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Introdução

Abordaremos nesse trabalho, o que é anticonceptivo oral e suas classificações.

Falaremos também da pílula do dia seguinte, qual o maior cuidado que deve
ser observado na sua administração e sua principal conseqüência mediante
uso abusivo.

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Anticoncepcional Oral Hormonal

Pílula

São esteróides utilizados isoladamente ou em associação, com a finalidade


básica de impedir a concepção. Atuam evitando que ocorra a ovulação, que é a
liberação do óvulo pelos ovários que se dá por volta do 14º dia do ciclo
menstrual.

É possivelmente o método anticoncepcional mais utilizado, cerca de 90 milhões


de mulheres no mundo fazem uso de anticoncepcionais orais, o que o torna
parte de um seleto grupo de medicamentos exaustivamente pesquisados
desde seu surgimento a 35 anos.

A pílula não é recomendada para mulheres que apresentem:

• Tromboflebite ou distúrbio tromboembólico ou história de coagulopatia;

• História de acidente vascular cerebral (derrame);

• História de doença arterial coronariana, angina pectoris, ataque


cardíaco, insuficiência cardíaca ou valvulopatia cardíaca;

• Insuficiência renal;

• Antecedentes ou suspeita de câncer de mama ou câncer estrogênio-


dependente em órgãos reprodutivos;

• Gravidez confirmada;

• Tumor de fígado ou Hepatite aguda.

Recomenda-se acompanhamento médico regular e criterioso para as mulheres


em uso de contraceptivos orais que apresentem qualquer um dos seguintes
itens:

• Sejam fumantes e tenham mais de 35 anos de idade (os riscos são


ainda maiores naquelas que fumam mais de 15 cigarros/dia);

• Enxaqueca após o uso de contraceptivos orais;

• Diabetes ou Diabetes gestacional;

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• Cirurgia eletiva de grande porte, com ou sem previsão de imobilização
prolongada;

• Sangramento vaginal/uterino de origem obscura;

• Drepanocitose (Anemia Falciforme);

• Mulheres na fase de aleitamento;

• Doenças da vesícula biliar ou icterícia;

• Mulheres com mais de 50 anos de idade;

• Doenças do coração ou rins, ou história familiar (especialmente mãe ou


irmãs) de morte por doença cardíaca antes dos 50 anos de idade;

• História familiar de hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue);

• Retardamento mental, doenças psiquiátricas, alcoolismo, dependência


de drogas ou qualquer outro distúrbios que dificulte a utilização regular
da medicação

Tipos de pílulas

As pílulas se dividem em dois tipos:

Minipílulas

Contém progesterona sintética em baixa dose, atuam localmente no


espessamento do muco cervical, o que dificulta a passagem dos
espermatozóides.

O endométrio fica atrofiado, não permitindo assim a implantação óvulo, é


indicado para mulheres que estão amamentando, pois não faz mal à saúde do
bebê.

O principal efeito colateral é a irregularidade da menstruação que pode ser o


aumento ou a diminuição, ou a amenorréia. Também é comum apresentar
acnes, enxaqueca, dor nas mamas, náuseas.

É contra-indicado o uso por mulheres com câncer de mama.

Modo de usar

Inicie o uso seis semanas após o parto.

Mulheres que menstruam, devem começar o uso no 5º dia do ciclo menstrual.

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Quando acabar a cartela, deve começar uma nova sem pausa. O atraso de
mais de três horas na tomada da minipílula aumenta o risco de gravidez.

Se a mulher esquecer-se de tomar a minipílulua por um dia, deve tomar um


novo comprimido e fazer uso de uma ‘’barreira’’, como por exemplo, a
camisinha masculina ou a feminina.

Cuidados de enfermagem

• Anamnese com especial atenção voltada para antecedentes


pessoais e familiares de doenças e riscos cardiovasculares da
paciente;

• Aferir regularmente a pressão arterial, sabendo-se que podem existir


as complicações cardíacas e vasculares relacionadas ao uso da
pílula;

• Orientar a paciente que faça o uso da pílula em horários regulares;

• Orientar quanto ao uso barreiras como as camisinhas masculinas ou


femininas, a fim de evitar doenças sexualmente transmissíveis e HIV;

• Informar caso ocorra à persistência de sintomas como a cefaléia, dor


nas mamas, enxaquecas e náuseas;

• Orientar pacientes com câncer de mama, que não se pode fazer o


uso de contraceptivo oral.

Combinadas

Que é a associação de um estrogênio a uma progesterona.

As combinadas se subdividem em:

• Monofásicas, as doses de estrogênio e progesterona permanecem


constantes durante todo o ciclo. Geralmente contém 21 a 24
comprimidos, podem conter pílulas sem hormônio que servem para
evitar que a mulher esqueça-se de começar uma cartela depois de um
breve intervalo sem pílulas.

• Bifásicas, a cartela apresenta comprimidos com duas composições


diferentes, os comprimidos têm cores diferentes de acordo com a

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dosagem de hormônio, para que seja de fácil identificação. As cartelas
desse tipo contêm 22 comprimidos.

• Trifásicos, nesse tipo a cartela apresenta três tipos de dosagem


diferentes de hormônio e dependendo da marca, há pílulas sem
hormônio para completar o ciclo de 28 dias.

• Contínuas, são as que devem ser tomadas sem pausa e impedem a


menstruação.

Modo de usar

No primeiro mês de uso, ingerir o primeiro comprimido no primeiro dia do ciclo


menstrual, ou no máximo, até no quinto dia.

A seguir, ingerir um comprimido por dia, até o término da cartela,


preferencialmente no mesmo horário. Orientar a mulher a verificar a cartela
todos os dias pela manhã, para certificar-se do seu uso no dia anterior.

Ao término da cartela, fazer uma pausa de sete dias e iniciar nova cartela,
independente do dia de início da menstruação. Caso a cartela tenha 22
comprimidos, descansar apenas seis dias. Algumas marcas já apresentam as
pílulas sem hormônio, ou placebo, para que não seja necessária a interrupção.

No caso de não haver a menstruação no período de intervalo das cartelas, a


mulher deve iniciar uma nova cartela e procurar o serviço de saúde, para
descartar a possibilidade de uma gravidez.

Caso a mulher se esqueça de tomar a pílula, deve ser orientada da seguinte


maneira:

• Esqueceu-se uma pílula, ingerir imediatamente a mesma, e a pílula


regular no horário habitual. Ou a ingestão das duas pílulas no mesmo
horário.

• Esqueceu-se de duas ou mais pílulas, pode continuar o uso da pílula,


mas deve também fazer o uso de camisinha. Pode também ser
orientada a interrupção da pílula até o próximo ciclo menstrual.

• No caso de vômitos ou diarréia, com duração de dois dias ou mais, as


relações sexuais devem ser evitadas, ou deve se instituir o uso de
camisinha, pois existe a possibilidade de não absorção dos esteróides e
sua conseqüência é a perda da ação contraceptiva.

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• Não é necessário interromper o uso para descanso, não existe amparo
científico que o justifique, sendo causa freqüente de ocorrência de
gestações.

• Exames clínico-ginecológicos devem ser realizados em intervalos


regulados de 12 meses.

• Alguns antiretrovirais existentes no controle da infecção por HIV,


interagem diminuindo a eficácia da pílula, o uso do preservativo deve ser
instituído.

• Pode ocorrer a interação medicamentosa, os esteróides podem


comprometer a eficácia de outros medicamentos como,
anticonvulsivantes, antibióticos e fungicidas

Efeitos colaterais

• Alterações de humor;

• Náuseas, vômitos e mal estar gástrico;

• Cefaléia;

• Tonteira;

• Mastalgia;

• Sangramento intermenstrual;

• Cloasma.

Complicações

• Acidente cerebral vascular;

• Infarto do miocárdio;

• Trombose venosa profunda;

Todas essas complicações acontecem com maior freqüência em fumantes de


qualquer faixa etária.

Existem também alguns benefícios não contraceptivos

• Redução da doença inflamatória pélvica (DIP);

• Redução da freqüência de cistos funcionais de ovário;

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• Redução da freqüência do adenocarcinoma de endométrio;

• Redução da doença benigna da mama;

• Redução da dismenorréia e dos ciclos hipermenorrágicos;

• Redução da anemia.

Cuidados de enfermagem

• Incluir na anamnese a investigação de todas as condições que tornam


contra indicado o uso da pílula;

• Fazer exame físico geral, exame das mamas e exames ginecológicos;

• Explicar de modo detalhado o uso do método (minipílula ou pílula


combinada) de acordo com os antecedentes e as circunstancias
individuais de cada mulher;

• A primeira opção deve ser sempre a pílula combinada de baixa dose,


devido a sua melhor tolerabilidade, alta eficácia e baixo custo;

• Orientar o uso de pílulas de maior dosagem, em casos de mulheres com


perdas sangüíneas intermenstruais persistentes ou interação
medicamentosa;

• Esclarecer à mulher, que é freqüente a ocorrência de pequeno


sangramento intermenstrual nos primeiros meses do uso da pílula
combinada de baixa dose. Orientar para que a mulher continue o uso da
pílula, se o sangramento persistir por mais de 10 dias, a mulher deve
procurar o serviço de saúde;

• Caso persista o sangramento intermenstrual em mulheres que fazem o


uso rigoroso da pílula, devem ser realizados exames ginecológicos
minuciosos para afastar outras etiologias;

• Recomendar a mulher, que informe o uso da pílula sempre que for a


qualquer consulta médica, mesmo que isso não lhe seja perguntado;

• Orientar que é de vital importância que se procure o serviço médico


emergencial, caso ocorra o aparecimento de sintomas atípicos,
aparecimento ou agravamento de cefaléias com sinais neurológicos,
hemorragias, dor abdominal de causa indeterminada, alteração visual de
aparecimento súbito, dor torácica ou nos membros inferiores de
aparecimento súbito.

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• Prescrever as pílulas para três meses de uso;

• Agendar o retorno para 30 dias;

• Reforçar o aconselhamento, a usuária deve ser orientada a sempre


utilizar o preservativo masculino ou feminino, a fim de evitar o HIV e
outras doenças sexualmente transmissíveis.

Pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é considerada pelos médicos e cientistas, como um


contraceptivo de emergência, existem muitas controvérsias e polemicas a
respeito desse assunto, pois uma vez que entidades religiosas e
associações em defesa da vida e contra o aborto, consideram a pílula do
dia seguinte como uma forma abortiva disfarçada.

Essa teoria foi descartada pelos médicos, que afirmam que a pílula do dia
seguinte só tem feito se ingerida até 72 horas após a relação sexual.

O que é a pílula do dia seguinte

É um método de anticoncepção que deve ser ingerido preferencialmente


antes de completar 12 horas depois da relação sexual e até no máximo 72
horas depois da relação sexual. Deve ser usada de forma esporádica, em
casos em que não foi possível fazer uso de camisinha ou a mesma tenha
estourado.

A pílula de emergência age de duas maneiras, dependendo do período do


ciclo menstrual em que a mulher estiver. Caso ela ainda não tenha ovulado,
esse método impede a liberação do óvulo. Assim, os espermatozóides não
encontrarão esse componente e, portanto, não haverá fecundação.

Por outro lado, se a mulher já tiver ovulado, a pílula vai agir de outra forma.
Ela altera a secreção vaginal, agindo no muco cervical e no endométrio,
tornando o ambiente hostil. Dessa maneira, os espermatozóides não
conseguem chegar até as trompas, eles morrem pelo caminho, impedindo a
fecundação.

Cada comprimido da pílula do dia seguinte tem a quantidade hormonal


equivalente a 10 comprimidos anticoncepcionais em média, tornando-se
uma bomba para o organismo da mulher o que pode apresentar efeitos
colaterais posteriores.

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Após o prazo de 72 horas a pílula do dia seguinte se torna ineficaz, ou seja,
não terá nenhum efeito em uma possível gravidez.

A pílula do dia seguinte não é 100% garantida, nem mesmo sendo ingerida
dentro das 12 primeiras horas, nesse período de cada 100 mulheres que
fazem uso do medicamento 5 engravidam. É importante ressaltar que a
pílula do dia seguinte, só tem efeito posterior a relação sexual, assim como
não terá efeito, por exemplo, para duas ou três relações sexuais, pois ela
serve para prevenir a gravidez que pode ter ocorrido no dia anterior e nunca
a que virá a ocorrer.

São duas as doses da pílula, a segunda dose deve ser tomada 12 após a
primeira dose.

Eficácia da pílula

• Até 24 horas após a relação sexual, as chances de evitar a gravidez são


de 95%;

• De 25 a 48 horas após a relação, a eficácia diminui para 85;

• De 49 a 72 horas após a relação, a eficácia cai para 50%.

Efeitos colaterais

Os efeitos comuns imediatos mais comuns são: vomito e diarréia.

Os outros efeitos são:

• Alteração do ciclo menstrual;

• Dor de cabeça;

• Náuseas;

• Sensibilidade nos seios;

• Possível esterilidade..

Para saber se a pílula do dia seguinte teve efeito, é necessária a realização de


exames de sangue, o exame de farmácia não tem eficácia nesses casos,
devido à grande quantidade de hormônio no organismo da mulher, alterando
assim seus resultados.

Contra-indicação

A pílula do dia seguinte contém grande quantidade de hormônios e pode


provocar o aparecimento de pequenos coágulos, formando assim uma

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obstrução nos vasos, sendo de contra-indicação para pessoas nos seguintes
casos:

• Doenças hemolíticas;

• Doença vascular;

• Hipertensão;

• Obesidade.

Cuidados de enfermagem

• Anamnese com especial atenção para a ocorrência de doenças


hemolíticas, vasculares, diabetes e obesidade;

• Orientar a paciente sobre a maneira correta do uso da pílula do dia


seguinte;

• Orientar em relação aos riscos do uso excessivo da pílula;

• Orientar quanto a eficácia da pílula, que não é 100%;

• Orientar sobre os efeitos colaterais.

• Orientar quanto ao uso abusivo, que pode levar a esterilidade.

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Referência Bibliográfica

[Internet: http://saude.hsw.uol.com.br/metodos-contraceptivos5.htm 29/01/2011]

[Internet:
http://www.saude.sp.gov.br/resources/profissional/acesso_rapido/gtae/saude_d
a_mulher/planejam_familiar_assistencia_2.pdf 29/01/2011]

[Internet: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?
LibDocID=3287&ReturnCatID=1784 29/01/2011]

[Internet: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?474 29/01/2011]

[Internet: http://www.culturamix.com/saude/pilula-do-dia-seguinte 29/01/2011]

[Internet:

http://enfermagemdiario.blogspot.com/2009/11/pilula-do-dia-seguinte.html
29/01/2011]

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Conclusão

Concluímos que o anticonceptivo oral ou pílula são esteróides usados isolados


ou em combinação, que tem como finalidade básica evitar a concepção.

Os anticonceptivos se classificam em dois tipos, as minipílulas que contam com


a ação somente de progesterona sintética, as combinadas que contam com a
ação da associação de um estrogênio com uma progesterona.

A pílula do dia seguinte é um método anticonceptivo de emergência que só


deve ser utilizado em casos esporádicos, seu maior cuidado a ser observado é
em relação a problemas vasculares, obesidade e diabetes, pois seu uso pode
causar pequenos coágulos levando a obstrução dos vasos.

O uso abusivo da pílula do dia seguinte pode ter vários efeitos colaterais,
desde vômitos e diarréia, até irregularidade menstrual e esterilidade.

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