Sunteți pe pagina 1din 10

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Juliana Ernesto

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Trabalho de Campo da cadeira de Contabilidade Geral


Curso: Licenciatura em Administração Pública
Ano: 1º

Tema:

O Impacto da Insuficiência da Tesouraria, das Pequenas e Medias Empresas,


Face a Pandemia Covid-19

Lichinga, Outubro de 2020


1

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Juliana Ernesto

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Trabalho de Campo da cadeira de Introdução a Teoria da Administração Pública


Curso: Licenciatura em Administração Publica

Ano: 1º

Tema:

O Impacto da Insuficiência da Tesouraria, das Pequenas e Medias Empresas,


Face a Pandemia Covid-19

Os Tutores:

Lichinga, Outubro de 2020


2

Índice

1. Introdução...............................................................................................................3
1.1. Contextualização..............................................................................................3
1.2. Justificativa.......................................................................................................3
1.3. Objectivos........................................................................................................3
1.3.1. Geral..........................................................................................................3
1.3.2. Específicos................................................................................................3
1.4. Metodologia......................................................................................................4
2. DISCUSSÃO E ANÁLISE DE CONTEÚDO...........................................................5
2.1. Tesouraria de Pequenas e Médias Empresas (PME).....................................5
2.2. Estrutura de Tesouraria das PME...................................................................5
2.3. Impacto da insuficiência da Tesouraria nas PME’s face a Pandemia do
covid-19......................................................................................................................6
3. Conclusão...............................................................................................................8
4. Referências Bibliográficas......................................................................................9
3

1. Introdução
A crise económica e financeira despoletada nos EUA em 2007 teve um impacto
devastador na economia dos países, empresas e famílias, e que ainda hoje se
fazem sentir.
As Pequenas e Médias Empresas foram as que mais sofreram dessa crise. Ainda
em recuperação, eclodiu a pandemia do coronavírus que só veio piorar as coisas.
Muitas PME’s foram obrigadas a encerrar as actividades por falta de dinheiro para
continuar com suas operações no mercado.
Com este trabalho, pretende-se elucidar o impacto da pandemia do coronavírus nas
PME’s e ainda descrever as políticas que estão aplicadas de modo a reergue – las.

1.1. Contextualização
Este trabalho vai centrar-se nos problemas causados pelo novo coronavírus no
mundo, em particular no nosso país Moçambique, desde a sua eclosão até os dias
actuais e as medidas que as empresas estão tomando de modo a se manterem no
mercado e não fecharem as portas.

1.2. Justificativa
O novo coronavírus mudou definitivamente o estilo de vida nas comunidades a nível
mundial. Tantas foram as empresas que fecharam as portas deixando milhões de
desempregados na rua em todo mundo, em particular em Moçambique.

O desenvolvimento deste tema ajudará a compreender os efeitos nefastos que a


pandemia trouxe e dessa forma, através das saídas tomadas por outras empresas
da mesma envergadura para conter os problemas pontuais, sugerir planos de
contingência de modo que as mantenham no activo até o fim desta crise mundial.

1.3. Objectivos

1.3.1. Geral
 Conhecer as dificuldades enfrentadas pelas pequenas e médias empresas no
que tange a sua Tesouraria.

1.3.2. Específicos
 Descrever os problemas enfrentados pelas PME’s nas suas tesourarias face a
pandemia provocada pela covid-19;
4

 Colher informações referentes a subsistência das PME’s face às restrições


impostas pela covid-19;
 Fazer uma comparação nas políticas de contenção da insuficiência de
tesouraria de diferentes PME’s em diferentes países.

1.4. Metodologia
Para elaboração do presente trabalho, foi usada a consulta obras académicas,
disponíveis na internet, abordando o tema em questão no trabalho, as quais foram
referenciadas no final do presente trabalho. Os conteúdos das obras foram
analisados e de seguida sistematizados, no que resultou o presente trabalho.
5

2. DISCUSSÃO E ANÁLISE DE CONTEÚDO

2.1. Tesouraria de Pequenas e Médias Empresas (PME)


Lacrampe e Causse (1975, p. 9), apud Costa (2014), a Tesouraria é o saldo entre os
recursos permanentes de que dispõe a empresa e as suas necessidades de
financiamento permanentes ou, utilizando a terminologia financeira, a Tesouraria é
igual à diferença entre o Fundo de Maneio e as Necessidades de Fundo de Maneio.

Fundo de Maneio é a quantidade de recursos de que a empresa necessita de deter


para satisfazer todas as suas necessidades operacionais, conferindo-lhe liquidez,
mas também financiamento para o seu Activo Corrente

Já as Necessidades de Fundo de Maneio, correspondem à diferença entre os


Activos Correntes com características de imobilização e o Passivo de curto prazo
com características de permanência.

Em termos gerais, pode afirmar-se que Tesouraria de uma empresa é a diferença


entre os recursos empregues para financiar a sua actividade e as necessidades
resultantes dessa mesma actividade.

2.2. Estrutura de Tesouraria das PME


Ao nível das operações financeiras, a Tesouraria de grande parte das PME, é
composta por Contas a Receber, Gestão dos Fluxos de Caixa, Contas a Pagar e
Captação e Aplicação de Recursos Financeiros (subdivididos em Empréstimos e
Financiamentos e Aplicações Financeiras).

1. Contas a Receber – As contas a receber são maioritariamente constituídas pelas


operações entre a empresa e os seus clientes e outros devedores e credores que
tenham obrigações perante a empresa;

2. A Gestão dos Fluxos de Caixa – regista todas as entradas e saídas de caixa da


empresa. É o elemento responsável pela rede/balanceamento entre as Previsões de
Pagamentos e Recebimentos e as Aplicações Financeiras e Empréstimos e
Financiamentos, tendo por base as previsões do Free Cash Flow Corporativo,
baseadas por sua vez nas informações recebidas das diversas áreas da empresa,
como anteriormente referido
6

3. Contas a Pagar – são maioritariamente constituídas pelas operações entre a


empresa e os seus fornecedores e outros devedores e credores com os quais a
empresa tenha obrigações. Nas Contas a Pagar também se enquadra o
cumprimento das obrigações fiscais da empresa, nomeadamente o Pagamento do
IRC, IVA, e demais obrigações fiscais;

4. Aplicações Financeiras – são operações ao dispor das empresas quando estas


apresentem excedentes temporários de Tesouraria, podendo aplicar esses mesmos
excedentes, temporariamente, em activos financeiros que lhe proporcionem reduzido
risco e elevados índices de liquidez.
5. Empréstimos e Financiamentos – referem-se situações de défice de Tesouraria,
ou seja, quando a empresa detecta que as suas disponibilidades previsionais serão
insuficientes para fazer face às necessidades que prevê ter de cumprir para um
determinado período. Estas operações podem ser constituídas por linhas de crédito
com os mais variados custos associados.

2.3. Impacto da insuficiência da Tesouraria nas PME’s face a Pandemia


do covid-19
A economia mundial encontrava-se em recuperação de uma crise económica
quando surgiu o coronavírus. Muitas PME’s (as que tinham resistido), a nível
mundial estavam se recuperando dessa crise.

Após a eclosão do coronavírus globalmente, muitas empresas foram obrigadas a


encerrar devido às restrições fitossanitárias impostas pela covid-19 que de certo
modo, condicionavam as operações de tesouraria nas PME’s. Em Moçambique foi
realizado o inquérito sobre o Impacto da covid-19 sobre as PME’s entre Junho e
Julho do presente ano.

Os resultados do inquérito sobre o impacto da Covid-19 nas empresas mostram que


de um total de 89 385 empresas abrangidas por este estudo, 90,4% foram afectadas
pela Covid-19. (INE, 2020 pág. 4)

No que diz respeito aos ramos de actividades, as actividades de educação e as


artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas foram afectadas na sua
totalidade (100%).
7

. Dos efeitos nefastos advindos do coronavírus às empresas, o INE publicou ainda


que das 80385 empresas nacionais e internacionais operando no território nacional,
cerca de 90,4% (80765) foram afectadas pelo coronavírus das quais 88959, PME’s.
Como consequência, 155890 trabalh6adores ficaram sem empregos por que os
seus empregadores fecharam as portas.

Está a se viver perante uma fase difícil e instável dos mercados e da Economia, em
que é a sobrevivência das empresas que está em causa, será fulcral que estas
adoptem métodos rigorosos e eficazes no controlo das despesas, bem como das
receitas. Um dos elementos-chave dessas manobras é a gestão adaptada da
Tesouraria.

Apesar desses esforços, por causa da crise que já sentia antes da pandemia, as
PME’s podem não conseguir sobreviver e por essa razão, o governo criou políticas
de mitigação dos efeitos do coronavírus, através das quais minimizarão os seus
gastos. Essas políticas incluem a suspensão de obrigações tributárias, o crédito
bancário com juros bonificados.

Outras empresas foram obrigadas a mudarem o ramo comercial, na tentativa de se


manter no mercado o que culminou com a redução de trabalhadores para que
pudessem implantarem-se com o pouco de que dispunham.

Ainda o INE afirma que a situação de emprego foi influenciada grandemente pelas
pequenas empresas que reduziram 6,2% do seu pessoal total, com maior ênfase as
mulheres trabalhadoras do mesmo grupo de empresas com 7,3% de redução.

Por fim, as PME’s viram a sua estadia no mercado reduzido ou mesmo encerrado
para alguns casos e com isso, muitos foram os trabalhadores que perderam seus
postos de trabalho. Espera-se que com as políticas de manutenção e recuperação
em curso, fornecidas pelo governo ajudem a materializar esse fim.
8

3. Conclusão
A pandemia do coronavírus alastrou-se ao mundo em geral e em Moçambique, em
particular num momento que as economias mundiais estavam se recuperando da
crise económica mundial.

Em Moçambique como qualquer outra economia nacional no mundo, as PME’s tem


sido as alavancadoras da economia pelo seu número de empresas. Por causa da
sua natureza, os impactos trazidos pelo coronavírus, foram as mais afectadas,
levando com que algumas delas fechassem e pondo muitos ao desemprego.

Mesmo com eficiente gestão da Tesouraria nas PME’s, devido a pandemia do


coronavírus, não escaparam dos seus efeitos negativos devido às restrições
impostas pelos governos.

Com a ajuda dos governos, algumas delas conseguiram ter algum valor na sua
tesouraria e reerguendo-se deste modo.
9

4. Referências Bibliográficas

1. INE (2020) Resultados do inquérito sobre o Impacto da COVID-19 nas


empresas. INE. Maputo.
Disponível em www.ine.gov.mz/estatisticas-sectoriais/resultados-do-inquerito-
sobre-impacto-sobre-impacto-da-covid-19-nas-empresas.pdf/view
2. Costa, José Eduardo Díaz da (2014). PEC e a Vertente Empresarial:
Impacto na Gestão de Tesouraria das PME. Dissertação. ISCAP. Porto
Disponível em www.core.ac.uk/display/47140286
3. Filho, Paulo Freire de Carvalho (2011) Gestão financeira de pequenas e
médias empresas da indústria de construção civil do Estado doSergipe:
uma análise sob óptica da liquidez. Dissertação. UFS. São Cristóvão.
Disponível em www.ri.ufs.br/bitream/riufs/4531/1/paulo_freire.pdf

S-ar putea să vă placă și