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CONFIRA EVENTOS DO ENTREVISTA PROFESSOR EDIÇÃO 1 | JANEIRO/2019

AGRO NESTE MÊS GUILHERME MEDEIROS

REVISTA

Entendendo
o Plano
Co llor Rural
Collor Paulo Cesar Furlanetto Junior

Você e sua empresa/cooperativa podem ter direito


a devolução de valores decorrentes do plano collor rural

Prorrogação Farsul defende revisão no


do Refis do Funrural Preço mínimo do arroz
Sobre nós
O Instituto nasce em um momento marcado por decisões jurídicas cruciais para o interesse dos produtores rurais e
com o intuito de ser peça chave na consolidação e exercício dos direitos dos ruralistas.
Sua missão é dar voz àqueles que, apesar de sua importância para a economia nacional, trocam o discurso e o
protesto pelo pesado trabalho do campo.
Para isso, o IBDAGRO se coloca, desde o primeiro momento, como ferramenta de difusão de conhecimento,
informação, valores e soluções para o agronegócio, especialmente pela atuação prática e direta no meio jurídico.

2.
Participar da 3.
transformação, mudar o Participar como ferramenta
futuro e atuar como de difusão de conhecimento,
força representativa informação, valores e
nas questões pertinentes soluções para o agronegócio,

1.
Fazer parte da maior rede
ao agronegócio; especialmente pela atuação
prática e direta no
meio jurídico, contribuindo
para a produção cientí ca
d e e s p ec i a l i st a s em
Direito do Agronegócio
do Brasil;
sobre o tema e manter-se
constantemente atualizado; 4.
Divulgar, sujeito à
aprovação, artigos e
publicações nos
periódicos trimestrais

10
do IBDAGRO e no site;

10.
Desenvolver e 5.
aprimorar seus Acesso a todas as
conhecimentos nas informações
diferentes disciplinas do relacionadas ao Direito
direito rural,
agronegócio e agrário. MOTIVOS do Agronegócio em
nosso
portal;
PA SER UM
9. ASSOCIADO
Desconto nos
congressos e cursos
realizados pelo
6.Receber boletim
IBDAGRO; informativo do
IBDAGRO,
com artigos, debates,
notícias, jurisprudências

8.
Acesso à rede de
7.
Integrar o coro
e agenda de eventos;

convênios e parcerias representativo do Instituto


com editoras, junto aos poderes
instituições de ensino e Legislativo, Judiciário e
entidades Executivo, bem como, dos
de classe, entre outras; órgãos representativos da
classe produtora;

www.ibdagro.com | (51) 2117-1875 | contato@ibdagro.com


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VOCÊ E SUA EMPRESA/COOPERATIVA PODEM TER DIREITO A DEVOLUÇÃO DE VALORES
DECORRENTES DO PLANO COLLOR RURAL

“Brasil o país do futuro!” Existiu um período sombrio e extremamente tumultuado,


“Ou melhor, Brasil o país do Agronegócio!” onde toda a classe rural nacional, desde o pequeno
agricultor familiar aos mais fortes latifundiários do país,
Há décadas estes bordões foram, sonoramente e assim como empresas agropecuárias, empresas de frutas,
largamente, utilizados pela classe rural brasileira e pela usinas de cana de açúcar, cooperativas entre outras pessoas
sociedade em geral. É evidente que temos vocação natural jurídicas enfrentaram tempos de verdadeiras vacas magras.
para a agropecuária e todos os negócios relacionados as Com o perdão do trocadilho, mas realmente tratou-se de
suas cadeias produtivas dentro e fora de nosso país, somos um verdadeiro armageddon, ou, como queiram, um m
reconhecidos como celeiro mundial. Porém, tal dos tempos! Esse período infernal para o agronegócio foi a
posicionamento invejável de hoje fora alcançado com parte nal dos anos oitenta e início dos anos noventa, mais
muita luta, suor e lágrimas por parte daqueles que serviram precisamente entre 1987 e 1990, do qual os leitores mais
integralmente ou boa parte de suas árduas vidas as velhos irão lembrar como ontem, principalmente por causa
atividades do ramo da agricultura, sempre primando pela da in ação mensal frequente e sucessiva na casa dos dois
família e seus valores, pela introdução de novas tecnologias dígitos.
no campo, pela farta produção aliada à qualidade, focada
em prover a alimentação interna e externa, nos mais Todos sabemos que quem trabalha no agronegócio,
inóspitos locais do globo. Sim, diversi cação de produtos diuturnamente, é um verdadeiro herói. Temos que é
do agro, agora made in Brasil. cristalino que quem atua nesta área é um bravo soldado,
que carrega uma granada sem pino em uma de suas mãos,
Ocorre que os triunfos que vemos hoje, no que se refere a todo santo dia.
agricultura brasileira, com ampla divulgação pela mídia
escrita e falada dentro e fora de nossas porteiras, nem Explico detalhadamente: No agronegócio abre-se mão de
sempre reluziu a ouro, como nos tempos atuais em que horários. Acordando por vezes mais cedo que o próprio
vivemos de prosperidade e bonança. Tempos estes que galo, dormindo cedo, para no próximo dia exercer
espero que permaneçam. novamente as lidas no campo. Não se tira férias por anos.
Não há luxo ou glamour, vive-se uma vida regrada e com

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comprometimento a terra. Compromissos por vezes são maioria dos contratos de crédito rurais de custeio e
desmarcados entre amigos e familiares. No momento de investimentos, contratados entre pessoas físicas e pessoas
plantio e de colheita os dias realmente não parecem ter jurídicas junto ao Banco do Brasil S.A, que se encontravam
vinte e quatro horas, mas apenas vinte. Existe a em vigência ativa no mês de Março de 1990, foram
dependência das condições climáticas, que nem sempre cobrados quase que em sua totalidade ilegalmente a maior
são favoráveis. Existem as di culdades na concessão de pela instituição nanceira, diferentemente do que se havia
novas linhas de crédito rural, e de renegociação das já pactuado entre as partes.
existentes. Assim como de cobranças indevidas, vendas
casadas, seguros não cobertos e outras intempéries Com a promulgação pelo governo federal do PLANO
desfavoráveis aos agricultores causadas pelo sistema COLLOR RU L, o Banco do Brasil S.A., banco então do
nanceiro brasileiro. Somado a isso, ainda temos a enorme agronegócio brasileiro, que entre os anos de 1987/1990
burocracia estatal, plano safra sempre insu ciente, respondia por cerca de 85% do crédito agrícola nacional;
adequações e scalizações trabalhistas e ambientais a todo unilateralmente, sem nenhuma justi cativa legal deixou de
tempo, cobranças tributárias, falta de infraestrutura e cobrar o índice da caderneta de poupança que estava
logística adequadas para armazenagem e escoamento da positivado nos contratos de créditos rurais entre as partes.
produção superior a cada ano que passa. Por m, também A casa bancária, a seu bel prazer, cobrou índice diverso do
muito importante é a questão dos custo de insumos e pactuado, o que resultou em uma diferença paga a maior
maquinários importados que variam com base no câmbio, em favor do banco de 43,04%. Pasmem em plena época de
assim como a cotação diária dos produtos nais do agro hiperin ação!
que dependem ainda das variáveis da quantidade de
produção e demanda dentro e fora do país. Tudo isso, sem Resultado disso, fora que milhares de pessoas físicas e
contar o velho trabalho duro na lida diária. pessoas jurídicas com contratos de crédito rurais realizados
com o Banco do Brasil S.A, os quais se encontravam ativos
no mês de Março de 1990, simplesmente não conseguiram
honrar em dia com seus pagamentos. Pois, a casa bancária
descasou os rendimentos da caderneta de poupança dos
índices de reajuste que deveriam ter sido cobrados dos
contratos de nanciamentos rurais. Ou seja, ao invés do
banco do agronegócio brasileiro ter sido correto e cobrado
apenas o índice da caderneta de poupança que estava
previsto no contrato de crédito rural entre as partes, após a
promulgação do PLANO COLLOR RU L, este cobrou
indevidamente o índice de reajuste denominado IPC
(Índice de Preços ao Consumidor), o que resultou em uma
Voltando a época mencionada anteriormente, a cobrança a maior para pessoas físicas e jurídicas no importe
justi cativa para tantos problemas e verdadeira frustração de 43,04% de seus contratos de nanciamentos rurais de
para o agronegócio brasileiro naquele momento, que se custeio ou investimento com o Banco do Brasil S.A.
postergou por in ndáveis anos só teve um nome, o
malfadado e temido PLANO COLLOR RU L. Temos que se um cliente da instituição nanceira tivesse
um contrato de nanciamento rural de custeio ou de
Em 15 de Março do ano de 1990, o Presidente Collor investimento junto ao Banco do Brasil. S.A, contratado
promulgou o PLANO COLLOR, que na área rural trouxe antes de março de 1990, e que este se encontrava ativo em
severos problemas no setor agrícola por diversos anos, março de 1990, com pagamento realizado posteriormente
sendo também conhecido como PLANO COLLOR a esta data. O mesmo terá direito a restituição de tais
RU L. valores pagos indevidamente. Exempli cando:

Referido plano econômico, na área rural, afetou de modo Devedor devia ao Banco do Brasil S.A.: “CZ$ 100.000,00
temerário dezenas de milhares de agricultores, empresas ou NCZ$ 100.000,00 (cem mil cruzados ou cruzados
rurais e cooperativas em todo território nacional. O que novos)”.
aconteceu foi que simplesmente da noite para o dia, após a
promulgação do PLANO COLLOR RU L, a grande O Banco do Brasil S.A. deveria ter cobrado o índice da

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caderneta de poupança, previsto nos contratos de na via judicial, já discutido e paci cado pelo STJ, posto que
nanciamentos rurais de custeio ou de investimento, o que tal problemática ceifou muitas famílias na época, onde
resultaria em um correto aumento da dívida para: “CZ$ ou inúmeras máquinas e propriedades rurais foram colocadas
NCZ$ 141.280,00 (cento e quarenta e um mil duzentos à venda espontaneamente ou de modo forçado através de
e oitenta cruzados ou cruzados novos)”. leilões para ns de saldar as dívidas ilegais junto ao Banco
do Brasil S.A. em plena época de hiperin ação, somado ao
Ocorre que o Banco do Brasil S.A. cobrou ilegalmente, fato de existir prisão por dívida nos idos de 1987 a 1990,
í n d i c e d i v e r s o d o pac t u ad o n o s c o n t rato s d e bem como por muitos empregos e sonhos terem se
nanciamentos rurais de custeio ou investimento despedaçado pelo caminho, já que muitos não
celebrados entre as partes. Ou seja, com a cobrança do IPC conseguiram saldar suas dívidas rurais, tendo assim
(Índice de Preços ao Consumidor), este cobrou deixado a atividade do agronegócio exclusivamente pela
ilegalmente 43,04% a maior, o que gerou um aumento ganância do Banco do Brasil S.A.
ilegal da dívida para: “CZ$ ou NCZ$ 184,320,00 (cento e
oitenta e quatro mil trezentos e vinte cruzados ou Lembrando que quando da efetivação da contratação dos
cruzados novos)”. nanciamentos rurais, uma via da cédula rural cava com o
cliente, uma via da cédula rural cava com o Banco do
O mesmo exemplo pode ser re etido em sacas de soja, Brasil S.A e uma via da cédula rural cava registrada e
milho ou outro produto. Notemos: arquivada obrigatoriamente no cartório de registro de
imóveis. Na grande maioria dos casos, tendo em vista o
Devedor devia ao Banco do Brasil S.A.: “1.000 sacas de lapso temporal transcorrido o cliente não tem mais essa
soja, milho ou outro produto”. documentação guardada em sua posse. O Banco do Brasil
S.A. não fornece a mesma. O ideal neste caso é que o
Com a promulgação do PLANO COLLOR RU L o prejudicado ou seus herdeiros solicitem a cópia da cédula
Banco do Brasil S.A. deveria ter cobrado o índice da rural integral junto ao cartório de imóveis em que foi
caderneta de poupança, previsto nos contratos de registrado o nanciamento rural, para que então possa ser
nanciamentos rurais de custeio ou de investimento, o que analisado e comprovado o direito do cliente, assim como
resultaria em um correto aumento da dívida para: “1.412 para ns de apurar o valor exato a receber do Banco do
sacas de soja, milho ou outro produto”. Brasil S.A. ou da União, conforme o mesmo optar na ação
judicial correspondente.
Ocorre que o Banco do Brasil S.A. cobrou ilegalmente,
í n d i c e d i v e r s o d o pac t u ad o n o s c o n t rato s d e Exerça seus direitos, procure um pro ssional habilitado e
nanciamentos rurais de custeio ou investimento especializado para que este possa lhe orientar. Todos juntos
celebrado entre as partes. Ou seja, com a cobrança do IPC pelo fortalecimento do agronegócio.
(Índice de Preços ao Consumidor), cobrou ilegalmente
43,04% a maior, o que gerou um aumento ilegal da dívida
para: “1.843 sacas de soja, milho ou outro produto”. Paulo Cesar Furlanetto Junior
– OAB/SC 34.252

Hoje, devido a uma Ação Civil Pública, ajuizada pelo Advogado Rural e do Agronegócio com
atuação em demandas de massa – Sócio
Ministério Público Federal é possível conseguir Fundador do Escritório Advocacia
Furlanetto, com matriz em Joaçaba/Santa
judicialmente a devolução destes valores cobrados a maior Catarina.
pelo Banco do Brasil S.A acrescido de juros e correção Professor do CFMO – Networking e
monetária de mais de 25 anos, o que resulta em ótimos formação aplicada ao Direito do
Agronegócio.
valores a serem recebidos pelos prejudicados. Para quem
no momento não possa ajuizar a ação competente contra o Membro Fundador e Coordenador do
IBDAGRO para Santa Catarina – Instituto
Banco do Brasil S.A, este poderá direcionar a ação judicial Brasileiro de Direito do Agronegócio.
contra a União, para que esta efetue o pagamento de tais
valores, visto que a mesma fora condenada solidariamente
na Ação Civil Pública em questão.

Trata-se de um direito do agricultor e de pessoas jurídicas


ativas e inativas prejudicadas a buscarem tal ressarcimento

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PROFESSOR GUILHERME MEDEIROS
ESCLARECE A SITUAÇÃO DO EXCESSO
DE CHUVAS E MEDIDAS A SEREM TOMADAS

Diretor Executivo do IBDAGRO Guilherme Medeiros


concedeu no dia 7 de Janeiro entrevista para o Canal
Notícias Agrícolas sobre a situação de chuvas e medidas a
serem tomadas pelos produtores.
Entrevista em: https://goo.gl/Q7v4zG

Prorrogação do
Refis do Funrural
A prorrogação do Re s do Funrural está dependendo de
um parecer da Advocacia Geral da União (AGU). A
extensão do prazo para renegociação das dívidas é uma
promessa de campanha do governo Bolsonaro e deverá ser
cumprida com a edição de uma medida provisória,
rea rmou nesta segunda-feira, dia 14, o secretário de
Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan
Garcia.

Aguardar o parecer da AGU é uma precaução do governo,


já que não há obrigatoriedade de esperar o parecer para só
depois editar a MP. Segundo o advogado especialista em
agronegócios, Saulo Mesquita, os pareceres da AGU só “A partir de agora, pode-se fazer opção. Quem não optar
passam a ter algum efeito vinculativo para a administração pela folha vai car pela receita”, diz o advogado
federal quando aprovados pelo próprio presidente e tributarismo Eduardo Diamatino.
publicados juntamente com o despacho presidencial no
Diário O cial. O produtor rural pode optar por pagar 20% sobre a folha de
pagamento; receita bruta com 1,2%, se for pessoa física; e
“O que talvez o governo busque com isso é saber como 1,7% se for pessoa jurídica. O advogado Ricardo Alfonsin
seriam os eventuais impactos na arrecadação e eventual explica que a opção feita agora valerá até o m do ano. “No
inconstitucionalidade no texto da MP”, a rma Mesquita. momento que ele optar é irretratável. Só poderá mudar o
regime tributário no ano seguinte”.
O “passado” do Funrural ainda está com situação pendente
de solução, mas o Funrural do “futuro” já está aí. Até o m Fonte: Canal Rural
de janeiro o produtor rural, pessoa física ou jurídica, pode
fazer a opção pelo pagamento da contribuição pela folha de
pagamento ou receita. É uma boa hora de fazer contas, pois
aqui há oportunidade para reduzir a carga tributária.
PÁG. 04 JANEIRO/2019
Colheita de soja na Carolina do Norte (EUA)
– Charles Mostoller – 29.nov.18/Reuters

PÁG. 05 JANEIRO/2019
EM ANO DE INCERTEZAS, RENDA DA SOJA
NO PAÍS DEPENDERÁ DE GUERRA COMERCIAL
Oferta da oleaginosa pode ser qualquer acordo entre os dois já vai Os EUA voltaram a produzir uma
maior, apesar de eventual quebra determinar novo patamar de preços safra recorde: 125 milhões de
de safra no Brasil com a queda da taxa de 25%”, diz ela. toneladas. Já os três principais
produtores da América do Sul
O principal produto da pauta de Os chineses voltaram a comprar (Brasil, Argentina e Paraguai)
exportação do Brasil, a soja, terá dias alguns lotes dos EUA para repor deverão colher próximo de 180
incertos pela frente. A safra recorde já estoques. Já as exportações de Brasil, milhões. Em 2018, foram 168
não deve ocorrer mais e, mesmo com Argentina e Paraguai deverão se milhões.
a quebra de produção interna, os intensi car só nas próximas semanas.
preços poderão cair Vestindo… As exportações de
Nesta safra 2018/19, os EUA
algodão iniciaram o ano bastante
Tudo vai depender de eventuais embarcaram 18 milhões de
aceleradas. No ritmo das duas
acertos entre EUA e China. A guerra toneladas, abaixo dos 31 milhões de
média de igual período dos últimos primeiras semanas, o mês deverá
comercial travada pelos países terminar com exportações de 196 mil
resultou em uma taxação de 25% no cinco anos.
toneladas. Em igual período de 2018,
produto americano pelos asiáticos.
Esses embarques não mostram o país foram 80 mil.
Os Estados Unidos, os maiores que importou. O relatório que
apontaria a origem das importações …e alimentando A s vendas
produtores mundiais, praticamente
não está sendo divulgado pelo Usda externas de carne bovina brasileira
continuam fora do mercado chinês.
(Departamento de Agricultura dos também mantêm ritmo intenso.
O resultado é que o país da América
do Norte deverá terminar o ano-safra, E UA ) d ev i d o ao “s hu td ow n”, Podem atingir 119 mil toneladas no
em 31 de agosto, com estoques segundo Siqueira. mês, 26% mais do que em janeiro de
recordes de 26 milhões de toneladas 2018.
Os produtores brasileiros vão
de soja.
p ro v av e l m e n te te r t a m b é m a Mais álcool A Bunge Açúcar &
concorrência dos argentinos no Bioenergia destinou 70% da cana-de-
Qual o perigo para os produtores
mercado de soja. Após uma forte açúcar processada pelas usinas da
brasileiros que não zeram vendas
quebra de safra no ano passado, empresa para a produção de etanol na
antecipadas? Além de ter uma
quando a produção foi de apenas 38 safra 2018/19.
produção menor, devido ao clima,
milhões de toneladas, os produtores
poderão vender a soja com valores
do país vizinho deverão colher 55
menores. Ritmo menor Na avaliação dos
milhões de toneladas.
técnicos do Cepea (Centro de
Se EUA e China colocarem um m na Estudos Avançados em Economia
Mas os argentinos também
guerra comercial, o Brasil sentirá uma dependem de acertos entre EUA e Aplicada), os preços mundiais
forte concorrência dos americanos China. O m da guerra comercial ou a melhores para o açúcar deverão
nas exportações de soja. manutenção dela signi ca elevar o percentual de cana a ser
exportações de 7 milhões a 15 destinada ao produto na safra
Pior ainda se os dois acertarem um milhões de toneladas de soja. 2019/20. Mesmo assim, 60% da cana
acordo de compensação para o a ser moída irá para a produção de
período em que os portos chineses Em um dos melhores cenários, os etanol.
estiveram praticamente fechados argentinos esperam receitas de US$
para o produto norte-americano, Vaivém das Commodities
18,5 bilhões com o complexo soja,
s eg u n d o A n d ré Pes s ôa , d a
segundo a Bolsa de Rosario. Já o
consultoria Agroconsult. A coluna é assinada pelo jornalista
Brasil, após ter atingido US$ 41
bilhões em 2018, deverá ter receitas Mauro Zafalon, formado em
Para Daniele Siqueira, da AgRural, jornalismo e ciências sociais, com
essa compensação poderá ocorrer, de US$ 34 bilhões neste ano.
MBA em derivativos na USP.
uma vez que estarão envolvidos
muitos produtos na negociação. “Mas Fonte: Folha

PÁG. 06 JANEIRO/2019
FARSUL DEFENDE REVISÃO NO
PREÇO MÍNIMO DO ARROZ
Nesta quarta-feira (16), em Brasília, será realizada reunião que irá de nir o preço mínimo do arroz para 2019. A Farsul, que
participará do encontro, questiona a forma de aplicação da política de composição dos valores. Conforme a entidade, não há
clareza na metodologia aplicada, fazendo com que o resultado não seja técnico, mas uma adequação ao orçamento do
governo federal.

Para o presidente da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, o tema sobre o preço mínimo ressurge a cada ano
desconsiderando a importância da lavoura orizícola no País. "Ano após ano esse valor é um engodo por ser mais político do
que baseado nos custos de produção reais", crítica.

Atualmente, a formação do preço é baseada na paridade de importação, na análise do quadro de oferta e demanda e no custo
variável, o chamado desembolso, que não contempla os valores de arrendamento, por exemplo. Porém, o economista-chefe
do Sistema Farsul, Antônio da Luz, chama a atenção para o fato de não haver uma de nição dos pesos de cada um desse itens
o que deixa espaço aberto à subjetividade.

Para o economista, na prática o processo é o inverso ao que deveria. O governo faz a política com o orçamento que tem, o que
faz o preço ser cada vez menor. "Na realidade, quem determina o preço mínimo é o Ministério da Fazenda que não entende
nada de plantio de arroz e usa as informações da Conab", reclama. Luz ressalta que o grande problema está na falta de
levantamento dos custos pela Conab. A Farsul defende uma metodologia clara e técnica para a política do preço mínimo.

PÁG. 07 JANEIRO/2019
EVENTOS DO
AGRO
SHOW TEC
DE 16 JANEIRO DE 2019 À 18 JANEIRO 2019
MARACAJU - MATO GROSSO DO SUL - BRASIL

FESTA DA UVA
DE 17 DE JANEIRO 2019 À 3 DE FEVEREIRO DE 2019
JUNDIAÍ - SÃO PAULO - BRASIL

AGROJURIS
EXPERIENCE

PÁG. 08 JANEIRO/2019

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