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356 Diário da República, 1.a série — N.

o 11 — 16 de Janeiro de 2007

Artigo 102.o das Leis n.o 28/84, de 14 de Agosto, n.o 17/2000, de


Grupos sócio-profissionais
8 de Agosto e n.o 32/2002, de 20 de Dezembro.

A lei define os termos em que se efectiva a integração


no sistema previdencial dos trabalhadores e respectivas Artigo 110.o
entidades empregadoras por aquele parcialmente abran- Entrada em vigor e produção de efeitos
gidos.
1 — A presente lei entra em vigor no dia seguinte
Artigo 103.o ao da sua publicação.
Regimes especiais 2 — O disposto no artigo 68.o produz efeitos a partir
de 1 de Janeiro de 2007.
Os regimes especiais vigentes à data da entrada em
vigor da presente lei continuam a aplicar-se, incluindo Aprovada em 14 de Dezembro de 2006.
as disposições sobre o seu funcionamento, aos grupos O Presidente da Assembleia da República, Jaime
de trabalhadores pelos mesmos abrangidos, com res- Gama.
peito pelos direitos adquiridos e em formação.
Promulgada em 6 de Janeiro de 2007.
Artigo 104.o
Publique-se.
Regimes da função pública
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Deve ser prosseguida a convergência dos regimes da
função pública com os regimes do sistema de segurança Referendada em 9 de Janeiro de 2007.
social.
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de
Artigo 105.o Sousa.
Financiamento do sistema de protecção social de cidadania

A lei define os termos da transição para a forma Lei n.o 5/2007


de financiamento do sistema de protecção social de cida-
de 16 de Janeiro
dania prevista no n.o 1 do artigo 90.o
Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto
Artigo 106.o A Assembleia da República decreta, nos termos da
Aplicação às instituições de previdência alínea c) do artigo 161.o da Constituição, o seguinte:
Mantêm-se autónomas as instituições de previdência
criadas anteriormente à entrada em vigor do Decre- CAPÍTULO I
to-Lei n.o 549/77, de 31 de Dezembro, com os seus regi-
mes jurídicos e formas de gestão privativas, ficando sub- Objecto e princípios gerais
sidiariamente sujeitas às disposições da presente lei e
à legislação dela decorrente, com as necessárias adap- Artigo 1.o
tações.
Objecto
CAPÍTULO IX A presente lei define as bases das políticas de desen-
Disposições finais volvimento da actividade física e do desporto.

Artigo 107.o Artigo 2.o


Protecção nos acidentes de trabalho Princípios da universalidade e da igualdade
A lei estabelece o regime jurídico da protecção obri- 1 — Todos têm direito à actividade física e desportiva,
gatória em caso de acidente de trabalho, definindo os independentemente da sua ascendência, sexo, raça,
termos da respectiva responsabilidade. etnia, língua, território de origem, religião, convicções
políticas ou ideológicas, instrução, situação económica,
Artigo 108.o condição social ou orientação sexual.
2 — A actividade física e o desporto devem contribuir
Regiões Autónomas
para a promoção de uma situação equilibrada e não
A aplicação da presente lei às Regiões Autónomas discriminatória entre homens e mulheres.
dos Açores e da Madeira não prejudica a regulamen-
tação própria em matéria de organização e funciona- Artigo 3.o
mento, bem como a regionalização dos serviços de segu-
rança social. Princípio da ética desportiva
o
Artigo 109. 1 — A actividade desportiva é desenvolvida em obser-
Norma revogatória
vância dos princípios da ética, da defesa do espírito des-
portivo, da verdade desportiva e da formação integral
1 — É revogada a Lei n.o 32/2002, de 20 de Dezembro. de todos os participantes.
2 — Até revogação expressa, mantêm-se em vigor as 2 — Incumbe ao Estado adoptar as medidas tenden-
disposições legais e regulamentares aprovadas ao abrigo tes a prevenir e a punir as manifestações antidesportivas,
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designadamente a violência, a dopagem, a corrupção, 2 — Junto do membro do Governo responsável pela


o racismo, a xenofobia e qualquer forma de discri- área do desporto funciona, de forma permanente, o Con-
minação. selho Nacional do Desporto, composto por represen-
3 — São especialmente apoiados as iniciativas e os tantes da Administração Pública e do movimento asso-
projectos, em favor do espírito desportivo e da tole- ciativo desportivo.
rância. 3 — No âmbito da administração central do Estado,
Artigo 4.o funciona a Autoridade Antidopagem de Portugal, com
funções no controlo e combate à dopagem no desporto.
Princípios da coesão e da continuidade territorial 4 — As competências, composição e funcionamento
1 — O desenvolvimento da actividade física e do des- dos órgãos referidos nos números anteriores são defi-
porto é realizado de forma harmoniosa e integrada, com nidos na lei.
vista a combater as assimetrias regionais e a contribuir
Artigo 8.o
para a inserção social e a coesão nacional.
2 — O princípio da continuidade territorial assenta Política de infra-estruturas e equipamentos desportivos
na necessidade de corrigir os desequilíbrios originados
1 — O Estado, em estreita colaboração com as
pelo afastamento e pela insularidade, por forma a garan-
Regiões Autónomas e com as autarquias locais e enti-
tir a participação dos praticantes e dos clubes das
dades privadas, desenvolve uma política integrada de
Regiões Autónomas nas competições desportivas de
infra-estruturas e equipamentos desportivos com base
âmbito nacional.
em critérios de distribuição territorial equilibrada, de
Artigo 5.o valorização ambiental e urbanística e de sustentabilidade
Princípios da coordenação, da descentralização desportiva e económica, visando a criação de um parque
e da colaboração desportivo diversificado e de qualidade, em coerência
com uma estratégia de promoção da actividade física
1 — O Estado, as Regiões Autónomas e as autarquias e desportiva, nos seus vários níveis e para todos os esca-
locais articulam e compatibilizam as respectivas inter- lões e grupos da população.
venções que se repercutem, directa ou indirectamente, 2 — Os instrumentos de gestão territorial devem pre-
no desenvolvimento da actividade física e no desporto, ver a existência de infra-estruturas de utilização colectiva
num quadro descentralizado de atribuições e compe- para a prática desportiva.
tências. 3 — Com o objectivo de incrementar e requalificar
2 — O Estado, as Regiões Autónomas e as autarquias o parque das infra-estruturas desportivas ao serviço da
locais promovem o desenvolvimento da actividade física população o Estado assegura:
e do desporto em colaboração com as instituições de
ensino, as associações desportivas e as demais entidades, a) A realização de planos, programas e outros ins-
públicas ou privadas, que actuam nestas áreas. trumentos directores que regulem o acesso a financia-
mentos públicos e que diagnostiquem as necessidades
e estabeleçam as estratégias, as prioridades e os critérios
CAPÍTULO II de desenvolvimento sustentado da oferta de infra-es-
Políticas públicas truturas e equipamentos desportivos;
b) O estabelecimento e desenvolvimento de um qua-
Artigo 6.o dro legal e regulamentar que regule a edificação e a
utilização dos espaços e infra-estruturas para actividades
Promoção da actividade física físicas e desportivas, bem como a concessão das res-
1 — Incumbe ao Estado, às Regiões Autónomas e pectivas licenças de construção e utilização;
às autarquias locais, a promoção e a generalização da c) A adopção de medidas adequadas à melhoria efec-
actividade física, enquanto instrumento essencial para tiva das condições de acessibilidade, de segurança e de
a melhoria da condição física, da qualidade de vida e qualidade ambiental e sanitária das infra-estruturas e
da saúde dos cidadãos. equipamentos desportivos de uso público.
2 — Para efeitos do disposto no número anterior, são
adoptados programas que visam: 4 — A comparticipação financeira do Estado na edi-
ficação de instalações desportivas públicas e privadas,
a) Criar espaços públicos aptos para a actividade carece de parecer prévio e vinculativo do membro do
física; Governo responsável pela área do desporto.
b) Incentivar a integração da actividade física nos 5 — As comparticipações financeiras públicas para
hábitos de vida quotidianos, bem como a adopção de construção ou melhoramento de infra-estruturas des-
estilos de vida activa; portivas propriedade de entidades privadas, quando a
c) Promover a conciliação da actividade física com natureza do investimento o justifique, e, bem assim, os
a vida pessoal, familiar e profissional. actos de cedência gratuita do uso ou da gestão de patri-
mónio desportivo público às mesmas, são condicionados
Artigo 7.o à assunção por estas de contrapartidas de interesse
Desenvolvimento do desporto
público.
6 — Nos termos da lei, e observadas as garantias dos
1 — Incumbe à Administração Pública na área do des- particulares, o Governo pode determinar, por períodos
porto apoiar e desenvolver a prática desportiva regular limitados de tempo, a requisição de infra-estruturas des-
e de alto rendimento, através da disponibilização de portivas de propriedade de entidades privadas para rea-
meios técnicos, humanos e financeiros, incentivar as acti- lização de competições desportivas adequadas à natu-
vidades de formação dos agentes desportivos e exercer reza daquelas, quando o justifique o interesse público
funções de fiscalização, nos termos da lei. e nacional e se verifique urgência.
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Artigo 9.o gação portuguesa participante nos Jogos Olímpicos e


Carta Desportiva Nacional
nas demais competições desportivas realizadas sob a
égide do Comité Olímpico Internacional, colaborando
1 — A lei determina a elaboração da Carta Desportiva na sua preparação e estimulando a prática das activi-
Nacional, a qual contém o cadastro e o registo de dados dades aí representadas.
e de indicadores que permitam o conhecimento dos 3 — O Comité Olímpico de Portugal mantém actua-
diversos factores de desenvolvimento desportivo, tendo lizado o registo dos praticantes desportivos olímpicos.
em vista o conhecimento da situação desportiva nacio- 4 — O Comité Olímpico de Portugal tem direito ao
nal, nomeadamente quanto a: uso exclusivo dos símbolos olímpicos em território nacio-
a) Instalações desportivas; nal, nos termos da lei.
b) Espaços naturais de recreio e desporto;
c) Associativismo desportivo; Artigo 13.o
d) Hábitos desportivos;
Comité Paralímpico de Portugal
e) Condição física das pessoas;
f) Enquadramento humano, incluindo a identificação Ao Comité Paralímpico de Portugal aplica-se, com
da participação em função do género. as necessárias adaptações, o disposto no artigo anterior,
relativamente aos praticantes desportivos com deficiên-
2 — Os dados constantes da Carta Desportiva Nacio- cia e às respectivas competições desportivas interna-
nal são integrados no sistema estatístico nacional, nos cionais.
termos da lei.
Artigo 10.o SECÇÃO II
Investigação Federações desportivas
O Estado, em colaboração com as instituições de SUBSECÇÃO I
ensino superior, promove e apoia a realização de estudos
e trabalhos de investigação sobre os indicadores da prá- Disposições gerais
tica desportiva e os diferentes factores de desenvolvi-
mento da actividade física e do desporto. Artigo 14.o
Conceito de federação desportiva
Artigo 11.o
As federações desportivas são, para efeitos da pre-
Cooperação internacional sente lei, pessoas colectivas constituídas sob a forma
1 — No sentido de incrementar a cooperação na área de associação sem fins lucrativos que, englobando clubes
do desporto, o Estado assegura a plena participação ou sociedades desportivas, associações de âmbito ter-
portuguesa nas instâncias desportivas europeias e inter- ritorial, ligas profissionais, se as houver, praticantes, téc-
nacionais, designadamente as instituições da União nicos, juízes e árbitros, e demais entidades que pro-
Europeia, o conselho da Europa, a UNESCO e o Con- movam, pratiquem ou contribuam para o desenvolvi-
selho Iberoamericano do Desporto. mento da respectiva modalidade, preencham, cumula-
2 — O Estado estabelece programas de cooperação tivamente, os seguintes requisitos:
com outros países e dinamiza o intercâmbio desportivo a) Se proponham, nos termos dos respectivos esta-
internacional nos diversos escalões etários. tutos, prosseguir, entre outros, os seguintes objectivos
3 — O Estado privilegia o intercâmbio desportivo gerais:
com países de língua portuguesa, em particular no qua-
dro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. i) Promover, regulamentar e dirigir, a nível nacional,
4 — O Estado providencia para que sejam implemen- a prática de uma modalidade desportiva ou de um con-
tados programas desportivos vocacionados para as junto de modalidades afins ou associadas;
comunidades portuguesas estabelecidas em outros ii) Representar perante a Administração Pública os
países, com vista ao desenvolvimento dos laços com a interesses dos seus filiados;
sua comunidade de origem. iii) Representar a sua modalidade desportiva, ou con-
junto de modalidades afins ou associadas, junto das orga-
nizações desportivas internacionais, bem como assegurar
CAPÍTULO III a participação competitiva das selecções nacionais;
Associativismo desportivo
b) Obtenham o estatuto de pessoa colectiva de uti-
SECÇÃO I lidade pública desportiva.
Organização Olímpica
Artigo 15.o
Artigo 12.o Tipos de federações desportivas
Comité Olímpico de Portugal
1 — As federações desportivas são unidesportivas ou
1 — O Comité Olímpico de Portugal é uma associação multidesportivas.
sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica, 2 — São federações unidesportivas as que englobam
que se rege pelos seus estatutos e regulamentos, no res- pessoas ou entidades dedicadas à prática da mesma
peito pela lei e pela Carta Olímpica Internacional. modalidade desportiva, incluindo as suas várias disci-
2 — O Comité Olímpico de Portugal tem competên- plinas, ou a um conjunto de modalidades afins ou
cia exclusiva para constituir, organizar e dirigir a dele- associadas.
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3 — São federações multidesportivas as que se dedi- o exercício, em exclusivo, por modalidade ou conjunto
cam, cumulativamente, ao desenvolvimento da prática de modalidades, de poderes regulamentares, disciplina-
de diferentes modalidades desportivas, em áreas espe- res e outros de natureza pública, bem como a titula-
cíficas de organização social, designadamente no âmbito ridade dos direitos e poderes especialmente previstos
do desporto para cidadãos portadores de deficiência e na lei.
do desporto no quadro do sistema educativo. 2 — Têm natureza pública os poderes das federações
desportivas exercidos no âmbito da regulamentação e
Artigo 16.o disciplina da respectiva modalidade que, para tanto, lhe
sejam conferidos por lei.
Direitos desportivos exclusivos 3 — A federação desportiva à qual é conferido o esta-
1 — Os títulos desportivos, de nível nacional ou regio- tuto mencionado no n.o 1 fica obrigada, nomeadamente,
nal, são conferidos pelas federações desportivas e só a cumprir os objectivos de desenvolvimento e genera-
estas podem organizar selecções nacionais. lização da prática desportiva, a garantir a representa-
2 — A lei define as formas de protecção do nome, tividade e o funcionamento democrático internos, em
imagem e actividades desenvolvidas pelas federações especial através da limitação de mandatos, bem como
desportivas, estipulando o respectivo regime contra- a transparência e regularidade da sua gestão, nos termos
-ordenacional. da lei.
Artigo 17.o Artigo 20.o
Deliberações sociais Atribuição, suspensão e cancelamento
do estatuto de utilidade pública desportiva
1 — Nas assembleias gerais das federações despor-
tivas, ligas profissionais e associações de âmbito ter- 1 — Para efeitos da alínea b) do artigo 14.o, o estatuto
ritorial não são permitidos votos por representação. de utilidade pública desportiva só pode ser atribuído
2 — No âmbito das entidades referidas no número a pessoas colectivas titulares do estatuto de mera uti-
anterior, as deliberações para a designação dos titulares lidade pública.
de órgãos, ou que envolvam a apreciação de compor- 2 — As condições de atribuição, por período deter-
tamentos ou das qualidades de qualquer pessoa, são minado, do estatuto de utilidade pública desportiva, bem
tomadas por escrutínio secreto. como a sua suspensão e cancelamento, são definidas
por lei.
Artigo 18.o Artigo 21.o
Justiça desportiva Fiscalização
1 — Os litígios emergentes dos actos e omissões dos A fiscalização do exercício dos poderes públicos, bem
órgãos das federações desportivas e das ligas profissio- como do cumprimento das regras legais de organização
nais, no âmbito do exercício dos poderes públicos, estão e funcionamento internos das federações desportivas é
sujeitos às normas do contencioso administrativo, efectuada, nos termos da lei, por parte da Administração
ficando sempre salvaguardados os efeitos desportivos Pública, mediante a realização de inquéritos, inspecções
entretanto validamente produzidos ao abrigo da última e sindicâncias.
decisão da instância competente na ordem desportiva.
2 — Não são susceptíveis de recurso fora das instân- SUBSECÇÃO III
cias competentes na ordem desportiva as decisões e deli-
berações sobre questões estritamente desportivas. Organização das competições desportivas profissionais
3 — São questões estritamente desportivas as que
tenham por fundamento normas de natureza técnica Artigo 22.o
ou de carácter disciplinar, enquanto questões emergen-
tes da aplicação das leis do jogo, dos regulamentos e Ligas profissionais
das regras de organização das respectivas competições. 1 — As federações unidesportivas em que se disputem
4 — Para efeitos do disposto no número anterior, as competições desportivas de natureza profissional, como
decisões e deliberações disciplinares relativas a infrac- tal definidas na lei, integram uma liga profissional, sob
ções à ética desportiva, no âmbito da violência, da dopa- a forma de associação sem fins lucrativos, com perso-
gem, da corrupção, do racismo e da xenofobia não são nalidade jurídica e autonomia administrativa, técnica e
matérias estritamente desportivas. financeira.
5 — Os litígios relativos a questões estritamente des- 2 — As ligas profissionais exercem, por delegação das
portivas podem ser resolvidos por recurso à arbitragem respectivas federações, as competências relativas às com-
ou mediação, dependendo de prévia existência de com- petições de natureza profissional, nomeadamente:
promisso arbitral escrito ou sujeição a disposição esta-
tutária ou regulamentar das associações desportivas. a) Organizar e regulamentar as competições de natu-
reza profissional, respeitando as regras técnicas defi-
nidas pelos competentes órgãos federativos nacionais
SUBSECÇÃO II e internacionais;
Utilidade pública desportiva b) Exercer, relativamente aos seus associados, as fun-
ções de controlo e supervisão que sejam estabelecidas
Artigo 19.o na lei ou nos respectivos estatutos e regulamentos;
Estatuto de utilidade pública desportiva
c) Definir os pressupostos desportivos, financeiros e
de organização de acesso às competições profissionais,
1 — O estatuto de utilidade pública desportiva con- bem como fiscalizar a sua execução pelas entidades nelas
fere a uma federação desportiva a competência para participantes.
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3 — As ligas profissionais são integradas, obrigato- sem fins lucrativos, que tenham como escopo o fomento
riamente, pelos clubes e sociedades desportivas que dis- e a prática directa de modalidades desportivas.
putem as competições profissionais. 2 — Os clubes desportivos participantes nas compe-
4 — As ligas profissionais podem ainda, nos termos tições profissionais ficam sujeitos ao regime especial de
da lei e dos respectivos estatutos, integrar representantes gestão, definido na lei, salvo se adoptarem a forma de
de outros agentes desportivos. sociedade desportiva com fins lucrativos.

Artigo 23.o Artigo 27.o


Relações da federação desportiva com a liga profissional Sociedades desportivas
1 — O relacionamento entre a federação desportiva 1 — São sociedades desportivas as pessoas colectivas
e a respectiva liga profissional é regulado por contrato de direito privado, constituídas sob a forma de sociedade
a celebrar entre essas entidades, nos termos da lei. anónima, cujo objecto é a participação em competições
2 — No contrato mencionado no número anterior desportivas, a promoção e organização de espectáculos
deve acordar-se, entre outras matérias, sobre o número desportivos e o fomento ou desenvolvimento de acti-
de clubes que participam na competição desportiva pro- vidades relacionadas com a prática desportiva profis-
fissional, o regime de acesso entre as competições des- sionalizada no âmbito de uma modalidade.
portivas não profissionais e profissionais, a organização 2 — A lei define o regime jurídico das sociedades
da actividade das selecções nacionais e o apoio à acti- desportivas, salvaguardando, entre outros objectivos, a
vidade desportiva não profissional. defesa dos direitos dos associados do clube fundador,
3 — Os quadros competitivos geridos pela liga pro- do interesse público e do património imobiliário, bem
fissional constituem o nível mais elevado das compe- como o estabelecimento de um regime fiscal adequado
tições desportivas desenvolvidas no âmbito da respectiva à especificidade destas sociedades.
federação.
4 — Na falta de acordo entre a federação desportiva
e a respectiva liga profissional para a celebração ou
renovação do contrato a que se refere o n.o 1, compete CAPÍTULO IV
ao Conselho Nacional do Desporto regular, provisoria- Actividade física e prática desportiva
mente e até que seja obtido consenso entre as partes,
as matérias referidas no n.o 2, com excepção do apoio
SECÇÃO I
à actividade desportiva não profissional que fica sub-
metido ao regime de arbitragem constante da Lei n.o Actividade física e prática desportiva
31/86, de 29 de Agosto.
Artigo 28.o
o
Artigo 24. Estabelecimentos de educação e ensino
Regulamentação das competições desportivas profissionais
1 — A educação física e o desporto escolar devem
1 — Compete à liga profissional elaborar e aprovar ser promovidos no âmbito curricular e de complemento
o respectivo regulamento de competição. curricular, em todos os níveis e graus de educação e
2 — A liga profissional elabora e aprova, igualmente, ensino, como componentes essenciais da formação inte-
os respectivos regulamentos de arbitragem e disciplina, gral dos alunos, visando especificamente a promoção
que submete a ratificação pela assembleia geral da fede- da saúde e condição física, a aquisição de hábitos e
ração no seio da qual se insere, nos termos da lei. condutas motoras e o entendimento do desporto como
factor de cultura.
Artigo 25.o 2 — As actividades desportivas escolares devem valo-
rizar a participação e o envolvimento dos jovens, dos
Disciplina e arbitragem pais e encarregados de educação e das autarquias locais
1 — Nas federações desportivas em que se disputem na sua organização, desenvolvimento e avaliação.
competições de natureza profissional, o órgão de arbi- 3 — As instituições de ensino superior definem os
tragem e de disciplina deve estar organizado em secções princípios reguladores da prática desportiva das respec-
especializadas, conforme a natureza da competição. tivas comunidades, reconhecendo-se a relevância do
2 — A arbitragem é estruturada de forma a que as associativismo estudantil e das respectivas estruturas
entidades que designam os árbitros para as competições dirigentes em sede de organização e desenvolvimento
sejam necessariamente diferentes das entidades que ava- da prática do desporto neste âmbito.
liam a prestação dos mesmos.
Artigo 29.o
SECÇÃO III Pessoas com deficiência

Clubes e sociedades desportivas A actividade física e a prática desportiva por parte


das pessoas com deficiência é promovida e fomentada
Artigo 26.o pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais
Clubes desportivos
com as ajudas técnicas adequadas, adaptada às respec-
tivas especificidades, tendo em vista a plena integração
1 — São clubes desportivos as pessoas colectivas de e participação sociais, em igualdade de oportunidades
direito privado, constituídas sob a forma de associação com os demais cidadãos.
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Artigo 30.o dendo-se como profissionais aqueles que exercem a acti-


Jogos tradicionais vidade desportiva como profissão exclusiva ou principal.
2 — O regime jurídico contratual dos praticantes des-
Os jogos tradicionais, como parte integrante do patri- portivos profissionais e do contrato de formação des-
mónio cultural específico das diversas regiões do País, portiva é definido na lei, ouvidas as entidades sindicais
são fomentados e apoiados pelo Estado, Regiões Autó- representativas dos interessados, tendo em conta a sua
nomas e autarquias locais. especificidade em relação ao regime geral do contrato
de trabalho.
Artigo 31.o Artigo 35.o
Desporto na natureza Formação de técnicos
1 — A actividade física e a prática desportiva em espa- 1 — A lei define as qualificações necessárias ao exer-
ços naturais devem reger-se pelos princípios do respeito cício das diferentes funções técnicas na área da acti-
pela natureza e da preservação dos seus recursos, bem
como pela observância das normas dos instrumentos de vidade física e do desporto, bem como o processo de
gestão territorial vigentes, nomeadamente das que res- aquisição e de actualização de conhecimentos para o
peitam às áreas classificadas, de forma a assegurar a efeito, no quadro da formação profissional inserida no
conservação da diversidade biológica, a protecção dos mercado de emprego.
ecossistemas e a gestão dos recursos, dos resíduos e 2 — Não é permitido, nos casos especialmente pre-
da preservação do património natural e cultural. vistos na lei, o exercício de profissões nas áreas da acti-
2 — As actividades mencionadas no número anterior vidade física e do desporto, designadamente no âmbito
devem contribuir para a divulgação e interpretação do da gestão desportiva, do exercício e saúde, da educação
património natural e cultural, a sensibilização e edu- física e do treino desportivo, a título de ocupação prin-
cação ambientais e a promoção do turismo de natureza. cipal ou secundária, de forma regular, sazonal ou oca-
sional, sem a adequada formação académica ou pro-
Artigo 32.o fissional.
Provas ou manifestações desportivas em espaços públicos Artigo 36.o
Titulares de cargos dirigentes desportivos
1 — Deve ser obrigatoriamente precedida de parecer,
a emitir pela respectiva federação desportiva, a reali- A lei define os direitos e deveres dos titulares de
zação de provas ou manifestações desportivas, que cargos dirigentes desportivos.
cumulativamente:
a) Decorram na via pública ou demais espaços Artigo 37.o
públicos;
b) Estejam abertas à participação de praticantes ins- Empresários desportivos
critos nas federações desportivas; e 1 — São empresários desportivos, para efeitos do dis-
c) No âmbito das quais se atribuam prémios, em posto na presente lei, as pessoas singulares ou colectivas
dinheiro ou em espécie, superiores a montante a fixar
na lei. que, estando devidamente credenciadas, exerçam a acti-
vidade de representação ou intermediação, ocasional ou
2 — A federação desportiva competente deve homo- permanente, mediante remuneração, na celebração de
logar o regulamento da prova ou manifestação despor- contratos de formação desportiva, de trabalho despor-
tiva referida no número anterior, a fim de assegurar tivo ou relativos a direitos de imagem.
o respeito pelas regras de protecção da saúde e segu- 2 — O empresário desportivo não pode agir em nome
rança dos participantes, bem como o cumprimento das e por conta de praticantes desportivos menores de idade.
regras técnicas da modalidade. 3 — Os factos relativos à vida pessoal ou profissional
3 — As provas ou manifestações desportivas referidas dos agentes desportivos de que o empresário desportivo
nos números anteriores são inscritas no calendário da tome conhecimento em virtude das suas funções, estão
federação respectiva. abrangidos pelo sigilo profissional.
4 — A lei define o regime jurídico dos empresários
Artigo 33.o desportivos.
Associações promotoras de desporto Artigo 38.o
Apoio ao voluntariado
São associações promotoras de desporto as entidades,
sem fins lucrativos, que têm por objecto a promoção 1 — O Estado reconhece o papel essencial dos agen-
e organização de actividades físicas e desportivas, com tes desportivos em regime de voluntariado, na promoção
finalidades lúdicas, formativas ou sociais, não compreen- e no apoio ao desenvolvimento da actividade física e
didas na área de actuação própria das federações des- do desporto, sendo garantidas as condições necessárias
portivas, cujo regime jurídico é definido na lei.
à boa prossecução da missão socialmente relevante que
lhes compete.
SECÇÃO II 2 — A lei define as medidas de apoio aos agentes
desportivos em regime de voluntariado.
Agentes desportivos

Artigo 34.o Artigo 39.o


Praticantes desportivos Regime de incompatibilidades

1 — O estatuto do praticante desportivo é definido A lei define o regime jurídico de incompatibilidades


de acordo com o fim dominante da sua actividade, enten- aplicável aos agentes desportivos.
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SECÇÃO III b) Aos níveis mínimos de formação do pessoal que


enquadre estas actividades ou administre as instalações
Protecção dos agentes desportivos
desportivas;
Artigo 40.o c) À existência obrigatória de seguros relativos a aci-
dentes ou doenças decorrentes da prática desportiva.
Medicina desportiva

1 — O acesso à prática desportiva, no âmbito das SECÇÃO IV


federações desportivas, depende de prova bastante da
aptidão física do praticante, a certificar através de exame Alto rendimento
médico que declare a inexistência de quaisquer con-
tra-indicações, a regulamentar em legislação comple- Artigo 44.o
mentar. Medidas de apoio
2 — No âmbito das actividades físicas e desportivas
não incluídas no número anterior, constitui especial 1 — Considera-se desporto de alto rendimento, para
obrigação do praticante assegurar-se, previamente, de efeitos do disposto na presente lei, prática desportiva
que não tem quaisquer contra-indicações para a sua que visa a obtenção de resultados de excelência, aferidos
prática. em função dos padrões desportivos internacionais, sendo
3 — Incumbe aos serviços de medicina desportiva da objecto de medidas de apoio específicas.
administração central do Estado a investigação e a par- 2 — As medidas referidas no número anterior são
ticipação em acções de formação, bem como a prestação estabelecidas de forma diferenciada, abrangendo o pra-
de assistência médica especializada ao praticante des- ticante desportivo, bem como os técnicos e árbitros par-
portivo, designadamente no quadro do regime do alto ticipantes nos mais altos escalões competitivos, a nível
rendimento, no apoio às selecções nacionais e, quando nacional e internacional.
solicitado, para tratamento de lesões. 3 — Os agentes desportivos abrangidos pelo regime
4 — O disposto no n.o 1, com as devidas adaptações, de alto rendimento beneficiam, também, de medidas
aplica-se aos árbitros. de apoio após o fim da sua carreira, nos termos e con-
Artigo 41.o dições a definir em legislação complementar.
Segurança social
Artigo 45.o
O sistema de segurança social dos praticantes e
demais agentes desportivos é definido no âmbito do Selecções nacionais
regime geral da segurança social, e no caso dos pra- A participação nas selecções ou em outras represen-
ticantes profissionais e de alto rendimento, respeitando tações nacionais é classificada como missão de interesse
a especificidade das suas carreiras contributivas. público e, como tal, objecto de apoio e de garantia espe-
cial por parte do Estado.
Artigo 42.o
Seguros
CAPÍTULO V
1 — É garantida a institucionalização de um sistema
Apoios financeiros e fiscalidade
de seguro obrigatório dos agentes desportivos inscritos
nas federações desportivas, o qual, com o objectivo de Artigo 46.o
cobrir os particulares riscos a que estão sujeitos, protege
em termos especiais o praticante desportivo de alto Apoios financeiros
rendimento.
2 — Tendo em vista garantir a protecção dos pra- 1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte,
ticantes não compreendidos no número anterior, é asse- podem beneficiar de apoios ou comparticipações finan-
gurada a institucionalização de um sistema de seguro ceiras por parte do Estado, das Regiões Autónomas
obrigatório para: e das autarquias locais as associações desportivas, bem
como os eventos desportivos de interesse público como
a) Infra-estruturas desportivas abertas ao público; tal reconhecidos por despacho de membro do Governo
b) Provas ou manifestações desportivas. responsável pela área do desporto.
2 — Os clubes desportivos participantes em compe-
3 — A lei define as modalidades e os riscos cobertos tições desportivas de natureza profissional não podem
pelos seguros obrigatórios referidos nos números ante- beneficiar, nesse âmbito, de apoios ou comparticipações
riores. financeiras por parte do Estado, das Regiões Autónomas
Artigo 43.o e das autarquias locais, sob qualquer forma, salvo no
Obrigações das entidades
tocante à construção ou melhoramento de infra-estru-
prestadoras de serviços desportivos turas ou equipamentos desportivos com vista à reali-
zação de competições desportivas de interesse público,
As entidades que proporcionam actividades físicas ou como tal reconhecidas pelo membro do Governo res-
desportivas, que organizam eventos ou manifestações ponsável pela área do desporto.
desportivas ou que exploram instalações desportivas 3 — Os apoios ou comparticipações financeiras con-
abertas ao público, ficam sujeitas ao definido na lei, cedidas pelo Estado, pelas Regiões Autónomas e pelas
tendo em vista a protecção da saúde e da segurança autarquias locais, na área do desporto, são tituladas por
dos participantes nas mesmas, designadamente no que contratos-programa de desenvolvimento desportivo, nos
se refere: termos da lei.
a) Aos requisitos das instalações e equipamentos 4 — As entidades beneficiárias de apoios ou compar-
desportivos; ticipações financeiras por parte do Estado, das Regiões
Diário da República, 1.a série — N.o 11 — 16 de Janeiro de 2007 363

Autónomas e das autarquias locais na área do desporto, públicas ou privadas nele previstas cuja actividade con-
ficam sujeitas a fiscalização por parte da entidade con- sista, predominantemente, na realização de iniciativas
cedente, bem como à obrigação de certificação das suas na área desportiva.
contas quando os montantes concedidos sejam supe-
riores ao limite para esse efeito definido no regime jurí-
dico dos contratos-programa de desenvolvimento des- CAPÍTULO VI
portivo.
5 — As federações desportivas, ligas profissionais e Disposições finais
associações de âmbito territorial têm obrigatoriamente
de possuir contabilidade organizada segundo as normas Artigo 49.o
do Plano Oficial de Contabilidade, adaptadas, se disso
for caso, ao plano de contas sectorial aplicável ao Acesso a espectáculos desportivos
desporto.
1 — A lei define as medidas de protecção dos con-
6 — O disposto no número anterior aplica-se, tam-
sumidores, nomeadamente no que se refere à protecção
bém, aos clubes desportivos e sociedades desportivas,
dos interesses económicos e ao direito à informação
com as adaptações constantes de regulamentação ade-
prévia quanto ao valor a pagar nos espectáculos des-
quada à competição em que participem.
portivos praticados ao longo da temporada.
7 — Sem prejuízo de outras consequências que resul-
2 — A entrada em recintos desportivos por parte de
tem da lei, não podem beneficiar de novos apoios finan-
titulares do direito de livre trânsito, durante o período
ceiros por parte do Estado, das Regiões Autónomas
em que decorrem espectáculos desportivos com entradas
e das autarquias locais, as entidades que estejam em
pagas, só é permitida desde que estejam em efectivo
situação de incumprimento das suas obrigações fiscais
exercício de funções e tal acesso seja indispensável ao
ou para com a segurança social, devendo ser suspensos
cabal desempenho das mesmas, nos termos da lei.
os benefícios financeiros decorrentes de quaisquer con-
tratos-programa em curso enquanto a situação se
mantiver. Artigo 50.o
Artigo 47.o Situações especiais

Contratos-programa 1 — As políticas públicas promovem e incentivam a


actividade física e desportiva nos estabelecimentos que
1 — A concessão de apoios ou comparticipações acolhem cidadãos privados de liberdade, incluindo os
financeiras na área do desporto, mediante a celebração destinados a menores e jovens sujeitos ao cumprimento
de contratos-programa, depende, nomeadamente, da de medidas e decisões aplicadas no âmbito do processo
observância dos seguintes requisitos: tutelar educativo.
a) Apresentação de programas de desenvolvimento 2 — A organização e a realização de actividades des-
desportivo e sua caracterização pormenorizada, com portivas no âmbito das Forças Armadas e das forças
especificação das formas, dos meios e dos prazos para de segurança obedece a regras próprias, sem prejuízo
o seu cumprimento; da aplicação dos princípios gerais fixados na presente lei.
b) Apresentação dos custos e aferição dos graus de
autonomia financeira, técnica, material e humana, pre- Artigo 51.o
vistos nos programas referidos na alínea anterior;
c) Identificação de outras fontes de financiamento, Regulamentação
previstas ou concedidas.
A presente lei, nas matérias que não sejam reserva
da Assembleia da República, deve ser objecto de regu-
2 — Os apoios previstos no artigo anterior encon- lamentação, por decreto-lei, no prazo de 180 dias.
tram-se exclusivamente afectos às finalidades para as
quais foram atribuídos, sendo insusceptíveis de apreen-
são judicial ou oneração. Artigo 52.o
Norma revogatória
Artigo 48.o
É revogada a Lei n.o 30/2004, de 21 de Julho.
Regimes fiscais
Aprovada em 7 de Dezembro de 2006.
1 — O regime fiscal para a tributação dos agentes
desportivos é estabelecido de modo específico e, no caso O Presidente da Assembleia da República, Jaime
dos praticantes desportivos, de acordo com parâmetros Gama.
ajustados à natureza de profissões de desgaste rápido.
2 — As bolsas atribuídas ao abrigo do regime geral Promulgada em 6 de Janeiro de 2007.
de apoio ao alto rendimento, por entidades de natureza
pública e ou privada, destinam-se a apoiar os custos Publique-se.
inerentes à preparação dos praticantes desportivos, O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
sendo o seu regime fiscal estabelecido na lei.
3 — Nos termos do Estatuto do Mecenato, têm rele- Referendada em 9 de Janeiro de 2007.
vância fiscal os donativos em dinheiro ou em espécie
concedidos sem contrapartidas que configurem obriga- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de
ções de carácter pecuniário ou comercial às entidades Sousa.

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