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Curso: Ciência da Computação
Disciplina: Fundamentos de Matemática para Computação I
Professor: Armando Peixoto
Aluno: ______________________________________________
Notas de Aulas
LÓGICA FORMAL
Salvador, julho de 2006.
Piada sobre Lógica
⁻ Um caipira encontra um professor com um livro debaixo do braço. Pergunta,
então:
⁻ O que isso, moço?
⁻ É um livro de Lógica!, reponde o professor.
⁻ Lógica? Pra que serve isso?
⁻ Lógica é uma coisa que ajuda a gente a raciocinar, a tirar conclusões. Por
exemplo, Você tem cachorro em casa?, pergunta o professor.
⁻ Tenho, sim senhor.
⁻ Então, quando você chega em casa, ele faz festa.
⁻ Faz, sim senhor.
⁻ E daí, traz seu chinelo na boca.
⁻ Traz, sim senhor.
⁻ Então você não tem chulé!
⁻ É verdade! Qui maravilha, sô!
⁻ Viu? É assim que funciona a Lógica.
O caipira, empolgado com o que aprendera, compra o livro de Lógica e vai mostrar
a um amigo:
⁻ Cumpadre, veja que trem bão é a Lógica!
⁻ Lógica? Que é isso?
⁻ Deixa eu mostrar procê: Ocê tem cachorro em casa?
⁻ Não, responde o amigo.
⁻ Então ocê tem um chulé brabo, cumpadre! Não é verdade?
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ÍNDICE
1. O que é uma Proposição? ...................................................................................................... 4
2. Negação de uma proposição simples .................................................................................. 5
3. Proposições compostas e seus conectivos .......................................................................... 5
4. Tautologias ou proposições logicamente verdadeiras ................................................... 11
5. Relação de Implicação ........................................................................................................ 12
6. Relação de Equivalência ..................................................................................................... 12
7. Proposições equivalentes .................................................................................................... 13
8. Quantificadores.................................................................................................................... 14
9. Negação de proposições com quantificadores ................................................................. 14
10. Método Dedutivo ................................................................................................................. 14
11. Forma Normal das Proposições ........................................................................................ 15
12. Forma Normal Conjuntiva (FNC) ..................................................................................... 15
13. Forma Normal Disjuntiva (FND) ...................................................................................... 16
14. Argumentos ........................................................................................................................... 16
15. Exercícios ............................................................................................................................... 19
16. Referências Bibliográficas .................................................................................................. 24
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1. O que é uma Proposição?
Pelos dois princípios anteriores temos que: Toda proposição tem um e somente um dos
valores lógicos, verdade ou falsidade.
1.2. Exemplos:
a) p: A lua é um satélite da terra – Valor lógico (V)
b) q: Nos EUA o inglês é a língua oficial – Valor lógico (V)
c) r: Todo número que divide 12 divide 6 – Valor lógico (F)
d) s: Dez é menor do que sete – Valor lógico (F)
e) t: Existe vida em outros planetas. É uma proposição já que é falsa ou verdadeira.
x
f) u: ∀ x ∈ R, = 1 – Valor lógico (F).
x
1.3. Contra-Exemplos:
a) Que dia é hoje? Temos uma frase interrogativa que não é uma oração declarativa.
b) Viva o curso de Ciência da Computação! Temos uma frase exclamativa que não é
uma oração declarativa.
c) Ela é muito talentosa. Não é uma proposição. Não é falsa nem verdadeira, pois “ela”
não está especificada, e mesmo que estivesse teríamos uma controvérsia.
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2. Negação de uma proposição simples
Dada uma proposição p, a negação de p é a proposição que indicaremos por ~p, cujo valor
lógico é verdadeiro quando p é falso e cujo valor lógico é falso quando p é verdadeiro. Segue
abaixo uma tabela-verdade para representar este fato.
p ~p
V F
F V
Exemplos:
a) p: Paris é capital do Japão (F). ~p: Paris não é capital do Japão (V)
b) q: 5>3 (V). ~q: 5 ≤ 3 (F)
c) r: π ∈ Q (F). ~r: π ∉ Q (V)
d) s: 7 não é um número par (V). ~s: 7 é um número par (F).
3.1. Definição: Chama-se de proposição composta aquela formada pela combinação de duas
ou mais proposições simples, ligadas por conectivos (símbolos lógicos).
Tipos de símbolos lógicos:
a) p ∧ q - Conjunção. Lê-se: p e q.
b) p ∨ q - Disjunção (inclusiva). Lê-se: p ou q
c) p ∨ q - Disjunção Exclusiva. Lê-se: ou p ou q. Embora, quando não houver
duplicidade de interpretação, basta escrever “p ou q”, como por exemplo: o aluno
após as avaliações será aprovado ou reprovado. Outro exemplo, “ou canto ou
assovio”, desta forma podermos dispensar o primeiro “ou”, transformando em
“canto ou assovio”.
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d) p → q – Condicional. Lê-se: “Se p, então q” ou “p é condição suficiente para q”
ou “q é condição necessária para p” ou ainda “q, se p”.
e) p ↔ q – Bicondicional. Lê-se: “p se, e somente se q” ou “p é condição necessária
e suficiente para q” ou “q é condição necessária e suficiente para p”.
Ademais, temos:
Expressão
Expressão em Português Conectivos Lógicos
Lógica
não p
É falso que p... Negação ~p
Não é verdade que p...
e; mas; também; além disso, embora, assim
como; Tanto p como q; Não só p, mas também q; Conjunção p∧q
apesar de
ou Disjunção p∨q
Se p, então q
p, logo q
p somente se q
q, se p Condicional p→q
q segue de p
p é uma condição suficiente para q
q é uma condição necessária para p
p se, e somente se, q
Bi-condicional p↔q
p é condição necessária e suficiente para q
3.2. Conjunção: Quando duas proposições simples p e q estão ligadas pelo conectivo ∧ , a
proposição composta resultante é chamada conjunção de p com q. Por exemplo,
“Caetano Veloso é baiano e 2 + 2 = 5 ”, “Platão era grego e Pilatos era romano” são
proposições que representam conjunções de proposições simples. O conceito ∧ traduz
um sentido de simultaneidade, isto é, uma proposição do tipo p ∧ q é verdadeira apenas
quando p e q são verdadeiras simultaneamente. Observe a tabela-verdade abaixo.
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p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
p q p∨ q
V V V
V F V
F V V
F F F
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Construir em sala de aula o diagrama de Venn e o circuito de chaveamento
correspondente.
Propriedades mistas:
a) A disjunção é distributiva em relação à conjunção;
b) A conjunção é distributiva em relação à disjunção;
c) Para todo elemento x, existe um e um só elemento ~ x , tais que x∨ ~ x = 1 e x ∧ ~ x = 0 .
•
p q p∨ q
V V F
V F V
F V V
F F F
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3.5. Condicional: Se p, então q. Por exemplo, “Se o pássaro canta, então está vivo” e “Se
chover, então não irei à Unifacs”. Algumas vezes, o “então” fica subentendido, como por
exemplo: “Se o Bahia ganhar, João fará um churrasco” e “Se beber, vá de táxi”. Num
condicional, na linguagem corrente, freqüentemente, as proposições simples constituintes
traduzem uma idéia de “causa” e “efeito”: é como se a segunda decorresse da primeira.
Como negar um condicional? No exemplo anterior, quando a promessa feita por João terá
sido quebrada? Ou seja, quando a condicional será falsa? A resposta é: apenas no caso de o
Bahia vencer o jogo e João não oferecer o churrasco. Isto é, a condicional “se p, então q” é
falsa quando se tem, simultaneamente, p verdadeira e q falsa; em qualquer outro caso, a
condicional é verdadeira.
Pode parecer um pouco estranho que a condicional “se p, então q” seja verdadeira no caso
em que a proposição p é falsa, mas isso traduz a idéia intuitiva de que, não ocorrendo a
“causa”, não existe o compromisso de o “efeito” ocorrer. No nosso exemplo, caso o Bahia
perca ou empate o jogo, ficará a critério de o João oferecer ou não o churrasco. Em qualquer
uma dessas situações, a condicional não será negada, não será falsa. Ademais, a condicional
exprime uma idéia do que é viável ou do que pode acontecer. Observe a tabela-verdade a
seguir:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
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3.6. Bicondicional: “p se, e somente se q”. Quando duas proposições são logicamente bi-
condicionadas, uma delas é verdadeira quando e somente quando a outra o for; e será falsa,
quando e somente quando a outra o for. É como se uma delas acarretasse a outra e vice-versa,
ou seja, intuitivamente, como se cada uma pudesse ser considerada, simultaneamente, causa e
efeito da outra. Do ponto de vista da Lógica Formal, elas afirmam a mesma coisa. Observe a
tabela-verdade dada abaixo:
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
composta por uma disjunção. Portanto, a correta colocação de parênteses, quando for o caso,
é de extrema importância.
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Exemplo: A proposição composta p → q ↔ s ∧ r é uma bicondicional e nunca uma
condicional ou, menos ainda, uma conjunção. Fazendo uso de parênteses na expressão
anterior, pede-se para convertê-la numa proposição condicional e numa proposição
conjuntiva.
Solução:
Quando uma proposição composta possui sempre o valor lógico V, independentemente dos
valores lógicos das proposições simples, esta proposição é denominada de Tautologia.
Exemplo: Construir em sala de aula.
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5. Relação de Implicação
6. Relação de Equivalência
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7. Proposições equivalentes
p q ~p ~q P Q R S T U X Y Z W A B C D E G
V V F F
V F F V
F V V F
F F V V
Legenda:
1) P :~ ( p ∧ q) 2) Q :~ p ∨ ~ q 3) R :~ ( p ∨ q)
4) S :~ p ∧ ~ q 5) T : p → q 6) U :~ ( p ∧ ~ q )
7) X :~ p ∨ q 8) Y :~ ( p → q) 9) Z : p ∧ ~ q
10) W : q → p 11) A : ( p → q) ∧ (q → p) 12) B : p ↔ q
13) C :~ q →~ p 14) D :~ ( p ↔ q) 15) E :~ p ↔ q
16) G : p ↔ ~ q
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8. Quantificadores
Todas as implicações e equivalências forma demonstradas até aqui pelo “Método das
tabelas-verdade”. Vamos agora exemplificar a demonstração de implicações e equivalências
por um método mais eficiente, denominado “Método Dedutivo”.
10.13 ( p → q ) ∧ ( p →~ q ) ⇔ ~ p .
10.14 p ∧ q → r ⇔ p → ( q → r ) (Exportação-importação).
10.15 ( p → r ) ∧ (q → r ) ⇔ p ∨ q → r .
10.16 ( p → q) ∨ ( p → r ) ⇔ p → q ∨ r .
10.17 ( p → r ) ∨ (q → s) ⇔ p ∧ q → r ∨ s .
Definição: Diz-se que uma proposição está na forma normal (FN) se, e somente se, quando
muito, contém os conectivos ~, ∧ e ∨ . Exemplificando, estão na forma normal (FN) as
seguintes proposições:
~ p ∧ ~ q , ~ ( ~ p∨ ~ q ) e ( p ∧ q ) ∨ ( ~ q ∨ r ) .
Há duas espécies de FN para uma proposição: a forma normal conjuntiva (FNC) e a forma
normal disjuntiva (FND), que a seguir vamos definir e exemplificar.
Definição: Diz-se que uma proposição está na forma normal conjuntiva (FNC) se, e somente se,
são verificadas as seguintes condições:
a) Contém, quando muito, os conectivos ~, ∧ e ∨ ;
b) ~ não aparece repetido (como ~ ~) e não tem alcance sobre ∧ e ∨ , isto é, a negação só
incide sobre letras proposicionais;
c) A disjunção ( ∨ ) não tem alcance sobre a conjunção ( ∧ ), isto é, não há componentes do tipo
p ∨ (q ∧ r ) .
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Exemplificando, estão na FNC as seguintes proposições:
~ p ∧ ~ q , ~ p ∧ q ∧ r e ( ~ p ∨ q ) ∧ ( ~ q∨ ~ r ) .
a) ~ ((( p ∨ q ) ∧ ~ q ) ∨ ( q ∧ r )) ;
b) ( p → q ) ↔ ( ~ q →~ p ) ;
c) p ↔ q∨ ~ r .
Definição: Diz-se que uma proposição está na forma normal disjuntiva (FND) se, e somente se,
são verificadas as seguintes condições:
d) Contém, quando muito, os conectivos ~, ∧ e ∨ ;
e) ~ não aparece repetido (como ~ ~) e não tem alcance sobre ∧ e ∨ , isto é, a negação só
incide sobre letras proposicionais;
f) A conjunção ( ∧ ) não tem alcance sobre a disjunção ( ∨ ), isto é, não há componentes do tipo
p ∧ (q ∨ r ) .
14. Argumentos
Definição: Chama-se argumento toda a afirmação de que uma dada seqüência finita
P1, P2 ,K , Pn (n ≥ 1) de proposições tem como conseqüência ou acarreta uma proposição final Q.
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As proposições P1, P2 ,K , Pn dizem-se as premissas do argumento, e a proposição Q diz-se a
conclusão do argumento.
P1, P2 ,K , Pn |⎯ Q , ou ainda P1 ∧ P2 ∧ K ∧ Pn |⎯ Q .
e se lê de uma das seguintes maneiras:
a) As proposições P1, P2 ,K , Pn acarretam Q;
b) Q decorre de P1, P2 ,K , Pn ;
c) Q se deduz de P1, P2 ,K , Pn ;
d) Q se infere de P1, P2 ,K , Pn .
Um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão chama-se silogismo, isto é, um
argumento da forma P1 ∧ P2 |⎯ Q .
P1 ∧ P2 ∧ K ∧ Pn → Q é tautológica.
Exemplos:
14.1) Para os itens de a) até j), testar, através de atribuição de valores lógicos, a validade dos
seguintes argumentos:
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P1 : p ∨ ~ q
P1 : p → q P1 : p → q P1 : p ∨ q P1 : p → q
P2 : p → r
a) P2 :~ q b) P2 :~ p c) d) P2 : p ∨ ~ q e) P2 :~ ( ~ p ∨ q )
P3 :~ r
∴~ p ∴~ q ∴p ∴p
∴~ q
P1 : p ∨ q
P1 : p ∨ q P1 : p ∨ q P1 : p ∨ q P1 : p ∨ ~ q
P2 : q → r
f) P2 : q → r g) P2 :~ p →~ q h) i) P2 : q → r j) P2 : q ∧ r
P3 :~ r
∴~ p → r ∴p ∴~ p → r ∴p
∴p
a) q →~ p, ~ (~ p) |⎯ ~ q b) p →~ q, p ∧ q |____ q
c) p → q, ~ ( ~ r ∨ q ) |____ ~ r →~ p d) p∨ ~ r , p → q, q → r , ~ s |____ ~ r
e) ( p → q ) ∨ ~ r , ~ r → s, ~ s ∨ q |____ q f) ~ p ∨ q, q →~ r |____ ~p
P1 : x = 0 → x ≠ y
P1 : 1 + x = 1 → x = 0
P2 : x = z → x = y
g) h) P2 : x ≠ 0 ∨ 2 x = 0
P3 : x = z
∴ 2x ≠ 0 → 1 + x ≠ 1
Q:x ≠0
P1 : p → ( q → r )
P2 : s → ( t → v )
i) P3 : q → s ∧ t
P4 :~ ( q ∧ v )
Q: p ↔ r
p∨ ~ q, ~ ( ~ r ∧ s ) , ~ ( ~ p ∧ ~ s ) |____ ~ q → r .
14.4) Você foi convocado a participar do júri em um processo criminal. O advogado de defesa
argumenta: “Se meu cliente fosse culpado, a faca estaria na gaveta. Ou a faca não estava
na gaveta ou Jason Pritchard viu a faca. Se a faca não estava lá no dia 10 de outubro,
então Jason Pritchard não viu a faca. Além disso, se a faca estava lá no dia 10 de outubro,
então a faca estava na gaveta e o martelo esta no celeiro. Mas todos sabemos que o
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martelo não estava no celeiro. Portanto, senhoras e senhores, meu cliente é inocente”. O
argumento do advogado está correto? Qual seria o seu voto?
P3 : Hoje é sábado
Q: Hoje, eu fico em casa ou ando na praia.
15. Exercícios
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4) A proposição p ↔ q é verdadeira e ~p é falsa, então as proposições cujo valor lógico é
verdadeiro são:
(a) ~ p ∧ ~ q (b) p ∧ ~ q (c) p → q
5) Os itens equivalentes à proposição “Se um número termina em zero então é par”, são:
(a) Se um número é par então termina em zero
(b) Se um número não é par então não termina em zero
(c) Um número não termina em zero ou é par
(a) ( ) ∀ x ∈ R, x −1 ∈ R
(b) ( ) ∃ x ∈ R; x 2 + 1 = 0
(c) ( ) ∃ x ∈ R; x + 1 = 6
(d) ( ) ∀ x ∈ R, x / x = 1
(e) ( ) ∀ x ∈ R, ( x 2 − 4) = ( x + 2)( x − 2)
(f) ( ) ∃ | x ∈ R; x 2 − 5 x + 6 = 0
(g) ( ) ∀ x ∈ R, x 2 − x + 1 > 0
(h) ( ) ∀ x ∈ R, x 2 − 3x + 2 < 0
(i) ( ) ∀ x ∈ R, ∀ y ∈ R, x + y = 4
(j) ( ) ∀ x ∈ R, ∃ y ∈ R; x + y = 4
(k) ( ) ∃ x, y ∈ R; x 2 + y 2 = 1
(l) ( ) ∀ x ∈ R, ∃ y ∈ R; ( x − 2) y = 0
(m) ( ) ∀ x ∈ R, ∀ y ∈ R; ( x − 2) y = 0
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9) Qual é a negação da proposição ∀ ε > 0, ∃ δ > 0; 0 < x − a < δ ⇒ f ( x ) − L < ε ?
11) Sejam as proposições p: Bill Gates adora computador e q: Dadá Maravilha nunca foi
campeão de pingue-pongue. Escreva cada proposição abaixo na linguagem corrente.
(a) ~ p (e) p → ~ q
(b) p ∧ q (f) p ∨ ~ q
(c) p ∨ q (g) ~ p ∧ ~ q
(d) q ↔ p (h) p ∧ ~ q → p
12) Sejam p: Ele fala inglês e q: Ele fala alemão. Escreva cada uma das proposições seguintes
sob a forma simbólica usando p e q.
(a) Ele não fala inglês e nem fala alemão.
(b) Não falar inglês é não falar alemão.
(c) Ninguém fala alemão, se não falar inglês.
(d) Ele não pode falar ao mesmo tempo inglês e alemão.
(e) Ele não fala inglês, porém fala alemão.
(f) Ele não fala inglês ou, ainda ele fala ao mesmo tempo inglês e alemão.
15) Verifique quais das proposições acima (ou seja, da questão 14) são tautológicas e quais são
contradições.
16) Mostre que as proposições " x = 2 ∨ x ≥ 3 " e " ~ (x< 3 ∧ x ≠ 2) " são equivalentes.
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Não fui à praia p4 : x = y
Portanto, terei boas notas. ∴x ≠ 0
22) Use a demonstração indireta (por absurdo) para verificar se os quatro argumentos dados a
seguir são válidos.
p1 : ~ p → ~ q ∨ ~ r
p1 : p ∨ q
p2 : s → q ∧ r
p2 : ~p ∧ ~ q → r
p3 : s ∧ r
p3 : r ↔ q
p
q
p1 : p → q ∨ r p1 : (p → q ) ∨ r
p2 : s ↔ r p2 : s ∨ t → ~ r
p3 : ~ p ∨ q p3 : s ∨ ( t ∧ u )
~p∧q p→q
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23) Verifique a validade dos argumentos para cada conclusão proposta:
1º Argumento:
p1 : Todos os poetas são pobres
p2 : Para se professor é preciso diplomar-se pela Universidade
p3 : Nenhum diplomado em Universidade é pobre
c1 : Professores não são pobres
c2 : Poetas não são professores
c3 : Se Vicente é diplomado pela Universidade então ele não é poeta.
2º Argumento:
p1 : Todos os matemáticos são pessoas interessantes
p2 : Alguns professores vendem seguros
p3 : Somente pessoas desinteressantes tornam-se vendedores de seguros
c1 : Vendedores de seguros não são matemáticos
c2 : Algumas pessoas interessantes não são professores
c3 : Alguns professores não são pessoas interessantes
c4 : Alguns professores não são matemáticos
c5 : Alguns matemáticos são professores
c6 : Se Armando é um matemático então não vende seguros.
16.1) ABE, Jair Minoro [et al]. Introdução à lógica para a Ciência da Computação. São
Paulo: Arte & Ciência, 2002.
16.2) ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à Lógica Matemática. Editora Livraria Nobel
S.A., 1975.
16.3) DAGHLIAN, Jacob. Lógica e Álgebra de Boole. 4ª ed. São Paulo: Atlas S. A., 1995.
16.4) GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1999.
16.5) LIMA, Arlete Cerqueira. Lógica e Linguagem. Centro Editorial e Didático da UFBA,
1992.
16.6) MACHADO , Nilson José. Lógica e linguagem cotidiana – verdade, coerência,
comunicação, argumentação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
16.7) SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação: fundamentos da
linguagem, semântica e sistemas de duração. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
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