Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Autor:
Ramon Souza Lago
Instrutor Fixo:
Prof. Júlio Guzman
Instrutor do Bloco:
Profª. Leônidas Azevedo
ILHÉUS – BAHIA
2010
Autor:
Ramon Souza Lago
Instrutor Fixo:
Prof. Júlio Guzman
Instrutor do Bloco:
Profª. Leônidas Azevedo
ILHÉUS – BAHIA
2010
IV
LISTA DE SIGLAS
IS Interrogatório sintomatológico
MS Ministério da Saúde
QP Queixa Principal
RESUMO
SUMÁRIO
COLEGIADO DE MEDICINA.............................................................................................................................I
ILHÉUS – BAHIA..................................................................................................................................................I
2010.........................................................................................................................................................................II
ILHÉUS – BAHIA...............................................................................................................................................III
2010.......................................................................................................................................................................III
LISTA DE SIGLAS.............................................................................................................................................IV
RESUMO...............................................................................................................................................................V
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................8
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................................10
ANAMNESE 1......................................................................................................................................................13
VII
EXAME FÍSICO..................................................................................................................................................15
ANAMNESE 2......................................................................................................................................................19
EXAME FÍSICO..................................................................................................................................................21
3. CONCLUSÃO...................................................................................................................................................28
REFERÊNCIAS:..................................................................................................................................................29
ANEXO I...............................................................................................................................................................30
ANEXO II.............................................................................................................................................................31
ANEXO III............................................................................................................................................................32
APÊNDICE I........................................................................................................................................................33
1. INTRODUÇÃO
Através do módulo Praticas de Integração Ensino-Serviço-Comunidade,
(PIESC), o curso de medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC),
procura mudar o perfil do profissional médico formado pelas escolas tradicionais.
Este módulo, através da imediata aproximação do aluno com a realidade de saúde
de uma determinada comunidade, tem por objetivo inserir o mesmo no trabalho em
equipe multiprofissional, interdisciplinar e com visão integral da saúde como objeto
intrinsecamente ligado às condições sócio-econômico-culturais da população.
O cenário de atuação do PIESC são as Unidades de Saúde da Família (USF)
que se configuram como a estrutura física integrante do Programa de Saúde da
Família (PSF), estratégia desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS) com a
finalidade de promover ações e serviços de atenção básica à saúde em uma área
previamente delimitada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
No módulo PIESC IV, as atividades acontecem em um turno por semana e
são desenvolvidas por um grupo de 09 alunos, além de instrutores, que trabalham
em parceria com a comunidade e a USF. Utilizam a problematização como
estratégia para o aprendizado, sendo a observação e vivência na realidade de
serviços de saúde locais geradores da aprendizagem. Três blocos compõem o
PIESC IV, são eles: Introdução à Saúde da Criança, da Mulher e do Adulto. Em cada
bloco, atividades específicas são realizadas de acordo com um cronograma e sob a
supervisão de um instrutor fixo e um instrutor do bloco. Cada grupo é dividido em
duplas que fazem um rodízio nas atividades de cada bloco. O bloco Introdução à
saúde da criança contém as seguintes atividades:
• Sala de vacina
• Sala de Espera
• Consulta individual
• Consulta Coletiva
• Visita Domiciliar
As atividades tendem a seguir a rotina da USF a que se vincula e estão
sujeitas às mesmas dificuldades enfrentadas por estas. Em 2010, o grupo do PIESC
IV – Teotônio Vilela teve como instrutor fixo o Dr. Júlio Guzman e, durante o bloco
voltado à saúde da criança, contou com a presença do pediatra Dr. Leônidas
Azevedo como instrutor do bloco. As atividades que serão descritas neste relatório
foram realizadas pela dupla composta pelos alunos Jamerson Sampaio e Ramon
Lago.
Tanto a população quanto os alunos são beneficiados com as atividades do
PIESC. Estes têm a oportunidade de por em prática habilidades e conhecimentos
teóricos adquiridos em outros momentos durante o curso enquanto aqueles se
beneficiam do atendimento prestado tendo a oportunidade também de somar mais
conhecimento sobre diversos temas relacionados à sua saúde apresentados nas
atividades educativas desenvolvidas pelo grupo.
As atividades relatadas a seguir tiveram como objetivo conhecer as
atribuições e competências do médico na atenção básica, com relação à saúde
criança, levando em conta as particularidades da consulta pediátrica, desenvolvendo
ações e práticas de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, cura e reabilitação, na perspectiva do cuidado integral, interagindo com
a Equipe de Saúde da Família, coletivo, famílias e usuários.
2. DESENVOLVIMENTO
IDENTIFICAÇÃO:
SJA, sexo masculino, cor parda, 1 ano e 7 meses, nascido no dia 07/08/08
em Ilhéus –BA, cidade de onde procede.
Informante: Mãe.
ANTECEDENTES PESSOAIS:
o Pré-natais: Mãe realizou pré-natal, não sabe informar o número de
consultas, realizou todos os exames sem alterações. Gestação tranqüila, sem
intercorrências. Primeiro fílho, mãe nega aborto anterior (G1P1A0). Mãe relata ganho
de peso normal durante a gestação.
o Natais: Nascido de parto cesáreo, sem intercorrências, indo em seguida
para alojamento conjunto. Chorou ao nascer.
Ao nascer:
Peso: 3470 g Comp.: 51,5 cm PC: 37 cm PT: 35,5 cm
IG: 42 semanas e 4 dias. Tipo sanguíneo: O neg. (mãe: O+)
o Pós-natal: Logo que teve alta foi para casa sem nenhuma ocorrência.
• História vacinal:
Encontra-se com o calendário vacinal atualizado.
Ao nascer: BCG e 1ª dose Hepatite. B
1 mês: 2ª dose Hepatite B
2 meses: 1ª dose Tetravalente (DTP+Hib), VOP e VORH
4 meses: 2ª dose Tetravalente (DTP+Hib), VOP e VORH
6 meses: 3ª dose Tetravalente (DTP+Hib), VOP e Hepatite B
9 meses: Febre amarela
12 meses: SCR (tríplice viral)
15 meses: reforço da VOP e da DTP
As próximas vacinas são: 1º reforço da SCR e 2º da DTP com 4-6 anos
• História Alimentar:
Aleitamento materno exclusivo até os 3 meses. O desmame ocorreu após os
3 meses de forma progressiva com a introdução de mucilon. Posteriormente, foram
introduzidos sulcos e papas de frutas. Em seguida, o alimento salgado começou a
ser introduzido.
Atualmente, já se alimenta com o alimento sólido da família.
o Diário alimentar:
Manhã: Mingau (aveia, mucilon ou neston)
Lanche: Biscoito de maisena com suco de fruta.
Almoço: Arroz, feijão, batata, cenoura, beterraba e chuchu. Varia entre carne
bovina, frango e peixe.
Lanche: Biscoito e leite integral
Jantar: Mesma comida do almoço.
Noite: Mingau como o da manhã.
ANTECEDENTES MÓRBIDOS:
Nega patologias pregressas, manifestações alérgicas, intervenções cirúrgicas
e internamentos.
ANTECEDENTES FAMILIARES:
Mãe e Pai hígidos, não possui histórico de tuberculose, problemas mentais,
cardíacos, alérgicos, HAS, neoplasias ou distúrbios metabólicos na família. Avós
maternos e paternos ainda vivos e sem problemas de saúde.
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR:
Andou aos 9 meses e falou a primeira palavra aos 12 meses. Ainda não
controla totalmente os esfíncteres, mas já apresenta controle parcial.
EXAME FÍSICO
ANTROPOMETRIA:
Peso: 13kg Comp.: 84 cm PC: 47 cm
Classificação de Gomez: Eutrófico (116%)
SINAIS VITAIS:
FC: 140bpm FR: 48 ipm Tax: 36,5ºC
ECTOSCOPIA:
Paciente em bom estado geral, ativo, reativo, acianótico, anictérico, hidratado,
corado e com fáscies atípico. Afebril
PELE E FÂNEROS:
Pele e mucosas normocrômicas, presença de miliária e lesões por picada de
inseto. Cabelos e unhas com aspecto normal.
CABEÇA:
Apresenta face simétrica, crânio com formato normal e couro cabeludo
íntegro.
o Olhos: Reflexo pupilar presente, direto e consensual, conjuntiva e
esclerótica normocrômicas, ausência de secreções e hiperemia.
o Ouvido: Implantação adequada do pavilhão auricular, ausência de lesões
no pavilhão e ausência de secreções. Otoscopia não realizada.
o Nariz: Sem lesões externas. Ausência de obstruções e secreções.
o Boca e orofaringe: Mucosas e gengiva normocoradas. Ausência de lesões
em cavidade oral. Palato íntegro.
PESCOÇO:
Sem abaulamentos ou tumorações, sem linfadenopatia. Movimentação
preservada.
TÓRAX:
Simétrico, parede íntegra e mamilos normais. Ausência de abaulamentos,
retrações ou tiragens.
o Respiratório: Murmúrio vesicular presente e audível bilateralmente. Sem
ruídos adventícios.
o Cardiovascular: Precórdio normal, bulhas normofonéticas em 2 tempos
sem sopros.
ABDÔMEN:
Globoso, flácido, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e
normais. Ausência de massas palpáveis e de circulação colateral. Presença de
hérnia umbilical.
NEUROLÓGICO:
Calmo, ativo e reativo a eventos do ambiente.
Conduta:
1. Paracetamol: 10 gotas se tiver febre maior que 38ºC.
2. Orientações para melhora da miliária.
3. Encaminhamento para o urologista
As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) são um dos problemas mais
comuns encontrados em serviços de atendimento médico pediátricos, resultando em
morbidade significativa em todo o mundo. As IVAS são a causa mais comum de
crianças atendidas por infecção respiratória aguda.
Como regra geral, as desordens das vias aéreas superiores não são
condições graves, ameaçadoras da vida, são tipicamente benignas e autolimitadas
na maioria das vezes. São extremamente frequentes, ocorrendo a uma frequência
de 4-8 episódios/ano em menores de 5 anos (principalmente entre 6-24 meses).
Dentre os principais fatores de risco para aquisição de IVAS estão a baixa idade (6-
24 meses), fumo passivo e aleitamento artificial.
A rinofaringite aguda é a doença infecciosa de vias aéreas superiores mais
comum da infância. É causada quase que exclusivamente por vírus. Entre as
centenas deles, os mais freqüentes são rinovírus, coronavírus, vírus sincicial
respiratório (VSR), parainfluenza, influenza, coxsackie, adenovírus e outros mais
raros.
O período de incubação é de 1-3 dias. A coriza (rinorréia) e a obstrução nasal
estão sempre presentes. Diferencia-se resfriado comum e gripe por esta apresentar
rotineiramente febre alta, mialgia e prostração. A rinorréia é abundante, sendo clara
nos primeiros 3 dias, mas frequentemente se torna purulenta nos últimos dias devido
a uma infecção bacteriana secundária que leva a uma descamação do epitélio e
acúmulo de polimorfonuclares. A duração média do resfriado comum é de 1 semana.
A terapia envolve principalmente antitérmicos (quando a febre for maior 38ºC),
instilação de soluções salinas isotônicas nas narinas ou vaporizadores para
fluidificação das secreções, além de uma boa hidratação. Outra medida importante é
evitar a exposição à fumaça de cigarro em casos de contactantes fumantes.
No caso desse paciente especificamente, tudo indica se tratar de uma
rinofaringite viral em fase inicial. A criança apresenta os fatores de risco já citados e
abre o quadro com a rinorréia fortalecendo a suspeita diagnóstica.
Foi necessário orientar a mãe sobre o curso da doença e a necessidade de
proteger essa criança da exposição à fumaça de cigarro já que convive com 4
fumantes no domicílio.
A miliária (brotoeja) é uma erupção cutânea que afeta bebês e crianças
pequenas. É causada pelo suor abundante que ocasiona em inflamação das
glândulas sudoríparas. Devido a essa inflamação, o suor não chega à superfície da
pele, ficando retido e causando irritação, frequentemente com prurido. As
recomendações visam aliviar o desconforto para o bebê, principalmente ao refrescar
e secar a área afetada. Banhos, roupas frescas e a prevenção de condições que
provavelmente causam suor são as principais recomendações para a criança com
miliária.
A criptorquidia é um problema congênito geniturinário muito comum. Sua
incidência é maior em prematuros. Em alguns casos pode ainda completar a descida
durante o primeiro ano de vida. A criptorquidia corresponde a testículos que não
tiveram uma migração completa e encontra-se em algum ponto de sua trajetória
normal. O testículo ectópico é aquele que se encontra em algum ponto da sua
trajetória normal como, por exemplo, na região inguinal, base do pênis, cavidade
abdominal ou região perineal. As crianças devem ser tratadas entre 1 e 2 anos de
idade, antes que comece a ocorrer lesão histológica do testículo.
ANAMNESE 2
Data: 06/05/10 Hora:09:00
IDENTIFICAÇÃO:
EHSR, parda, sexo feminino, 11 meses de idade, nascido no dia 11/06/09 em
Ilhéus-Ba e procedente dessa mesma cidade.
Informante: Mãe
ANTECEDENTES PESSOAIS:
o Gestacionais: Mãe G2 P2 A0 (1 óbito neonatal por causa desconhecida),
refere ter realizado 06 consultas de pré-natal onde foram realizados os exames de
rotina, sem alterações nos resultados. Não houve intercorrências durante a
gestação.
o Parto: Nasceu de parto normal, não chorou ao nascimento, só algum
tempo depois. Foi em seguida para o alojamento conjunto com a mãe.
Não portava cartão da criança e não sabia informar dados do nascimento como
peso, comprimento e idade gestacional.
o Pós-natal: Após ter alta foi para casa sem intercorrências posteriores.
• História vacinal:
Mãe refere que o calendário vacinal encontra-se atualizado com exceção da
vacina contra Febre Amarela que deveria ser administrada aos 9 meses e encontra-
se em atraso. Por não portar o cartão não foi possível confirmar.
• História Alimentar:
Aleitamento materno exclusivo até 2-3 meses, quando então foi introduzido
leite de vaca integral.
o Diário alimentar:
Manhã: Leite materno
Lanche: Mingau de farinha láctea.
Almoço: Papinha de verdura com caldo de feijão. Uma hora e meia depois
oferece biscoito e iogurte.
Lanche: Mingau de farinha láctea
Jantar: Leite materno
ANTECEDENTES MÓRBIDOS:
Nega patologias prévias. Nega internações, cirurgias e alergias até o
momento.
ANTECEDENTES FAMILIARES:
Mãe, pai e irmão hígidos. Avós são vivos, mas não sabe informar sobre
estado de saúde. Nega história de câncer, tuberculose, asma, epilepsia e problemas
mentais na família.
EXAME FÍSICO
ANTROPOMETRIA:
Peso: 7 kg (<p3) Comp.: 66 cm (< p3) PC: 49 cm
Classificação de Gomez: Desnutrição grau I (82%)
SINAIS VITAIS:
FC: 88 bpm FR: 48 ipm Tax: 36,5ºC
ECTOSCOPIA:
Criança em bom estado geral, ativa, consciente, acianótica, anictérica,
hidratada e com fáscies atípico. Afebril no momento da consulta.
PELE E FÂNEROS:
Pele e mucosas normocoradas sem lesões. Apresenta unhas em condições
normais e cabelo com aspecto e implantação normais.
CABEÇA:
Forma normal, sem lesões em couro cabeludo. Face simétrica.
o Olhos: Conjuntiva e escleróticas normocrômicas.
o Ouvido: Pavilhão auricular normal, com implantação adequada. Não
apresenta secreções. Otoscopia não realizada.
o Nariz: Ausência de secreções e obstrução.
o Boca e orofaringe: Mucosa oral e gengivas normocrômicas e sem lesões.
Gengiva levemente edemaciada, por provável nascimento dos dentes. Ausência de
alterações palatinas.
PESCOÇO:
Mobilidade normal e ausência de massas palpáveis.
TÓRAX:
Simétrico com parede íntegra.
o Respiratório: Padrão respiratório normal, sem tiragens intercostais e
subcostais, ausência de batimento de asa de nariz. Murmúrio vesicular presente
bilateralmente sem ruídos adventícios.
o Cardiovascular: Precórdio calmo, bulhas rítmicas e normofonéticas em 2
tempos, sem sopros.
ABDÔMEN:
Flácido, sem visceromegalias e sem circulação colateral. Ausência de massas
palpáveis e de herniações. Ruídos hidroaéreos normais.
NEUROLÓGICO:
Tônus muscular normal, paciente ativa e reativa. Encontrava-se levemente
irritada.
Hipóteses diagnósticas:
1. Crise convulsiva?
Conduta:
1. Dieta de transição (Apêndice I).
2. Protovite – 10 gotas pela manhã.
3. Protofer – 10 gotas às 10h da manhã.
Por ser uma medida preconizada na atenção básica, a Visita Domiciliar faz
parte das atividades inseridas na programação do PIESC e tem um papel importante
na atenção à saúde da criança por prestar cuidados no domicílio englobando ações
preventivas e curativas, além de observar in loco as condições de vida dessas
crianças. Deve ser realizada mediante agendamento e a identificação das crianças
que necessitam de cuidados domiciliares se dá, principalmente, através do
acompanhamento do agente comunitário de saúde. São realizadas visitas
principalmente a crianças cujas mães não têm buscado a unidade ou que por algum
motivo não podem se deslocar.
Infelizmente essa foi outra atividade muito prejudicada pela situação
conflituosa na qual se encontrava toda a unidade. A dupla Jamerson e Ramon não
teve a oportunidade de realizar essa atividade. No entanto, pude acompanhar a
atividade de uma outra dupla ao final do módulo. Foi uma atividade pouco
proveitosa, só tínhamos uma casa para visitar, a moradora não estava nos
esperando e, como muitos alunos ainda não tinham realizado essa atividade, 4
alunos estavam presentes. A casa era pequena e, sem perceber, com a ânsia pela
atividade, entramos todos na casa e começamos a fazer várias perguntas e a dar
várias orientações. Foi uma situação desconfortável que só serviu para que
refletíssemos sobre o nosso papel na comunidade. Naquele momento, a paciente
era não mais que um objeto de aprendizado e, só depois, percebemos como
estávamos nos comportando.
Enfim, a atividade de visita domiciliar deixou muito a desejar neste módulo,
mas trouxe também um aprendizado a cerca do comportamento frente ao paciente.
3. CONCLUSÃO
ASSIS, M. Educação e Saúde e Qualidade de Vida: para além dos modelos, a busca
da comunicação. Rio de Janeiro: UERJ/IMS; 1998.
MARCONDES, E. et.al. Pediatria Básica – Tomo III. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2004
PORTO, C.C. Exame Clínico: Bases para a prática médica – 6. ed. – Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
ANEXO I
(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema
básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.
(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O
primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.
(3) É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas
de vida).
(4) É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24
semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.
(5) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica
(estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e
área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes
da viagem.
ANEXO II
ANEXO III
PESO ENCONTRADO
P/I = ______ ______ x 100
PESO IDEAL PARA IDADE (p50)
DIETA DE TRANSIÇÃO
* Papa salgada:
1. Raiz (carboidrato): Batata, aipim, inhame, arroz ou macarrão.
2. Legumes (2 ou 3 por vez): Abóbora, cenoura, beterraba, chuchu,
maxixe, quiabo ou jiló.
3. Grãos (1 tipo por vez): Feijão, soja, ervilha, grão de bico, vagem ou
andu.
4. Verduras (1 por vez): Alface, couve, repolho, espinafre, agrião ou
acelga.
5. Proteínas (1 vez por semana): carne, peixe, frango, fígado ou ovo.
Temperos: sal, alho, cebola, pimentão, coentro e cebolinha.
Após o cozimento, deixar esfriar amassando com o garfo.
Óleo (1 colher média após cozimento) – azeite de oliva, óleo de soja ou óleo
de girassol.