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UNIVERSIDADE PEDAGOGICA DE MOCAMBIQUE

SERGIO ALFREDO MACORE

B.E.M INVESTIMENTOS, LDA


Venda de Materiais de Construção e Materiais Sanitários

Nampula, 2020

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


SERGIO ALFREDO MACORE

B.E.M INVESTIMENTOS, LDA


Venda de Materiais de Construção e Materiais Sanitários

Simulado empresarial a ser


submetido n a Universidade
Pedagógica de Moçambique, para
obtenção de nota.
Tutor:

Nampula, 2020

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


ÍNDICE

1.Introdução ................................................................................................................................ 3
1.1.Imposto sobre o valor acrescentado .................................................................................. 3
1.2.Retenções na fonte ............................................................................................................ 3
1.3.Quem somos ..................................................................................................................... 4
1.4.Visão e objectivos estratégicos ......................................................................................... 4
1.5.Missão ............................................................................................................................... 4
2.Enquadramento macroeconómico ........................................................................................... 5
2.1.Enquadramento do sector .................................................................................................. 5
2.2.Condições do mercado ...................................................................................................... 6
3.Principais acontecimentos do ano 2019................................................................................... 7
4.Análise da situação económica financeira da empresa ............................................................ 9
5.Recursos humanos ................................................................................................................. 12
5.1.Comunicação e imagem .................................................................................................. 13
6.Investimentos ......................................................................................................................... 13
6.1.Financiamento ................................................................................................................. 13
7.Factos relevantes ocorridos após o término do exercício ...................................................... 14
7.1.Evolução previsível da actividade .................................................................................. 14
7.2.Quotas próprias ............................................................................................................... 14
7.3.Gestão de riscos financeiros ........................................................................................... 14
8.Propostas de aplicação de resultados ..................................................................................... 15
8.1.Nota final ........................................................................................................................ 15
8.2.Responsabilidade da administração ................................................................................ 15
8.3.Base de preparação ......................................................................................................... 16
9.Vendas e prestação de serviços ............................................................................................. 21
10.Imposto sobre rendimento das pessoas colectivas ............................................................... 23
11.Resultados do exercício ....................................................................................................... 23
Conclusão ................................................................................................................................. 24

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


1.Introdução

A presente simulação empresarial tem a ver com a criação de uma empresa na área de
construção e fornecimentos de equipamentos sanitários. De acordo com as disposições legais
e estatutárias, o conselho fiscal apresenta o relatório sobre a acção fiscalizadora exercida na
B.E.M INVESTIMENTOS, LDA, assim como o parecer sobre o Balanço, a Demonstração de
Resultados, as respectivas Notas e o Relatório do Conselho de Administração relativos ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2019.

No cumprimento das suas funções, a actividade da B.E.M INVESTIMENTOS, LDA,


fundamentalmente através da apreciação das Demonstrações Financeiras, Mensais e
respectivas Informações de Gestão, através da participação nas reuniões do Conselho de
Administração e de contactos tidos com os membros do Conselho de Administração e da
Direcção e através das informações colhidas dos sistemas de Informação de gestão da B.E.M
INVESTIMENTOS, LDA, procurando avaliar a evolução da actividade.

O conselho fiscal apreciou, com particular atenção as contas e o registo de algumas operações
que explicam algumas variações em relação aos registos contabilísticos do semestre anterior,
considerando de interesse salientar:

1.1.Imposto sobre o valor acrescentado

A B.E.M INVESTIMENTOS, LDA é uma empresa que se enquadra no regime de


contabilidade organizada, portanto a taxa a aplicar é de 17% de acordo com o artigo 17 do
Código Sobre Valor Acrescentado do código de IVA, tendo sido declarado mais ainda não
pago. O valor global de IVA a pagar declarado e não pago é de 2 125 759 meticais. As
declarações de imposto a pagar encontram-se em anexo.

1.2.Retenções na fonte

As retenções na fonte foram feitas trimestralmente a taxa de 20% sobre os rendimentos da


segunda categoria referente ao técnico contas. Também foi retido para rendimentos da quarta
categoria referente a taxa de 14% da renda a para as instalações da sede da empresa.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


1.3.Quem somos

A B.E.M INVESTIMENTOS, LDA é uma empresa que tem como objecto social venda a
grosso de material de construção e equipamento sanitário em Moçambique no ambiente da
Simulação Empresarial de acordo com o Classificador de Actividades Económicas, CAE-Rev
1 publicado pelo decreto no 58/99 de 8 de Setembro e no Anexo I, classe 514 e subclasse
51432, localizada em Maputo, na Praça da Independência, matriculada na Conservatória do
Registo Comercial com o NUIT 500065089, tendo iniciado as suas actividades em Janeiro do
ano 2019.

1.4.Visão e objectivos estratégicos

Uma gestão de rigor baseada na comunicação com os clientes, Inovação, Eficiência


Operacional e Disponibilidade dos nossos produtos, tem sido o lema da sociedade no
mercado, com objectivos de venda de materiais de construção e equipamento sanitário,
serviços/concessões de projecção nacional e internacional com níveis de rentabilidade e de
criação de valor.

1.5.Missão

A missão da Sociedade é a de corresponder às exigências do mercado e dos seus clientes


através de um modelo de negócio sustentado, recursos qualificados e motivados, geradores de
valor económico, social e ambiental, de modo a proporcionar um retorno atractivo aos
Accionistas.

O Conselho de Administração da empresa B.E.M INVESTIMENTOS, LDA., no


cumprimento do preceituado no art. 133 do Código Comercial das Sociedades Comerciais,
normas estatutárias e outras disposições legais e regulamentares aplicáveis às sociedades por
quotas, apresenta e submete à apreciação da Assembleia Geral da sociedade, o RELATÓRIO
DE GESTÃO, as contas do exercício e demais documentos que simula a prestação de contas,
referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2019.

Os dados contabilísticos apresentados quando reportados a contas individuais foram


elaborados segundo os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique (PGC) e
devem ser lidos e analisados à luz das normas internacionais (IAS/IFRS: Normas
Internacionais de Contabilidade/Normas Internacionais de Relato Financeiro).

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2.Enquadramento macroeconómico

No contexto da crise financeira e económica mundial registado no ano 2019, o desempenho


económico em Moçambique foi, em geral favorável, estimando-se que o crescimento do
Produto Interno Bruto situou-se ao nível de 6.4%. Por conjugação da depreciação do metical
com o aumento das empresas de construção e da população, antecipa-se que o PIB per Capita,
em 2009, se tenha mantido em torno de 454.00 USD.

A inflação média foi cerca de 4.21% e a do fim do período mostrou uma tendência de redução
tendo-se situado em 6.5% no final do ano. Verificou-se um aumento da massa monetária e
também um crescimento acentuado ao crédito à economia, um ano em que o metical se
depreciou 27% em relação ao Dólar norte-americano e 46% em relação à moeda sul-africana.

2.1.Enquadramento do sector

O sector da Construção pode ser dividido em quatro áreas produtivas: edifícios residenciais,
edifícios não residenciais, engenharia civil e reabilitação/ manutenção.

O sector da Construção, pela sua centralidade face a um grande conjunto de actividades


económicas, pode ser analisado numa óptica de cluster, sendo que as tendências que aqui se
verificarem terão, inevitavelmente, um impacto quer a montante da cadeia produtiva (nas
empresas de fabricação e comércio de materiais de construção e de serviços), quer a jusante
(nas empresas de equipamentos, decoração, imobiliárias, entre outras).

O cluster da Construção é constituído, a montante, por vários subclusters que representam a


actividade industrial, que inclui ramos tão diversificados como a cerâmica (estrutural,
pavimentos, revestimentos e sanitários), ferragens, alumínios, tintas e vernizes, cimentos e
pedras, mobiliário de cozinha, equipamento eléctrico, parques entre outros.

O sector do comércio de materiais de construção é um elo fundamental da cadeia de


fornecimento do sector de Construção. Daí que qualquer exercício prospectivo para o sector
do comércio de materiais de construção, tenha que ter por base uma leitura global das
dinâmicas que se verificam no sector da Construção como um todo.

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Em Moçambique este sector de actividade, a evolução é fortemente influenciada pela
conjuntura económica e pelo montante de investimentos públicos, ou seja, pelo
desenvolvimento e investimentos associados a outros sectores.

Segundo dados da MCC (Mozambique Construction Company), este sector gerou, em 2018,
um investimento de 1.004 milhões de Meticais, o que representa cerca de 10% do PIB e
50,8% da Formação Bruta de Capital Fixo.

Em termos de empresas existem 2,4 mil empresas sendo que 97% destas são Pequenas e
Médias Empresas (PME) com menos de 20 trabalhadores e 93% mesmo com menos de 10
trabalhadores. O sector emprega 14 mil trabalhadores, o que representa 7,1% da força de
trabalho e 28,5 % do emprego industrial.

No total, 26 mil trabalhadores dependem, directa ou indirectamente, do sector da Construção.

2.2.Condições do mercado

À semelhança que havia acontecido no inicio do exercício económico, os níveis de preço


praticados pela empresa, mantiveram-se pela influencia da decisão de captar uma maior cota
de mercado, que permitiu um crescimento sustentado ao longo do exercício.

O mercado dos nossos produtos tem-se caracterizado como bastante competitivo. Apesar da
concorrência, com preços baixos, a qualidade dos produtos da B.E.M INVESTIMENTOS,
LDA, aliada a seriedade com que a empresa actua, tem permitindo melhorar a confiança e
dedicação dos clientes actuais, e aumentar até o número dos mesmos.

É importante referir que a empresa continua a efectuar um esforço contínuo na concepção e


introdução no mercado de novos produtos, quer de produtos existentes mas substancialmente
de boa qualidade. A nível do mercado interno, a B.E.M INVESTIMENTOS, LDA consegui
ultrapassar as expectativas, tendo como cliente o maior número de empresas do ramo de
construção civil, conseguindo uma maior confiança dos clientes pelo facto da rápida
capacidade de resposta às encomendas.

O mercado externo é um mercado onde a empresa tem uma quota no mercado, onde durante o
exercício findo a empresa estabeleceu relações comerciais com 56 empresas de diversos
sectores em Portugal.

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3.Principais acontecimentos do ano 2019

A actividade da empresa evoluiu de forma satisfatória no exercício de 2019, e apesar de todas


as dificuldades internas e externas da empresa.

O exercício económico de 2019 constituiu o ano de arranque das nossas actividades. Assim,
no primeiro trimestre a empresa não registou vendas significativas, facto causado pela fraca
carteira de clientes que caracterizava a empresa até a altura, tendo em conta que a empresa
estava num processo de penetração no mercado.

A partir do segundo trimestre, a empresa começou a ter um crescimento sustentado das suas
actividades, quer ao nível do aumento da actividade, quer ao nível do próprio investimento.
Para o terceiro trimestre a empresa alargou a sua carteira de clientes facto que originou num
um aumento das vendas em 8% das vendas e adicionalmente o quarto trimestre as venda
continuaram a aumentar devido a crescente procura matérias-primas no nacional e mercado
internacional, cerca de 90% das vendas totais.

A empresa dedicou-se a venda de materiais de construção e equipamento sanitário para 71


empresas dos quais 15 são cliente do mercado nacional e 56 empresas no mercado
internacional. As vendas separadas em trimestres foram as seguintes:

Gráfico 1: Distribuição de vendas trimestrais

Volume de vendas
10000000 94277036

80000000

60000000

40000000

20000000 8595716
246789 1400368
0
1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim

Fonte: Adaptado pelo autor, 2020

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Este resultado foi igualmente devido a confiança que os nossos clientes depositaram em
nossas mercadorias, dos quais se destacam os seguintes principais clientes:

Mercado Nacional
ObraConstrói, Lda
Vai tudo abaixo - Const. Civil e Ob. Públicas, Lda
CiviConstrói, Lda
Betarga, Lda
Mercado Internacional
MesquiFlore, Lda
Construções.do.Centro.lda
Argamassas e Companhia, Lda.
LEDtronica, Lda

Esta confiança foi devido ao dinamismo comercial da empresa, associado à grande e


reconhecida capacidade de resposta aos desejos dos nossos clientes o que conduziu as
tendências do mercado e a abertura de novas oportunidades de negócio.

Para garantir a venda de diversas mercadorias tempestivamente, a empresa contou com 3


fornecedores principais com grandes volumes de negócios: Se-Distribuição, Betarga Lda, e a
REVEST, Lda.

Durante o ano as empresas fornecedoras de mercadorias foram:

Fornecedores do Mercado Nacional


SE-Distribuição
Betarga, Lda
Asfaltos MZ- produção de massas asfálticas, Lda
REVEST, Lda
Fornecedores do Mercado Internacional
CMC-Construções Moniz & Cravo, Lda
LusoCerâmica - Indústria de barro vermelho, Lda.
Gomes e Manuel - Soc. Const. e Obras Pub, Lda

A empresa alcançou uma produtividade bruta dos capitais investidos de 40%, resultantes da
venda de mercadorias. Os resultados obtidos pela empresa neste exercício, situaram-se fora

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das estimativas efectuadas, devido ao aumento do número de clientes, sobretudo os
internacionais, conforme melhor se expõe adiante no capítulo Análise da situação Económica
Financeira.

É legitimo apontar-se para a continuação do crescimento da empresa em bases sustentáveis,


tendo, no entanto, bem presente a constante incerteza da evolução dos preços dos
combustíveis, que podem vir a contribuir negativamente para os resultados previstos, pela sua
incidência nos custos das vendas, principalmente se não existirem condições de mercado para
a sua repercussão nos preços de venda.

Tudo isto foi possível com uma forte dinâmica comercial em todas as frentes, ajudando de
forma decisiva na cobrança dos clientes, numa cultura de maior rigor e exigências junto dos
balcões das redes de distribuição e clientes.

4.Análise da situação económica financeira da empresa

A situação comparada de vários indicadores da empresa apresenta-se no quadro seguinte em


meticais:

Tabela 1: Análise da situação económica financeira da empresa

Rubrica 2019 2018


Vendas 104 732 178
Resultado Corrente 42 104 210
Resultado Operacional 39 025 841
Resultados antes de impostos 38 755 036
Resultado Líquido 26 256 075
Cash-Flow 40 789 821
Activo fixo 2 232 439
Activo Circulante 43 675 489
TOTAL DO ACTIVO 45 907 928
Capitais próprios 26 306 075
Passivo 19 601 853
TOTAL DO PASSIVO + SITUAÇÃO LIQUIDA 45 907 928

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


Número de trabalhadores 13
Produtividade (Vendas p/Trabalhador) 8 056 321
Despesas com o Pessoal 1 206 966

Fonte: Adaptado pelo autor, 2020

O exercício do ano 2019 foi influenciado pelo acréscimo de volume de vendas que se reporta
no presente relatório. Para o aumento do volume de vendas contribuíram decisivamente os
seguintes factos:

 Volume de vendas no mercado internacional;


 Venda de serviços de pichelaria.
 Intensificação dos programas de publicidade e divulgação da empresa.

Esta situação veio a influenciar os resultados operacionais e correntes em que se verificam,


onde a empresa mostrou a auto-suficiente para suprimir as suas necessidades de tesouraria,
tendo recorrido a entidades bancárias para operações financeiras ligadas com o desconto de
letras de clientes. O gráfico a seguir mostra o volume de vendas efectuadas pela empresa, com
e sem o imposto sobre o valor acrescentado:

Gráfico 2: Volumes de vendas da empresa do exercício de 2019

Volume de vendas

26639612
Vendas de meio circulantes
c/IVA
77880297
Vendas de meios circulantes
s/IVA

Fonte: Adaptado pelo autor, 2020

A estabilidade financeira da empresa registou também uma melhoria bastante favorável


conforme o balanço funcional seguinte:

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


Tabela 2: Análise Funcional do Balanço da Empresa B.E.M INVESTIMENTOS, LDA

BALANÇO FUNCIONAL 2019 2018


Capital Próprio 26 306 075
Cap. Alheio Estável 1 716 974
Capitais Permanentes (1+ 2) 28 023 049
Activo Fixo 2 232 439
FUNDO DE MANEIO (3 - 4) 25 790 610
Clientes 1 096 301
Outros Devedores 32 859
NECESSIDADES CÍCLICAS (6 + 7) 1 129 160
Fornecedores 2 365 846
Credor Estado 2 172 858
Outros Credores 866 393
Acréscimos de custos 12 479 781
RECURSOS CÍCLICOS (9 + 10 +11 +12) 17 884 878
NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO (8 - 13) (16
755 718)
TESOURARIA LÍQUIDA (5 - 14) 9 034 892

Fonte: Adaptado pelo autor, 2020

Tendo em conta a análise funcional acima, pode-se determinar alguns indicadores para avaliar
a situação financeira da empresa:

Tabela 3: Indicadores de rentabilidade

Indicador 2019 2018


Autonomia Financeira 57.30%
Grau de cobertura do Imobilizado 12.60
Solvabilidade 1.34
Capacidade de endividamento 93.87%
Grau de dependência 74.51%
Liquidez geral 2.44

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


Liquidez imediata 2.28

Fonte: Adaptado pelo autor, 2020

Observando os rácios acima, a empresa consegue se auto financiar, isto é, o grau de


independência dos capitais em relação ao activo total é 57%.

A cobertura das aplicações em capital fixo por capitais permanentes é de 12.6. Este rácio é
superior a uma unidade, o que refere a existência de fundo de maneio positivo que não leva a
reflectir sobre o equilíbrio financeiro da empresa.

As responsabilidades assumidas a médio, longo e curto prazo é de 1.35. Este rácio avalia a
capacidade da empresa de amortizar as suas dívidas e deverá, também, ser analisada numa
óptica de curto prazo, utilizando os indicadores e a análise dos fluxos financeiros (cash-flow).

O endividamento a médio e longo prazo é de 94%, que representa os capitais alheios estáveis
que são inferiores aos capitais próprios, o que revela a mais endividamento a médio e longo
prazo. O grau de dependência é um indicador que é o inverso da solvabilidade e que, da
mesma forma, avalia a capacidade da empresa para solver as responsabilidades assumidas.

A liquidez geral revela a cobertura do activo circulante pelo passivo circulante (que é a fonte
de financiamento privilegiada da empresa). Os créditos e débitos correspondem a 2.4 vezes o
valor das dívidas do curto prazo.

A liquidez imediata revela a cobertura das disponibilidades pelo passivo circulante. As


disponibilidades correspondem a 2.2 do valor das dívidas do curto prazo. Para cada 1MT da
divida, a empresa dispõe de 2.2 de disponibilidades.

5.Recursos humanos

A gestão de pessoas insere-se numa política que privilegia a competência, Responsabilização,


o Mérito, o Reconhecimento e Valorização. No que se refere a evolução dos efectivos, em
2019 a empresa manteve os postos de trabalho do semestre anterior e aumentou o efectivo no
segundo semestre, de forma a melhorar a produtividade do factor de trabalho.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz
A B.E.M INVESTIMENTOS, LDA concluiu durante o exercício de 2019, com 13
colaboradores com uma média de idades de 32 anos, sendo que 54% são homens e 38% são
mulheres. Todos os colaboradores são trabalhadores a tempo inteiro, exceptuando um que
trabalha em regime de avença.

5.1.Comunicação e imagem

Na perspectiva do aumento do volume de vendas, durante o ano 2019 e com o objectivo de


aumentar a agressividade no mercado, a B.E.M INVESTIMENTOS, LDA este pretende se
integrar na 46a exposição feira, relacionada com a actividade de equipamento sanitário,
realizada em 2020 na FACIM em Maputo.

6.Investimentos

Durante o ano adquiriu-se meios de transporte de forma a facilitar o processo de venda de


materiais e oferecer maior facilidade de transporte aos nossos clientes, um custo incluído ao
preço das mercadorias vendidas. O investimento directo atingiu em 2019 o montante de 2 396
382,00 meticais. Em regime de locação financeira foi adquirido o seguinte bem em activo
imobilizado em leasing:

Descrição Valor de contrato Juros a pagar Prazo

Camioneta de 3500 kgs 634 200 45 331 3 Anos

Durante o exercício findo, amortizou-se duas prestações, e um juro pago de 6 976 meticais.

6.1.Financiamento

No presente semestre tivemos a necessidade de recorrer à empréstimos bancários, de médio e


longo prazo num período de 2 anos, num valor de 2.000 000 Meticais, pagáveis em 4
prestações anuais.

Valor do empréstimo Duração Juros a pagar

2 000 000 2 Anos 86 250

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


Durante o exercício findo, amortizou-se três prestações, e um juro pago de 44 063 meticais.

7.Factos relevantes ocorridos após o término do exercício

Após o termino do exercício e ate à presente data, não ocorrerão acontecimentos subsequentes
que impliquem ajustamentos e, ou, divulgação nas contas do exercício.

7.1.Evolução previsível da actividade

A administração considera que os resultados obtidos a todos níveis pela empresa reforçam a
sua estabilidade, quer a nível económico-financeiro, quer ao nível da quota do mercado
detida. A análise da evolução da actividade nos primeiros trimestres do ano 2019, com
reservado optimismo, pelo menos a manutenção da situação verificada nos últimos trimestres
do corrente ano. Considera-se que a empresa está dotada de instalações adequadas para fazer
face ao desejável crescimento do volume de negócios.

Salienta-se ainda que durante o ano 2019 desenvolveram-se acções, no âmbito da


dinamização do volume de vendas, esperando que em 2020 possa ocorrer um crescimento de
10%.

7.2.Quotas próprias

Durante o exercício não ocorreram alterações em relação as quotas próprias detidas pela
empresa:

a) Uma quota do valor de Vinte e cinco mil, correspondente a cinquenta por cento do capital
social (50%) é pertença do sócio Basílio Eduardo;

b) Uma quota do valor de Vinte e cinco mil, correspondente a cinquenta por cento do capital
social (50%) é pertença da sócia a Mulher do Sr Basílio Eduardo.

7.3.Gestão de riscos financeiros

A empresa efectuou uma política de gestão do risco activa mediante a contratação de seguros
(de diversos ramos):

 Acidente de trabalho

Empresa seguradora No da Apólice Valor anual das remunerações Prémio anual

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SE banco OnLine 397349 700 000 29 852

8.Propostas de aplicação de resultados

Em cumprimento com o disposto no art. 39 da lei no 3/2003, de 21 de Janeiro, e considerando


todas as disposições legais, o resultado líquido positivo do exercício do ano 2019, no valor de
26 256 075 meticais, tenham a seguinte aplicação:

Reserva legal 20% 5 251 215


Resultados transitados 80% 21 004 860

8.1.Nota final

Ao concluir o relatório, o conselho de administração deseja manifestar o seu agradecimento a


todas as pessoas, Empresas e Entidades que nos honraram com a sua preferência, a confiança
depositada, que constitui importante incentivo e compensação pelos esforços empreendidos
por quantos trabalham nesta empresa:

 Às Entidades Bancárias, que assumiram connosco o risco do negócio, tornando-se


parceiros inseparáveis da nossa jornada, o nosso reconhecimento.
 Aos nossos clientes, pela confiança que continuam a manifestar-nos.
 À Mesa da Assembleia-Geral e ao Conselho Fiscal, pela forma interessada como
acompanharam a vida da sociedade e pelo diálogo construtivo que sempre mantiveram
com o Conselho da Administração.
 A todos os trabalhadores que contribuíram para o desempenho da empresa, com o seu
profissionalismo e dedicação, deram uma contribuição decisiva para os resultados
obtidos, a administração expressa o seu agradecimento.

8.2.Responsabilidade da administração

A responsabilidade pela preparação de demonstrações financeiras, que compreende o balanço


para o ano findo em 31 de Dezembro de 2019, se apresenta de forma verdadeira e apropriada
a posição financeira da Empresa, os resultados das suas operações e os seus fluxos de caixa,
em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites, os quais em

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determinadas situações estão em conformidade com as Normas Internacionais de Relato
Financeiro, aplicados de forma consistente entre os exercícios, bem como a adopção de
políticas e critérios contabilísticos adequados é da administração da B.E.M
INVESTIMENTOS, LDA.

A responsabilidade dos administradores inclui: desempenho, implementação e manutenção


dos controlos internos mais relevantes na preparação e correcta apresentação dessas
demonstrações financeiras e que não possuam erros materiais relacionadas com fraude ou
erro, selecção e aplicação de práticas contabilísticas apropriadas, e elaboração de estimativas
contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.

As demonstrações financeiras anuais constantes foram preparadas de acordo com os


princípios contabilísticos geralmente aceites, os quais em determinadas situações estão em
conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Foram aplicadas de forma
consistente e suportadas por razoável e prudente juízo e estimativas. Os pressupostos de
continuidade das operações foram tomadas em consideração na preparação das referidas
demonstrações financeiras. Baseado em previsões e recursos financeiros disponíveis, a
administração não possui conhecimento de qualquer razão que possa perigar a continuidade
da empresa num futuro previsível.

8.3.Base de preparação

Estas demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com os princípios


contabilísticos geralmente aceites, os quais em determinadas situações estão em conformidade
com as Normas Internacionais de Relato Financeiro e na base do custo histórico. As
demonstrações financeiras estão expressas em Meticais.

A preparação de demonstrações financeiras que se conformam com os princípios


contabilísticos geralmente aceites, os quais em determinadas situações estão em conformidade
com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, requer a assumpção de estimativas
contabilísticas significativas, assim como um razoável e prudente juízo por parte da
administração da empresa na aplicação das políticas contabilísticas adoptadas pela empresa.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


As principais políticas contabilísticas são consistentes em todos aspectos materialmente
relevantes aplicadas no exercício económico. As principais políticas adoptadas pela empresa
na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

(a) Meios Imobilizados

Os meios imobilizados estão registados pelo seu custo histórico deduzidos das amortizações
acumuladas e das perdas por imparidade, nos casos em que tal se tenha verificado.

O custo dos meios imobilizados agrega todos os dispêndios incorridos e directamente


atribuíveis à produção ou aquisição, restabelecimento e instalação do bem imobilizado de
modo a colocá-lo nas condições de operacionalidade desejadas. Não é política da empresa
capitalizar custos financeiros, mesmo quando directamente atribuíveis à produção ou
aquisição de bens de imobilizado identificáveis.

As amortizações e sua imputação aos resultados do exercício foram calculadas segundo o


método das quotas constantes de forma a reintegrarem o valor ilíquido dos bens imobilizados
durante o período da sua vida útil estimada.

A vida útil esperada corresponde em geral à deduzida das taxas de amortizações máximas
fiscais como se indica a portaria 20817 de 1968:

Descrição Taxas Anuais


Instalações e equipamentos 4 -25%
Outros activos imobilizados 10 -33%
Grandes Reparações 33%
Encargos Plurianuais 33%

As despesas de manutenção e reparação que não adicionem valor ao activo ou não


prolonguem a sua vida útil são reconhecidos como custos extintos no período em que são
incorridos. As aquisições de meios imobilizados com valores imaterialmente relevantes são
igualmente reconhecidas como custos extintos do período em que são adquiridos.

As mais ou menos valias resultantes de retiradas e abates de meios imobilizados,


determinados a partir do diferencial entre o valor de realização e o valor contabilístico do bem
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a data de retirada/abate são reconhecidas na demonstração de resultados no período em que
ocorrem.

(b) Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data de cada transacção


sendo as diferenças de câmbio apuradas nas liquidações contabilizadas em resultados
extraordinários.

Os saldos no fim do exercício das contas activas e passivas com expressão em moeda
estrangeira são reavaliados ao câmbio que vigorar à data do Balanço. As diferenças cambiais
resultantes desta reavaliação são registadas igualmente como resultados extraordinários.

(c) Reconhecimento de Proveitos

Os Proveitos líquidos de descontos, excluindo impostos e vendas entre empresas do grupo


correspondem ao valor das bens e serviços fornecidos e facturados pela empresa. Os proveitos
são mensurados pelo seu valor realizável e reconhecidos apenas quando for provável que
benefícios económicos futuros associados fluirão para a empresa e somente se o valor dos
proveitos e os custos associados incorridos possam ser fielmente mensurados.

(d) Caixa e Seus Equivalentes

O mapa de fluxo de caixa foi preparado em conformidade com a IAS 7. Caixa e equivalentes
de caixa são detidos com a finalidade de ir ao encontro dos compromissos de caixa a curto
prazo e não para investimento ou outros propósitos.

Para um investimento se qualificar como um equivalente de caixa ele tem de ser prontamente
convertível para uma quantia conhecida de dinheiro e estar sujeito a um risco insignificante de
alterações de valor.

Por isso, um investimento só se qualifica normalmente como um equivalente de caixa quando


tiver um vencimento a curto prazo. Os investimentos de capital próprio são excluídos dos
equivalentes de caixa a menos que sejam, em substância, equivalentes de caixa.

Os empréstimos bancários obtidos são considerados como actividades de financiamento. Os


saques a descoberto que sejam reembolsáveis à ordem formam uma parte integrante da gestão
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de caixa. Nestas circunstâncias, os saques a descoberto são incluídos como um componente de
caixa e seus equivalentes.

Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituam caixa e seus equivalentes
porque estes componentes são parte da gestão de caixa da empresa e não parte das suas
actividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa inclui o
investimento de excessos de caixa e nos equivalentes de caixa.

(e) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição ou de produção, os quais são inferiores


ao valor de mercado. O critério de saída das mercadorias é o FIFO. O custo é calculado como
se segue:

CMVC = E Iniciais + Compras – E Finais

(f) Locações

Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse e como (ii)
locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e


não da forma do contrato.

Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação, bem como as


correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo
com este método, o custo do activo é registado como activo fixo tangível, a correspondente
responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a
depreciação do activo, calculada conforme descrito na alínea a) acima, são registados como
custos na demonstração de resultados do período a que respeitam.

(g) Custos De Financiamento

Os custos com empréstimos são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que


respeitam.

(h) Provisões
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As provisões são reconhecidas, quando e somente a sociedade tem uma obrigação presente
(legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa
obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente
estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a
reflectir a melhor estimativa a essa data.

(i) Contas a Receber

As contas a receber não têm o juro implícito e são apresentadas pelo respectivo valor nominal,
deduzidas de perdas de realização estimadas (provisões).

(j) Contas a Pagar

As contas a pagar não vencem juros e são registadas pelo seu valor nominal.

(k) Empréstimos Bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas
com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros, calculados de acordo com a taxa
de juro efectiva, incluindo prémios a pagar são contabilizados de acordo com o princípio de
especialização dos exercícios, sendo adicionados ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o período.

(l) Rédito e Especialização dos Exercícios

As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Os proveitos e custos são registados de acordo com o princípio da especialização dos


exercícios, pelo qual estes são reconhecidos à medida que são gerados. Os custos e proveitos
cujo valor real não seja conhecido são estimados.

(m) Fiscalidade

A empresa B.E.M INVESTIMENTOS, LDA está sujeita ao regime fiscal consagrado pelo
código dos impostos sobre os rendimentos, estando os lucros imputáveis a cada exercício
sujeitos à incidência do Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas de 32%.

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As notas que seguem respeitam a numeração definida no Plano Geral de Contabilidade para a
apresentação das demonstrações financeiras. As notas que não estão incluídas neste anexo não
são aplicáveis a empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das
demonstrações financeiras anexas.

9.Vendas e prestação de serviços

As vendas correspondem aos bens e serviços facturados, líquidos de impostos numa


proporção de 25%, com imposto no valor de 75%. Não houve qualquer alteração do objecto
de actividade da empresa que foi a venda por grosso de materiais de construção e
equipamento sanitário, e clientes ocasionais para a venda de serviços de pichelaria.

31-12-2019

Vendas de Meios Circulantes Materiais c/IVA 77 880 297

Vendas de Meios Circulantes Materiais s/ IVA 26 639 612

Serviços de Pichelaria 212 101

Outros proveitos 26 079

104 758 089

 Custos das vendas e prestação de serviços

Custo dos Meios Circulantes Materiais Vendidos 62 550 225

Serviços Prestados 77 743

62 627 968

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A nossa empresa possui o sistema de inventário intermitente pelo que a conta dos custos de
mercadorias vendidas só é movimentada no final do exercício. Assim o custo das mercadorias
vendidas apura-se através da seguinte fórmula:

CMVCM = Existência Inicial + Compras – Existências Finais

CMVCM = 0 + 64 384 476 - 1 756 508

CMVCM =62 627 968

Todo o custo contabilizado é referente ao exercício de 2019, não havendo diferimentos para o
ano seguinte.

 Custos operacionais

2019

Custos Administrativos 1 206 966


Custos de distribuição 1 583 109
Impostos e taxas 32 643
Amortizações do exercício 163 943
Provisões do exercício 91 707
3 078 368
 Custos Administrativos
Os custos administrativos são analisados como se segue:

Remunerações dos trabalhadores 1 013 393


Segurança social (INSS) 36 974
Subsídio de alimentação 87 600
Subsídio de férias 60 251
1 206 966

 Custos de distribuição

Os custos de distribuição são analisados como se segue:

Água 25 034
Electricidade 100 034

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Gasóleo 40 643
Material de escritório 9 244
Manutenção e Reparação 6 281
Comunicações 155 963
Honorários (Basílio Eduardo) 280 000
Publicidade e propaganda 78 169
Rendas do Escritório 180 000
Seguro de Acidentes de Trabalho 29 852
Seguro da Camioneta 3500kg 16 669
Seguro da Peugeot 206 1.4 hdi 11 037
Seguro de vida 3 132
Seguro de diversos bens 10 309
Seguro do Citroen c3 1.4hdi 14 848
Limpeza, Higiene e Conforto 444 675
Prestação de Serviços de Medicina 177 220
1 583 109

10.Imposto sobre rendimento das pessoas colectivas

Após o exercício, o total de impostos a pagar ao estado como resultado dos rendimentos
obtidos da empresa foi apurado do lucro tributável a uma taxa de 32% no valor de 12 401 611
meticais, valor este que diferiu do resultado contabilístico após os ajustamentos feitos na
rubrica de provisões de clientes 85% para além dos limites legais (art. 33 a 35 do CIRPC),
combustíveis e despesas com manutenção e reparação de automóvel, uma dedução de 50% de
acordo com o artigo 43 no 4 do Código de IVA.

11.Resultados do exercício

O crescimento da margem bruta antes da imputação dos custos operacionais foi de 42 104 210
meticais no final do exercício económico, para o qual contribui a variação combinada,
principalmente, dos seguintes indicadores:

 O aumento registado de volume de vendas no terceiro trimestre que atingiu no final do


exercício cerca de 104 milhões de meticais;
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 Custos de distribuição que subiram cerca de 1 583 109 meticais;
 Custo de administração que atingiram cerca de 1 206 966 meticais.

O Conselho Fiscal apreciou ainda o Relatório de Gestão e Contas de 2019, bem como as
Demonstrações Financeiras;

Que as demonstrações de resultados espelha o resultado da actividade da empresa B.E.M


INVESTIMENTOS, LDA no exercício, ou seja, um lucro de 26 309 230 meticais. Como
resultado das verificações efectuadas e informações obtidas, o conselho fiscal:

1. É de opinião que o Balanço e a Demonstração de Resultados satisfazem as disposições


estatuárias e concorda com os critérios valorimétricos adoptados, reflectindo, na nossa
opinião, de forma verdadeira, a situação financeira da empresa em 31 de Dezembro de
2019, bem como o resultado da actividade durante o exercício de 2009.
2. É de parecer que a Assembleia Geral:

Aprove o relatório de Gestão do Conselho do Conselho de Administração e as Demonstrações


Financeiras da B.E.M INVESTIMENTOS, LDA, referentes ao exercício findo em 31 de
Dezembro de 2019.

Conclusão

Conclui-se que a idealização desta simulação empresarial denominada por B.E.M


INVESTIMENTOS, LDA apresenta resultados satisfatórios, considerando as análises
financeiras e a viabilidade económica no negócio em questão e tendo como ponto forte o
mercado da cidade de Maputo. Devemos considerar para análise conclusiva, que todas as
acções e planos pré-estabelecidos deverão ser idealizados e alcançados, atingindo os
objectivos de faturamento e gestão dos custos sobre a operação.

Certamente um programa de gestão eficaz com acompanhamento dos resultados, tendo como
parâmetro o planeamento realizado, trará resultados projectados neste plano de negócios,
promovendo o sucesso e possibilidades de expansão do empreendimento.

Como trabalhos futuros, recomenda-se considerar outros critérios para determinar a


viabilidade económica como o índice de lucratividade. Também, poderia ser acrescentado
outros factores na avaliação como: a inflação, as incertezas do mercado, o controlo de
estoque, comparações com outras formas de pagamento (envolvendo capital empresarial e a
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utilização do factor de carência), análise da viabilidade de diversos tamanhos de armazéns e
seus equipamentos, além de verificar mais precisamente as reduções e acréscimos de custos
pós-operacionalização do processo, entre outros.

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