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PerCeBer Informes da Revolução

Partido Comunista Brasileiro www.pcb.org.br


N° 194– 03.02.2011
.
A inflação de 2010 foi a mais alta dos
Para onde vão os 15 milhões? últimos seis anos, mas não chegou
Cascavel não pode seguir nem a 6%. Entretanto, o IPTU de
Cascavel subiu quase 7% e vai pro-
torrando dinheiro escasso porcionar uma arrecadação de 15 mi-
lhões de reais. Os salários continuam
com dívidas inexistentes sob arrocho e os preços em alta. Seria
necessário que, apesar dessa alta i-
nexplicável do IPTU, os recursos ar-
recadados fossem aplicados de acordo
com a vontade da população.
Governando sem qualquer oposição,
o prefeito Bueno vai impondo suas
soluções e mantendo a população a-
lheia às decisões.
A situação piora quando esse governo
autocrático resolve “pagar” dívidas
inexistentes, como o abuso milionário
do Calçadão e a transação incompre-
ensível em torno da praça Wilson Jof-
fre, para a qual a Prefeitura susten-
tou durante décadas não haver ne-
nhuma dívida com a família Saraiva,
que nunca foi proprietária da quadra
entre as ruas Sete de Setembro, Cas-
tro Alves, Rio Grande do Sul e São
Paulo.
Calçadão: uma dívida absurda e milionária

Fórum Nacional pela Reforma rimento de Urgência, apresentado pela


Agrária repudia manobras Bancada Ruralista, para que o relatório
para mudar o Código Florestal do Código Florestal possa entrar na pau-
ta de votação da Câmara dos Deputados.

O FNRA avalia que o citado relatório


prejudicará milhares de produtores fa-
miliares e campesinos, estimulará o
desmatamento florestal, comprometerá
as fontes de água doce, degradará ainda
mais o solo brasileiro e anistiará as em-
presas madeireiras, as mineradoras, as
empresas de celulose, os pecuaristas e
O Fórum Nacional pela Reforma Agrá- os monocultores de soja, entre outras
ria e Justiça no Campo (FNRA) vem se atividades predadoras dos recursos natu-
posicionar contra a votação do Reque- rais.
das encostas, pois estarão sempre amea-
çados de desabamento.

A anistia das multas por desmatamentos


ilegais e degradações ambientais ocorri-
dos até julho de 2008 é uma forma de
premiar os que não cumpriram a lei, in-
centivando condutas ilegais e penalizar
os que agiram de licitamente. Um go-
verno que se comprometeu com a co-
A Bancada Ruralista está fazendo qual- munidade internacional em diminuir a
quer negócio para dar satisfações aos emissão de gás de efeito estufa nunca
financiadores de campanha. Haviam poderia ser omisso ou conivente com
prometido que votariam o malfadado suas bases parlamentares que insistem
relatório do Código Florestal do deputa- em apoiar tamanho atentado ao meio
do Aldo Rebelo (PCdoB/SP) e como ambiente nacional e do planeta.
não conseguiram estão apelando para
aprovar um Requerimento de Urgência. Por esses motivos e pela falta de uma
Pressionam, ameaçam não votar os pro- discussão democrática do relatório, que
jetos da pauta mínima do governo e foi aprovado em uma Comissão Especi-
prometem apoiar o Líder do Governo, al majoritariamente formada por mem-
deputado Vaccarezza para presidente da bros da Bancada Ruralista, o FNRA
Câmara. vem a público manifestar o seu repúdio
à proposta de votar um Requerimento
Os ruralistas, espertamente, lançaram de Urgência.
uma isca aos produtores e produtoras Conclama aos Deputados Federais que
familiares e campesinas acenando com a votem contra o requerimento a fim de se
dispensa de manter a área de Reserva alinharem à posição das organizações e
Legal nas propriedades rurais com até dos movimentos sociais e sindicais.
quatro módulos fiscais. Esta proposta
aposta na falta de informação do povo Fórum Nacional pela Reforma
da terra, mas eles sabem que não é des- Agrária e Justiça no Campo
matando que se consegue maior produ-
tividade. A agricultura familiar e cam- ABRA, ABEEF, APR, ABONG,
ponesa produz mais por hectare que a ASPTA, ANDES, CARITAS - Brasilei-
patronal porque é diversificada, possui ra; COIABE, Centro de Justiça Global,
modo próprio de uso da terra e conserva CESE, CIMI, CMP, CNASI, COIABE,
os recursos naturais. CNBB, CONDSEF, CONIC,
Os e as agricultoras sabem que a exclu- CONTAG, CPT, CUT, CTB,Comissão
são das várzeas do conceito de área de de Justiça e PAZ, DESER, Empório do
preservação permanente é uma atitude Cerrado, ESPLAR, FASE, FAZER,
irresponsável que causará fome em mi- FEAB, FETRAF, FIAN - Brasil,
lhares de família que vive da caça de FISENGE, Grito dos Excluídos, IBASE,
caranguejo; que a redução de 30 metros IBRADES, IDACO, IECLB, IFAS,
para 15 metros da área de preservação INESC, Jubileu Sul/Brasil, MAB,
mínima para rios, vai acelerar a polui- MLST, MMC, MNDH, MPA, MST,
ção e a falta de água potável, vai sobre- MTL, Mutirão Nacional pela Superação
carregar as mulheres ribeirinhas e indí- da Miséria e da Fome; Pastorais Sociais,
genas; que a liberar o desmatamento dos PJR, Rede Brasil, Rede Social de Justi-
cimos dos morros colocará em risco a ça, RENAP, SINPAF, Terra de Direitos.
vida dos que vivem nos vales, nos pés
Rumo ao 1º Seminário ição de 88, temos um munidade universitária
Nacional sobre direcionamento lento e interferir nos rumos to-
Universidade Popular! gradual das instituições mados pelas instituições;
educacionais às necessi- etc.
dades de acumulação do A formalização deste
capital, com uma acele- conjunto de medidas tem
ração na década de 90 e aparecido em decretos,
em especial no século medidas provisórias,
XXI. leis, todos aprovados
Esse direcionamento se paulatinamente, de modo
manifesta: na reestrutu- a ofuscar o projeto estru-
O debate sobre Univer- ração político- turante do capital, que é
sidade Popular ainda é pedagógica da maioria a espinha dorsal de
pouco trabalhado pelo dos currículos dos cursos transformação de um di-
movimento universitá- de graduação, subordi- reito em um mero servi-
rio, que vem sendo ab- nando as iniciativas da ço, a ser comprado e
sorvido por disputas pe- universidade às necessi- vendido. Exemplos des-
quenas e que nem sem- dades do mercado, em ses projetos são o decre-
pre acumulam para um detrimento das deman- to das Fundações, o
horizonte de transforma- das da população; na en- SINAES, a Lei de Ino-
ção. Para que possamos trega da estrutura física e vação Tecnológica, a
construir um projeto es- de recursos humanos Universidade Aberta do
tratégico para a trans- públicos para a produção Brasil, o PROUNI, o
formação da universida- de ciência e tecnologia REUNI, e mais recente-
de, estamos convocando de acordo com as neces- mente o chamado “Paco-
organizações, coletivos, sidades da iniciativa pri- te da Autonomia”, com-
partidos e indivíduos a vada, o que compromete posto por três decretos e
se somarem na prepara- a autonomia didático- uma medida provisória.
ção e realização do I científica das universi- Por isso, as entidades,
Seminário Nacional so- dades; uso do dinheiro movimentos e organiza-
bre Universidade Popu- público para salvar em- ções políticas que assi-
lar, no segundo semestre preendimentos universi- nam essa carta têm a
de 2011. Essa será uma tário privados; na dimi- compreensão de que a
grande oportunidade pa- nuição dos recursos pú- disputa da universidade
ra potencializarmos e blicos relativos a quanti- hoje, passa pela elabora-
qualificarmos nossa atu- dade de vagas abertas ção de uma estratégia. É
ação como força pro- nas universidades públi- nítido que, do ponto de
gressista na disputa por cas, que aumenta a pre- vista do capital, existe
uma universidade trans- carização e intensifica- uma estratégia bem defi-
formadora, socialmente ção do trabalho, diminui nida – com táticas pen-
referenciada, democráti- a qualidade de ensino, sadas em curto, médio e
ca, pública e popular. inviabiliza a manutenção longo prazo, sendo im-
Não é de hoje o avanço do tripé ensino-pesquisa- plementadas de acordo
da privatização do ensi- extensão voltado aos in- com o espaço de acomo-
no superior brasileiro. A teresses populares e in- dação entre os conflitos
contar da origem das centiva as instituições a das forças políticas di-
primeiras universidades buscar outras fontes de vergentes – que vai des-
no país, passando pelos financiamento paralelas de a formação ideológica
acordos MEC-USAID ao Estado; nos parcos até a técnica necessária
da ditadura civil-militar mecanismos democráti- para a sua reprodução
e o período pós constitu- cos que permitam à co- ampliada.
1) Seminário de mas- dades representativas do
sas; corpo docente, discente
2) Articular politica- e de técnico-
mente as entidades, mo- administrativos, bem
vimentos e organizações como movimentos soci-
políticas que vem deba- ais e organizações políti-
Nós, que nos identifica- tendo universidade po- cas que se identificam
mos com os interesses pular; com esse debate, ou que
dos explorados e opri- 3) Articular professo- estejam interessados em
midos, identificamos de- res, técnico- conhecê-lo, se somem
bilidades na ausência de administrativos, estudan- nessa construção. Temos
formulação estratégica tes, movimentos sociais o indicativo de realiza-
por parte de nosso cam- e trabalhadores organi- ção da próxima reunião
po de forças. Conside- zados na luta pela uni- de construção do semi-
ramos fundamental a versidade popular; nário nos dias 12 e 13 de
construção de um semi- 4) Socializar experiên- Março de 2011 em Porto
nário que aponte os cias que contribuam para Alegre. Por isso, faze-
princípios gerais de uma a luta por uma Universi- mos esse convite de ade-
Universidade Popular, dade Popular; são à construção e parti-
bem como as possibili- 5) Sistematizar refe- cipação no seminário.
dades de disputa real renciais teóricos para a Vamos rumo a um novo
dentro dos diversos elaboração de um pro- projeto de universidade
campos específicos que grama de Universidade para o país!
são abertos por entre as Popular e seus meios de **
contradições da ordem implementação. Assinam:
universitária existente. Para que o seminário se-
Em outras palavras, para ja o mais produtivo pos- UJC – União da Juven-
soerguer um movimento sível no sentido da ela- tude Comunista
combativo, de massas, boração política e teóri- FEAB - Federação dos
de caráter nacional, ne- ca, sugerimos 5 eixos Estudantes de Agrono-
cessitamos a elaboração para serem trabalhados mia do Brasil
de um programa mínimo em contribuições escri- ENESSO – Executiva
e de elementos de pro- tas: Nacional dos Estudantes
grama máximo, que nos de Serviço Social
permita disputar a he- 1) Eixo Geral: Univer- GTUP – Grupo de Tra-
gemonia da universidade sidade Popular (princí- balho Universidade Po-
brasileira. pios, concepção, históri- pular
Assim nos dias 4 e 5 de co, terminologia, etc) MUP – Movimento por
Dezembro de 2010, esti- 2) Eixos Específicos: uma Universidade Popu-
vemos reunidos em Flo- a. Ciência e Tecnolo- lar
rianópolis, para iniciar gia Levante Popular da Ju-
um debate a cerca do b. Formação ventude
seminário e possíveis c. Autonomia e demo- Juventude LibRe – Li-
encaminhamentos. Além cracia berdade e Revolução
de uma análise sobre a d. Universidade e So- JCA – Juventude Comu-
universidade hoje – re- ciedade nista Avançando
sumida nos três primei- Esse é apenas um pri- CCLCP – Corrente Co-
ros parágrafos do texto – meiro passo, mas que munista Luiz Carlos
discutimos os objetivos consideramos impres- Prestes
do seminário em si, que cindível. É fundamental
são eles: que o máximo de enti-
Um sábado de teatro e música
e ajudar os desabrigados do Rio de Janeiro as
vítimas, o público ouvirá uma seleção das
canções e poemas premiados de Miguel Joa-
quim das Neves.
“Espero que o público venha prestigiar e traga
água ou produtos de higiene, pois assim esta-
remos também colaborando com o bem estar
daquelas pessoas que estão sofrendo com esta
grande tragédia”.

O grupo de teatro Arquétipos apresenta neste O que: espetáculo teatral Sombras de um


sábado às 20h, no Sesc/Cascavel, o espetáculo passado
Sombras de um Passado, que vai participar Onde: Sesc de Cascavel
em Curitiba do Festival Nacional de Teatro Quando: 12 de fevereiro de 2011.
Fringe, entre 29 de março e 10 de abril. Horário: 20h
A promoção terá uma motivação adicional Entrada: Água ou produtos de higiene e lim-
além de dar uma força para a cultura popular: peza.
o ingresso não será pago em dinheiro, mas Atores: Solange Esequiel e Miguel Joaquim
com uma doação às vítimas da tragédia climá- das Neves
tica no Rio de Janeiro. De bônus, além de dar Tecnico de som:Gilberto Pereira
uma força para a cultura popular cascavelense

A farra com o dinheiro mos a seguir), embora tal notícia já tenha per-
corrido o país.
do povo ou a podridão das É bom lembrar:
instituições brasileiras
"Bispo recusa comenda e impõe constran-
gimento ao Senado Federal"
"Num plenário esvaziado, o bispo cearense de
Limoeiro do Norte, Dom Manuel Edmilson
Cruz, impôs ontem um espetacular constran-
gimento ao Senado Federal.
Dom Manuel chegou a receber a placa de re-
ferência da Comenda dos Direitos Humanos
Dom Hélder Câmara das mãos do senador
Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discur-
sar, ele recusou a homenagem em protesto ao
reajuste de 61,8% concedido pelos próprios
deputados e senadores aos seus salários.
Waldemar Rossi* "A comenda hoje outorgada não representa a
pessoa do cearense maior que foi Dom Hélder
Os acontecimentos políticos do início deste Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem
ano de 2011 não poderiam ser mais revelado- ressentimentos e agindo por amor e com res-
res do que vem ocorrendo no Brasil durante peito a todos os senhores e senhoras, pelos
todos esses anos de vida republicana: um país quais oro todos os dias, só me resta uma ati-
marcado pela corrupção e podridão das suas tude: recusá-la’." (*)
instituições e descompromisso dos governan-
tes com a vida do povo. É preciso dizer mais?
A começar pelo aumento acintoso, descabido
e criminoso dos salários de deputados, sena- Agora nos chega outra notícia reveladora do
dores, ministros, presidente, governadores, compromisso prioritário do governo com os
vereadores. Um assalto aos cofres públicos! interesses do capital predador da natureza: o
Assalto amparado pelo Poder Judiciário por- projeto para construção de dezenas de usinas
que seus ministros se locupletam com tal me- nucelares no país. Outra vez me utilizo de um
dida, ajudando a afanar o povo. Ante tal dis- artigo - do Roberto Malvezzi - como ilustra-
parate, impossível ser mais contundente do dor:
que a atitude de um bispo (cujo teor publica-
Praça da Sé, São Paulo. A segunda na praia
de Ipanema, Rio de Janeiro. E a terceira, evi-
dentemente, na Praça dos Três Poderes, Brasí-
lia. Se ali for seguro, então é seguro para o
resto do Brasil.

Um final de artigo um tanto quanto irônico,


mas contundente.
As Nucleares no São Francisco É doloroso ver essa cambada vir a público
Roberto Malvezzi (Gogó) fazendo de conta que defende os interesses
dos trabalhadores, como no caso do bate-boca
O governo Lula, agora Dilma, realmente de- em torno de alguns pingados reais a serem
cidiu arrancar dos porões da ditadura militar acrescidos ao mísero salário mínimo. Salário
suas principais obras. Além da transposição mínimo que deveria garantir a sobrevivência
do São Francisco, barragens e outras grandes de milhões de brasileiros. Brasileiros que tra-
obras de infra-estrutura, agora ressuscita o balharam 35, 40 e até 50 anos construindo as
desenvolvimento da energia nuclear no Brasil. riquezas deste país.
Combatida no mundo inteiro, recuou nos paí-
ses da Europa, sobretudo depois do acidente
de Chernobyl, onde a nuvem radioativa, além
de causar uma tragédia na região, ameaçou
pairar sobre a Europa.
No Brasil tivemos a dimensão do que pode
ser com o simples fato de uma família de re-
cicladores se encantar com um objeto lumino-
so em Goiânia, contaminando a si mesma e a
região ao seu redor.
Temos ainda a experiência desastrosa das du- Aos que produzem riquezas e constroem o
as usinas atômicas de Angra dos Reis. Com país, migalhas. Aos sanguessugas da nação,
muito custo, pouca utilização e ameaças cons- milhões de reais que são retirados do orça-
tantes pela instabilidade da própria obra de mento para engordar seus salários astronômi-
engenharia, as usinas já serão desmontadas cos ou para garantir muita grana para emprei-
por esgotarem o prazo de validade de aproxi- teiras ávidas de lucro fácil e, por cima, colo-
madamente 40 anos. cando em risco a vida do povo.
Os rejeitos, fruto do "descomissionamento" – Se considerarmos as iniciativas do Legislati-
desligamento, desmontagem e armazenamen- vo, o apoio do Judiciário e os planos do Exe-
to -, continuarão radiativos por aproximada- cutivo podemos afirmar que realmente as ins-
mente mil anos. tituições estão apodrecidas.
As águas subterrâneas de Caetité, Bahia, onde Diante dessa situação de degradação ficam
estão nossas jazidas de urânio, estão contami- algumas reflexões: será que o movimento so-
nadas por radioatividade. cial vai majoritariamente permanecer na ex-
Agora o governo fala em construir pelo me- pectativa dos rumos do governo Dilma com
nos 50 usinas atômicas no Brasil, claro, co- seus braços cruzados, como se nada disso ti-
meçando pelo rio São Francisco. Certamente, vesse a ver com a vida do povo? Será que i-
nosso Velho Chico é mesmo a lixeira do Bra- remos conviver mais oito anos na passivida-
sil. de, na cumplicidade das centrais sindicais e
O lugar ideal seria Belém do São Francisco, de outros movimentos, como aconteceu du-
divisa do Sub-médio São Francisco com o rante todo o governo Lula?
Baixo, próximo às antigas cachoeiras de Pau- A saída está nas mãos do povo. Mas para isto
lo Afonso. O argumento é que ali vivem pou- é necessário que cada cidadão e cidadã cons-
cas pessoas (sic!), que já existe uma rede de ciente bote a boca no trombone, denuncie,
distribuição de energia instalada e, claro, tem explique, convoque à participação ao lado dos
as águas do São Francisco. Além do mais, setores do movimento social que permanecem
está próximo do Raso da Catarina, uma região fiéis às lutas pelos direitos do povo.
pouco habitada, onde só Lampião sabia viver, ____________
considerada ideal como depósito de rejeitos. *Waldemar Rossi – Metalúrgico aposentado
Particularmente sou favorável a construção de e coordenador da Pastoral Operária da Arqui-
nucleares, desde que a primeira seja feita na diocese de São Paulo
Tunísia: Mas quando o encanto é tes para um punhado de pes-
quebrado e a revolta popular soas no topo?
os trabalhadores explode as mudanças que Como este processo irá se
podem transformar poderiam ter levado anos desenvolver na Tunísia vai
o mundo em tempos ‘normais’ podem depender da política e das
acontecer em questão de organizações que formam o
horas. movimento nas próximas
O medo diante da polícia e semanas e meses.
do exército desaparece Por exemplo, os comitês de
quando milhares de pessoas defesa local criados para
tornam-se politicamente ati- proteger as comunidades das
vas. Trabalhadores e estu- milícias que apóiam gover-
dantes de todo o mundo a- no Ben Ali podem se trans-
companham com entusias- formar em formas mais am-
mo os acontecimentos. plas de autogoverno? Pode-
Judith Orr* O que vem acontecendo na riam ser as sementes de uma
Tunísia tem sido considera- organização política inde-
Revoluções muitas vezes do ‘revolução do Twitter’, a pendente.
parecem vir do nada. Pesso- exemplo do que aconteceu Os movimentos revolucio-
as que vivem sob um regime no Irã há dois anos. A capa- nários foram derrotados no
brutal por gerações. Que cidade de se comunicar ins- passado, quando setores de
levam suas vidas cotidianas tantaneamente em todo o oposição foram cooptados
trabalhando, estudando, de país tem sido um recurso pelo governo e se afastaram
repente se revoltam. fantástico nas últimas lutas. da luta. Regimes ameaçados
Até pouco tempo, ninguém Mas não devemos confundir costumam aceitar pequenas
poderia prever qual seriam um instrumento de luta com mudanças para se manter no
os desdobramentos das lutas a luta em si. O Twitter não poder.
de resistência popular na forçou Ben Ali a fugir do Mas o exemplo da Tunísia
Tunísia. Uma revolução ja- país que governou por 23 mostra como as coisas po-
mais é um evento isolado. É anos. Assim como não fo- dem mudar rápido quando
um processo que se desen- ram paredes pichadas ou anos de amargura chegam
volve ao longo de semanas, folhetos que derrubaram o ao ponto de explodir.
meses, anos. Pode haver czar da Rússia em 1917. A crise econômica mundial
grandes avanços, mas tam- Em toda situação revolucio- leva pessoas comuns em
bém recuos dramáticos. nária é a ação real do ser todo o mundo a sofrer afli-
O revolucionário Lênin es- humano que tomas as ruas. ções parecidas e a se preo-
creveu que a revolução só é Desafiando a polícia e lu- cupar com o futuro. O mo-
possível quando "os de bai- tando com coragem e ima- vimento revolucionário na
xo" não aceitam viver como ginação. Ao longo da histó- Tunísia tornou-se um farol
vivem e "os de cima" já não ria, a classe trabalhadora para milhões delas. Pode
conseguem viver da maneira jamais conquistou nada sem levá-las a desafiar seus go-
que vivem. E que "a revolu- travar lutas duras. vernantes.
ção é impossível sem uma Lutar pode mudar o mundo. A situação está madura. Há
crise nacional". Mas, lutar muda a nós tam- potencial para que a luta vá
A sociedade pode parecer bém. À medida que lutamos além de uma simples mu-
tranqüila, mas isso não sig- ao lado de outros trabalha- dança de governo. As pes-
nifica que as pessoas sejam dores e ativistas deixamos soas comuns sentem que
felizes. Acontece com fre- de nos sentir como engrena- podem desafiar o capitalis-
quência que os governantes gens isoladas em um siste- mo e construir um mundo
tenham a ilusão de que estão ma enorme e anônimo. socialista que possa satisfa-
numa fortaleza de populari- Quando começamos a tomar zer as necessidades de to-
dade e segurança. Muitos o controle de nossas vidas, dos.
deles vivem em uma bolha verdades sagradas sobre a _______________
de riqueza e privilégios cer- sociedade são desafiadas. A *Judith Orr – Jornalista,
cado por auxiliares e consul- polícia é neutra? Realmen- editora de Socialist Worker,
tores que só dizem o que te não há dinheiro para hos- onde este artigo foi publica-
eles querem ouvir. pitais e escolas? É melhor do
deixar as decisões importan-
Cidade, emprego, ambiente, juventude:
por um programa revolucionário
Nenhum direito a menos,
só direitos a mais
Ajude um desempregado: reduza a
jornada de trabalho para 40 horas

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nós somos a Revolução!

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A seguir, um dos capítulos da cartilha de Marxismo
e uma página colecionável de O Capital em quadrinhos
1

Curso Básico de Marxismo


A saída para as crises será o Socialismo
16 O capitalista tem a urgência de estar sempre
aumentando a produção, para obter mais lucros.
Ao contrário dos ganhos dos capitalistas,
porém, os rendimentos da população não
aumentam ou, se aumentam, é com muita
lentidão e para pagar custos mais altos dos
produtos e serviços.
Isso causa uma crise de oferta e procura: a
procura de mercadorias vai se tornando inferior
à sua produção (oferta).
O capitalismo tem ânsia de provocar o consumo excessivo

Esse atraso da procura em acompanhar a oferta acarretará a acumulação de


produtos que não terão procura. E isto leva à ruína os pequenos e médios
produtores e, por vezes, aumenta vertiginosamente o desemprego e se
reduzem os salários (achatamento ou arrocho).
Após a II Guerra Mundial, provocada pela crise de 1929/30, o capitalismo
foi atingido por uma nova e grave crise. Em 1975, a produção industrial nos
países capitalistas foi forçada a se reduzir em mais de 11% em relação ao ano
anterior.
Todos os ramos da indústria foram
afetados pela crise e, em maior grau, a
indústria de automóveis e a fundição de
aço, que retrocederam aos níveis de 1969 e
1970.
Depois dessa, vieram muitas outras
crises, como a de 2008, que causou uma
pane financeira no mundo.
As crises criam uma onda de desemprego
e menor qualidade de vida da população:
ambiente poluído, insegurança, violência,
preços altos de comida, educação, remédios
e transporte.
O “monstro” da superprodução gera crise e conflitos
2
As crises econômicas, portanto, são um exemplo claríssimo do caráter
antinatural da produção capitalista, que sentimos na própria pele.
Como se vê, as diversas medidas anticrise adotadas pela burguesia não
foram capazes de acabar com as causas profundas desse fenômeno, que tem
origem nos próprios fundamentos do capitalismo, em que a produção não
atende aos interesses dos homens, que são todos, mas à obtenção de lucros
por uma pequena minoria de exploradores. Como resistir às crises e vencê-
las?
A consciência e o grau de organização
do operariado fazem dele a classe mais
revolucionária, ou seja, desejosa e capaz
de promover mudanças.
A outra parte da classe trabalhadora –
o campesinato – também está submetida
a uma cruel exploração. Mas como
alguns camponeses têm o “seu” bocado
de terra, chocam-se em sua consciência
os pontos de vista de trabalhador e de
proprietário. Os operários, em
contrapartida, não têm nenhuma ilusão
que os afaste da luta: de seu, só possuem
a força de trabalho.
I só tem sua força de trabalho
O operário
“O principal da doutrina de Marx,” escreveu Lênin, “é o esclarecimento
do papel histórico mundial do proletariado como o criador da sociedade
socialista”.
Existindo em seu território nacional, o proletariado participa da criação e
manutenção do idioma. Da cultura e das tradições históricas da Nação.
Pertencendo à classe revolucionária, que reúne em torno de si a maioria do
povo trabalhador, o operário é o principal porta-voz dos interesses e das
aspirações da Nação.
Ao mesmo tempo, as condições de vida dos operários os levam à
compreensão de que só podem vencer o capitalismo com a ajuda mútua –
comum a todos, e por isso ter o nome de comunista − em escala internacional.
Eis porque a palavra de ordem principal do movimento operário se tornou a
expressão final do Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels:
“Proletários de todos os países, uni-vos!”
A seguir: Os inimigos da democracia
Lições de Comunismo
número 73

A cada edição do PerCeBer você terá uma nova


página colecionável de O Capital em quadrinhos

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