, hospital era mais do que local de cura e
selecionando o material em busca de cuidado, uma fonte de doença e local de morte.
informações que pudessem estar relacionados Desde o período a.C., na Roma Antiga e
aos objetivos e a temática proposta. Após a na Idade Média, a assistência nos hospitais era
leitura geral dos textos, procedemos ao prestada quase sempre por mulheres, como
fichamento segundo os objetivos propostos, ou religiosas, prostitutas e outras pessoas sem
seja, que nos subsidiassem o entendimento da qualquer tipo de qualificação e remuneração.
relação entre infecção e as instituições Para aquelas consideradas pecadoras, servia
hospitalares e o papel do Estado. Seguimos como um meio para a remissão dos seus
para uma leitura analítica que nos possibilitasse pecados e merecimento de indulgências(13).
a construção de categorias e, posteriormente, Por terem caráter social, os hospitais não
realizamos uma leitura interpretativa, ou seja, eram utilizados pelas famílias mais abastadas.
procuramos dar significado aos dados Estas, realizavam os cuidados e a assistência
encontrados. Como resultado foi possível aos seus enfermos no próprio domicílio. Até
relacionar dois aspectos: “Os hospitais e as meados do Século XVIII, o hospital não era um
infecções hospitalares” e “O controle da IH e o local para o doente se curar e sim um local para
papel do Estado”(10). assistência aos pobres que estavam
morrendo(12).
OS HOSPITAIS E AS INFECÇÕES Paralelamente às condições precárias
HOSPITALARES pelas quais se conformavam os hospitais até
O aparecimento das infecções hospitalares meados do século XVIII, se observou a
é tão antigo quanto o surgimento dos hospitais. ocorrência das infecções hospitalares, ou seja,
Data aproximadamente do ano 330 a.C. no as pessoas doentes assistidas nos hospitais,
Império Romano, a existência do primeiro passavam a desenvolver outras doenças em
hospital urbano, embora tenha sido relatada a função da hospitalização.
construção do primeiro hospital em 394 a.C. na A infecção surge nos hospitais como uma
periferia de Roma Posteriormente, muitos conseqüência das precárias condições em que
outros foram criados, como o Hotel-Dieu na as pessoas eram dispostas e atendidas naqueles
França, que possuía cerca de 1.200 leitos, ambientes. A precariedade das condições por
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sua vez, contribuiu para a evolução do infecção puerperal em mulheres que haviam
conhecimento sobre o hospital e sua finalidade, sido tratadas por médicos que antes haviam
que, gradativamente, passa a ter uma nova realizado necropsias, instituiu a rotina de
função na assistência à saúde. higiene de mãos com solução clorada. Neste
A mudança desse paradigma caritativo- simples ato, conseguiu reduzir as taxas de
assistencial ocorre no final do Séc. XVIII, com a infecção de 11,4% para 1,3% em um período
conscientização de que o hospital poderia e de sete meses(6). Ressalte-se que, em 1843,
deveria ser um instrumento de terapêutica, não Oliver Wendel Holmes fez esta mesma relação
pela ação sobre o doente ou a doença, mas que Semmelweis, embora convincente e com
pelos efeitos negativos que ele causava, como argumentos lógicos, foi tratado com indiferença
as desordens econômico-sociais(12). e hostilidade pela classe médica, não
A partir de inquéritos a pedido da conseguindo êxito na época(5,11).
Academia de Ciências em outros hospitais da A partir da contribuição do trabalho de
Europa, inicia-se a reforma e reconstrução do Semmelweis (1860), reforçada por Lister
Hotel-Dieu de Paris. Surgem também novas (1867) e seguidamente por outros
concepções quanto à relação entre fenômenos pesquisadores, foi-se estabelecendo a relação
patológicos e espaciais, como segregação de que havia entre os pacientes internados que
doentes de acordo com a nosologia, cuidados apresentavam as infecções e os óbitos(14).
com contaminações e o ambiente, de forma a Na Inglaterra, no final do Séc. XIX,
evitar os fatos patológicos próprios dos Florence Nightingale representou significativa
hospitais(12). importância histórica com sua contribuição na
A emergência do capitalismo corrobora (re)organização dos hospitais e,
para o processo da reestruturação dos conseqüentemente, na implantação de medidas
hospitais, no objetivo de valorizar o corpo como para o controle das infecções hospitalares,
objeto principal para as forças de trabalho como a preocupação voltada para os cuidados
necessárias ao modelo capitalista(8) e reduzir de higienização, o isolamento dos enfermos, o
custos das instituições hospitalares que atendimento individual, a utilização controlada
mantinham ociosos e necessitados, encarecendo da dieta e a redução de leitos no mesmo
a sua manutenção(12). ambiente, instituindo medidas de organização,
Os hospitais iniciam sua gradual sistematização do atendimento e treinamento
reestruturação, de um local de caridade para de pessoal, especialmente as práticas higiênico-
um local de cura, de observação, de saberes e sanitárias que estabeleceu e que colaboraram
de disciplina, com a inserção dos médicos, para a redução das taxas de mortalidade
melhorando as condições de atendimento, hospitalar da época(8,13). Considerada a
tornando-os instituição mais funcional, precursora da enfermagem moderna, era
internando doentes somente com indicação dotada de um talento raro, muito à frente das
médica para evitar a superlotação e pessoas de sua época, e seus conhecimentos e
contribuindo para o ensino. Essa vivências práticas na assistência à saúde tem
disciplinarização instituída com a entrada dos contribuído até hoje, várias décadas após a sua
médicos nos hospitais, constitui com o saber morte.
médico, o início das relações de poder e da Especificamente no Brasil, as primeiras
hegemonia médica, que se estabelece referências ao controle da contaminação
progressivamente na hierarquização da classe. hospitalar, termo utilizado na época, surgiram
Começam a surgir as primeiras medidas na década de 50, aproximadamente em 1956,
básicas de controle de infecção para o com questionamentos quanto a medidas
atendimento ao novo propósito do hospital. No ambientais, práticas relativas aos
contexto histórico das infecções hospitalares, procedimentos invasivos como as técnicas
em 1847, grande importância representou Ignaz assépticas, processos de esterilização de
Philipp Semmelweis (1818-1865), médico material hospitalar e o aparecimento de
cirurgião húngaro, que em Viena, em meados microorganismos resistentes pelo uso
do Séc. XIX, observando as altas taxas de indiscriminado de antibióticos(5-6). Nas escolas
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médicas, esta temática era pouco abordada, manuais e normas técnicas(6). Em 1989 ocorreu
fato que persiste ainda nas instituições o I Congresso Brasileiro sobre Infecção
formadoras de profissionais de saúde(6,15). Hospitalar em São Paulo, como conseqüência do
Nas últimas décadas do Séc. XIX no Brasil, desenvolvimento desse conhecimento entre os
os índices de infecção verificados entre os profissionais e na constituição de um novo
pacientes submetidos a procedimentos mercado de trabalho que se criava(5).
cirúrgicos chegavam a até 90% e suas causas Os anos 90 marcaram um progressivo
se relacionavam a falta de regras básicas de desgaste no Programa de Controle de Infecção
higiene e de isolamento dos doentes portadores Hospitalar Brasileiro, mesmo com a publicação
de doenças infecciosas, causando o que se da Portaria MS nº 930/1992. A política de
denominavam na época de “gangrenas dos descentralização das ações de saúde, amparada
hospitais”, representando a principal causa de pela Lei nº 8.080/1990, provocou a
mortalidade nos hospitais brasileiros(6). fragmentação e dispersão das bases de apoio
Os primeiros relatos no país quanto à em controle de infecção hospitalar do Ministério
ocorrência de infecção hospitalar, surgiram na da Saúde(6).
década de 50, e, embora se utilizasse o termo O efeito dessa descentralização culminou
“contaminação hospitalar”, referiam como na formação de núcleos de profissionais em
causas a esterilização do material hospitalar, o alguns Estados com o intento de manter trocas
uso indiscriminado de antibióticos e o de experiências, dando origem a várias
surgimento de microorganismos resistentes(5-6). associações de profissionais em controle de
A partir de 1968 surgem as primeiras infecção(6).
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar Em conseqüência do não cumprimento da
(CCIH) no país, vinculadas a instituições de Portaria MS nº 930/1992 por grande parte dos
ensino inicialmente. Em 1976, o governo hospitais brasileiros, o Ministério da Saúde
determina a necessidade de criação de CCIH emitiu a Lei Federal nº 9.431/1997 que
nos hospitais próprios da previdência, mas a determinava a obrigatoriedade de manutenção
medida não causa impacto pela falta de de Programas de Controle de Infecção
fiscalização. Hospitalar em todos os hospitais do país, mas
A década de 80 caracteriza-se por um vetava a obrigatoriedade de serviços de
grande avanço no controle de infecção, controle de infecção e busca ativa de casos.
ocorrendo vários eventos relativos ao tema, Quase dez anos após a emissão da Lei
levando a criação de várias CCIH nos hospitais Federal nº 9.431, o Ministério da Saúde emite a
brasileiros(5-6). Portaria nº. 2.616/1998, ainda em vigor, que
Em 1983, o Ministério da Saúde, mantém a obrigatoriedade da existência de um
pressionado pelos fatos veiculados na imprensa PCIH em todos os hospitais do país, trata da
relativos a casos de infecções hospitalares, organização e competências da Comissão de
emitiu a Portaria MS nº 196/1986 que Controle de Infecção Hospitalar -CCIH e do
recomendava aos hospitais brasileiros a criação Programa de Controle de Infecção Hospitalar -
de CCIH. PCIH, estabelece os conceitos e critérios
Em 1985, a morte do recém-eleito diagnósticos das Infecções Hospitalares, dá
Presidente da República, Tancredo Neves, por orientações sobre a vigilância epidemiológica
septicemia devido a uma infecção pós-cirúrgica, das infecções hospitalares e seus indicadores,
causou grande repercussão nacional, faz recomendações sobre a higiene das mãos e
corroborando para que o Ministério da Saúde enfatiza a observância de publicações anteriores
implementasse ações e projetos que mudassem do Ministério da Saúde quanto ao uso de
o panorama e os rumos do controle de infecção germicidas, microbiologia, lavanderia e
no país. Desencadearam-se ações como o farmácia.
levantamento das instituições brasileiras que já Com a necessidade de centralizar ações de
tinham CCIH operacionalizadas, capacitação de regulação de alimentos e medicamentos
multiplicadores, intercâmbio de conhecimentos inicialmente e, posteriormente, de produtos e
entre os profissionais de saúde, elaboração de serviços de interesse da saúde, em 1999 foi
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Sanitária, socializando o corpo social quanto à construção dentro das normas sanitárias
noção das possibilidades dos riscos a que estão requeridas na RDC/ANVISA nº 50 de
expostos nas diferentes práticas sob controle 21/02/2002. Em casos cujas construções são
sanitário e de suas intervenções quando antigas e fora dos padrões sanitários vigentes,
necessárias(19). A participação e o controle após análise prévia do projeto, são sugeridas
popular como constituição de uma relação de adequações possíveis de serem realizadas para
poder mútua se imbrica com as ações de que estejam o mais próximo possível do
controle do órgão fiscalizador, garantindo sua estabelecido nas normas. Tais análises
participação ativa no processo como permitem buscar estratégias de forma a
representante dos interesses da sociedade como permitir a minimização de riscos de infecções
consumidores e, conseqüentemente, hospitalares, especialmente em setores
colaborando na otimização e resolutividade das considerados críticos como as terapias
práticas fiscais. intensivas e os centros cirúrgicos por exemplo,
A atuação do órgão de Vigilância Sanitária uma vez que são nesses setores que os
representa o cumprimento do papel que cabe ao pacientes são submetidos a procedimentos
Estado que é o monitoramento de controle de invasivos, estando conseqüentemente, mais
ambientes, produtos e serviços de interesse à expostos às infecções hospitalares. Nessa
saúde, embasados em legislações e normativas perspectiva, é importante a participação da
das três instâncias. CCIH do estabelecimento nas discussões dos
Os hospitais são serviços complexos e projetos a fim de contribuir com seus
envolvem um grande número de legislações e conhecimentos técnicos específicos.
normativas, devido à sua especificidade Quando evidenciamos problemas
complexa e característica. Muitas dessas decorrentes da estrutura física, seja no que se
legislações e normativas são criadas para refere a fluxos, espaços ou acabamentos
setores ou serviços específicos, dentro da utilizados, o serviço é notificado a encaminhar
própria instituição. Devido à extensão de projeto para avaliação, para que, em seguida,
atividades realizadas na fiscalização, se procedam às adequações necessárias.
procuraremos destacar os pontos principais da A inexistência de normalização e
inspeção sanitária nesses serviços. socialização das diferentes práticas são
O principal aspecto verificado diz respeito comumente verificadas e implicam na
às questões higiênicas do estabelecimento, ineficiência do serviço de instituir as normas e
requisito considerado básico e fundamental para rotinas (Procedimentos Operacionais Padrão -
o funcionamento do serviço, pois sua realização POP) para o seu funcionamento, que devem ser
efetiva e adequada permeia todos os outros seguidas uniformemente por todos os
processos que ocorrem no hospital. Embora seja profissionais. Sua elaboração pode ser feita em
essa uma atividade básica, ainda representa um parceria com o Serviço de Educação Continuada
grande problema em muitos serviços, e a Comissão de Controle de Infecção
constituindo um importante foco de Hospitalar, seguido de capacitação para a
disseminação de partículas e microorganismos, socialização das informações instituídas no
favorecendo a ocorrência das infecções serviço aos profissionais de saúde(2,15).
hospitalares. A inatividade ou ineficiência da Comissão
Todos os demais processos e de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é
procedimentos realizados no hospital, tanto os outro fato muito comum encontrado nos
que envolvem a assistência aos clientes como hospitais e que acaba acarretando prejuízos à
os demais, são criteriosamente avaliados pela instituição, seja pela falta de capacitação ou
importância no contexto assistencial. perfil dos profissionais para atuação na área ou
Quanto à estrutura física, é de praxe a por falta de conscientização do gestor quanto às
aprovação prévia do projeto arquitetônico do necessidades propostas pela CCIH, nem sempre
estabelecimento pelo órgão sanitário quando atendidas. Muitas vezes ocorre da CCIH não
em situações de construção, reforma, dispor de um Programa de Controle de Infecção
adequações ou ampliações, permitindo sua Hospitalar (PCIH) implantado e implementado,
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minimiza a permanência na internação, o
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controle. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Aprovado para publicação em 30.09.08
1997;5(4):13-23.
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