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LEI E REGULAMENTO

Nota: os apontamentos apresentados foram recolhidos em aula teórica


de Direito Constitucional II, leccionada pela Exma. Professora Doutora
Cristina Queiroz.

 Distinção entre lei e regulamento


o Assumem a forma de lei as decisões fundamentais (matéria
de Direitos, Liberdades e Garantias e posições de soberania)
para o país, discutidas e votadas pela Assembleia da
República (AR), em sessões públicas. A AR constitui um órgão
dual, na medida em que é um órgão representativo e um
órgão de soberania;
o Assumem a forma de regulamento as questão de pormenor,
não fundamentais, sendo que o regulamento não substitui a
legislação.

o Princípio da supremacia da constituição ou da


constitucionalidade – o poder legislativo prevalece sobre o
executivo
 Em sentido amplo (artigo 3.º, n.º2 CRP);
 Em sentido estrito (artigo 3.º, n.º3 CRP) –
conformidade formal e material com a Constituição.

o Princípio da primazia da Lei (destronado pelo princípio da


supremacia da constituição): todos os actos jurídico-públicos
sob a forma de Lei prevalecem sobre aqueles que não têm a
forma de Lei, hierarquicamente inferiores, como os
regulamentos. Retrata a superioridade hierárquica da Lei
sobre o regulamento. Assume duas dimensões, as quais
integram o princípio da legalidade da Administração Pública:
 Dimensão positiva – exigência de observância e de
precedência de Lei, isto é, necessidade de existir Lei
para haver um regulamento, que se fundamenta nela.
 Dimensão negativa – impossibilidade de desrespeitar
ou de violar a Lei (prevalência de Lei).

o Princípio da reserva da Lei (espaço reservado à Lei)


 Reserva de lei parlamentar – artigos 161, 164.º
(reservas absolutas de competência legislativa da AR) e
165.º (admite credencial parlamentar ao Governo,
através de lei de autorização legislativa) da
Constituição, em favor do Parlamento;
 Na Constituição de 1911, constava o instituto das
autorizações legislativas;
 Nas Constituições de 1822 e 1838 e na 3.ª vigência da
Carta Constitucional de 1826, verificava-se uma
separação taxativa dos poderes, sendo o Parlamento
titular do poder legislativo e o Governo titular do poder
executivo;
 Não há regulamentação sem legislação precedente
(regra da precedência legislativa);
 Também existem reservas de Lei do Governo e das
Assembleias Legislativas Regionais.

o Princípio da legitimidade democrática


 A AR encontra-se dotada de legitimidade democrática
superior, por força da realização de eleições legislativas
que elegem directamente os deputados à Assembleia;
 Já o Governo apresenta uma legitimidade mais débil.
o Se a AR legislar sobre uma matéria não prevista nos artigos
164.º ou 165.º CRP, pode entender-se que se torna num
«congelamento de grau» da AR (ipso facto, ipso iure da AR).
 Normação primária e originária da AR;
 Processo de deslegalização não é permitido;
 Limitação do poder discricionário da AR;
 Impossibilidade de utilização, por parte do legislador,
de conceitos indeterminados e vagos (por exemplo, em
matéria de racionalização da Função Pública).

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