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A ORDEM DAS PALAVRAS NA FRASE

Domingos Paschoal Cegalla, em sua Novíssima Gramática da Língua Portuguesa,  nos diz que "embora não seja arbitrária a
colocação das palavras na frase, em português, é muitas vezes livre, podendo variar de acordo com o tipo da mensagem falada ou
escrita e das circunstâncias que envolvem o ato da comunicação. No arranjo dos termos na frase intervêm poderosamente a cultura,
o estilo e a sensibilidade do escritor".
Com efeito, na história da literatura, escritores há que abusaram com maestria dessa arbitrariedade. No entanto, necessário se
faz que tomemos cuidado ao usá-la, porque essa arbitrariedade, no nosso idioma, não significa que qualquer colocação seja aceitável
e que a posição das palavras não seja controlada por principio algum. Veja:
Certa ocasião (1995) se realizaria em uma Praça de São Paulo, um ato público, cujo principal organizador era o sociólogo
Herbert de Souza, o inesquecível Betinho. Uma faixa estendida sobre a avenida, ao lado da praça, convidava para o evento, com os
seguintes dizeres:
=> Compareçam todos ao ato da campanha contra a fome do Betinho.
Evidentemente, os que liam a mensagem compreendiam o que o redator queria dizer, mas, certamente houve aqueles que não
puderam evitar um sorriso ou um comentário sobre uma manifestação pública para saciar a fome de apenas um homem.
A ordem escolhida para as palavras na frase da faixa era inadequada devido o distanciamento do nome Betinho do termo campanha,
aproximando-o de fome. Afinal de quem era a campanha? Do Betinho; então: Compareçam todos ao ato da campanha do
Betinho contra a fome.
Portanto, existem alguns princípios básicos de colocação cujo conhecimento é indispensável para quem faz uso do idioma; dentre
eles está: a ordem das palavras na frase. Duas são as ordens que podem reger a construção da frase: a direta e a inversa.
Na ordem direta, os termos regentes precedem os termos regidos: sujeito + verbo + complementos e/ou adjuntos:
- João / comeu / uma feijoada muito gostosa na casa de sua sogra.
Na ordem inversa alteramos a sequência normal dois termos:
- Na casa de sua sogra, João comeu uma feijoada muito gostosa.
• A ordem inversa é mais freqüente na literatura, pois, obedece antes os impulsos do sentimento e da emoção.
Casos de Colocação
1. Em muitos casos, o mesmo período pode ser organizado de diferentes maneiras sem alteração do sentido:
- Todos notaram a expressão de ódio em seus olhos
- Em seus olhos, todos notaram a expressão de ódio. 
- Todos notaram, em seus olhos, a expressão de ódio.
- A expressão de ódio, todos notaram em seus olhos.
2. Certos adjetivos, antes ou depois dos substantivos, causam maior ou menor ênfase na frase: É uma triste figura de trôpego andar.
- É uma figura triste de andar trôpego.
• No primeiro caso o adjetivo triste e trôpego vem antes dos substantivos, posição que imprime maior ênfase ao substantivo e a frase.
No segundo caso, dá ao substantivo uma qualidade mais neutra, mais objetiva.
• Mas atenção: Há adjetivos que assumem significados diferentes conforme a posição: homem pobre (sem recursos), pobre homem
(infeliz); mestre simples(sem afetação), simples mestre (mero); qualquer  pessoa (indeterminada), uma
pessoa qualquer (insignificante).
3. De acordo com o costume de nossa língua, antepomos os possessivos aos substantivos: minha  vida, nosso pai,  tua  lembrança.
No entanto, na linguagem enfática, são intencionalmente pospostos:
- Quanto me dói uma lembrança tua!
- "Pai nosso, que estai no céu..."
4. Usamos, de preferência, a conjunção [porém] intercalada na oração: A verdade, porém, é que ele foi reprovado. Entretanto, não é
prática reprovável colocarmos essa adversativa no fim da oração a que pertence, desde que a isto não se oponha a harmonia e o
ritmo da frase:
- "Não inventamos nada, porém." (Mário Barreto)
- "As represálias não tardam, porém." (Ciro dos Anjos)
O mesmo se dá com a conjunção sinônima, entretanto:
- "A fuga repetia-se, entretanto." (Machado de Assis) ®Sérgio.

Informe se as frases abaixo são nominais ou verbais.

a) O menino e o Lobo.
b) Ele é um menino levado.
c) Consertei seu brinquedo.
d) Coitada daquela garota.
e) A menina arrancou a cabeça da boneca.
f) O velho e o mar.
g) Não fomos ao parque.
h) Por favor! Empreste-me seu livro.

Crie frases com as seguintes palavras.

a) escola          b) telefone          c) computador        d) livro

Das frases que você elaborou, no exercício anterior, quais são nominais e quais são verbais.

Sempre que nos propomos a descrever acerca de um determinado fato linguístico, servimo-nos de alguns exemplos, haja vista que tal
procedimento parece facilitar ainda mais nossa compreensão. Dessa forma, analisemos o que se apresenta demarcado abaixo:
O aluno respondeu à questão calmamente.
No que diz respeito à ordem como se encontram dispostos os elementos que compõem a oração, temos, respectivamente:
Sujeito – o aluno
Respondeu à questão – predicado
Calmamente – complemento
Inferimos tratar-se do que chamamos de ordem direta das palavras.
Contudo,caso resolvêssemos mudar tal ordem, obteríamos como resultado:
Calmamente, o aluno respondeu à questão.
O aluno, calmamente, respondeu à questão.
Constatamos que a ordem, uma vez alterada, em nada modificou o sentido do discurso, da mensagem.
Tal fato significa dizer que a língua que falamos nos oferece uma gama de possibilidades, de modo a efetivarmos nossas intenções
comunicativas da melhor forma possível. Nesse sentido, cabe afirmar que por se tratar de uma diversidade de colocações, não
significa admitir que podemos fazer uso delas a esmo, de qualquer maneira. Ao contrário, há alguns princípios básicos de colocação
que regulamentam o bom uso que devemos fazer do idioma que falamos, estando eles relacionados a alguns aspectos, tais como:
* Harmonia da frase;
* Clareza do significado;
* Expressividade ou efeitos estilísticos.
Assim, com base em tais pressupostos, analisemos algumas das colocações de que falamos anteriormente:
Colocação e harmonia
Partindo do princípio de que as palavras das quais fazemos uso resultam da combinação de sons, não raras são as vezes que, ao
pronunciá-las, o som produzido não se perfaz de uma boa qualidade.
Ele não entregará-me a encomenda.(Constatamos que o uso da ênclise, em se tratando desse caso, além de não ser permitida, ainda
provocou um som não muito agradável, em virtude da junção do verbo com o pronome oblíquo).
Assim, no intuito de promovermos essa harmonia sonora, reiteramos:
Ele não me entregará a encomenda.
Colocação e expressividade
Não raro ocorre que, em virtude do efeito que o emissor deseja causar mediante o discurso que profere, opta por conferir mais
expressividade às palavras. Assim, dependendo da colocação em que se encontram dispostas as palavras, o sentido a elas atribuído
passa a adquirir conotações distintas, como é o que ocorre em:
Você é um grande homem.
Você é um homem grande.
Constatamos que a simples colocação do adjetivo confere ao discurso intenções comunicativas distintas.
Colocação e clareza
Dependendo da colocação em que se encontram demarcadas as palavras num determinado enunciado, a clareza do discurso poderá
ficar completamente prejudicada. Tal fato resulta num fator de não textualidade, ora denominado de ambiguidade. Assim, para que
possamos conferir acerca de tal ocorrência, analisemos o enunciado abaixo:
O carro atropelou uma pessoa correndo pela calçada.
Não sabemos ao certo se quem estava correndo era a pessoa que foi atropelada ou se foi o carro. Em razão desse aspecto,
retifiquemos o enunciado, de modo a torná-lo claro:
Correndo pela avenida, o carro atropelou uma pessoa.
Colocação e significado
Uma mesma palavra, a depender do contexto em que se encontra expressa, pode revelar sentidos também distintos, como é o ocorre
nos dois enunciados que seguem:
Ela não lhe revelou segredo algum. (sentido negativo)
Ela lhe revelou algum segredo? (sentido positivo)
* Ambiguidade – Confere um duplo sentido ao discurso apresentado. Podemos conferi-la por meio do seguinte excerto: 

“Carlos pegou o ônibus correndo”. Mediante tal enunciado, não identificamos se quem estava correndo era Carlos ou era o ônibus.
Reformulando-a, teríamos;

“Carlos pegou o ônibus, o qual estava em alta velocidade.”


Redigir um texto não parece tarefa descomplicada para uma boa parte dos usuários da língua, dadas as habilidades que a
modalidade escrita da linguagem requer e que muitas vezes não se encontram assim tão aprimoradas. Outro aspecto, que também
deve ser levado em conta, diz respeito ao fato de que toda comunicação estabelece uma finalidade, uma intenção para com o
interlocutor, e assim, para que isso ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa e coerente.
Diante dessa realidade inquestionável, propusemo-nos a levar até você algumas considerações acerca de um fator que, quando
materializado, acaba se tornando um desvio, consequentemente interferindo de forma negativa na precisão desse discurso, qualidade
essa tão importante quanto necessária. Tal falha, digamos assim, diz respeito à ambiguidade, que, como todos nós sabemos, resulta
na má interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos.  Dessa forma, pautemo-nos em observar acerca de alguns
exemplos:
* Uso indevido de pronomes possessivos.
A mãe de Pedro entrou com seu carro na garagem.
De quem era o carro?
A mãe de Pedro entrou na garagem com o carro dela.
* Colocação inadequada das palavras:
Os alunos insatisfeitos reclamaram da nota no trabalho.
Os alunos ficaram insatisfeitos naquele momento ou eram insatisfeitos sempre?
Insatisfeitos, os alunos reclamaram da nota no trabalho.
*Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a conjunção integrante:
O aluno disse ao professor que era carioca.
Quem era carioca, o professor ou o aluno?
O aluno disse que era carioca ao professor.
*Uso indevido de formas nominais
A mãe pegou o filho correndo na rua.
Quem corria? A mãe ou o filho?
A mãe pegou o filho que corria na rua.

Com base nos enunciados a seguir, dispostos na ordem inversa das palavras, discorra acerca de como a ordem das
palavras implica na clareza e/ou ênfase dada à mensagem. Após isso, passe os enunciados propostos na ordem inversa
para a ordem direta.

Trôpego era o andar daquele homem.


Sereno, ao longe se ouvia o cantar dos pássaros.

Altivo e robusto era o irmão de Ana. 

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