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Engº Alcemy da C. Silva, Luis Paulo S. Olyntho e Sandro C. Ribeiro, Prof. Engº
Marcos Capatto
ABSTRACT: It’s more and more clear nawadays the benefits of automation and its
aplication, even out of the factory environment. A large scale production of the
programmable logic controllers with the capacity to receive and to send analog and
digital signals straightly from its input/output interface, the standardization of
several digital communication interface patterns, the consolidation of the concept
about data network and telecommunication systems, have made possible the
development of some projects of automation with the most various features for the
most different purpose.
This work intend to project an automation system based on micro controller,
developed to control transmission equipments of a Television Station with remote
supervision through a long distance private data communication network using
supervisory software especially developed for this purpose.
1- Introdução
1
traduzidos em sinais elétricos, e que, baseado nos estados ou medidas desses
eventos ou grandezas físicas, seja capaz de acionar, dispositivos e operar
equipamentos, de forma programada e em tempo real, utilizando-se de atuadores
eletrônicos e eletromecânicos. Alem de monitorar e medir, o sistema também
deverá ser capaz de transmitir relatórios periódicos de todos os eventos e
grandezas monitorados a uma central de controle conectada on-line, e permitir
que através de uma adequada interface homem máquina, um operador humano
também possa acionar ou operar a distância os equipamentos remotos
conectados ao sistema de automação.
Um outro aspecto de grande importância para este projeto é que as
industrias tradicionalmente tem seus parques tecnológicos de produção,
instalados em uma mesma área geográfica, o que é um facilitador na
implementação do sistema de automação, outras empresas, no entanto, que tem
seus modelos de negocio montados sobre parques tecnológicos que estão
distribuídos geograficamente e, terão a distância entre esses parques como
elemento que dificulta a automação, como é o caso das Emissoras de Radio,
Emissoras de Televisão, empresas de telefonia, provedores de banda larga,
distribuidoras de energia elétrica, etc. para solucionar esse problema utilizaremos
os conceitos de redes de computadores que há décadas tinham suas aplicações
restritas basicamente ao ambiente corporativo. Um esquema básico do sistema
pede ser visto na figura 1.
2 – Interface de 1 - Sensores e
1-Sensores e atuadores que monitoram, controlam ou medem algum Aplicação atuadores
(RTU)
tipo de atividade localmente
2-Interface de Aplicação interface entre os sensores e a rede de
comunicação. Para aplicações remotas refere-se à unidade terminal Porta
remota (RTU) ON/OFF
Sensor
3-Base de Comunicação sistema de radiomodem que transmite Logico V
informações dos sensores através de interface de aplicação para um
AC
computador central Sensor ON/OFF
4-Central de Controle Sistema central inteligente que reúne os dados Logico V
da interface de aplicação, emite relatórios e toma decissões de comandar
Sensor
outros dispositivos Sensor TEMPE
Analogi
Sensor
C Sensor POT
P Analogi
Radio TX 1 V
U
4 - µComput Modem
Central de CH
controle Atuado ON/OF
r
3- Base
Comunicação BAT TX 1
Rede de
C comunicação de CH V
P Dados – via Atuado ON/OF
U Radio Radio Modem r
Mode
m
BAT
Idem
anterior
Radi
Mode
2
Fig 1 – Esquema básico do SPTT
Máquinas e
processos
Atuadores e
controlados:
Liga/desl
sinalizadores
TX1
Variáveis de saída Variáveis de controle
Liga/desl.TX de saida
2
RTU
3
central de controle na sede da Emissora de TV independente de haver ou não
alguma ocorrência de mau funcionamento do sistema de transmissão. Esse canal
de comunicação de voz era bidirecional para possibilitar intervenção remota do
técnico especialista locado na sede orientando via radio o operador de TX quando
houvesse uma irregularidade fora do seu campo de conhecimento. O desenho
básico da RTU, que representa as condições acima é mostrado na figura 1.
O controle de processo realizado apenas pela RTU pode ser definido como
controle de malha fechada uma vez que a variável de entrada influirá na variável
de saída, cabendo ao operador da Central do Supervisório manter ou não a
decisão da RTU, transformando assim o processo em controle de aprendizado
conforme vimos na Introdução.
As operações descritas acima apresentam requisitos que demandam
operação em tempo real dentro do site de transmissão, como é o caso da
percepção de falha do TX principal, abertura de porta, temperatura elevada e
subseqüente comutação para o TX Reserva e on-line na comunicação com a
central. As informações analógicas convertidas em dados são de baixa magnitude,
podendo ser representados com precisão por uma palavra de oito bits, como é o
caso da monitoração da potencia direta do transmissor e da temperatura da sala
dos transmissores. Devido a esses fatos escolhemos um microcontrolador
programável do tipo PIC para ser o coração da nossa unidade terminal remota em
função da sua versatilidade e de ter o menor custo beneficio para os requisitos
solicitados, se comparados aos similares PLC ou Microprocessador.
3- Central de comando
4
• Processador K6 II
• Clock 350 MHz
• 64 MB de memória RAM
• Disco Rígido IDE de 4 Gb
• Placa de interface serial EIA-232
• Monitor de 14 pol
• Drive 3 ½
(1)
(4)
(5)
(2)
(3)
5
2– Campo do status de comunicação indicando a taxa de erro na transmissão
de cada RTU, se há comunicação e qual a data/horário da última comunicação
realizada.
3– Campo para visualização de alarme caso alguma RTU relate alguma
irregularidade.
4- Campo dedicado a mostrar o status da porta serial do DTE mestre
5– Lista de comandos durante a execução do programa.
Cabo da
interface
EIA-232
Meio Físico
DTE DTE
DCE DCE
modem modem
DTE
DCE
modem
6
No software de aplicação os dados serão encapsulados em três tipos de
frame de mensagem, o frame de requisição de dados, frame de dados e o frame
de comando. Estes frames serão codificados na camada de apresentação e cada
dado do byte básico será representado por um caractere do código ASCI II
conforme mostram a figura 5
O frame de requisição de dados será construído com 6 campos perfazendo
um total de 15 bytes. Como cada byte possui 11 bits este frame terá um total de
165 bits com a estrutura mostrada na figura 6.
Os bytes dos campos Pré Sincronismo, Start of Frame, End of Frame e Pós
Sincronismo tem estrutura fixa e deverão apresentar sempre os mesmos
caracteres.
O byte do campo Adress indicará a qual DTE remoto pertence o endereço
da mensagem de dados enviada ao mestre. Pode assumir os seguintes valores:
A para RTU A
B para RTU B
O byte do campo Tipo de Frame indicará que tipo de dado está sendo
enviado para a DTE do supervisório:
O 1º byte informa o status da porta do site nível lógico “0” porta aberta e
“1” porta fechada
O 2º byte informa o status do TX2 nível lógico “0” TX ligado e “1” TX
desligado
O 3º byte informa o status do fornecimento de energia elétrica nível
lógico “0” AC presente e “1” AC ausente
O 4º byte informa o nível de potencia do TX1 pode variar de 00 a FF
representando tensões analógicas entre 0 e 5V com 256 níveis distintos com
precisão de (5 V/256) 0,02V.
O 5º byte informa o nível de temperatura na sala do TX pode variar entre 00 e
FF representando variações de temperatura com precisão de 0,02ºC.
F F F T V R S ? / E N D F F F
7
F F F T V R S ? ? E N D F F F
F F F T V R S ? ? ? ? ? ? E N D F F F
Td = 51,8 ms
8
Onde: Tfr é oTempo do frame de requisição
Tdelay é o tempo de atraso entre a ativação do RTS e a resposta do CTS
5 – Conclusão
6 – Agradecimentos
7 – Bibliografia