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1.DA TEMPESTIVIDADE
2. DA VERDADE DOS FATOS Alega o autor que deve ser indenizado na quantia de
R$ 30.000,00 a título de danos materiais equivalentes ao conserto de seu automóvel,
alegando que a ré teria sido responsável pelo acidente, pois a mesma, encontrava-se
embriagada conforme atesta boletim de ocorrência, e que ficou comprovado que a ré
ultrapassou o sinal vermelho. Aduz ainda que o autor pretende obter de Julia
indenização em valor equivalente ao que dispendeu pelo conserto do seu veículo em
decorrência de sua negligencia, ou seja, o valor de R$ 30.000,00. Pelo exposto, não
merece prosperar tais alegações exposta pelo autor.
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EXCELENTÍSSIMO SR. DR JUIZ DE DIREITO DA 8 VARA CIVIL DA COMARCA DA
CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Marcos, já qualificado nos autos do processo de numero: 11111111 que tramita na 8 Vara
Civil, que move Julia, também já qualificada, por meio do seu advogado, que junta neste
processo ato de procuração, vem respeitosamente apresentar a Vossa Excelência,
CONTESTAÇÃO COM RECONVEÇÃO pelos fato e fundamentos jurídicos a seguir
expostos:
DA TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente contestação encontra-se tempestiva, haja vista que foi
protocolada dentro do prazo de 15 dias úteis, nos moldes do artigo 335 do CPC. No caso
em tela, foi juntado o AR da citação aos autos em 24.09.2020, desta forma o prazo expira
para apresentar a contestação em 16.10.2020.
Marcos, devidamente qualificado nos autos sob o número em epígrafe, vem à presença de
vossa Excelência, por meio de seu advogado, in fine, apresentar CONTESTAÇÃO c/c
RECONVENÇÃO Em face da ação de Indenização movida por Julia, igualmente
qualificada, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
1. TEMPESTIVIDADE:
Salienta-se que a presente contestação encontra-se tempestiva, haja vista que foi
protocolada dentro do prazo de 15 dias úteis nos moldes do art. 231, I, CPC. No caso em
tela, foi juntado o AR da citação aos autos em 24.09.2020, desta forma o prazo expira para
apresentar a contestação em 16.10.2020.
AO JUÍZO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
Marcos, já qualificado nos autos, vem, por meio de advogado (procuração anexa) que esta
subscreve, vem perante esse juízo apresentar a sua resposta, em forma de
CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO (art. 335 NCPC), a ação condenatória proposta
por Julia, igualmente qualificada, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
2. DOS FATOS
Como visto na petição inicial, a autora fixou o valor da causa em 1.000 (hum mil
reais). Porém o valor está em desconformidade com as regras do código de processo civil,
visto que de acordo com o artigo 292, determina que o valor da causa na petição inicial ou
da reconvenção será, do valor pretendido, qual seja no caso tela, o valor de R$
40.000,00(quarenta mil reais).
Conforme arts. 186 e 927 do Código Civil de que a aquele que por ato ilícito causar
dano a outrem é obriga a repara-lo. No caso em tela, conforme demonstrado
anteriormente, o dano fora provocado pelo má conduta da autora, de acordo com o boletim
de ocorrência em anexo, que atestou a autora estava embriagada e ultrapassou o sinal
vermelho.
Ainda que V.Exa não considere a culpa exclusiva da autora, nos termos do art. 945
CC, a parte autora deve ser responsabilizada na proporção da gravidade da sua contunda.
No caso em apreço, o réu não concorreu exclusivamente para o evento diante da
embriaguez e avanço do sinal vermelho pela Autora.
Nos termos dos arts. 927 e 186 do CC, aquele que, por ato ilícito, causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo, e aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
No caso em tela, o Réu não praticou ato ilícito, mas sim exclusivamente a Autora,
que dirigia sob o efeito de álcool e além disso ultrapassou o sinal vermelho, conforme
comprova o Boletim de Ocorrência aqui acostado, causando danos materiais tanto ao seu
próprio automóvel quanto ao automóvel do Réu.
Caso V.Exa., não considere o ato ilícito praticado exclusivamente pela autora, na
eventualidade, deverá considerar que o Réu concorreu culposamente com a Autora para o
dano, nos termos do art. 945 do CC, que aduz:
Nos termos do art. 343 do CPC, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar
pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Com efeito, nos termos do art. 944 do CC, o réu- reconvinte tem direito a receber
uma indenização da autora-reconvinda correspondente ao gasto que teve para consertar o
seu veículo, o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), conforme faz prova as notas fiscais
do conserto do veículo em anexo.
(ANA PAULA)
Assim o dever indenizatório do reconvindo, perante a prática de ato ilícito pela sua
negligência ao dirigir embriagada, cruzando sinais vermelhos, tudo nos termos do art. 944
do Código Civil, in verbis:
Desta feita, resta evidente o direito do réu ao recebimento dos valores gastos com o
conserto do seu veículo.
(PROFESSORES) Nos termos do artigo 343 do CPC, é lícito ao réu propor
reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação
principal ou com o fundamento da defesa.
DOS PEDIDOS
Local/data
Advogado
OAB
7. DAS PROVAS
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local/Data
___________________
Advogado
OAB