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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Teoria da Contabilidade I
(LGE202)

Licenciatura em
Gestão

CAPÍTULO I: o balanço

Ano Lectivo 2007/2008 1


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

O BALANÇO REVISITADO

 Como é óbvio, a empresa para


desenvolver a sua actividade necessita
de controlar um conjunto de bens,
direitos e obrigações

 Esse conjunto de elementos constitui o


Património da empresa

Ano Lectivo 2007/2008 2


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 O património de uma empresa é


composto por
– Edifí
Edifícios, má
máquinas, numerá
numerário,
existências (Bens
(Bens))
– Dívidas a receber (Direitos
(Direitos))
– Dívidas a pagar (Obriga
(Obrigaçções)
ões)
 O património inclui elementos
positivos (Bens e Direitos) e negativos
(Obrigações)
5

 Para calcular o valor do Património, temos


de comparar os elementos positivos com
os negativos:
Valor do Patrimó
Património = Activos – Passivos

 O valor do património não é mais do que


a quantia necessária para receber o activo
ficando com o encargo de pagar o passivo
6

Ano Lectivo 2007/2008 3


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 Características dos elementos


patrimoniais:
– Heterogeneidade
– Complementaridade
– Monetarizaç
Monetarização
– Sujeiç
Sujeição Administrativa

 Atravé
Através do inventá
inventário,
rio, identificam-
identificam-se os
elementos patrimoniais da empresa atribuindo-
atribuindo-
lhes um determinado valor
 Para se determinar o valor desse patrimó
património,
basta subtrair o valor das obrigaç
obrigações (Passivo)
ao valor dos bens e direitos (Activo)
 Na disciplina de Contabilidade Financeira,
recordando a Equaç
Equação Fundamental do Balanç
Balanço,
verificou-
verificou-se que o balanç
balanço está
está equilibrado
 O que permite identificar facilmente o valor do
patrimó
património:
A – P = Situaç
Situação Lí
Líquida 8

Ano Lectivo 2007/2008 4


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 Atravé
Através do balanç
balanço, podemos identificar facilmente
as seguintes situaç
situações patrimoniais

Activo > Passivo


Situaç
Situação Patrimonial Positiva

Activo < Passivo


Situaç
Situação Patrimonial Negativa

Activo = Passivo
Situaç
Situação Patrimonial nula
9

 O Balanço dá-nos a conhecer a posição


financeira da empresa, ao relacionar os
activos com os passivos e os capitais
próprios.

10

Ano Lectivo 2007/2008 5


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

BRISA, SA
(Balanço adaptado)
2003 2002 2003 2002
ACTIVO AB AA AL AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas 245.946 14.719 231.227 240.363 Capital 600.000 600.000
Imobilizações Corpóreas 4.079.972 1.016.657 3.063.315 3.010.830 Reservas 197.228 114.583
Investimentos Financeiros 568.764 568.764 542.731 Resultados transitados 393.645 393.645
4.894.682 1.031.376 3.863.305 3.793.923 Resultado líquido do exercício 151.675 213.063
Total do capital próprio 1.342.547 1.321.291
Circulante
Existências 9 9 19 Passivo
Dívidas de terceiros 132.242 15.422 116.820 172.171 Provisões 40.339 34.949
Disponibilidades 5.025 5.025 9.977 Dívidas a terceiros 2.229.335 2.318.809
137.275 15.422 121.853 182.167 Total do passivo 2.269.674 2.353.758

Acréscimos e diferimentos 483.223 483.223 549.661 Acréscimos e diferimentos 856.160 850.702

Total do activo 5.515.180 1.046.798 4.468.382 4.525.751 Total do Cap. Próp. e do Pass. 4.468.382 4.525.751

Valores em '000 euros

11

SPORTING SAD, SA
(Balanço adaptado)
30.06.2004

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO


Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas 51.305 24.096 27.209 Capital 22.000
Imobilizações Corpóreas 1.728 1.428 300 Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados -60.029
53.033 25.524 27.509 Resultado líquido do exercício -9.222
Total do capital próprio -47.251
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros 42.540 1.851 40.689 Provisões 239
Disponibilidades 3.494 Dívidas a terceiros 112.276
46.034 1.851 40.689 Total do passivo 112.515

Acréscimos e diferimentos 3.168 3.168 Acréscimos e diferimentos 6.102


Total do activo 102.235 27.375 71.366 Total do Capit. Próp. e do Passivo 71.366

Valores em '000 euros

12

Ano Lectivo 2007/2008 6


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 ACTIVO
– É formado pelos recursos controlados pela
empresa. Prevê-
Prevê-se que estes recursos originem
no futuro benefí
benefícios para a empresa
– Podemos dividir os activos em duas grandes
categorias: Circulante e Imobilizado
– Enquanto que os activos imobilizados são os
recursos que a empresa deté
detém com um cará
carácter
de continuidade, os activos circulantes têm a ver
com o ciclo operacional da empresa

13

 ACTIVO
– É formado pelos recursos controlados pela
empresa. Prevê-
Prevê-se que estes recursos originem
no futuro benefí
benefícios para a empresa
– Podemos dividir os activos em duas grandes
categorias: Circulante e Imobilizado
– Enquanto que os activos imobilizados são os
recursos que a empresa deté
detém com um cará
carácter
de continuidade, os activos circulantes têm a ver
com o ciclo operacional da empresa

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Ano Lectivo 2007/2008 7


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

CICLO OPERACIONAL – EMPRESA


COMERCIAL

CICLO OPERACIONAL

DINHEIRO MERCADORIAS CRÉDITO S/ CLIENTES


€ 250.000 € 250.000 € 300.000
COMPRA VENDE

RECEBE

15

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

16

Ano Lectivo 2007/2008 8


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 ACTIVO CIRCULANTE
– As Disponibilidades englobam os meios
líquidos de pagamento e as aplicaç
aplicações de
tesouraria de curto prazo.

– As Dívidas de terceiros incluem as dí


dívidas
a receber pela empresa

– As Existências englobam os bens


armazená
armazenáveis que foram adquiridos ou
produzidos pela empresa e que se
destinam a ser vendidos ou incorporados
no processo produtivo 17

DISPONIBILIDADES
 Valorimetria
– As disponibilidades em moeda estrangeira
são convertidas para euros com base na
taxa de câmbio em vigor à data da sua
obtenç
obtenção

– As que existirem à data de elaboraç


elaboração do
Balanç
Balanço, são actualizadas ao câmbio em
vigor naquela data

– As diferenç
diferenças cambiais são reconhecidas
como um proveito financeiro (positivas)
ou como um custo financeiro (negativas)
18

Ano Lectivo 2007/2008 9


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociáveis
– Nesta rubrica do activo serve para
classificar os investimentos financeiros
temporá
temporários
– Na prá
prática, são aplicaç
aplicações de tesouraria de
curto prazo. Destinam-
Destinam-se à aplicaç
aplicação de
excedentes de tesouraria
– São investimentos rapidamente realizá
realizáveis
(transformados em dinheiro) e que são
detidos por um prazo inferior a um ano
(acç
(acções, obrigaç
obrigações,...)
19

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociáveis
 Valorimetria
– Para o cá
cálculo do custo de aquisiç
aquisição dos
títulos negociá
negociáveis adopta-
adopta-se os mesmos
crité
critérios utilizados para as existências,
com as necessá
necessárias adaptaç
adaptações:

20

Ano Lectivo 2007/2008 10


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociáveis
 Valorimetria
– Para o cá
cálculo do custo de aquisiç
aquisição dos
títulos negociá
negociáveis adopta-
adopta-se os mesmos
crité
critérios utilizados para as existências,
com as necessá
necessárias adaptaç
adaptações:

Preço acrescido das


despesas necessárias para
a sua aquisição
21

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociáveis
Exemplo:
A Topcom decidiu aplicar os excedentes de
tesouraria em acç
acções da Portugal Telecom

22

Ano Lectivo 2007/2008 11


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociá
Negociáveis
Exemplo:

Banco SmallOnline
15-11-20x1 AVISO DE DÉBITO

Compra em Bolsa 1.000 acções Portugal Telecom


1.000 x 8,80 Euro 8.800,00

Comissão 10,50
Imposto de selo (4%) 0,42
Taxa de bolsa 1,08
8.812,00

23

DISPONIBILIDADES Custo de cada acção


Títulos Negociá
Negociáveis =8.812/1.000 =
=8,812 euros
Exemplo:

Banco SmallOnline
15-11-20x1 AVISO DE DÉBITO

Compra em Bolsa 1.000 acções Portugal Telecom


1.000 x 8,80 Euro 8.800,00

Comissão 10,50
Imposto de selo (4%) 0,42
Taxa de bolsa 1,08
8.812,00

24

Ano Lectivo 2007/2008 12


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociá
Negociáveis
Exemplo:

Títulos Negociáveis Dep. à Ordem

8.812,00 8.812,00

25

DISPONIBILIDADES
 Títulos Negociá
Negociáveis
– À data da elaboraç
elaboração do balanç
balanço é
necessá
necessário comparar a cotaç
cotação em bolsa
com o custo de aquisiç
aquisição
– Os tí
títulos negociá
negociáveis surgem no Balanç
Balanço
valorizados ao menor de dois valores:
 Custo de aquisiç
aquisição
 Cotaç
Cotação em bolsa à data do balanç
balanço

26

Ano Lectivo 2007/2008 13


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
 Títulos Negociá
Negociáveis
– À data da elaboraç
elaboração do balanç
balanço é
necessá
necessário comparar a cotaç
cotação em bolsa
com o custo de aquisiç
aquisição
– Os tí
títulos negociá
negociáveis surgem no Balanç
Balanço
valorizados ao menor de dois valores:
 Custo de aquisiç
aquisição
 Cotaç
Cotação em bolsa à data do balanç
balanço
− O ajustamento é feito de forma indirecta
atravé
através da conta Ajustamentos para
Aplicaç
Aplicações de Tesouraria
27

DISPONIBILIDADES
 Títulos Negociá
Negociáveis
– À data da elaboraç
elaboração do balanç
balanço é
necessá
necessário comparar a cotaç
cotação em bolsa
com o custo de aquisiç
aquisição
– Os tí
títulos negociá
negociáveis surgem no Balanç
Balanço
valorizados ao menor de dois valores:
 Custo de aquisiç
aquisição
 Cotaç
Cotação em bolsa à data do balanç
balanço
− OSe
ajustamento
a cotação >écusto
feito de
de aquisição:
forma indirecta
Ganho
atravé
atrav és da conta Provisões para
potencial que não é reflectido na aplicaç
aplicações
de tesourariados títulos
valorização
28

Ano Lectivo 2007/2008 14


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
 Títulos Negociá
Negociáveis
– À data da elaboraç
elaboração do balanç
balanço é
necessá
necessário comparar a cotaç
cotação em bolsa
com o custo de aquisiç
aquisição
– Os tí
títulos negociá
negociáveis surgem no Balanç
Balanço
valorizados ao menor de dois valores:
 Custo de aquisiç
aquisição
 Cotaç
Cotação em bolsa à data do balanç
balanço
−OSeajustamento
a cotação < é feitode
custo deaquisição:
forma indirecta
Perda
atravé
potencial que deve ser reflectida na ções
atrav és da conta Provisões para aplicaç
aplica
de tesouraria
valorização dos títulos
29

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociáveis
Exemplo:
Em 31.12.20x1, as acções da Portugal
Telecom estavam cotadas a 8 euros no
Euronext Lisboa
Ajustamentos de aplicações CPF - Ajustamentos de
de Tesouraria Aplicações Financeiras

812,00 812,00

30

Ano Lectivo 2007/2008 15


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
Títulos Negociá
Negociáveis
Exemplo:
Em 31.12.20x1, as acç
acções da Portugal
Telecom estavam cotadas a 8 euros no
Euronext Lisboa

Ajustamentos de aplicações CPF - Ajustamentos de


de Tesouraria Aplicações Financeiras

812,00 812,00

1.000 x (8,812 – 8) 31

DISPONIBILIDADES
 Títulos Negociá
Negociáveis
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Saldo devedor da
Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
conta Títulos
Resultado líquido do exercício
negociáveis Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

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Ano Lectivo 2007/2008 16


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DISPONIBILIDADES
 Títulos Negociá
Negociáveis
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Saldo credor da
Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
conta Ajustamentos
Resultado líquido do exercício
de Aplicações de Total do capital próprio
Circulante
Existências Tesouraria
Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

33

DISPONIBILIDADES AL (Activo Líquido)


 Títulos Negociá
Negociáveis corresponde à
BALANÇO diferença entre os
ACTIVO AB AA AL
valores da coluna
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
AB (Activo Bruto) e
Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas CapitalAA (Amortizações e
Imobilizações Corpóreas Ajustamentos)
Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

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Ano Lectivo 2007/2008 17


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 ACTIVO CIRCULANTE
– As Disponibilidades englobam os meios
líquidos de pagamento e as aplicaç
aplicações de
tesouraria de curto prazo.

– As Dívidas de terceiros incluem as dí


dívidas
a receber pela empresa

– As Existências englobam os bens


armazená
armazenáveis que foram adquiridos ou
produzidos pela empresa e que se
destinam a ser vendidos ou incorporados
no processo produtivo 35

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Valorimetria
– Com o desenvolvimento das transacç
transacções
comerciais a ní nível internacional, é natural
que as empresas apresentem cré créditos
sobre terceiros em moeda estrangeira
– A questão que se coloca é que taxa câmbio
utilizar no registo das transacç
transacções em
moeda estrangeira?
– A regra: utiliza-
utiliza-se a taxa de câmbio da
data da transacç
transacção,
ão, salvo se o câmbio
estiver fixado pelas partes ou garantido
por uma terceira entidade
36

Ano Lectivo 2007/2008 18


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

Valores retirados da Factura nº 4526/x1


Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

37

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00
A Topcom aproveitou uma
oportunidade de mercado, e
efectuou uma exportação de
diverso equipamento
38

Ano Lectivo 2007/2008 19


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

A Topcom facturou em dólares

39

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

No registo da factura, que


taxa de câmbio utilizar?
40

Ano Lectivo 2007/2008 20


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

H1: A taxa de câmbio não está fixada


Neste caso utiliza-se a taxa do dia

41

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00
Consultado o site do Banco de
PortugalTelemóvel RTYU
obteve-se a taxa 20
fixing $56,00 $1.120,00

EUR/USD do dia da factura5


Kit mãos-livres Ref. 345 $7,80 $39,00

1,1356 Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00
3.544 / 1,1356 = 3.120,82 euros

H1: A taxa de câmbio não está fixada


Neste caso utiliza-se a taxa do dia

42

Ano Lectivo 2007/2008 21


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

H2: A taxa de câmbio está fixada


Neste caso utiliza-se a taxa de fixação

43

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Valores retirados da Factura nº 4526/x1
Descrição Quant. Preço Unitário Valor
Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00
A TOPCOM acordou com o
Banco Y,Telemóvel
paraRTYU a data de 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00


vencimento da factura, a taxa
Kit Bluetooth
de câmbio EUR/USDRef. 5672 1,15056 $175,00 $1.050,00

$3.544,00
3.544 / 1,1505 = 3.080,40 euros

H2: A taxa de câmbio está fixada


Neste caso utiliza-se a taxa de fixação

44

Ano Lectivo 2007/2008 22


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Lançamento da factura 4526/x1
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

H2: Com Fixação da Taxa de Câmbio


Clientes Vendas

3.080,46 3.080,46

45

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Valorimetria
– Quando não existe fixaç
fixação de câmbio, os
valores a receber em moeda estrangeira
têm de ser actualizados à data do Balanç
Balanço
com base no câmbio dessa data
– As diferenç
diferenças de câmbio calculadas nessa
data são reconhecidas em contas de
custos (desfavorá
(desfavoráveis) e proveitos
(favorá
(favoráveis)

46

Ano Lectivo 2007/2008 23


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

47

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

Nos casos em que a taxa


de câmbio não está
fixada, é necessário
proceder à actualização à
data do Balanço 48

Ano Lectivo 2007/2008 24


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

Consultado o site do
Banco de Portugal,
obteve-se a taxa
EUR/USD 1,1967
49

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

Utilizando a nova
Consultado o site do
Banco de Portugal, taxa, os 3.544
dólares
obteve-se a taxa
equivalem a
EUR/USD 1,1967
2.961,48 euros
50

Ano Lectivo 2007/2008 25


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

Utilizando a nova
taxa, os 3.544
dólares
equivalem a
2.961,48 euros
51

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio
Clientes Vendas

3.120,82 3.120,82

2961,48 < 3.120,82 Utilizando a nova


taxa, os 3.544
Diferença de câmbio
dólares
desfavorável
equivalem a
2.961,48 euros
52

Ano Lectivo 2007/2008 26


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

Clientes Vendas

3.120,82 159,34 3.120,82

CPF - Diferenças de câmbio


desfavoráveis

159,34

53

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

Clientes Vendas

3.120,82 159,34 3.120,82

CPF - Diferenças de câmbio


desfavoráveis
Saldo devedor
159,34
2.961,48
54

Ano Lectivo 2007/2008 27


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Regressando à exportaç
exportação efectuada pela
Topcom,
Topcom, em 31.12.20x1 a dí
dívida ainda estava por
receber
H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

Clientes Vendas

3.120,82 159,34 3.120,82

CPF - Diferenças de câmbio


desfavoráveis
Perda cambial
potencial
159,34 registada
como custo
financeiro 55

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– Se a diferenç
diferença cambial fosse favorá
favorável,
procedia-
procedia-se da mesma forma
– Em vez de um custo financeiro, a Topcom
registava um proveito financeiro
– Existe uma excepç
excepção: no caso de
diferenç
diferenças cambiais favorá
favoráveis em dí
dívidas
de MLP em que é previsí
previsível sua reversão,
reversão, a
diferenç
diferença é registada em Proveitos
Diferidos
56

Ano Lectivo 2007/2008 28


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Cré
Créditos de cobranç
cobrança duvidosa
– A empresa ao vender a cré
crédito obté
obtém
benefí
benefícios mas també
também suporta custos:
 Benefí
Benefícios:
Aumento das vendas. Os clientes
que não têm possibilidade de pagar a pronto,
podem adquirir a cré
crédito. O aumento das
vendas vai originar um aumento dos lucros

 Custos:Dívidas incobrá
incobráveis. Nem todos os
clientes vão pagar as dí
dívidas

57

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Cré
Créditos de cobranç
cobrança duvidosa
– As dí
dívidas antes de serem incobrá
incobráveis
passam por uma fase intermé
intermédia de
cobranç
cobrança duvidosa
– A aná
análise dos cré
créditos de cobranç
cobrança
duvidosa pode ser efectuada utilizando um
dos seguintes mémétodos:
 Percentagem das vendas efectuadas

 Antiguidade de saldos

58

Ano Lectivo 2007/2008 29


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Percentagem das vendas efectuadas:
efectuadas:
– Com base no historial da empresa, calcula-
calcula-
se uma taxa mé
média de cobranç
cobrança duvidosa
– Aplica-
Aplica-se essa taxa gené
genérica ao valor das
vendas do ano, obtendo-
obtendo-se o valor dos
cré
créditos de cobranç
cobrança duvidosa
 Por exemplo, a Topcom vendeu 100.000
euros durante o ano 20x2. O sósócio estima, de
acordo com a experiência que tem do
negó
negócio, que em mémédia 1,5% das vendas são
de cobranç
cobrança duvidosa. Com base nessa
estimativa, o valor dos cré
créditos de cobranç
cobrança
duvidosa é de 1.500 euros 59

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Antiguidade dos Saldos:
Saldos:
– Ao contrá
contrário do mé
método anterior, o cá
cálculo
é feito com base no valor em dí
dívida
– Para cada um dos clientes é elaborado um
mapa de antiguidade de saldos dividido
em intervalos temporais
– A cada intervalo é aplicada a percentagem
previsí
previsível de incobrá
incobráveis
– A percentagem aplicada depende do
intervalo: a saldos mais antigos aplica-
aplica-se
uma percentagem superior
60

Ano Lectivo 2007/2008 30


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

– O só
sócio da Topcom pediu o mapa de
antiguidade dos saldos de clientes

61

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

– O só
sócio da Topcom pediu o mapa de
antiguidade dos saldos de clientes
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560

62

Ano Lectivo 2007/2008 31


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

– O só
sócio da Topcom pediu o mapa de
antiguidade dos saldos de clientes
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560

A estes valores, aplica-se uma


percentagem que varia de acordo
com a antiguidade dos saldos 63

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

– O só
sócio da Topcom pediu o mapa de
antiguidade dos saldos de clientes
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimada
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

64

Ano Lectivo 2007/2008 32


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

– O só
sócio da Topcom pediu o mapa de
antiguidade dos saldos de clientes
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimada
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06
Valor do
ajustamento a 65
efectuar

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
– No registo do ajustamento, seguimos os
passos referidos para os ajustamentos de
existências:
1. Calcular o valor necessá
necessário do
ajustamento
2. Comparar esse valor com o
ajustamento registado
3. Efectuar o lanç
lançamento de
constituiç
constituição/reforç
ão/reforço ou
anulaç
anula ão/redução
ç ão/reduç

66

Ano Lectivo 2007/2008 33


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas Ajustamentos do


de clientes exercício

67

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas Ajustamentos do


de clientes exercício

Conta de diminuição do activo. Como


nas existências, aplica-se a alternativa
do reconhecimento indirecto 68

Ano Lectivo 2007/2008 34


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo
Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas Ajustamentos do


de clientes exercício

Conta de custos operacionais

69

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Exemplo

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas Ajustamentos do


de clientes exercício

4.194,06 4.194,06

70

Ano Lectivo 2007/2008 35


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Cré
Créditos de cobranç
cobrança duvidosa
– Para alé
além do registo do ajustamento, as dí
dívidas a
receber, consideradas de cobranç
cobrança duvidosa,
devem ser relevadas como tal
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500
G. Américo, SA 3.500 3.500
J. Lemos, Lda. 150 900 1.050
R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimada
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

71

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Cré
Créditos de cobranç
cobrança duvidosa
– Para alé
além do registo do ajustamento, as dí
dívidas a
receber, consideradas de cobranç
cobrança duvidosa,
devem ser relevadas como tal
MAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS
Dias após o vencimento
Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias Total
F. Fonseca, SA
G. Américo, SA
Valor a9.000 3.500
3.500
12.500
3.500
J. Lemos, Lda. transferir 150 900 1.050
R. Silva, Lda. para a 1.200 600 1.800
T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710
conta17.560 3.650 2.100 4.250 27.560
Percentagem estimadaClientes de
de incobráveis 0,1% 1% 15% 90%
cobrança
Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06
duvidosa
72

Ano Lectivo 2007/2008 36


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Créditos de cobrança duvidosa
– Para alé
além do registo do ajustamento, as
dívidas a receber, consideradas de
cobranç
cobrança duvidosa, devem ser relevadas
como tal

Clientes de cobrança
Clientes duvidosa

27.560,00 27.560,00

73

DÍVIDAS DE TERCEIROS
 Créditos de cobrança duvidosa
– Em Portugal, as empresas normalmente
seguem as regras fiscais (Art. 35º
35º do
CIRC)
Art. 35º do CIRC
Mora % a provisionar
6 a 12 meses 25%
12 a 18 meses 50%
18 a 24 meses 75%
> 24 meses 100%

74

Ano Lectivo 2007/2008 37


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Saldo devedor das


Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas contas de terceiros
Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

75

DÍVIDAS DE TERCEIROS
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Saldo credor da


Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas conta Ajustamentos
Reservas
Investimentos Financeiros de Dívidas de
Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Clientes Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

76

Ano Lectivo 2007/2008 38


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

DÍVIDAS DE TERCEIROS
BALANÇO
AL (Activo Líquido)
ACTIVO AB AA AL corresponde à
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado diferença entre os


Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
valores da coluna
Investimentos Financeiros ABtransitados
Resultados (Activo Bruto) e
Resultado líquido do exercício
AA (Amortizações
Total do capital próprio
e
Circulante Ajustamentos)
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

77

 ACTIVO CIRCULANTE
– As Disponibilidades englobam os meios
líquidos de pagamento e as aplicaç
aplicações de
tesouraria de curto prazo.

– As Dívidas de terceiros incluem as dí


dívidas
a receber pela empresa

– As Existências englobam os bens


armazená
armazenáveis que foram adquiridos ou
produzidos pela empresa e que se
destinam a ser vendidos ou incorporados
no processo produtivo 78

Ano Lectivo 2007/2008 39


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 A natureza da empresa é determinante do
tipo de existências que a empresa possui
 As existências dividem-
dividem-se em:
– Maté
Matérias-
rias-primas,
primas, que se destinam a serem
incorporadas nos produtos
– Maté
Matérias-
rias-subsidiá
subsidiárias,
rias, que são indispensá
indispensáveis à
produç
produção, mas não são incorporadas nos
produtos
– Produtos acabados e intermé
intermédios,
dios, que são os
principais bens provenientes da actividade
produtiva da empresa
79

EXEMPLO:
 Vamos considerar o caso da revista mensal EXAME
– Para o quiosque que vende a revista, a “Exame”
Exame”
é uma mercadoria
– Para a Lisgrá
Lisgráfica (empresa que imprime a
“Exame”
Exame”):
– a revista é o produto acabado
– as revistas com defeitos de fabrico (falta
de pá
páginas, pá
páginas trocadas, pá
páginas mal
impressas) constituem o refugo
– o papel utilizado na impressão é uma das
maté
matérias-
rias-primas
– os restos de papel fazem parte dos
desperdí
desperdícios
– Para a Portucel,
Portucel, a empresa que produz o papel
utilizado na impressão, o papel é o produto
acabado 80

Ano Lectivo 2007/2008 40


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 As existências dividem-
dividem-se em: (cont
(cont.)
.)
– Produtos em curso,
curso, que são os que se encontram
no processo produtivo e por isso ainda não estão
em condiç
condições de serem vendidos
– Subprodutos,
Subprodutos, que englobam os produtos de valor
reduzido produzidos juntamente com os produtos
principais
– Desperdí
Desperdícios, resí
resíduos e refugos,
refugos, que resultam da
preparaç
preparação das maté
matérias-
rias-primas e/ou do
processo produtivo
– Mercadorias,
Mercadorias, que foram adquiridas pela empresa
com intenç
intenção de serem vendidas

81

EXISTÊNCIAS
 Atravé
Através do tipo de existências que a empresa possui,
consegue-
consegue-se identificar se a empresa é industrial ou
comercial:

Empresa Industrial vs Empresa Comercial


Matérias-primas Mercadorias
Matérias subsidiárias
Produtos acabados
Produtos em curso
Subprodutos, desperdícios e refugos

82

Ano Lectivo 2007/2008 41


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Sistemas de inventá
inventário
– Como jájá é do conhecimento, no registo da
movimentaç
movimentação das existências podem ser
utilizados dois sistemas distintos:

 Sistema de inventá
inventário permanente

 Sistema de inventá
inventário intermitente

83

EXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

84

Ano Lectivo 2007/2008 42


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

Em sistema de
inventá
inventário permanente,
é registado sempre
85

EXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

Em sistema de
inventá
inventário intermitente,
registado apó
após
inventariaç
inventariação fí
física
86

Ano Lectivo 2007/2008 43


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

Que valor atribuir a este


fluxo?

87

EXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

Que valor atribuir aos


fluxos?

88

Ano Lectivo 2007/2008 44


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
Que valor
atribuir ao stock

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

Que valor atribuir a este


fluxo?

89

EXISTÊNCIAS
FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

 No caso das existências adquiridas (mercadorias e


maté
matérias-
rias-primas), este fluxo inclui:
Preç
Preço de compra
+ Direitos alfandegá
alfandegários
+ Outros impostos (com excepç
excepção daqueles que a
empresa recupera)
+ Transportes e outros custos suportados
– Descontos de natureza comercial
= Custo de compra 90

Ano Lectivo 2007/2008 45


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Existências adquiridas
 Exemplo
A Topcom adquiriu 100 telemó
telemóveis à Nokia
Portugal nas seguintes condiç
condições
 Preç
Preço unitá
unitário: 300 euros
 Desconto de revenda: 3%
 Transporte de n/ conta efectuado pela Seur:
Seur:
200 euros
 Desconto de pronto pagamento 1%
 Incide IVA à taxa de 21%

Que valor atribuir à entrada das 100


unidades no stock da Topcom?
Topcom?
91

Existências adquiridas ao exterior


 Exemplo
Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Qt Preço Unitário Valor


Telemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00
Desconto de 3% -900,00
Custos de Transporte 200,00
29.300,00
Desconto de p.p. -293,00
29.007,00
IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47
Total recebido 35.098,47

92

Ano Lectivo 2007/2008 46


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Existências adquiridas ao exterior


 Exemplo

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Qt Preço Unitário Valor


Telemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00
Desconto de 3% -900,00
Custos de Transporte 200,00
29.300,00
Desconto de p.p. -293,00
29.007,00
IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47
Total recebido 35.098,47

Este é o valor do fluxo


econó
económico de entrada
93

Existências adquiridas ao exterior


 Exemplo

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Qt Preço Unitário Valor


Telemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00
Desconto de 3% -900,00
Custos de Transporte 200,00
29.300,00
Desconto de p.p. -293,00
29.007,00
IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47
Total recebido 35.098,47

Valor do fluxo económico 29.300,00 Este é o valor do fluxo


Quant. adquiridas 100
Custo unitário 293,00 econó
económico de entrada
94

Ano Lectivo 2007/2008 47


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Existências adquiridas ao exterior


 Exemplo
Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Qt Preço Unitário Valor


Telemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00
Desconto de 3% -900,00
Custos de Transporte 200,00
29.300,00
Desconto de p.p. -293,00
29.007,00
IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47
Total recebido 35.098,47

O desconto de p.p. não influencia o fluxo econó


económico
de entrada. É um proveito financeiro
95

Existências adquiridas ao exterior


 Exemplo
Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Qt Preço Unitário Valor


Telemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00
Desconto de 3% -900,00
Custos de Transporte 200,00
29.300,00
Desconto de p.p. -293,00
29.007,00
IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47
Total recebido 35.098,47

Que tratamento a dar ao Imposto sobre o valor


acrescentado (IVA
(IVA)?
)?
96

Ano Lectivo 2007/2008 48


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

STOCK
FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

 No caso das empresas industriais,


industriais, a
valorizaç
valorização dos fluxo econó
económicos e dos
stocks é mais complexa
97

EXISTÊNCIAS

EMPRESA COMERCIAL

Armazém
Fornecedor Cliente
Mercadorias

98

Ano Lectivo 2007/2008 49


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS

EMPRESA COMERCIAL

Armazém
Fornecedor Cliente
Mercadorias

No caso da empresa comercial, é relativamente fá fácil


calcular o fluxo econó
económico de saí
saída e o valor de
stocks: como o que sai e o que fica em armazé
armazém não
sofre qualquer transformaç
transformação
99

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

No caso da empresa industrial, existe uma


diferenç
diferença substancial entre o que a empresa
vende (Produtos acabados) e o que compra
(Maté
(Matérias-
rias-primas)
100

Ano Lectivo 2007/2008 50


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

No caso da empresa industrial, existe uma


diferenç
diferença substancial entre o que a empresa
vende (Produtos acabados) e o que compra
(Maté
(Matérias-
rias-primas)
101

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

No cá
cálculo destes fluxos e deste stock
aplicam-
aplicam-se as regras referidas para as
mercadorias

102

Ano Lectivo 2007/2008 51


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

No cá
cálculo destes fluxos e deste stock
aplicam-
aplicam-se as regras referidas para as
mercadorias

103

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

Mas apó
após terem sofrido uma transformaç
transformação
no processo produtivo, que valor atribuir aos
fluxos e aos stocks?

104

Ano Lectivo 2007/2008 52


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

 É necessá
necessário calcular o custo de produç
produção
 O custo de produç
produção inclui:
+ Custo das maté
matérias consumidas
+ Custos de conversão
Mão-
Mão-de-
de-obra directa
Encargos gerais de fabrico (fixos e variá
variáveis)
= Custo de produç
produção 105

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

 É necessá
necessário calcular o custo de produç
produção
 O custo de produç
produção inclui:
+ Custo das maté
matérias consumidas
+ Custos de conversão
Mão-
Mão-de-
de-obra directa
Encargos gerais de fabrico (fixos e variá
variáveis)
= Custo de produç
produção 106

Ano Lectivo 2007/2008 53


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

 É necessá
necessário calcular o custo de produç
produção
 O custo de produç
produção inclui:
+ Custo das maté
matérias-
rias-primas consumidas
+ Custos de conversão
Mão-
Mão-de-
de-obra directa
Encargos gerais de fabrico (fixos e variá
variáveis)
= Custo de produç
produção 107

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

 O custo de conversão inclui apenas custos


industriais
 O que obriga a, para calcular o custo dos produtos,
dividir os custos da empresa pelas diversas funç
funções:
– Industrial ou de Produç
Produção
– Comercial
– Administrativa
– Financeira 108

Ano Lectivo 2007/2008 54


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
EMPRESA INDUSTRIAL

Armazém
Armazém Processo
Fornecedor Produtos Cliente
Mat. Primas Produtivo
Acabados

 O custo de conversão inclui apenas custos


industriais
 O que obriga, para calcular o custo dos produtos, a
dividir os custos da empresa pelas diversas funç
funções:
– Industrial ou de Produç
Produção
– Comercial
– Administrativa
– Financeira 109

EXISTÊNCIAS
Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

110

Ano Lectivo 2007/2008 55


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Consumo de Máterias-Primas (euros) 6.000
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000

111

EXISTÊNCIAS
Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Consumo de Máterias-Primas (euros) 6.000
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
Cálculo do custo unitário de P
Matérias-primas (1) 6.000
Custos de conversão (2) 2.200
Custo suportado (3) = (1) + (2) 8.200
Nº unidades produzidas (4) 1.000
Custo unitário de P produzido no período (5) = (3)/(4) 8,2
112

Ano Lectivo 2007/2008 56


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Nos cá
cálculos anteriores, não foi tido em
conta a separaç
separação entre custos fixos e
variá
variáveis
 Os custos, em resposta a variaç
variações da
quantidade produzida,
produzida, podem ser:
– Fixos
– Variá
Variáveis

 A técnica de custeio adoptada pela empresa


é que determina qual o tratamento a dar aos
custos fixos no cá
cálculo do custo de produç
produção
113

EXISTÊNCIAS

 As té
técnicas de custeio normalmente
utilizadas são:
– Custeio Total (Absorption Costing)
• Inclui-
Inclui-se a totalidade dos custos fixos e
variá
variáveis

Variável (Direct Costing)


– Custeio Variá
• Apenas se incluem os custos variá
variáveis

– Custeio Racional
• Inclui-
Inclui-se a totalidade dos custos variá
variáveis e a
parte dos custos fixos relacionados com a
utilizaç
utilização da capacidade normal de produç
produção
114

Ano Lectivo 2007/2008 57


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Técnica
EXISTÊNCIAS utilizada
no
exemplo
 As té
técnicas de custeio normalmenteanterior
utilizadas são:
– Custeio Total (Absorption Costing)
• Inclui-
Inclui-se a totalidade dos custos fixos e
variá
variáveis

Variável (Direct Costing)


– Custeio Variá
• Apenas se incluem os custos variá
variáveis

– Custeio Racional
• Inclui-
Inclui-se a totalidade dos custos variá
variáveis e a
parte dos custos fixos relacionados com a
utilizaç
utilização da capacidade normal de produç
produção
115

EXISTÊNCIAS
 Voltando ao exemplo anterior:
Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
Capacidade de produção normal (unidades) 1.200
Custos Industriais Variáveis
Matéria-Prima 6.000
Mão-de-Obra directa 250
FSE 150

116

Ano Lectivo 2007/2008 58


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Voltando ao exemplo anterior:
Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
Capacidade de produção normal (unidades) 1.200
Custos Industriais Variáveis
Matéria-Prima 6.000
Mão-de-Obra directa 250
FSE 150
Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo)
Custos Variáveis
Matéria-Prima 6.000
Custos de Conversão variáveis
Mão-de-obra directa 250
Encargos gerais de fabrico variáveis 150
Custos Variáveis 6.400
Nº unidades produzidas 1.000 117

Custo unitário de P produzido no período 6,4

EXISTÊNCIAS
 Voltando ao exemplo anterior:

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
Se a empresa
Capacidade de produção normal (unidades) 1.200
Custos Industriais Variáveis adoptar o
Matéria-Prima 6.000 Custeio
Mão-de-Obra directa 250 Directo, os
FSE 150
custos fixos
Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo) não são
Custos Variáveis
utilizados para
Matéria-Prima 6.000
Custos de Conversão variáveis valorizar os
Mão-de-obra directa 250 produtos
Encargos gerais de fabrico variáveis 150 acabados, vão
Custos Variáveis 6.400 directamente a
Nº unidades produzidas 1.000 118
Custo unitário de P produzido no período 6,4 resultados

Ano Lectivo 2007/2008 59


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Voltando ao exemplo anterior:

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
Capacidade de produção normal (unidades) 1.200
Custos Industriais Variáveis Un. Prod.
GUC =
Matéria-Prima 6.000 Cap. Norm.
Mão-de-Obra directa 250
FSE 150
GUC = 83,333%
Cálculo do custo unitário de P (Custeio Racional)
Custos Variáveis
Matéria-Prima 6.000
Custos de conversão variáveis
Mão-de-obra directa 250
Encargos gerais de fabrico variáveis 150
Custos de conversão fixos [83,(3)%] 1.500
Custos a imputar à produção 7.900 119
Nº unidades produzidas 1.000
Custo unitário de P produzido no período 7,9

EXISTÊNCIAS
 Voltando ao exemplo anterior:

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920

Outros dados
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
Se a empresa
Capacidade de produção normal (unidades) 1.200
Custos Industriais Variáveis adoptar o
Matéria-Prima 6.000 Custeio
Mão-de-Obra directa 250 Racional, os
FSE 150
custos fixos
Cálculo do custo unitário de P (Custeio Racional) que não são
Custos Variáveis
Matéria-Prima 6.000 imputados à
Custos de conversão variáveis produção, vão
Mão-de-obra directa 250 directamente a
Encargos gerais de fabrico variáveis 150
Custos de conversão fixos [83,(3)%] 1.500
resultados
Custos a imputar à produção 7.900 120
Nº unidades produzidas 1.000
Custo unitário de P produzido no período 7,9

Ano Lectivo 2007/2008 60


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Acabamos de ver que as existências são
valorizadas ao custo de aquisiç
aquisição
(mercadorias e maté
matérias-
rias-primas) ou de
produç
produção (produtos acabados)
 Parece ser relativamente simples determinar
o valor dos stocks e dos fluxos de saí
saída,
quando os custos são está
estáveis. Mas,
actualmente, esta não é a situaç
situação habitual
 O que fazer quando os custos variam? Se o
custo está
está a subir/descer que valor atribuir
ao stock e aos fluxos de saí
saída?
121

EXISTÊNCIAS
 Não é suficiente saber que custos incluir na
valorizaç
valorização das existências
 É necessá
necessário definir um mé método para custear
as saí
saídas (fluxo econó
económico de saí
saída)
 Os mé
métodos de custeio que normalmente se
utilizam são:
– Custo especí
específico
– Custo mé
médio ponderado
– LIFO (last
(last in,
in, first out)
out)
– FIFO (first
(first in,
in, first out)
out)

122

Ano Lectivo 2007/2008 61


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Custo especí
específico:
fico: Existem negó
negócios que utilizam
determinados existências que devem ser
identificados individualmente por não serem
misturá
misturáveis (automó
(automóveis, jójóias, imobiliá
imobiliário). Nestes
casos, o custo das existências é custo perfeitamente
identificá
identificável com determinada unidade.
 Custo mé
médio ponderado:
ponderado: as existências são vistas
como um todo. O custo de cada unidade é
determinada a partir da mémédia ponderada do custo
das unidades existentes

Custo das unidades existentes + Custo total das novas entradas


Custo médio=
Quantidades existentes + Novas quantidades entradas
123

EXISTÊNCIAS
 FIFO:
FIFO: as unidades consumidas ou vendidas são
valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que
ficam em armazé
armazém estão valorizadas ao custo mais
recente

 LIFO:
LIFO: as unidades consumidas ou vendidas são
valorizadas ao custo mais recente. As unidades que
ficam em armazé
armazém estão valorizadas ao custo mais
antigo

124

Ano Lectivo 2007/2008 62


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 FIFO:
FIFO: as unidades consumidas ou vendidas são
valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que
ficam em armazé
armazém estão valorizadas ao custo mais
recente

 LIFO:
LIFO: as unidades consumidas ou vendidas são
valorizadas ao custo mais recente. As unidades que
ficam em armazé
armazém estão valorizadas ao custo mais
antigo
Estes dois métodos de custeio
das saídas não obrigam a
movimentar fisicamente as
existências de acordo com as 125

mesmas regras

EXISTÊNCIAS
 Por vezes, o preç
preço de mercado das
existências é inferior ao custo
 A perda de valor pode resultar de
obsolescência, deterioraç
deterioração fí
física, quebra de
preç
preços no mercado
 Neste caso, abandona-
abandona-se o custo histó
histórico
(de produç
produção, de compra) e utiliza-
utiliza-se o valor
realizá
realizável/custo de reposiç
reposição na sua
valorizaç
valorização

126

Ano Lectivo 2007/2008 63


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Os ajustamentos a efectuar aos valores das
existências é a aplicaç
aplicação prá
prática do princí
princípio
da prudência
 Existem duas alternativas para o registo do
ajustamento:
– Efectuar o registo directo na conta de existências,
ajustamento directamente o custo
– Efectuar o registo numa conta de ajustamentos

127

EXISTÊNCIAS
 Os ajustamentos a efectuar aos valores das
existências é aplicaç
aplicação prá
prática do princí
princípio
da prudência
 Existem duas alternativas para o registo do
ajustamento:
– Efectuar o registo directo na conta de existências,
ajustamento directamente o custo
– Efectuar o registo numa conta de ajustamentos

Solução adoptada em
Portugal
128

Ano Lectivo 2007/2008 64


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 O ajuste indirecto (ajustamento
(ajustamento)) permite
não perder a informaç
informação relativa ao custo
histó
histórico
 Quando deixarem de existir os motivos que
originaram o registo do ajustamento, é
necessá
necessário proceder à sua anulaç
anulação ou
reduç
redução
 Se pelo contrá
contrário a situaç
situação se agravar é
necessá
necessário reforç
reforçar o ajustamento

129

EXISTÊNCIAS
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

130

Ano Lectivo 2007/2008 65


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

1.500 1.500

Reversões de ajustamentos

Conta de
diminuição do
activo

131

EXISTÊNCIAS
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

1.500 1.500

Reversões de ajustamentos

Contas de custos
e proveitos

132

Ano Lectivo 2007/2008 66


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Registo do Ajustamento Reversões de ajustamentos

133

EXISTÊNCIAS
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

Anulação/Redução do
Ajustamento

134

Ano Lectivo 2007/2008 67


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– No âmbito do trabalho de encerramento das
contas a 31.12.20x1, o só
sócio da Topcom pediu ao
contabilista da empresa o mapa de existências
sem movimento nos últimos 2 meses

135

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– No âmbito do trabalho de encerramento das
contas a 31.12.20x1, o só
sócio da Topcom pediu ao
contabilista da empresa o mapa de existências
sem movimento nos últimos 2 meses
TOPCOM - 31.12.20x1
Mapa de Existências s/ Movimento
Estimativa
Valor do
Preço de
Ajustamento
Descrição Quant. Custo Unitário Valor Venda
Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00 3.800,00 150 800
Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150
Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250
Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300
14.100,00 815 1.500

136

Ano Lectivo 2007/2008 68


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– No âmbito do trabalho de encerramento das
contas a 31.12.20x1, o só
sócio da Topcom pediu ao
contabilista da empresa o mapa de existências
sem movimento nos últimos 2 meses
TOPCOM - 31.12.20x1
Mapa de Existências s/ Movimento
Estimativa
Valor do
O contabilista Preço de
Ajustamento
Descrição
solicitou ao Quant.sócioCusto Unitário Valor Venda
Telemóvel Nokia 76xxx
que completasse 20 o 190,00 3.800,00 150 800
mapa de
Telemóvel SonyEricsson forma15
T7xxx 100,00 1.500,00 90 150
permitir
Telemóvel Alcatel OTxxx o registo
10 do 100,00 1.000,00 75 250
ajustamento das
Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300
existências
14.100,00 815 1.500

137

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– No âmbito do trabalho de encerramento das
contas a 31.12.20x1, o só
sócio da Topcom pediu ao
contabilista da empresa o mapa de existências
sem movimento nos últimos 2 meses
TOPCOM - 31.12.20x1
Mapa de Existências s/ Movimento
Estimativa
Valor do
Preço de
Ajustamento
Descrição Quant. Custo Unitário Valor Venda
Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00 3.800,00 150 800
Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150
Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250
Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300
14.100,00 815 1.500

138

Ano Lectivo 2007/2008 69


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– Com base nos valores introduzidos pelo só
sócio no
mapa, foi efectuado o lanç
lanç amento:

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

1.500 1.500

139

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– Com base nos valores introduzidos pelo só
sócio no
mapa, foi efectuado o lanç
lançamento de constituiç
constituição
da provisão:
Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

1.500 1.500

A conta tem que apresentar um saldo


credor igual ao valor total do ajustamento 140

Ano Lectivo 2007/2008 70


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS
 Exemplo
– Com base nos valores introduzidos pelo só
sócio no
mapa, foi efectuado o lanç
lanç amento de constituiç
constituição
da provisão:
Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

1.500 1.500

Como o saldo inicial era 0, foi necessário registar


um ajustamento de 1.500 (1.500 -0) 141

EXISTÊNCIAS
 Exemplo

– Em resumo, os passos que foram dados


para o registo do ajustamento foram:
1. Calcular o valor necessá
necessário de
ajustamento
2. Comparar esse valor com o
ajustamento actualmente registado
3. Efectuar o lanç
lançamento de
constituiç
constituição/reforç
ão/reforço ou
anulaç
anulação/reduç
ão/redução

142

Ano Lectivo 2007/2008 71


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL Saldo devedor


CAPITAL PRÓPRIO das
E PASSIVO
contas de
Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas existências
Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

143

EXISTÊNCIAS

BALANÇO Saldo credor da


ACTIVO AB AA AL contaPRÓPRIO
CAPITAL Ajustamentos
E PASSIVO
de Existências
Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

144

Ano Lectivo 2007/2008 72


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

EXISTÊNCIAS AL (Activo Líquido)


corresponde à
BALANÇO diferença entre os
ACTIVO AB AA AL
valores da coluna
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
AB (Activo Bruto) e
Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas Capital
AA (Amortizações e
Imobilizações Corpóreas Ajustamentos)
Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

145

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

146

Ano Lectivo 2007/2008 73


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 ACTIVO
– É formado pelos recursos controlados pela
empresa. Prevê-
Prevê-se que estes recursos originem
no futuro benefí
benefícios para a empresa
– Podemos dividir os activos em duas grandes
categorias: Circulante e Imobilizado
– Enquanto que os activos imobilizados são os
recursos que a empresa deté
detém com um cará
carácter
de continuidade, os activos circulantes têm a ver
com o ciclo operacional da empresa

147

 IMOBILIZADO
– É constituí
constituído pelos recursos que a
empresa deté
detém com cará
carácter de
continuidade, não se destinando a ser
vendidos ou transformados no decorrer
das suas actividades normais

148

Ano Lectivo 2007/2008 74


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO
– Divide-
Divide-se em:
– Imob. Incorpó
Incorpóreo,
reo, que é formado pelos
activos sem substância fífísica e por isso
també
também designados de intangí
intangíveis
– Imob. Corpó
Corpóreo,
reo, que é constituí
constituído pelos
activos tangí
tangíveis, mó
móveis ou imó
imóveis,
que não se destinam a ser vendidos ou
transformados
– Inv. Financeiros,
Financeiros, que engloba as
aplicaç
aplicações financeiras de cará
carácter
permanente
149

 IMOBILIZADO
– Divide-
Divide-se em:
– Imob. Incorpó
Incorpóreo,
reo, que é formado pelos
activos sem substância fí física e por isso
també
também designados de intangí
intangíveis
– Imob. Corpó
Corpóreo,
reo, que é constituí
constituído pelos
activos tangí
tang íveis, mó
m óveis ou imó
imóveis,
que não se destinam a ser vendidos ou
transformados
– Inv. Financeiros,
Financeiros, que engloba as
aplicaç
aplicações financeiras de cará
carácter
permanente
150

Ano Lectivo 2007/2008 75


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO INCORPÓREO
– Normalmente inclui-
inclui-se no imobilizado
incorpó
incorpóreo:
– Marcas
– Franquias (franchising)
– Direitos desportivos (passes de jogadores)
– Direitos de autor
– Custos com a constituiç
constituição da empresa
(Portugal)
– Despesas de investigaç
investigação e desenvolvimento
– Trespasses
– Licenç
Licenças (pesca, transporte)
151

 IMOBILIZADO INCORPÓREO

– O Imobilizado incorpó
incorpóreo é inicialmente
registado ao custo de aquisiç
aquisição
– O custo de aquisiç
aquisição engloba:
– Preç
Preço de compra
– Encargos que estejam directamente
relacionados com o activo

152

Ano Lectivo 2007/2008 76


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO INCORPÓREO

– O Imobilizado incorpó
incorpóreo é inicialmente
registado ao custo de aquisiç
aquisição. Este custo
engloba:
– Preç
Preço de compra
– Encargos que estejam directamente
relacionados com o activo

Tratamento igual
ao das existências 153

 IMOBILIZADO INCORPÓ
INCORPÓREO
Exemplo
Com o objectivo de aumentar as vendas e
reduzir o custo das vendas, a Topcom decidiu
associar-se à cadeia de lojas The Phone
associar-
Company . Foram suportados os sguintes
custos:

Custos suportados com o processo The Phone Company


Valor da franquia 25.000,00
Parecer do escritório de advogados 5.000,00
Deslocação a Londres para assinatura do contrato 2.300,00
32.300,00
154

Ano Lectivo 2007/2008 77


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO INCORPÓ
INCORPÓREO
Exemplo
1) Registo do contrato de franquia
Imob. Incorpóreas - Prop.
industrial e outros
direitos Caixa/Dep. à Ordem

32.300 32.300

155

 IMOBILIZADO INCORPÓ
INCORPÓREO
Exemplo

1) Registo do contrato de franquia


Imob. Incorpóreas - Prop.
industrial e outros
direitos Caixa/Dep. à Ordem

32.300 32.300

Inclui o preço adicionado dos


outros custos suportados 156

Ano Lectivo 2007/2008 78


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO
– Divide-
Divide-se em:
– Imob. Incorpó
Incorpóreo,
reo, que é formado pelos
activos sem substância fífísica e por isso
també
também designados de intangí
intangíveis
– Imob. Corpó
Corpóreo,
reo, que é constituí
constituído pelos
activos tangí
tangíveis, mó
móveis ou imó
imóveis,
que não se destinam a ser vendidos ou
transformados
– Inv. Financeiros,
Financeiros, que engloba as
aplicaç
aplicações financeiras de cará
carácter
permanente
157

 IMOBILIZADO CORPÓREO
– Engloba os bens que são propriedade da
empresa e aqueles que estão a ser
utilizados pela empresa em regime de
locaç
locação financeira
– Inicialmente são registados ao custo de
aquisiç
aquisição ou de produç
produção

158

Ano Lectivo 2007/2008 79


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓREO
– Engloba os bens que são propriedade da
empresa e aqueles que estão a ser
utilizados pela empresa em regime de
locaç
locação financeira
– Inicialmente são registados ao custo de
aquisiç
aquisição ou de produç
produção

Calculados de acordo com


as regras definidas para as
existências 159

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Exemplo
No ambito da associaç
associação da Topcom à cadeia
The Phone Company , foi necessá
necessário adquirir
o novo mobiliá
mobiliário para a loja:
Factura da The Phone Company
Expositor modelo Exp3456 1.750,00
Expositor modelo Exp3416 750,00
Cadeira modelo C124 900,00
Deslocação do técnico 100,00
Montagem e teste dos expositores 250,00
Subtotal 3.750,00
IVA Liquidado à taxa de 21% 787,5
Total 4.537,50
Pagamento a 30 dias 160

Ano Lectivo 2007/2008 80


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Exemplo
ODC - Fornecedores de
Imobilizações corpóreas Imobilizado

3.750,00 4.537,50

IVA dedutível

787,50

161

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Exemplo
ODC - Fornecedores de
Imobilizações corpóreas Imobilizado

3.750,00 4.537,50

IVA dedutível
Para além do
preço, inclui os
787,50
encargos
suportados
162

Ano Lectivo 2007/2008 81


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Exemplo
ODC - Fornecedores de
Imobilizações corpóreas Imobilizado

3.750,00 4.537,50

IVA dedutível O IVA suportado


quando é
787,50 dedutível não é
incluído no valor
do imobilizado 163

 IMOBILIZADO CORPÓREO
– Engloba os bens que são propriedade da
empresa e aqueles que estão a ser
utilizados pela empresa em regime de
locaç
locação financeira
– Inicialmente são registados ao custo de
aquisiç
aquisição ou de produç
produção

164

Ano Lectivo 2007/2008 82


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓREO
– Uma locaç
locação é um acordo segundo o qual
o locatá
locatário utiliza um bem do locador
contra o pagamento de uma renda.
– Existem dois tipos de locaç
locações:
 Financeira,
Financeira, em que o locador
(proprietá
(proprietário do bem) transfere para o
locatá
locatário (empresa que utiliza o bem) os
riscos e os benefí
benefícios associados à posse
do bem
 Operacional,
Operacional, quando não é classificada
de financeira
165

A distinção é
 IMOBILIZADO CORP CORPÓ Ó REO
importante, porque
– Uma loca
locaç apenas
ção é um acordo se regista
segundo no
o qual
o locat
locatá ário utiliza um imobilizado
bem do locador os bens
contra o pagamento de emuma regime de
renda.
– Existem dois tipos de locação
loca
locaç financeira
ções:
Financeira
 Financeira,, em que o locador
(propriet
(proprietá
(proprietá
(propriet ááriodo
rio dobem)
bem)transfere
transferepara
paraoo
locatáá
locatá
locatá
locat rio(empresa
rio (empresaque queutiliza
utilizaoobem)
bem)osos
riscoseeos
riscos osbenefí
benef
benefí
benef íciosassociados
ícios associadosààposse
posse
dodobem
bem
 Operacional
Operacional,, quando não é classificada
de financeira
166

Ano Lectivo 2007/2008 83


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira
– Apesar de, por vezes, ser difí
difícil classificar um
contrato de locaç
locação, existem algumas
caracterí
características que permitem identificar um
contrato de locaç
locação de financeira:
 A propriedade do bem é transferida no final do
contrato
 O contrato inclui uma opç
opção de compra de
valor baixo
 O prazo de locaç
locação cobre a maior parte da vida
útil do bem
 O valor actual dos pagamentos corresponde a
parte substancial do valor do bem
 O bem objecto do contrato é especí
específico do
locatá
locatário
167

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Locação Financeira
Exemplo
A Topcom celebrou um contrato de locaç
locação
financeira com a locadora Troca & Loca para
a aquisiç
aquisição de uma viatura ligeira de
mercadorias.

Características do contrato
Valor do contrato 20.000
Nº prestações mensais antecipadas 48
Taxa de juro anual 3%

168

Ano Lectivo 2007/2008 84


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira
Exemplo

PLANO FINANCEIRO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Capital em
Nº dívida no início Valor da Reemb. Capital em
Prestação do período prestação Capital Juros dívida
1 20.000,00 441,58 441,58 0,00 19.558,42
2 19.558,42 441,58 392,69 48,90 19.165,73
3 19.165,73 441,58 393,67 47,91 18.772,06
4 18.772,06 441,58 394,65 46,93 18.377,41
5 18.377,41 441,58 395,64 45,94 17.981,77
6 17.981,77 441,58 396,63 44,95 17.585,14
7 17.585,14 441,58 397,62 43,96 17.187,52
8 17.187,52 441,58 398,61 42,97 16.788,91
9 16.788,91 441,58 399,61 41,97 16.389,30
10 16.389,30 441,58 400,61 40,97 15.988,69
...
47 879,86 441,58 439,38 2,20 440,48
48 440,48 441,58 440,48 1,10 169

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira
Exemplo
– Na contabilizaç
contabilização dos contratos de locaç
locação
financeira aplica-
aplica-se o princí
princípio
contabilí
contabilístico da substância sobre a forma
1) Registo inicial do contrato
Outros devedores e
Imob. Corpóreas - Eq. de credores - Fornecedores de
Transporte Imob.

20.000 20.000

170

Ano Lectivo 2007/2008 85


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira
Exemplo
– Na contabilizaç
contabilização dos contratos de locaç
locação
financeira aplica-
aplica-se o princí
princípio
contabilí
contabilístico da substância sobre a forma
1) Registo inicial do contrato
Outros devedores e
Imob. Corpóreas - Eq. de credores - Fornecedores de
Transporte Imob.

20.000 20.000

171

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira
Exemplo
– Depois do registo inicial, mensalmente é
contabilizada o pagamento da renda
mensal a que acresce o valor do IVA

172

Ano Lectivo 2007/2008 86


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ CORPÓREO


Locaç
Locação Financeira
Exemplo
– Depois
2 ) Registo dado
1 ª Pregisto
restaçã o inicial, mensalmente é
contabilizada o pagamento da
O utros renda
devedo res de
mensal a que acresce o valor Im
C aixa/D o
do
ob.
IVA
credo res - Fornecedo res de

5 34 ,3 1 4 4 1,5 8

Estado e ou tros entes


C P F - Juros su porta dos púb lico s - IVA dedutível

9 2 ,7 3

173

 IMOBILIZADO CORPÓ A 1ª prestação não


CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira inclui juros, apenas
reembolso de capital
Exemplo
(prest. antecipadas)
2 ) Registo da 1 ª P restaçã o

O utros devedo res de


credo res - Fornecedo res de
C aixa/D o Im o b .

5 34 ,3 1 4 4 1,5 8

Estado e ou tros entes


C P F - Juros su porta dos púb lico s - IVA dedutível

9 2 ,7 3

174

Ano Lectivo 2007/2008 87


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Financeira
Exemplo
3) Registo da 2ª Prestação

Outros devedores de
credores - Fornecedores de
Caixa/Do Imob.

534,31 392,69

Estado e outros entes


CPF - Juros suportados públicos - IVA dedutível

48,90 92,73

175

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓAsREO
restantes prestações
dividem-se em duas
Locaç
Locação Financeira
componentes: juros e
Exemplo amortização de capital
3) Registo da 2ª Prestação

Outros devedores de
credores - Fornecedores de
Caixa/Do Imob.

534,31 392,69

Estado e outros entes


CPF - Juros suportados públicos - IVA dedutível

48,90 92,73

176

Ano Lectivo 2007/2008 88


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Operacional
Exemplo
– A Topcom antes de decidir pela celebraç
celebração do
contrato de locaç
locação financeira, analisou a
alternativa de utilizar a viatura atravé
através de um
contrato de locaç
locaç ão operacional

177

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Operacional
Exemplo
– A Topcom antes de decidir pela celebraç
celebração do
contrato de locaç
locação financeira, analisou a
alternativa de utilizar a viatura atravé
através de um
contrato de locaç
locação operacional
Características do contrato
Viatura Opel Combo 1.7 CDTI
Valor mensal 242,00
Duração do contrato 18 meses
Inclui:
50.000 kms anuais
Seguro
Imposto de circulação
Manutenção
4 pneus em cada 25.000 kms
178
Viatura de substituição

Ano Lectivo 2007/2008 89


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Operacional
Exemplo
– Apenas se regista a renda mensal
Registo da renda mensal
Caixa/Do FSE - Rendas e Alugueres

292,82 242,00

Estado e outros entes


públicos - IVA dedutível

50,82

179

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Locaç
Locação Operacional
Exemplo
– Apenas se regista a renda mensal
Registo da renda mensal
Caixa/Do FSE - Rendas e Alugueres

292,82 242,00

Os bens utilizados pela Estado e outros entes


públicos - IVA dedutível
empresa em regime de
locaç
locação operacional não 50,82
fazem parte do activo
imobilizado 180

Ano Lectivo 2007/2008 90


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Os activos corpó
corpóreos,
reos, com excepç
excepção dos
terrenos (na generalidade dos casos),
estão sujeitos a perda de valor devido ao
desgaste a que estão sujeitos ou à simples
passagem do tempo

– Por outro lado, a empresa vai obtendo


benefí
benefícios econó
económicos com a utilizaç
utilização do
activo corpó
corpóreo,
reo, e à medida que a empresa
o utiliza é necessá
necessário reduzir o valor do
activo de forma a reflectir o “consumo”
consumo”
desse activo
181

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– També
Também nos activos incorpó
incorpóreos,
reos, à
medida que a empresa obté
obtém os
benefí
benefícios incorporados nos activos é
necessá
necessário reduzir o valor desse activo
incorpó
incorpóreo de forma a reflectir o
“consumo”
consumo” do mesmo

182

Ano Lectivo 2007/2008 91


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações

A viatura que a Topcom está a


utilizar perde valor com a utilização
e com a passagem do tempo

A franquia que a Topcom pagou à


The Phone Company está a gerar
benefícios para a empresa

183

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações

– Atravé
Através das amortizaç
amortizações:
 Imputamos o custo da utilizaç
utilização do
activo imobilizado

 Actualizamos o valor do activo


imobilizado

184

Ano Lectivo 2007/2008 92


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Determinar a vida útil
 Calcular o valor amortizá
amortizável
 Escolher um mé
método de amortizaç
amortização

185

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Determinar a vida útil
a) A vida útil é o período de tempo durante o qual se
espera utilizar o activo ou,
b) O número de unidades de produção ou similares
que se espera obter a partir da activo

186

Ano Lectivo 2007/2008 93


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Determinar a vida útil
Na determinação da vida útil é necessário considerar:
 a utilização esperada do activo
 o número de turnos e programa de manutenção
 a obsolescência técnica (alterações tecnológicas e
de mercado)
 os limites legais sobre o uso do activo (concessões)
187

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Calcular o valor amortizá
amortizável

188

Ano Lectivo 2007/2008 94


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Calcular o valor amortizá
amortizável
O valor amortizável do activo é obtido através da
dedução do valor residual ao valor de aquisição

189

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Calcular o valor amortizá
amortizável
O valor amortizável do activo é obtido através da
dedução do valor residual ao valor de aquisição

O valor residual é o montante que a empresa espera


obter por um activo no fim da vida útil

190

Ano Lectivo 2007/2008 95


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Calcular o valor amortizá
amortizável
O valor amortizável do activo é obtido através da
dedução do valor residual ao valor de aquisição

O valor residual é o montante que a empresa espera


obter por um activo no fim da vida útil

Valor amortizável = Valor Aquisição – Valor Residual


191

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Escolher um mé
método de amortizaç
amortização

Os métodos dividem-se em dois grandes grupos:


 Rígidos, em que o factor tempo é determinante no
cálculo do valor da quota de amortização
 Elásticos, em que o uso é o factor determinante no
cálculo do valor da quota de amortização
192

Ano Lectivo 2007/2008 96


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
– Para determinar o valor da quota de
amortizaç
amortização a imputar a determinado bem
do imobilizado é necessá
necessário:
 Escolher um mé
método de amortizaç
amortização
Métodos Rígidos (exemplos):
Quotas constantes
Quotas degressivas

Métodos Elásticos (exemplo):


Quotas proporcionais à utilização
193

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes


Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (n): 4
Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Quota de amortização (Qn): 4.000,00 = 16.000 / 4

194

Ano Lectivo 2007/2008 97


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (n): 4
Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Quota de amortização (Qn): 4.000,00 = 16.000 / 4

Quota igual em todos os anos 195

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

196

Ano Lectivo 2007/2008 98


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

Quotas iguais em todos os anos 197

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

Amortizações acumuladas 198

em cada um dos anos

Ano Lectivo 2007/2008 99


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

Valor líquido contabilístico 199

no final do ano n

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Constantes)
– Relativamente à viatura ligeira de
mercadorias sabe-
sabe-se que a vida útil é de 4
anos e o valor residual de 4.000 euros.
H1: Método das quotas constantes
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Ano n Qn Rn Vn
0 20.000,00
20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,00
20x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,00
20x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,00
20x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

200
Valor (residual) no final da vida útil

Ano Lectivo 2007/2008 100


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.

Método das quotas degressivas


Valor de Aquisição (V0): 3.750,00
Vida útil (n): 6

201

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.

Método das quotas degressivas


Valor de Aquisição (V0): 3.750,00
Vida útil (n): 6

Neste método as quotas de


amortização não são constantes
202

Ano Lectivo 2007/2008 101


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
Método das quotas degressivas
Valor de Aquisição (V0): 3.750,00
Vida útil (n): 6

A taxa de amortização
é a das quotas
constantes majorada
por um factor
203
multiplicativo

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
Método das quotas degressivas
Valor de Aquisição (V0): 3.750,00
Vida útil (n): 6

A taxa de amortização 1,5 se a vida útil < 5 anos


é a das quotas
constantes majorada 2 se a vida útil = 5 ou 6 anos
por um factor 2,5 se a vida útil > 6 anos204
multiplicativo

Ano Lectivo 2007/2008 102


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
Método das quotas degressivas
Valor de Aquisição (V0): 3.750,00
Vida útil (n): 6

A taxa de amortização 1,5 se a vida útil < 5 anos


é a das quotas
constantes majorada 2 se a vida útil = 5 ou 6 anos
por um factor 2,5 se a vida útil > 6 anos205
multiplicativo

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
Método das quotas degressivas
Valor de Aquisição (V0): 3.750,00
Vida útil (n): 6

Taxa Quotas Degressivas = 33,33% = (1/6) x 2

206

Ano Lectivo 2007/2008 103


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
0 3.750,00
20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,00
20x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,67
20x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,11
20x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,74
20x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,37
20x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

625 = 3.750/6
207

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
0 3.750,00
20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,00
20x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,67
20x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,11
20x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,74
20x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,37
20x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

1.250 = 3.750 x 33,3%


208

Ano Lectivo 2007/2008 104


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
0 3.750,00
20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,00
20x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,67
20x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,11
20x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,74
20x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,37
20x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

Como 1.250 > 625


209

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
0 3.750,00
20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,00
20x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,67
20x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,11
20x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,74
20x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,37
20x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

2.500/5 2.500 x 33,(3)%


210

Ano Lectivo 2007/2008 105


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé
(Método das Quotas Degressivas)
– Relativamente ao mobiliá
mobiliário adquirido à
The Phone Company, a vida útil é de 6
anos.
MAPA DE AMORTIZAÇÕES
Quotas Degressivas
Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn
0 3.750,00
20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,00
20x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,67
20x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,11
20x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,74
20x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,37
20x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

De forma a permitir a amortização total do bem, ocorre


211
a mudança para o método de quotas constantes

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé(Método das Quotas proporcionais
à utilizaç
utilização)
– Relativamente à viatura, vamos considerar
que a vida útil é de 200.000 Kms
H2: Método das quotas proporcionais à utilização
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (Kms): 200.000
Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

212

Ano Lectivo 2007/2008 106


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé(Método das Quotas proporcionais
à utilizaç
utilização)
– Relativamente à viatura, vamos considerar
que a vida útil é de 200.000 Kms
H2: Método das quotas proporcionais à utilização
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (Kms): 200.000
Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

213
Quota de amortização depende dos Kms percorridos

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé(Método das Quotas proporcionais
à utilizaç
utilização)
– Relativamente à viatura, vamos considerar
que a vida útil é de 200.000 Kms
H2: Método das quotas proporcionais à utilização
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (Kms): 200.000
Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

214
Em 20x1 percorreu 52.500 Kms

Ano Lectivo 2007/2008 107


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Exemplo (Mé(Método das Quotas proporcionais
à utilizaç
utilização)
– Relativamente à viatura, vamos considerar
que a vida útil é de 200.000 Kms
H2: Método das quotas proporcionais à utilização
Valor de Aquisição (V0): 20.000,00
Vida útil (Kms): 200.000
Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000


Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

Em 20x1 percorreu 52.500 52.500 X ,08 = 4.200


215

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Registo Contabilí
Contabilístico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

216

Ano Lectivo 2007/2008 108


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Registo Contabilí
Contabilístico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

Conta de
diminuição do
217
activo

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Registo Contabilí
Contabilístico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

Conta custos
218

Ano Lectivo 2007/2008 109


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO E INCORPÓ
INCORPÓREO
Amortizaç
Amortizações
Registo Contabilí
Contabilístico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

219

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Como vimos, os bens do activo imobilizado
são registados inicialmente ao custo de
aquisiç
aquisição ou de produç
produção

– Por vezes, em resultado do crescimento


econó
económico e da inflaç
inflação os valores iniciais
ficam desactualizados

– Por isso, é necessá


necessário efectuar
periodicamente reavaliaç
reavaliações do activo
imobilizado 220

Ano Lectivo 2007/2008 110


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓCORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– As reavaliaç
reavaliações podem ser:
 livres, quando efectuados pela empresa
com base no justo valor dos activos

 legais,
quando efectuadas com base em
diploma legal. Neste caso aplicam-
aplicam-se os
coeficientes de desvalorizaç
desvalorização
monetá
monetária.

221

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Registo contabilí
contabilístico

BALANÇO

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO


+
PASSIVO

222

Ano Lectivo 2007/2008 111


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Registo contabilí
contabilístico

BALANÇO

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO


+
PASSIVO

Através da reavaliação o valor do


activo aumenta. Esse aumento
reflecte-se num aumento do valor do
património da empresa: A-P=SL 223

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Registo contabilí
contabilístico

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

Amortizações Acumuladas

224

Ano Lectivo 2007/2008 112


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Registo contabilí
contabilístico

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

Amortizações Acumuladas

Contas do activo 225

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Registo contabilí
contabilístico

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

Amortizações Acumuladas

Conta de Capital 226

Próprio

Ano Lectivo 2007/2008 113


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
– Registo contabilí
contabilístico

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

Amortizações Acumuladas

227

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.
Coeficientes de Desvalorização
ANOS COEFICIENTES
1908 3.450,10
1909 2.875,08
1910 2.395,90
...
1987 8,38
1988 6,45
...
1998 1,16
1999 1,14
2000 1,13
... 228
20x1 1,00

Ano Lectivo 2007/2008 114


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.
Coeficientes de Desvalorização
ANOS COEFICIENTES
1908 3.450,10
1909 2.875,08
1910 2.395,90
... Entre 20x1
1987 8,38
1988 6,45 e 1998, a
... taxa de
1998 1,16
1999 1,14 inflação foi
2000 1,13 de 16%
...
229
20x1 1,00

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.
Coeficientes de Desvalorização
ANOS COEFICIENTES
1908 3.450,10 Imobilizado Corpóreo
1909 2.875,08
Valor de
1910 2.395,90
... Ano de Ano da Aquis. ou Amort.
1987 8,38 Descrição Aquis. Reav. Reav. Acum.
1988 6,45 Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00
...
Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25
1998 1,16
1999 1,14
Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00
2000 1,13
...
20x1 1,00 230

Ano Lectivo 2007/2008 115


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.
Coeficientes de Desvalorização
ANOS COEFICIENTES
1908 3.450,10 Imobilizado Corpóreo
1909 2.875,08
Valor de
1910 2.395,90
... Ano de Ano da Aquis. ou Amort.
1987 8,38 Descrição Aquis. Reav. Reav. Acum.
1988 6,45 Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00
...
Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25
1998 1,16
1999 1,14
Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00
2000 1,13
...
20x1 1,00 231

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.
Coeficientes de Desvalorização
ANOS COEFICIENTES
1908 3.450,10 Imobilizado Corpóreo
1909 2.875,08
Valor de
1910 2.395,90
... Ano de Ano da Aquis. ou Amort.
1987 8,38 Descrição Aquis. Reav. Reav. Acum.
1988 6,45 Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00
...
Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25
1998 1,16
1999 1,14
Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00
2000 1,13
...
20x1 1,00 232

Ano Lectivo 2007/2008 116


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.
Coeficientes de Desvalorização
ANOS COEFICIENTES
1908 3.450,10 Imobilizado Corpóreo
1909 2.875,08
Valor de
1910 2.395,90
... Ano de Ano da Aquis. ou Amort.
1987 8,38 Descrição Aquis. Reav. Reav. Acum.
1988 6,45 Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00
...
Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25
1998 1,16
1999 1,14
Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00
2000 1,13
...
20x1 1,00 233

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

Imobilizado Corpóreo
Ano Valor de
Ano de da Aquis. ou Amort. Factor de Valor Amort.
Descrição Aquis. Reav. Reav. Acum. Actual. Reaval. Acum.
Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00 1,16 417.600,00 271.440,00
Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25 1,16 53.070,00 19.901,25
Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00 1,13 25.425,00 5.085,00

234

Ano Lectivo 2007/2008 117


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

Variação
Valor AA Após
Descrição Reaval. Reav. Imob. Corp AA
Edifício Sede 417.600,00 271.440,00 57.600,00 37.440,00
Máq. XTY 53.070,00 19.901,25 7.320,00 2.745,00
Empilhador 25.425,00 5.085,00 2.925,00 585,00
67.845,00 40.770,00

235

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
Exemplo:
A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a
reavaliaç
reavaliação de todo o activo corpó
corpóreo de acordo com
Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

67.845 40.770 67.845

Amortizações Acumuladas

40.770

236

Ano Lectivo 2007/2008 118


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação Valor de
BALANÇO
Aquisição/Produção
ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
ou Reavaliado
Imobilizado Capital Próprio
Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

237

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante Amortizações
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Acumuladas
Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

238

Ano Lectivo 2007/2008 119


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO CORPÓ
CORPÓREO
Reavaliaç
Reavaliação
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício

Circulante
Valor líquido
Total do capital próprio

Existências
Dívidas de terceiros
Passivo
Provisões
contabilístico
Disponibilidades do activo
Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos imobilizado Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

239

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

240

Ano Lectivo 2007/2008 120


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 IMOBILIZADO
– Divide-
Divide-se em:
– Imob. Incorpó
Incorpóreo,
reo, que é formado pelos
activos sem substância fífísica e por isso
també
também designados de intangí
intangíveis
– Imob. Corpó
Corpóreo,
reo, que é constituí
constituído pelos
activos tangí
tangíveis, mó
móveis ou imó
imóveis,
que não se destinam a ser vendidos ou
transformados
– Inv. Financeiros,
Financeiros, que engloba as
aplicaç
aplicações financeiras de cará
carácter
permanente
241

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Imó
Imóveis
Inst. de dí
dívida
Inst. Financeiros
Inst. de Capital
Capital

242

Ano Lectivo 2007/2008 121


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Imó
Imóveis
Inst. de dí
dívida
Inst. Financeiros
Inst. de Capital
Capital

Engloba os imóveis não afectos à


exploração operacional (imóveis
de rendimento) 243

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Imó
Imóveis
Inst. de dí
dívida
Inst. Financeiros
Inst. de Capital
Capital

Obrigações e empréstimos
concedidos a empresas
participadas 244

Ano Lectivo 2007/2008 122


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Imó
Imóveis
Inst. de dí
dívida
Inst. Financeiros
Inst. de Capital
Capital

Participações financeiras no
capital de outras empresas
(acções e quotas) 245

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Imó
Imóveis
– Aplicam-
Aplicam-se as mesmas regras dos imó
imóveis
utilizados na actividade operacional

– No Balanç
Balanço, encontram-
encontram-se registados ao
custo de aquisiç
aquisição ou valor reavaliado
deduzido das amortizaç
amortizações acumuladas

– O rendimento obtido (rendas) é um


proveito financeiro e as amortizaç
amortizações são
um custo financeiro
246

Ano Lectivo 2007/2008 123


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Imó
Imóveis
A Topcom adquiriu por 37.500 euros uma
loja com o objectivo de arrendá
arrendá-la

I.F. - Investimentos em Imóveis Dep. à Ordem

37.500 37.500

247

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Imó
Imóveis
A Topcom adquiriu por 37.500 euros uma
loja com o objectivo de arrendá
arrendá-la
Contabilização da renda
P.G.F. - Rendimento de Imóveis Dep. à Ordem

Renda Renda

Contabilização da Amortização
C.P.F. - Amortizações de Invest. em Amortizações Acumuladas -
Imóveis Investimentos em Imóveis

Quota de Quota de
Amortização Amortização

248

Ano Lectivo 2007/2008 124


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Imó
Imóveis
A Topcom adquiriu por 37.500 euros uma
loja com o objectivo de arrendá
arrendá-la
Contabilização da renda
P.G.F. - Rendimento de Imóveis Dep. à Ordem

Renda Renda

Contabilização da Amortização
C.P.F. - Amortizações de Invest. em Amortizações Acumuladas -
Imóveis Investimentos em Imóveis

Quota de Quota de
Amortização Amortização

Contas de custos e proveitos financeiros 249

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Instrumentos de dídívida
– Os instrumentos de dí
dívida estão
registados ao menor de dois valores: custo
de aquisiç
aquisição ou valor de mercado

– Por isso, à data do balanç


balanço é necessá
necessário
calcular as provisões necessá
necessárias

– O rendimento obtido é o juro (para alé


além
da valorizaç
valorização dos tí
títulos)

250

Ano Lectivo 2007/2008 125


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Instrumentos de dídívida
– Os instrumentos de dí
dívida estão
registados ao menor de dois valores: custo
de aquisiç
aquisição ou valor de mercado

– Por isso, à data do balanç


balanço é necessá
necessário
calcular os ajustamentos necessá
necessários

– O rendimento obtido é o juro (para alé


além
da valorizaç
valorização dos tí
títulos)
Tratamento idêntico ao dos Títulos
Negociáveis 251

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Instrumentos de capital
– Os investimentos financeiros em partes de
capital podem ser divididos em dois
grandes grupos:
 Partes de capital em empresas filiais e
empresas associadas
 Partes de capital em empresas que não
são filiais e associadas

252

Ano Lectivo 2007/2008 126


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Instrumentos de capital
– Os investimentos financeiros em partes de
capital podem ser divididos em dois
grandes grupos:
 Partes de capital em empresas filiais e
empresas associadas
 Partes de capital em empresas que não
são filiais e associadas
 As empresas associadas são aquelas em que a
empresa participante tem entre 20% e 50%
dos direitos de voto
 As empresas filiais (ou do grupo) são as
253
participadas em mais de 50%

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Instrumentos de capital
– Os investimentos financeiros em partes de
capital podem ser divididos em dois
grandes grupos:
 Partes de capital em empresas filiais e
empresas associadas
 Partes de capital em empresas que não
são filiais e associadas

254

Ano Lectivo 2007/2008 127


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Restantes empresas
– Nestes casos, a participaç
participação financeira é
inferior a 20% do poder de voto na
participada
– A empresa participante não controla e não
exerce uma influência significativa na
gestão da participada
– O objectivo da participaç
participação é a obtenç
obtenção
de ganhos numa perspectiva de
médio/longo prazo

255

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Restantes empresas
– Aplicam-
Aplicam-se as regras referidas
anteriormente para os títulos negociá
negociáveis

– À data do balanç
balanço, a participaç
participação
financeira encontra-
encontra-se registada ao menor
de dois valores: custo de aquisiç
aquisição ou
valor de mercado

256

Ano Lectivo 2007/2008 128


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Restantes empresas
– Aplicam-
Aplicam-se as regras referidas
anteriormente para os títulos negociá
negociáveis

– À data do balanç
balanço, a participaç
participação
financeira encontra-
encontra-se registada ao menor
de dois valores: custo de aquisiç
aquisição ou
valor de mercado

Custo de aquisição = Preço + despesas adicionais

257

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Restantes empresas
– Aplicam-
Aplicam-se as regras referidas
anteriormente para os títulos negociá
negociáveis

– À data do balanç
balanço, a participaç
participação
financeira encontra-
encontra-se registada ao menor
de dois valores: custo de aquisiç
aquisição ou
valor de mercado

Se o preço de mercado < custo de aquisição

258
Ajustamento através da conta de Ajustamentos

Ano Lectivo 2007/2008 129


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– A empresa participante exerce uma
influência significativa (PF entre 20% e
50%) ou...

– ...controla a empresa participada (PF


superior a 50%)

259

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– A empresa participante exerce uma
influência significativa (PF entre 20% e
50%) ou...

– ...controla a empresa participada (PF


superior a 50%)

260

Ano Lectivo 2007/2008 130


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– A empresa participante exerce uma
influência significativa (PF entre 20% e
50%) ou...

– ...controla a empresa participada (PF


superior a 50%)

261

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– A empresa participante exerce uma
influência significativa (PF entre 20% e
50%) ou...

– ...controla a empresa participada (PF


superior a 50%)
Nestes casos as participações
financeiras encontram-se registadas
pelo método de equivalência
patrimonial 262

Ano Lectivo 2007/2008 131


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– Pelo mé
método de equivalência patrimonial,
o investimento financeiro é inicialmente
registado ao custo,
custo, de acordo com as
regras referidas anteriormente: preç
preço
acrescido das despesas
– Mas como a empresa participante exerce
uma influência significativa ou controla a
empresa participada, as alteraç
alterações
verificadas no valor do patrimó
património da
empresa participada têm de ser reflectidas
no valor do investimento financeiro
263

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– Pelo mé
método de equivalência patrimonial
(MEP), o investimento financeiro é
inicialmente registado ao custo,
custo, de acordo
com as regras referidas anteriormente:
preç
preço acrescido das despesas
– Mas como a empresa participante exerce
uma influência significativa ou controla a
empresa participada, as alteraç
alterações
verificadas no valor do patrimó
património da
empresa participada têm de ser reflectidas
no valor do investimento financeiro
Capital Próprio da empresa participada 264

Ano Lectivo 2007/2008 132


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– Por exemplo, no caso de uma empresa
participada em 20% apresentar um lucro
de 100.00 euros, o investimento financeiro
da empresa participante vale mais 20.000
euros (20% x 100.000)
– Assim, aplicando o MEP, sempre que se
verifica uma variaç
variação do valor do
patrimó
patrim ó nio (capitais pró
próprios) da empresa
participada o valor do investimento
acompanha proporcionalmente aquela
variaç
variação
265

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– Por exemplo, no caso de uma empresa
participada em 20% apresentar um lucro
de 100.00 euros, o investimento financeiro
da empresa participante vale mais 20.000
euros (20% x 100.000)
– Assim, aplicando o MEP, sempre que se
verifica uma variaç
variação do valor do
patrimó
património (capitais
(capitais pró
próprios)
prios) da empresa
participada o valor do investimento
acompanha proporcionalmente aquela
variaç
variação
266

Ano Lectivo 2007/2008 133


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de capital – Empresas associadas e
empresas do grupo
– Por exemplo, no caso de uma empresa
participada em 20% apresentar um lucro
de 100.00 euros, o investimento financeiro
da empresa participante vale mais 20.000
euros (20% x 100.000)
– Assim, aplicando o MEP, sempre que se
verifica uma variaç
variação do valor do
patrimó
patrim ó nio (capitais
(capitais pró
próprios)
prios) da empresa
participada o valor do investimento
acompanha proporcionalmente aquela
variaç
variação
267

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:
Em 1 de Janeiro de 20x1, a sociedade SóPart, SA adquiriu, por 54.000 euros,
40.000 acções da sociedade MEP, SA.
O capital da sociedade MEP está dividido em 100.000 acções
com o valor nominal de 1 euro.
Em 31.12.20x2, a cotação das acções no Euronext Lisboa atingiu os 2,5 euros,
uma subida de 66,67% face ao ano anterior
A evolução dos capitais próprios da sociedade MEP é apresentada
no quadro seguinte:

20x1 20x2 Variação


Capital 100.000 120.000 20.000
Reservas Legais 15.000 15.750 750
Reservas Livres 20.000 0 -20.000
Reservas de Reavaliação 200.000 200.000
Resultado Líquido 15.000 10.000 -5.000
150.000 345.750 195.750 268

Ano Lectivo 2007/2008 134


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:

I - Lançamento da aquisição das 40.000 acções (1.01.20x1)


I.F. - Partes de Capital em
empresas associadas Dep. à Ordem

54.000 54.000

II - Lançamento do resultado líquido do exercício (31.12.20x1)


I.F. - Partes de Capital em PGF - Ganhos em
empresas associadas associadas

54.000 6.000
6.000

269

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:
II (A) - Lançamento do recebimento dos dividendos (20x2)
I.F. - Partes de Capital em
empresas associadas Dep. à Ordem

60.000 5.700 5.700

II (B) - Lançamento dos resultados não distribuídos (20x2)


Ajustamentos em partes de
capital em filiais e associadas -
Resultados não atribuídos Resultados transitados

300 300

270

Ano Lectivo 2007/2008 135


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:

III - Lançamento das Reservas de Reavalição (20x2)


Ajustamentos em partes de
capital em filiais e
I.F. - Partes de Capital em associadas - Outras
empresas associadas variações nos cp

54.300 80.000
80.000

271

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:

IV - Lançamento dos Resultados Líquidos da MEP (31.12.20x2)

I.F. - Partes de Capital em PGF - Ganhos em


empresas associadas Associadas

134.300 4.000
4.000

272

Ano Lectivo 2007/2008 136


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:

IV - Lançamento dos Resultados Líquidos da MEP

I.F. - Partes de Capital em PGF - Ganhos em


empresas associadas Associadas

134.300 4.000
4.000

A conta apresenta um saldo devedor de 138.300 euros

O valor corresponde a 40% x 345.750 euros 273

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:

IV - Lançamento dos Resultados Líquidos da MEP

I.F. - Partes de Capital em PGF - Ganhos em


empresas associadas Associadas

134.300 4.000
4.000

O valor corresponde a 40% x 345.750 euros

A PF vale em bolsa 48.000 x 2,5 =120.000 euros


274

Ano Lectivo 2007/2008 137


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:
V - Lançamento da Provisão (31.12.20x2)
I.F. - Partes de Capital em
empresas associadas AJPCFA - Depreciações

138.300 18.300

Ajustamentos de Inv. Financ.

18.300

275

 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Método de Equivalência Patrimonial
Exemplo:

Informação disponível no Balanço


ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
AB AA AL
... ...
Investimentos Financeiros 138.300 -18.300 120.000 Ajus. de partes de capital em
... filiais e associadas 62.000
...

276

Ano Lectivo 2007/2008 138


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

277

 PASSIVO

– O passivo da empresa é constituí


constituído pelas
obrigaç
obrigações presentes resultantes de
acontecimentos passados
– Estas obrigaç
obrigações vão originar, no futuro,
saí
saídas de fundos
– Os passivos só
só devem ser registados
quando for prová
provável a saí
saída de recursos
– Exemplos: dí
dívidas a fornecedores, dí
dívidas
ao estado, empré
empréstimos obtidos...
278

Ano Lectivo 2007/2008 139


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
– A contabilizaç
contabilização das provisões é uma área
subjectiva
– Na prá
prática, as provisões para riscos e
encargos correspondem a obrigaç
obrigações de
montante incerto ou de ocorrência
temporal incerta
– Por exemplo, só
só devemos registar as
perdas contigentes com um processo
judicial, quando a perda for prová
provável
279

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
Valores retirados do Balanço
da REFER - Rede Ferroviária Nacional, EP (31.12.2003)
...
PASSIVO:
Provisões para riscos e encargos:
Processos judiciais em curso 15.400.862
Outras provisões p/ riscos e encargos 4.890.339
20.291.201
...

Neste caso, valor relativo a processos


colocados por terceiros relacionados com
expropriação de terrenos, pedidos de
indemnização por estragos, ocupação de
terrenos, despedimentos, etc. 280

Ano Lectivo 2007/2008 140


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

281

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Conta do Passivo
282

Ano Lectivo 2007/2008 141


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Contas de custos e
283
proveitos

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Constituição/Reforço

284

Ano Lectivo 2007/2008 142


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

Anulação/Redução

PGE - Redução de Provisões

285

 PASSIVO
Provisões para riscos e encargos
– No registo, seguimos os passos referidos
anteriormente para as provisões :
1. Calcular o valor necessá
necessário de
provisões
2. Comparar esse valor com as provisões
já constituí
constituídas
3. Efectuar o lanç
lançamento de
constituiç
constituição/reforç
ão/reforço ou
anulaç
anulação/reduç
ão/redução

286

Ano Lectivo 2007/2008 143


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Dívidas a terceiros
– Aplicam-
Aplicam-se os crité
critérios de valorimetria
utilizados na contabilizaç
contabilização das DíDívidas de
Terceiros”
Terceiros”
– No caso das dí
dívidas em moeda
estrangeira, no registo inicial é aplicado a
taxa de câmbio do dia ou a taxa de câmbio
fixada
– À data do Balanç
Balanço, quando se utiliza a taxa
de câmbio do dia, é necessá
necessário actualizar o
valor das dí
dívidas a terceiros atravé
através da
aplicaç
aplicação da taxa de câmbio à data do
balanç
balanço
287

 PASSIVO
Dívidas a terceiros
– As diferenç
diferenças de câmbio resultantes,
apesar de serem apenas potenciais, são
reconhecidas em resultados em contas de
custos e proveitos financeiros (com
excepç
excepção das favorá
favoráveis reversí
reversíveis em
dívidas de mé
médio longo prazo)

288

Ano Lectivo 2007/2008 144


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Dívidas a terceiros
Exemplo:
Com o objectivo de reduzir o custo do
financiamento, a Topcom decidiu contrair
um empré
empréstimo de 5.000.000 JPY (Ienes)
à taxa anual de 0,1%.

289

 PASSIVO
Dívidas a terceiros
Exemplo
I - Lançamento do Financiamento
Empréstimos Obtidos Dep. à Ordem

35.676,06 35.676,06

Registo
efectuado com EUR/JPY: 140,15
base na taxa de
câmbio da data 5.000.000/140,15=
de obtenção do 35.676,06 euros
290

empréstimo

Ano Lectivo 2007/2008 145


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 PASSIVO
Dívidas a terceiros
Exemplo
II - Actualização do financiamento à data de 31.12.20x1
CPF - Dif. De câmbio
Empréstimos Obtidos desfavoráveis

1.048,14 1.048,14

Em 31.12.20x1, o
iene valorizou-se. EUR/JPY: 136,15
O valor da dívida 5.000.000/136,15=
em euros 36.724,20 euros
aumentou 291

 PASSIVO
Dívidas a terceiros
Exemplo
II - Actualização do financiamento à data de 31.12.20x1
CPF - Dif. De câmbio
Empréstimos Obtidos desfavoráveis

1.048,14 1.048,14

Dif. de câmbio desfavorável


36.724,20 – 35.676.06 = 1.048,14
292

Ano Lectivo 2007/2008 146


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

293

BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

294

Ano Lectivo 2007/2008 147


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO

– É o interesse residual no activo da


empresa depois de deduzidos todos os
passivos

– Ou seja, é o valor lí
líquido do patrimó
património da
empresa

– De uma forma simplista, podemos afirmar


que se a empresa vender todos activos e
pagar todos os passivos, o que sobra para
os accionistas é o capital pró
próprio
295

 CAPITAL PRÓPRIO
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
É constituído pelo
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
capital subscrito, Total do capital próprio
Circulante ou seja pelo capital
Existências Passivo
Dívidas decolocado
terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
inicialmente à Acréscimos e diferimentos
Acréscimos edisposição
diferimentos da Total do passivo
empresa
Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

296

Ano Lectivo 2007/2008 148


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
É constituído pelo
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
capital adquirido, Total do capital próprio
Circulante ou seja acumulado
Existências Passivo
Dívidas deapós
terceiros a constituição Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
da empresa Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

297

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– O capital corresponde aos fundos ou bens
que os proprietá
proprietários colocaram à
disposiç
disposição da empresa
– O capital da empresa encontra-
encontra-se dividido
em acç
acções (sociedades anó
anónimas) ou em
quotas (sociedade por quotas)
– Nas sociedades anó
anónimas, o capital (no
mínimo 50.000 euros) e as acç
acções têm um
valor nominal,
nominal, que neste caso é o valor
que representam no capital da sociedade
(obrigatoriamente superior a um cêntimo)
298

Ano Lectivo 2007/2008 149


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

299

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Capital 100.000.000
Valor Nominal da cada acção = = = 5 euros
nº de acções 20.000.000

300

Ano Lectivo 2007/2008 150


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Num momento inicial, o


capital é subscrito

301

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Capital O.D.C. - Subscritores de Capital

100.000.000 100.000.000

302

Ano Lectivo 2007/2008 151


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos: Conta do activo
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Capital O.D.C. - Subscritores de Capital

100.000.000 100.000.000

303

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Após a subscrição, é efectuada a realização do


capital.
De acordo com o Cód. das Soc. Comerciais,
pode-se diferir até 70% do capital subscrito
(por um prazo máximo de 5 anos). 304

Ano Lectivo 2007/2008 152


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Capital
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

O.D.C. - Subscritores de Capital Dep. à Ordem

100.000.000 100.000.000

305

 CAPITAL PRÓPRIO Após a realização do capital,


a conta de terceiros (do
Capital
Activo) fica saldada
– Exemplos:
Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003
Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)
Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava
representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor
nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

O.D.C. - Subscritores de Capital Dep. à Ordem

100.000.000 100.000.000

306

Ano Lectivo 2007/2008 153


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Pré
Prémios de emissão de acç
acções
– Por vezes, nos casos em que as empresas
têm resultados acumulados positivos, os
aumentos de capital são realizados a um
valor de subscriç
subscrição superior ao do valor
nominal.

– Nestes casos, o preç


preço de subscriç
subscrição é
composto por duas componentes:
 Valor Nominal

 Pré
Prémio de Emissão
307

 CAPITAL PRÓPRIO
Pré
Prémios de emissão de acç
acções
– Exemplo:
Texto retirado do prospecto da OPS de acções da EDP –
19/11/2004
A EDP vai proceder a um aumento do seu capital no montante
de 656.537.715 euros, mediante a emissão de 656.537.715
euros, de valor nominal de 1 euro cada. Todas as acções a
emitir serão oferecidas à subscrição pelo preço de 1,84 euros,
o que representa um prémio de 0,84 euros por acção.

308

Ano Lectivo 2007/2008 154


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Pré
Prémios de emissão de acç
acções
Texto retirado do prospecto da OPS de acções da EDP –
19/11/2004
A EDP vai proceder a um aumento do seu capital no montante
de 656.537.715 euros, mediante a emissão de 656.537.715
euros, de valor nominal de 1 euro cada. Todas as acções a
emitir serão oferecidas à subscrição pelo preço de 1,84 euros,
o que representa um prémio de 0,84 euros por acção.

C a p ita l O .D .C . - S u b s c rito re s d e C a p ita l

6 5 6 .5 3 7 .7 1 5 1 .2 0 8 .0 2 9 .3 9 6

P ré m io s d e e m is s ã o

5 5 1 .4 9 1 .6 8 1

309

 CAPITAL PRÓPRIO
Reservas
– Podem-
Podem-se dividir em:
 Reservas de lucros

 Reservas de capital

 Reservas de reavaliaç
reavaliação

Relacionadas com subsídios e


doações recebidos pela empresa
(vamos analisar posteriormente)

310

Ano Lectivo 2007/2008 155


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Reservas
– Podem-
Podem-se dividir em:
 Reservas de lucros

 Reservas de capital

 Reservas de reavaliaç
reavaliação

Resultantes das reavaliações


realizadas pela empresa
(estudado anteriormente)

311

 CAPITAL PRÓPRIO
Reservas
– Podem-
Podem-se dividir em:
 Reservas de lucros
 Reservas de capital

 Reservas de reavaliação
reavaliaç

São constituídas pelos lucros


obtidos pela empresa e não
distribuídos aos accionistas
(soc. anónimas)

312

Ano Lectivo 2007/2008 156


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

 CAPITAL PRÓPRIO
Reservas de lucros não distribuí
distribuídos
– Apó
Após o encerramento das contas, estas
têm de ser aprovadas em Assembleia Geral
de accionistas (soc. anó
anónimas)
– Para alé
além da aprovaç
aprovação das contas, é
també
também decidido qual a aplicaç
aplicação a dar
aos resultados obtidos
– Os resultados podem ao não ser
distribuí
distribuídos aos accionistas
– Exemplo:
 CIN – Extracto da acta da Assembleia Geral
313

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)


Resultados Transitados Resultado Líquido

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral


Resultados Transitados Reservas Legais

Exemplo de aplicação dos resultados


200.000 10.000

quando Res. Líquido > 0


Accionistas Reservas Livres

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos


Accionistas Dep. à Ordem

100.000 100.000

314

Ano Lectivo 2007/2008 157


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)


Resultados Transitados Resultado Líquido

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral


Resultados Transitados Reservas Legais

200.000 10.000

Accionistas Reservas Livres

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos


Accionistas Dep. à Ordem

100.000 100.000

315

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)


Resultados Transitados Resultado Líquido

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral


Resultados Transitados Reservas Legais

200.000 10.000
É obrigatório que 5% do RL do
exercício seja aplicado em Reservas
Legais até estas atingirem 20% do
Accionistas
Capital Social Reservas Livres

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos


Accionistas Dep. à Ordem

100.000 100.000

316

Ano Lectivo 2007/2008 158


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)


Resultados Transitados Resultado Líquido

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral


Resultados Transitados Reservas Legais

200.000 10.000

Accionistas Reservas Livres

100.000 Dividendos 90.000


atribuídos aos
accionistas
III - Pagamento dos dividendos
Accionistas Dep. à Ordem

100.000 100.000

317

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)


Resultados Transitados Resultado Líquido

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral


Resultados Transitados Reservas Legais

200.000 10.000

Accionistas Reservas Livres

100.000 Reservas não 90.000

obrigatórias

III - Pagamento dos dividendos


Accionistas Dep. à Ordem

100.000 100.000

318

Ano Lectivo 2007/2008 159


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)


Resultados Transitados Resultado Líquido

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral


Resultados Transitados Reservas Legais

200.000 10.000

Accionistas Reservas Livres

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos


Accionistas Dep. à Ordem

100.000 100.000
Pagamento dos
dividendos
319

 CAPITAL PRÓPRIO
BALANÇO

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital Próprio


Imobilizações Incorpóreas Capital
Imobilizações Corpóreas Reservas
Investimentos Financeiros Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do capital próprio
Circulante
Existências Passivo
Dívidas de terceiros Provisões
Disponibilidades Dívidas a terceiros
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

320

Ano Lectivo 2007/2008 160


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


– Principais caracterí
características:
 Incide sobre as transacç
transacções de bens e serviç
serviços
 É um imposto plurifá
plurifásico,
sico, sendo liquidado em
todas as fases do circuito econó
económico
 Não é cumulativo, na medida que permite
deduzir o imposto suportado na aquisiç
aquisição de
bens e serviç
serviços necessá
necessários à realizaç
realização da
venda
 É um imposto com pagamentos fraccionados,
uma vez que a empresa entrega a diferenç
diferença
entre aquilo que liquidou e o que é dedutí
dedutível
 Por isso, normalmente não é custo para a
empresa...
... até
até porque o IVA é um imposto sobre o
consumo
321

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 euros Factura 3.630


EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR
IVA Liquidado por A - 210 euros IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado


0 210 210 630

Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença


210 - 0 = 210 630 - 210 = 420

Quem suporta o IVA?

322

Ano Lectivo 2007/2008 161


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 euros Factura 3.630


EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR
IVA Liquidado por A - 210 euros IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado


0 210 210 630

Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença


210 - 0 = 210 630 - 210 = 420

Quem suporta o IVA? O consumidor

323

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 euros Factura 3.630


EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR
IVA Liquidado por A - 210 euros IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado


0 210 210 630

Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença


210 - 0 = 210 630 - 210 = 420

Quem suporta o IVA? O consumidor

O Estado recebe o IVA em duas fases

324

Ano Lectivo 2007/2008 162


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 euros Factura 3.630


EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR
IVA Liquidado por A - 210 euros IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado


0 210 210 630

Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença


210 - 0 = 210 630 - 210 = 420

Quem suporta o IVA? O consumidor

O Estado recebe o IVA em duas fases

Normalmente, o IVA suportado é dedutí


dedutível pelas
empresas. As empresas limitam-
limitam-se a entregar a
diferenç
diferença entre o IVA Liquidado e o IVA Dedutí
Dedutível325

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


Esquema de movimentação de Contas IVA

Fornecedores/Caixa/DO IVA Dedutível Clientes/Caixa/DO

C x 1,21 C x 21% V x 1,21

Compras IVA Liquidado Vendas

C V x 21% V

O IVA suportado nas aquisiç


aquisições de bens e serviç
serviços
normalmente é dedutí
dedutível. Este esquema aplica-
aplica-se à
compra de mercadorias e maté
matérias-
rias-primas

326

Ano Lectivo 2007/2008 163


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


Esquema de movimentação de Contas IVA

Fornecedores/Caixa/DO IVA Dedutível Clientes/Caixa/DO

C x 1,21 C x 21% V x 1,21

Compras IVA Liquidado Vendas

C V x 21% V

O IVA liquidado na venda de bens e serviç


serviços tem de
ser entregue ao Estado. Este esquema aplica-
aplica-se à
venda de mercadorias e produtos acabados

327

IVA - Imposto sobre o valor


acrescentado
Esquema de movimentação de Contas IVA

Fornecedores/Caixa/DO IVA Dedutível Clientes/Caixa/DO

C x 1,21 C x 21% V x 1,21

Compras IVA Liquidado Vendas

C V x 21% V

 Mensalmente/Trimestralmente é efectuada a
comparaç
comparação entre as duas contas de IVA
com o objectivo de determinar o IVA a pagar
ou a recuperar
328

Ano Lectivo 2007/2008 164


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


Esquema de Apuramento do IVA

IVA Dedutível IVA Apuramento IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

 Mensalmente/Trimestralmente, transfere-
transfere-se o saldo
das contas IVA Dedutí
Dedutível e IVA Liquidado para IVA
Apuramento

329

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


Esquema de Apuramento do IVA

IVA Dedutível IVA Apuramento IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

 Mensalmente/Trimestralmente, transfere-
transfere-se o saldo
das contas IVA Dedutí
Dedutível e IVA Liquidado para IVA
Apuramento

Quando IVA Liquidado > IVA Dedutível

O saldo de IVA Apuramento corresponde ao valor de IVA a Pagar


330

Ano Lectivo 2007/2008 165


FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


Esquema de Apuramento do IVA

IVA Dedutível IVA Apuramento IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

 Mensalmente/Trimestralmente, transfere-
transfere-se o saldo
das contas IVA Dedutí
Dedutível e IVA Liquidado para IVA
Apuramento

Quando IVA Liquidado < IVA Dedutível

O saldo de IVA Apuramento corresponde ao valor de IVA a Recuperar


331

IVA - Imposto sobre o valor acrescentado


Esquema de Apuramento do IVA

IVA Dedutível IVA Apuramento IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

 Mensalmente/Trimestralmente, transfere-
transfere-se o saldo
das contas IVA Dedutí
Dedutível e IVA Liquidado para IVA
Apuramento

Quando IVA Liquidado < IVA Dedutível

O saldo de IVA Apuramento corresponde ao valor de IVA a Recuperar


332

Ano Lectivo 2007/2008 166

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