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Ligas: Diagrama de Fases

Adriano Weihmayer Almeida RA:980221-5

I. INTRODUÇÃO Pretendo neste relatório e através da apresentação, mo s-


trar como funcionam os diagramas de fases, sua montagem e
Todos os metais possuem uma certa característica física
suas aplicações.
em um determinado estado físico. Sendo ele líquido, gasoso
ou sólido, suas características se repetem sempre que as
II. VISÃO GERAL SOBRE DIAGRAMA DE
condições do meio necessárias são atingidas.
FASE
As ligas, apesar de serem misturas de elementos, não fo-
Antes de falarmos propriamente sobre o diagrama de fase
gem desta regra. Também apresentam suas características
de ligas é importante termos uma noção sobre a teoria em-
definidas.
pregada na construção do diagrama.
Para a qualquer aplicação que formos usar as ligas, seja
A Fig. 1 mostra a solubilidade do açúcar na água; a curva
ela para construção civil ou para aplicações no setor elétrico,
na figura é uma curva de solubilidade. Todas as composi-
temos que ter o conhecimento do comportamento do materi-
ções à esquerda da curva, correspondem a uma única fase,
al, para que todo o tipo de situações seja previsto. Evitamos
pois todo o açúcar está dissolvido na fase líquida. Com por-
assim surpresas e prejuízos tanto materiais, quanto monetá-
centagens mais elevadas de açúcar, que correspondem ao
rios e perdas de vida.
lado direito da curva, é impossível dissolver completamente
Assim, o diagrama de fases é um método muito eficiente
o açúcar; logo, teremos uma mistura de duas fases, açúcar
de predizermos em que fases se encontram em equilíbrio
sólido e um “xarope” líquido.
para uma dada composição de liga e uma certa temperatura.
Também podemos determinar a composição química de
cada fase e calcular a quantidade de cada fase presente.

Figura1.
Solubilidade açúcar na água

Figura 2 Solubilidade do NaCl (curva superior à direita) e da água (curva supe-


rior esquerda) em uma solução aquosa de sal.

A Fig. 2 mostra um outro sistema de dois componentes ratura e que a solubilidade de H2O também aumenta com a
que possui maior importância prática que o primeiro. Aqui, temperatura e que as composições intermediárias têm tem-
os extremos da abscissa são 100% de H2O e 30% de NaCl. peraturas de fusão inferiores à da água pura (0o. C) e do sal
Observe que a solubilidade do NaCl aumenta com a temp e- puro (800o. C). Essas relações de fusão e solidificação são
muito comuns em todos os tipos de combinações de dois percentagem de cada metal na liga com o eixo das ordenadas
componentes. Quando dois metais formam uma fase líquida indicando a temperatura. Este é um método conveniente
homogênea, isto é, eles são completamente solúveis um no para indicar as mudanças de estado e estrutura pelas quais
outro, eles não necessariamente se solidificarão para formar cada liga passa durante o resfriamento lento a partir do esta-
uma fase sólida homogênea. Quando solidificados dois do líquido para o estado sólido em condições de equilíbrio.
metais podem ser: A situação mais comum ocorre quando dois metais são
* completamente solúveis um no outro; parcialmente solúveis. O diagrama de fases para esta situa-
* completamente insolúveis um no outro; ção é mostrado na Fig. 3, que mostra a solubilidade sólida e
* parcialmente solúveis um no outro; a formação de uma mistura eutética (derivada da palavra
* combinados para formar um composto intermetálico. grega que significa “fundindo bem”).
Os diagramas de equilíbrio ou de fase (algumas vezes
chamados curvas de solubilidade) são usados para mostrar a

Figura 3 Diagrama de Fases para o caso de solubilidade parcial

proporções intermediárias a estrutura contem laminações de


Com referência a Fig. 3: ambas soluções sólidas. A mistura eutética contém ambas
* a linha AEB é do líquido e a linha ACEDB é do sólido; soluções sólidas, e a microestrutura mostrada na Fig. 3. As
* a solução sólida á é metal (soluto) dissolvido no metal solubilidades sólidas de B em A e de A em B, ocorrem am-
A (solvente); bas na temperatura eutética (TE) e são representadas pelos
* a solução sólida â é metal A (soluto) dissolvido no me- pontos C e D respectivamente. Se uma liga líquida tem uma
tal B (solvente); composição dada pelo ponto E, então quando resfriada para
* as linhas CF e DG denotam a máxima solubilidade de B TE, a mistura eutética é formada de acordo com a reação:
em A e de A em B, respectivamente.
Se uma pequena quantidade de qualquer dos metais está
presente, então a solução sólida (á ou â) se forma; para
Figura 4 Reação para formação da mistura eutética

Considere o resfriamento de três ligas mostradas na Fig. 3 sente. Informações quantitativas podem ser obtidas dos
e representadas pelos pontos P, Q e R. Para liga P a solidifi- diagramas de fases.
cação começa em T1 e é completa em T2, formando a solu- Duas fases nunca têm propriedades idênticas, pois têm
ção sólida completa (á). estruturas diferentes. Algumas das propriedades dos materi-
Para a liga Q a solidificação começa em T3 e é completa ais polifásicos são aditivas e podem ser determinadas pela
em T4, formando uma solução sólida completa (á). Se a média, (levando-se em conta pesos adequados) das proprie-
temperatura for reduzida um pouco além, então abaixo de dades individuais. Outras propriedades são interativas, pois
T5 o limite de solubilidade de B em A é excedido, e o metal o comportamento de cada fase depende da natureza da adja-
em excesso B é precipitado da solução sólida á. cente.
Entretanto, não é B puro, mas um solução sólida â satura-
do. Esta fase â precipitada pode ocorrem nas bordas dos A. Propriedades Aditivas
grãos á ou dentro dos cristais á ou em ambas localizações.
Para a liga R a solidificação começa em T6 e produz uma A densidade de uma estrutura polifásica pode ser calcula-
solução sólida á. A proporção de B no líquido remanescente da diretamente a partir da densidade . de cada uma das fases
aumenta, até que a solidificação em TE é completada e a e da fração em volume f correspondente.
estrutura contem á e o eutético (á +â). O resfriamento desta
mistura abaixo da temperatura TE causa a mudança da solu-
bilidade de A em B e de B em A e as composições da solu- Quando se tem apenas duas fases a densidade é uma fun-

ção sólida (á e â) são dadas pelos pontos nas curvas CF e ção linear da fração em volume presente de cada uma das
DG respectivamente. A microestrutura para esta liga (sólida) fases. No caso de se ter poros o produto f . é nulo, já que
é mostrada também na Fig. 3. Resultados similares podem para essa fase a densidade é nula. Na figura 5 é mostrado um

ser deduzidos para o resfriamento de soluções líquidas com exemplo para mistura de plástico e fibra de vidro.

composições de metal B maiores que a eutética.


Para uma composição particular de uma liga a microes-
trutura pode ser composta de uma ou duas fases. É freqüen-
temente necessário conhecer o quanto de cada fase está pré
Figura 5 Propriedades Aditivas para Materiais compostos.

As condutividades elétrica e térmica dos materiais polifá- Embora uma resina fenol-formaldeido isolada seja bas-
sicos também são aditivas. Entretanto, a escolha dos pesos é tante resistente, ela é suscetível à ruptura por cisalhamento;
mais complexa, pois tanto a forma como a distribuição das a incorporação de uma segunda fase produz uma resistência
fases, são importantes. adicional à deformação. No outro extremo da faixa de com-
posições, a resistência da serragem isolada é nula; não exis-
B. Propriedades Interativas tem forças que mantenham as partículas de celulose na for-
ma de uma massa coerente. A resina adicionada age como
Propriedades tais como dureza e resistência não podem um cimento, unindo essas partículas. A resistência máxima é
ser interpoladas entre as das fases contribuintes, pois o com- conseguida em uma composição intermediária, na qual cada
portamento de cada fase depende da natureza da adjacente. fase age como reforçadora da outra.
Por exemplo, uma dispersão de partículas finas de uma fase
dura, inibe o escorregamento e evita o cisalhamento de uma
matriz dútil.
Esta interdependência das propriedades mecânicas das fa-
ses torna possível obter-se
materiais mais resistentes pela adição de reforçadores. Por
exemplo, a adição de carbono à borracha, de areia à argila,
de areia ao asfalto ou de serragem aos plásticos, aumenta a
resistência destes materiais à deformação. O efeito na resis-
tência no último exemplo está mostrado graficamente na
Figura 6 Resistência de misturas (serragem de madeira como reforçador
Fig. 6.
de uma resina fenol-formaldeído).
ponto de solidificação, a temperatura só tornará a diminuir

III. DIAGRAMA DE FASE DE UM METAL PURO quando todo o material tiver se solidificado.

A curva de fase de um material pode ser obtida através do A. Transformações alotrópicas

empirismo. Neste caso, devemos aquecer uma amostra do


metal puro por um aumento progressivo de calor, depois Estudos do resfriamento de certos materiais, tais como

anotar a elevação de temperatura desta amostra num dia- ferro, níquel, estanho e outros, mostram que além do pata-

grama em que os tempos de aquecimento serão o eixo x e as mar da troca de estado o diagrama possui outros patamares

temperaturas o eixo y. no estado sólido do material.

A figura 7 nos mostra um gráfico característico de um Transformação alotrópica é o nome dado ao patamar de

metal puro: troca de estado aonde profundas transformações na estrutura


cristalina acontecem.

IV. DIAGRAMA DE FASE DE LIGAS

O fenômeno de fusão e solidificação para um só elemen-


to, metal puro, é feito a uma temperatura constante chamada
ponto de fusão.
Para a mistura de metais com outros elementos, metais ou
metalóides, a liga começa a fundir a uma certa temperatura e
passa inteiramente ao estado líquido a uma temperatura
mais elevada ou, inversamente, do estado líquido ao estado
sólido a uma temperatura mais baixa.
Entre estas duas temperaturas a liga forma uma massa
pastosa, constituída de metal líquido e de cristais sólidos,
cujas proporções variam em função da temperatura.
Conhecido também como diagrama de equilíbrio, este di-
agrama pode ser usado como um “mapa” através do qual
podemos identificar qualquer um dos dados da liga tendo os
outros a qual este dado depende.
Por exemplo, para 50% estanho e 100º C, o diagrama de
Fig.7 Gráfico de fase característico de um metal puro fase indica duas fases sólida á é uma solução sólida rica em
chumbo com algum estanho dissolvido; â é estanho quase
Podemos notar no gráfico acima que a temperatura eleva-
puro com pequena parcela de chumbo dissolvido. A 200ºC
se regularmente e em um determinado ponto, ela se fixa por
uma liga de 10%de estanho e 90% de chumbo se situa numa
um determinado espaço de tempo. Esta temperatura cons-
área que é inteiramente fase á. Ela é uma solução sólida de
tante caracteriza a mudança de estado da amostra. Assim
chumbo com pouco estanho dissolvido. À mesma tempera-
como a água, quando a primeira gota aparece entre o resto
tura, mas para 30% de estanho e 70% de chumbo, o diagra-
de material sólido, toda energia dada à amostra será usada
ma de fase indica uma mistura de duas fases – líquida e
para a transformação do estado sólido para o líquido, não
solução sólida á; se esta liga for aquecida à temperatura de
havendo aumento de temperatura.
300ºC, resultará totalmente líquida.
Ao resfriarmos este material, a curva continua sendo ver-
dadeira. Ele terá ainda uma queda linear e quando chegar ao
A .Faixas de solidificação indica que abaixo daquela linha toda a matéria será encon-
trada no estado sólido. Independentemente dos materiais
Como mostrado nos outros diagramas de fase anteriores, a serem metálicos ou não metálicos, ‘há certas localizações
faixa de temperaturas durante a qual ocorre a solidificação onde liquidus e solidus se encontram. Se o material for puro,
(cristalização) varia com a composição da liga. este encontro se dará nas extremidades do diagrama. Estas
Podemos notar na figura 8 a uma linha designada como linhas se encontrarão também no ponto eutético.
liquidus. Este termo é usado para designar o ligar geométri- A figura 8 nos mostra as linhas de limiar se encontrando
co das temperaturas acima das quais todas as composições na ponta. (1 e 11). Este diagrama não é de nenhum ele-
são líquidas. O termo solidus, nome dado à linha inferior, mento específico.

Liquidus

Líquido

Líquido +
Sólido
Solidus

Sólido

Fig. 8 Diagrama de uma liga, mostrando as retas solidus e liquidus

Já a figura 9 nos mostra um exemplo prático, da liga de


metal de solda. Quando composta de 61,9% de estanho e
38,1% de chumbo, notamos que a liga se encontra inteira-
mente sólida abaixo da temperatura eutética e inteiramente
líquida acima dela. Na temperatura eutética podem coexistir
os três fases.

Fig 9 Diagrama de fases da liga usada para a soldagem de componentes


na indústria eletro-eletrônica.
Cortes Isotérmicos. mesma composição da liga. Isto na verdade já era esperado,
Podemos fazer uma linha que, como o próprio nome diz, pois Por exemplo, em uma liga de 60 Sn-40 Pb a 225ºC
será horizontal e manterá sempre a mesma temperatura. (Figura 10) apenas líquido está presente mas com a mesma
Através desta linha, teremos os vários estados do material constituição 60/40. Isto também se aplica a localizações no
para diferentes combinações de elementos da liga sempre à diagrama de fase que envolvam soluções sólidas monofási-
mesma temperatura. cas.
Áreas bifásicas: A determinação das composições quími-
V. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS FASES. cas de duas fases obedece a um roteiro básico.
Traçamos uma isoterma que atravessa a área bifásica. Nas
Outra informação que a esta altura já ficou clara é que o suas extremidades da isoterma que atravessa a área bifásica
diagrama de fases também indica a composição química do teremos a composição química das duas fases.
material, após completadas toda a reação pertinente. Áreas trifásicas:
Assim, temos a seguinte classificação para as áreas do di- Só encontramos esta área no ponto eutético. Nele pode-
agrama: mos ter três fases de maneira equilibrada. Se esta liga for
Áreas monofásicas: A determinação da composição quí- aquecida, as duas fases sólidas se fundem num líquido mo-
mica de uma fase simples é automática. A fase tem sempre a nofásico.

Fig 10 O diagrama dividido em várias retas isotermas, onde podemos achar as áreas mono, bi e trifásicas

VI. DIAGRAMA FERRO-CARBONO • À direita 100% cementita (carbeto de fer-


ro),combinação química de ferro e de carbono, cuja
A seguir, apresento um exemplo de diagrama de fase de molécula é Fe3 C;
uma liga. Este exemplo foi retirado de [1] sem alterações. • Em ordenadas a temperatura.
Em anexo está o diagrama de fase e uma tabela com os Nota
nomes dos vários aços e seu componentes: É importante conhecer o teor em carbono desta liga, razão
da introdução da escala de carbono. Peso atômico do ferro
Princípio 55,84. Do carbono 12, da molécula Fe3 C 179,52.
Para 100% de cementita pura há:
O diagrama é formado em abscissas: (12/179,52)×100 = 6,67% de carbono.

• À esquerda 100% de ferrita (ferro puro);


Estudo do Diagrama de cristais de ferro alfa e de redes de carbeto de fer-
Para estudar de uma maneira lógica o diagrama de ferro ro (cementita).
carbono, é necessário distinguir: Transformações alotrópicas do ferro gama em ferro
1. Estamos em presença de um sistema binário com a alfa à alta temperatura constante.
existência de dois diagramas de equilíbrio segundo 5. 768ºC ponto de Curie.
a influência da velocidade de resfriamento: Perda do magnetismo do ferro alfa.
A. Diagrama meta-estável (traços cheios) Arrefeci- 6. 210ºC
mento bastante rápido, o carbono se encontra no Perda do magnetismo da cementita.
estado de carbeto de ferro ou cementita. Gusas
brancas. VII. CONCLUSÃO
B. Diagrama estável (em traço interrompido) Com este trabalho objetivei mostrar um pouco da impor-
Arrefecimento lento, o carbono se encontra no es- tância desta simples mas importante ferramenta no estudo
tado da grafita. do comportamento das ligas.
A liga não sofre nenhuma modificação sob a ação Utilizar um diagrama é uma tarefa fácil, contudo deve ser
do calor. Gusas cinzentas. (os elementos tais como feita com muito cuidado para que não haja erros grotescos.
Si, Al têm o papel de catalisadores, favorecendo a A parte mais difícil se encontra justamente no levantamento
formação de um equilíbrio estável). da curva em que várias amostras têm que ser aquecidas, e a
2. Uma zona líquida, acima do Liquidus. cada nova troca de combinação entre os componentes da
Uma zona sólida, abaixo do Solidus. mistura, tenho que testar tudo novamente.
Duas zonas de transformação de líquidos e, sólido Pode-se notar que o diagrama de fase serve como um ins-
ou e sólido em líquido, conforme o sentido de vari- trumento de otimização na escolha da mistura de dois com-
ação da temperatura (estado pastoso). ponentes.
3. Ponto Eutético C= Ledeburita Esta mistura vem sempre com objetivo de proporcionar
Ponto de formação bem determinado para: 4,3% de novos avanços na ciência e construir materiais específicos
carbono a 1145ºC. esta temperatura constante infe- para aplicações.
rior ao ponto de fusão do metal mais fusível.
Passagem do estado líquido homogêneo ao estado VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
sólido com dois constituintes distintos: [1] A.remy/M. Gray/ R. Gonthier, “Materiais”, editora
Austenita + Cementita Hermus, capítulo 3 inteiro.
4. Ponto Eutetóide (perlita) [2] Lawrence H. Van Vlack, “Princípios de ciência e tec-
Mesma propriedade que o eutético mas se forma a nologia dos materiais, Editora Campus 4ª Edição, pp 345-
partir de corpos solidificados a: 721ºC para 0,83% 360
de carbono. [3] Texto extraído 26/08/02 de uma apostila da Internet,
A austenita, cujo carbono está intimamente mistu- autora: Profa. Rolim.
rado com o ferro gama no interior do mesmo cris-
tal, se transforma por perda de calor num agregado.
Cada grão será composto por justaposição de redes

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