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A Revolução Americana
Universidade Licungo
2020
Laurinda Francisco Taimo
A Revolução Americana
Docente:
Universidade Licungo
2020
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Índice
Introdução.....................................................................................................................................4
Objectivos.....................................................................................................................................4
Metodologia..................................................................................................................................5
1. A Revolução Americana...........................................................................................................5
1.1. O processo da formulação das Treze colônias.......................................................................5
1.2. Os Factores que levaram a independência dos Estados Unidos da América.........................4
1.3. As leis que representavam opressão as colônias americanas.................................................6
1.4. O processo da independência.................................................................................................6
1.5. A consequência da independência dos Estados Unidos da América.....................................9
Conclusão....................................................................................................................................10
Bibliografia.................................................................................................................................11
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Introdução
Objectivos
Geral:
Específicos:
Metodologia
Para elaboração desse trabalho usarei a pesquisa bibliográfica que é desenvolvida com base em
material já elaboradas, construído principalmente de livros e artigos científicos. (GIL. 2008)
1. A Revolução Americana
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Segundo Pedro e Cáceres (1982), a independência dos Estados Unidos da América deve ser
situada no contexto da crise do sistema colonial, ou seja, na crise de exclusivismo comercial das
metrópoles sobre as colônias, que ate então havia se constituído numa das fontes de
enriquecimento da burguesia europeia. A partir desde período ( século XVIII), este exclusivismo
económico tornou-se um obstáculo para acumulação de capital.
As treze colônias inglesas, foram fundadas pelos ingleses no litoral Atlântico da América
do Norte, estavam voltadas para o comércio externo, a navegação e o intercâmbio com a
Europa. Eram, em sua maioria, colônias de povoamento, em que famílias britânicas se
estabeleciam criando raízes. No processo de estabelecimento das treze colônias da
América do norte, operou-se uma distinção fundamental entre as colônias do norte e as do
sul. Para muitos, a América significava libertar-se das perseguições políticas e religiosas
que sofriam na metrópole. Além disso, as enormes áreas inexploradas, em princípio,
“terra sem dono”, atraíam aqueles que nada possuíam. Era a possibilidade de se tornarem
proprietários, cidadãos e obterem ascensão social. (SCHEEBERGERS 2006. PP 144).
4-Connecticut; 9-Maryland;
Nas colônias do Norte: ocupado essencialmente pelos Puritanos, perseguido durante o governo
de Elisabeth I e durante o governo da dinastia Stuart, estabeleceu-se uma economia baseada na
pequena propriedade agrícola, o colono trabalhava com a sua família produzindo para o
consumo interno apenas, visto que os seus produtos eram os mesmos da metrópole. Nessas
colônias desenvolveram-se rapidamente as manufaturas e o comércio, pois, os puritanos já
tinham certa tradição de manufatureira e comercial quando imigraram da América e além disso,
a sua ética religiosa valorizava o trabalho manual como uma forma de transformar o mundo para
a gloria de Deus. O clima temperado dessas colônias proporcionava o desenvolvimento agrícola,
pois produziam os mesmo gêneros agrícolas européias.
Nas colônias do Sul: de acordo com Pedro e Cáceres (1982, p. 206), desenvolveu-se a grande
propriedade agrícola baseado no latifúndio, no escravismo, na monocultura e na produção voltada
para o mercado externo. A economia do sul produzia matérias-primas como, por exemplo, o
algodão para as manufatureiras inglesas.
De acordo com os autores Pedro e Cáceres (1982, p. 207-208), as colónias inglesas e francesas
entrevam continuamente em conflitos pelo domínio da exploração do comercio de peles e pelo
monopólio da pesca na ilha da Terra Nova e na península da Acádia. Foi este o factor
fundamental que levou a guerra dos sete anos entre Inglaterra e França.
Apoiada pela Prússia, Inglaterra derrotou a França e conquistou as seguintes colônias francesas:
Canadá, índia e Flórida. A guerra dos sete anos, ao mesmo tempo em que deu a Inglaterra novas
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colônias, deixou também uma enorme divida pública, resultando numa carga tributaria pesado
aos contribuintes ingleses.
Alegando que a guerra fora efetuada em benefícios das colônias, o governo inglês resolveu
tributar os colonos, e foi por isso que em 1765 a Inglaterra impôs a chamada “lei do selo” que
introduzia nas colônias americanas, o uso do papel timbrado, a qual era vendida em proveito do
governo inglês. Isto, na prática, era uma forma de evitar o contrabando realizado pelos colonos.
Essa lei provocou violentos protestos e foi revogado em 1766. A pesar da revogação da lei de
selo, o parlamento inglês manteve o imposto sobre mercadorias coloniais baseando-se no direito
que tinha de legislar nas treze colônias. Os colonos revoltaram-se, achando que para serem
tributados deveriam ter representantes no parlamento inglês. Os colonos justificavam sua recusa
com a frase “sem representação não há tributação “.
A burguesia colonial
No século XVIII, a burguesia das colônias americanas estava se desenvolvendo rapidamente, e o
sistema colonial, com suas restrições mercantis era um obstáculo ao desenvolvimento dessa
classe, a independência dos estados unidos vai ser, então, a revolução burguesa americana. A
guerra foi liderada essencialmente por elementos da média burguesia manufatureira e pelos
pequenos proprietários rurais. Entretanto, os principais benefícios com a independência dos
Estados Unidos da América foram os grandes proprietários escravistas do sul que levou a guerra
civil (1860-1865), quando a burguesia do norte impôs a sua hegemonia a aristocracia rural do sul.
O Liberalismo Econômico
O liberalismo econômico criticava as restrições mercantilistas e o monopólio comercial da
metrópole sobre os colonos, forneceu, assim, a arma ideológica que a nascente burguesia
americana usou na guerra da independência.
De acordo com SOUSA (S/D) foram leis impostas pelo Grenville, temendo a reação violenta de
grandes propriedades que tinham a maioria na câmara dos comuns. Surgiem, então, as seguintes
leis:
Lei de Açúcar (Sugar Act) – esta lei foi criada e publicada em 1764, Com a finalidade de
aumentar os impostos, acabar com o contrabando e proteger os plantadores ingleses da
Antilhas. Os colonos vaziam contrabando de melaços para a fabricação de Rum. E assim
os colonos ficaram prejudicados.
Lei do Selo – publicada em 1765, determinava o uso do papel timbrado, vendido por
agentes ingleses, em documentos, licenças, anúncios e jornais.
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Ao ter inicio as agitações dos colonos contra a entrada em vigor das leis de chá, ferro e papel, os
soldados ingleses assassinaram quatro (4) manifestantes americanos o que fez com que os
colonos revoltassem.
Segundo César et Al (2010, p.53), o evento que acarretou na independência norte-americana foi
uma guerra de independência travada contra o domínio colonial inglês que tentou estabelecer
tardiamente um pacto colonial. Após tornar-se independente, criou-se no novo país e uma nova
forma de organização política baseada nos ideais iluministas. Dessa forma, os Estados Unidos da
América se tornaram a primeira nação a implantar um sistema democrático moderno,
definitivamente consolidado. No entanto, tal democracia restringia “.
De acordo com Pedro e Cáceres (1982), a constituição elaborada pelos Estados Unidos da
América, o povo é quem detém o poder político, mera autoridade delegada e razoável pelos
cidadãos. Os poderes executivos, legislativos e judiciários foram separados e equilibrados de
modo a impedir o abuso de autoridade e a ditadura. Dentre os princípios do liberalismo,
estabelece-se também a igualdade de todos os cidadãos perante a lei.
Esta constituição fortaleceu o poder central e deu aos estados (as antigas colônias) uma ampla
autonomia para a resolução dos problemas locais. Cada estado possuía também uma constituição
escrita. Nas constituições estaduais mantiveram se algumas restrições. Em quase todos os estados
eram necessário possuir alguma propriedade para se abster o direito do voto, as mulheres ficaram
excluídas desse direito, a escravidão foi mantida.
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A independência dos estados unidos da América contribuiu para a libertação da América latina e
para formação de movimentos republicano no Brasil, Ela foi um marco na crise do Antigo
Regime porque rompeu a unidade do sistema colonial. deu exemplo de luta as outras burguesias
europeia ainda sufocados pelo absolutismo e pela política econômica do mercantilismo.
Contribuiu de alguma forma para a Revolução Francesa.
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Conclusão
Terminado o presente trabalho, pude concluir que, ao quebrar a unidade do sistema colonial, a
Independência dos Estados Unidos contribuiu fortemente para o desmoronamento do Antigo
Regime. Vivendo em pequenas propriedades, nas Treze Colônias americanas, nas últimas décadas
do século XVIII, existiam mais de 2 milhões de colonizadores. Eram principalmente europeus
exilados por motivos políticos ou religiosos e estavam estabelecidos desde o século XVII no
território norte-americano. As treze colônias inglesas, foram fundadas pelos ingleses no litoral
Atlântico da América do Norte, estavam voltadas para o comércio externo, a navegação e o
intercâmbio com a Europa. Eram, em sua maioria, colônias de povoamento, em que famílias
britânicas se estabeleciam criando raízes. No processo de estabelecimento das treze colônias da
América do norte, operou-se uma distinção fundamental entre as colônias do norte e as do sul.
Para muitos, a América significava libertar-se das perseguições políticas e religiosas que sofriam
na metrópole. Além disso, as enormes áreas inexploradas, em princípio, “terra sem dono”,
atraíam aqueles que nada possuíam. Era a possibilidade de se tornarem proprietários, cidadãos e
obterem ascensão social. Pois, a independência dos estados unidos da América contribuiu para a
libertação da América latina e para formação de movimentos republicano no Brasil, Ela foi um
marco na crise do Antigo Regime porque rompeu a unidade do sistema colonial. deu exemplo de
luta as outras burguesias europeia ainda sufocados pelo absolutismo e pela política econômica do
mercantilismo. Contribuiu de alguma forma para a Revolução Francesa.
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Bibliografia
CÉSAR, Aldilene Marinho [ET al.] - História Geral. Rio de Janeiro, vetor. 2010.
DANTAS, Max. História Geral. S/E. São Paulo. 2010.
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PEDRO, António. CÁCERES, Florival, História Geral, 2ª edição, São Paulo, editora Moderna,
1982.
SOUSA, Osvaldo Rodrigues. Historia geral. Brasil, Editora Ática.S/D.
SCHEEBERGER, Carlos Alberto. Historia geral teoria e pratica. 1ª Edição. Editora Rideel. São
Paulo, 2006.