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UNIVERSIDADE PEDAGOGICA DE MOCAMBIQUE

O Papel da Linguística Descritiva na Variação Linguística

Sérgio Alfredo Macore

Nampula, Setembro 2016

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


UNIVERSIDADE PEDAGOGICA DE MOÇAMBIQUE

O Papel da Linguística Descritiva na Variação Linguística

Nome do Estudante: Sérgio Alfredo Macore

Tutor: ___________________

Nampula, Setembro 2016

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


ÍNDICE

1.Introdução .................................................................................................................................... 3
2.Contextualização .......................................................................................................................... 4
2.1.Linguística descritiva ............................................................................................................ 4
2.1.1.Linguagem, língua, Linguística ...................................................................................... 5
2.2.Linguística ............................................................................................................................. 6
2.2.1.Características da Linguística ......................................................................................... 7
2.3.Variação Linguística ............................................................................................................. 7
2.3.1.O ensino das variações linguísticas nos anos iniciais ..................................................... 8
2.3.2.Variação linguística e contexto social ............................................................................ 9
2.3.3.A variação linguística presente nas redes sociais ......................................................... 10
Conclusão...................................................................................................................................... 11
Bibliografia ................................................................................................................................... 12

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


1.Introdução

O presente trabalho tem como tema O Papel da Linguística Descritiva na Variação


Linguística. Como se pode ver pelo tema, a comunicação é uma das principais funções da
língua. Através dela os homens se desenvolvem, argumentam, perguntam, ensinam e instruem
outros. A língua faz parte da nossa identidade e da nossa cultura e está presente nas experiências
do nosso quotidiano. Com a invenção da escrita, a humanidade deixou o período da pré-história e
passou a fazer História. Foi um divisor de águas, pois com o uso da escrita pôde perpetuar-se o
conhecimento já adquirido e multiplicá-lo para que outras pessoas aprendessem.

Moçambique recebeu de seus colonizadores a Língua Portuguesa e hoje, mais de 10 milhões de


Moçambicanos falam esse idioma, já temperado com dezenas de variedades, o que enriquece
nossa língua há 200 anos. No entanto, muitas coisas mudaram nesses cinco séculos, e a Língua
Portuguesa ganhou novas palavras, perdeu outras, por ocasião de desuso, e recebe
constantemente a influência dos empréstimos linguísticos de outras culturas. Porém, um país
com dimensões continentais e com tamanha diversidade cultural, é acometido também por
diferenças marcantes que vão desde as diferentes classes sociais até àquelas ligadas às relações
etnico-raciais.

Portanto, seria impossível que não existissem variações que acompanhassem essa evolução da
sociedade e, sobretudo, da língua, e daí o surgimento das mais diversas variedades linguísticas,
tal como aconteceu com a Língua Portuguesa, que surgiu depois de inúmeras reformulações do
Latim. Actualmente, é nas escolas que podemos notar uma ocorrência mais acentuada desse
fenómeno, principalmente nos anos iniciais de escolaridade, uma vez que os estudantes trazem
uma bagagem linguística bem mais recheada dessas variedades, e é nessa fase que se tem o
primeiro contacto com a língua padrão.

É nesse período que o docente se vê em conflito com seu saber e sua prática, realizando
intervenções que podem ser desrespeitosas e preconceituosas em relação às variações
linguísticas.

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2.Contextualização

2.1.Linguística descritiva

O interesse pela linguagem é muito antigo, expresso por mitos, lendas, cantos, rituais ou por
trabalhos eruditos que buscam conhecer essa capacidade humana. Remontam ao século IV a.c. os
primeiros estudos. Inicialmente, foram razões religiosas que levaram os hindus a estudar sua
língua, para que os textos sagrados reunidos no Veda não sofressem modificações no momento
de ser proferidos. Mais tarde os gramáticos hindus, entre os quais Panini (século IV a.c.),
dedicaram-se a descrever minuciosamente sua língua, produzindo modelos de análise que foram
descobertos pelo Ocidente no final do século XVIII.

Os gregos preocuparam-se, principalmente, em definir as relações entre o conceito e a palavra


que o designa, ou seja, tentavam responder à pergunta: haverá uma relação necessária entre a
palavra e o seu significado? Platão discute muito bem essa questão no Crátilo. Aristóteles
desenvolveu estudos noutra direcção, tentando proceder a uma análise precisa da estrutura
Linguística, chegou a elaborar uma teoria da frase, a distinguir as partes do discurso e a enumerar
as categorias gramaticais.

Dentre os latinos, destaca-se Varrão que, na esteira dos gregos, dedicou-se à gramática,
esforçando-se por defini-la como ciência e como arte. Na Idade Média, os modistas
consideraram que a estrutura gramatical das línguas é una e universal, e que, em consequência,
as regras da gramática são independentes das línguas em que se realizam.

Apresentadas duas propostas, a de Saussure e a de Chomsky, que pressupõem uma teoria geral
da linguagem e da análise Linguística. Saussure considerou a linguagem "heteróclita e
multifacetada", pois abrange vários domínios; é ao mesmo tempo física, fisiológica e psíquica;
pertence ao domínio individual e social; "não se deixa classificar em nenhuma categoria de fatos
humanos, pois não se sabe como inferir sua unidade" (1969: 17).

A linguagem envolve uma complexidade e uma diversidade de problemas que suscitam a análise
de outras ciências, como a psicologia, a antropologia etc., além da investigação Linguística, não
se prestando, portanto, para objecto de estudo dessa ciência. Para esse fim, Saussure separa uma
parte da toda linguagem, a língua - um objecto unificado e susceptível de classificação. A língua
é uma parte essencial da linguagem; "é um produto social da faculdade da linguagem e um

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conjunto de convenções necessárias, adoptadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa
faculdade nos indivíduos" (1969: 17).

A língua é para Saussure "um sistema de signos" - um conjunto de unidades que se relacionam
organizadamente dentro de um todo. É "a parte social da linguagem", exterior ao indivíduo; não
pode ser modificada pelo falante e obedece às leis do contrato social estabelecido pelos membros
da comunidade.

O conjunto linguagem-língua contém ainda um outro elemento, conforme Saussure, a fala. A fala
é um ato individual; resulta das combinações feitas pelo sujeito falante utilizando o código da
língua; expressa-se pelos mecanismos psicofísicos (actos de fonação) necessários à produção
dessas combinações.

2.1.1.Linguagem, língua, Linguística

Toda língua natural possui um número finito de sons (e um número finito de sinais gráficos que
os representam, se for escrita); mesmo que as sentenças distintas da língua sejam em número
infinito, cada sentença só pode ser representada como uma sequência finita desses sons (ou
letras).

Cabe ao linguista que descreve qualquer uma das línguas naturais determinar quais dessas
sequências finitas de elementos são sentenças, e quais não são, isto é, reconhecer o que se diz e o
que não se diz naquela língua. A análise das línguas naturais deve permitir determinar as
propriedades estruturais que distinguem a língua natural de outras linguagens. Chomsky acredita
que tais propriedades são tão abstractas, complexas e específicas que não poderiam ser
aprendidas a partir do nada por uma criança em fase de aquisição da linguagem. Essas
propriedades já devem ser "conhecidas" da criança antes de seu contacto com qualquer língua
natural e devem ser accionadas durante o processo de aquisição da linguagem. Para Chomsky,
portanto, a linguagem é uma capacidade inata e específica da espécie, isto é, transmitida
geneticamente e própria da espécie humana.

O desempenho corresponde ao comportamento linguístico, que resulta não somente da


competência Linguística do falante, mas também de factores não linguísticos de ordem variada,
como: convenções sociais, crenças, atitudes emocionais do falante em relação ao que diz,
pressupostos sobre as atitudes do interlocutor etc., de um lado; e, de outro, o funcionamento dos

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mecanismos psicológicos e fisiológicos envolvidos na produção dos enunciados. O desempenho
pressupõe a competência, ao passo que a competência não pressupõe desempenho. A tarefa do
linguista é descrever a competência, que é puramente Linguística, subjacente ao desempenho.

A língua - sistema linguístico socializado - de Saussure aproxima a Linguística da Sociologia ou


da Psicologia Social; a competência - conhecimento linguístico intemalizado - aproxima a
Linguística da Psicologia Cognitiva ou da Biologia.

2.2.Linguística

Como o termo linguagem pode ter um uso não especializado bastante extenso, podendo referir-se
desde a linguagem dos animais até outras linguagens - música, dança, pintura, mímica etc. -
Convém enfatizar que a Linguística detém-se somente na investigação científica da linguagem
verbal humana. No entanto, é de se notar que todas as linguagens (verbais ou não-verbais)
compartilham uma característica importante - são sistemas de signos usados para a comunicação.
Esse aspecto comum tornou possível conceber-se uma ciência que estuda todo e qualquer
sistema de signos. Saussure a denominou Semiologia; Peirce a chamou de Semiótica. A
Linguística é, portanto, uma parte dessa ciência geral; estuda a principal modalidade dos
sistemas sígnicos, as línguas naturais, que são a forma de comunicação mais altamente
desenvolvida e de maior uso.

Uma pintura, uma dança, um gesto podem expressar, mesmo que sob formas diversas, um
mesmo conteúdo básico, mas só a linguagem verbal é capaz de traduzir com maior eficiência
qualquer um desses sistemas semióticos. As línguas naturais situam-se numa posição de destaque
entre os sistemas sígnicos porque possuem, entre outras, as propriedades de flexibilidade e
adaptabilidade, que permitem expressar conteúdos bastante diversificados: emoções,
sentimentos, ordens, perguntas, afirmações, como também possibilitam falar do presente,
passado ou futuro.

Os estudos linguísticos não se confundem com o aprendizado de muitas línguas: o linguista deve
estar apto a falar "sobre" uma ou mais línguas, conhecer seus princípios de funcionamento, suas
semelhanças e diferenças. A Linguística não se compara ao estudo tradicional da gramática; ao
observar a língua em uso o linguista procura descrever e explicar os fatos: os padrões sonoros,

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gramaticais são lexicais que estão sendo usados, sem avaliar aquele uso em termos de um outro
padrão: moral, estético ou crítico.

As diferenças de pronúncia, de vocabulário e de sintaxe observadas por um habitante de São


Paulo, por exemplo, ao comparar sua expressão verbal à dos falantes de outras regiões, como Rio
de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte, muitas vezes o fazem considerar "horrível" o
sotaque de algumas dessas regiões; "esquisito" seu vocabulário e "errada" sua sintaxe.

2.2.1.Características da Linguística

O linguista procura descobrir como a linguagem funciona por meio do estudo de línguas
específicas, considerando a língua um objecto de estudo que deve ser examinado empiricamente,
dentro de seus próprios termos, como a Física, a Biologia etc. A metodologia de análise
Linguística focaliza, principalmente, a fala das comunidades e, em segunda instância, a escrita.

A prioridade atribuída pelo linguista ao estudo da língua falada explica-se pela necessidade de
corrigir os procedimentos de análise da gramática tradicional, que se preocupava quase
exclusivamente com a língua literária, como modelo único para qualquer forma de expressão
escrita ou falada. O prestígio e a autoridade da língua escrita em nossa sociedade, muitas vezes,
são obstáculos para os principiantes nos estudos da Linguística, que têm dificuldade em perceber
e aceitar a possibilidade de considerar a língua falada independentemente de sua representação
gráfica. É comum ouvir dizer de uma criança ainda não alfabetizada, que pronuncie mola por
mora, por exemplo, que "ela troca letra", quando na realidade ela está substituindo um som por
outro.

2.3.Variação Linguística

As variações linguísticas constituem, junto com o português padrão, a Língua Portuguesa do


Brasil, falada por mais de 190 milhões de brasileiros (IBGE, 2010). A diversidade de linguagem
presente na população contribui para a complexidade das diferentes falas. No entanto, muitas
vezes, durante o ensino da língua materna, essas diferenças são desprezadas e consideradas um
desvio da norma padrão. Através de uma pesquisa de cunho investigativo, com revisão
bibliográfica de autores renomados na temática, o presente artigo busca discutir as implicações
das variações linguísticas no ensino da Língua Portuguesa, nos anos iniciais de escolaridade,
destacando a importância do combate ao preconceito linguístico e fundamentando

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epistemologicamente a influência da escola na sua propagação. Buscamos definir, ainda, os
conceitos de variação linguística e de Português padrão e apresentar os factores que influenciam
o ensino da variação linguística.

2.3.1.O ensino das variações linguísticas nos anos iniciais

As aulas de Língua Portuguesa costumam centrar-se no ensino da gramática, ensinando centenas


de regras, que muitas vezes se distanciam da realidade dos falantes brasileiros. Com isso, causam
certa antipatia por parte dos estudantes, pois eles se sentem como aprendizes de um idioma
estrangeiro que, por mais que se esforcem, dificilmente chegarão à fluência. Para Antunes (2003,
p. 40):

O conhecimento teórico disponível a muitos professores, em geral, se limita a noções e regras


gramaticais apenas, como se tudo o que é uma língua em funcionamento coubesse dentro do que
é uma gramática. Teorias linguísticas do uso da prosódia, de morfossintaxe, da semântica, da
pragmática, teorias do texto, concepções de leitura, de escrita, concepções, enfim, acerca do uso
interactivo e funcional das línguas, é o que pode embaçar um trabalho verdadeiramente eficaz do
professor de português.

Para Terra (2008), “a gramática normativa apresenta características semelhantes aos códigos de
natureza ética ou moral, que nos impõem o que devemos ou não fazer, o que é permitido e o que
é proibido” (Terra, 2008, p 53). Sendo assim, parece tornar o ensino autoritário e
descontextualizado com a prática linguística de muitos estudantes, que têm que decorar as regras
para realização de uma prova, mas que, na sua vida, muitas delas não serão utilizadas.

De que adianta ter centenas de regras gramaticais, as quais não representam o modo como a
grande massa dos falantes brasileiros usa a língua? Muitas dessas regras, no entanto, para os dias
actuais, são obsoletas. É o que pensa Terra (2008, p. 59) quando nos diz que:

Dado o carácter estático da norma e o carácter dinâmico da fala, a distância entre ambas é, em
cada momento maior. A fala, por ser a realização concreta da língua, representando sua
diversidade, evolui a cada instante, acompanhando as transformações da sociedade.

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Geralmente, as variações linguísticas são alvo de discriminação, principalmente, por serem
relacionadas à fala de pessoas das camadas sociais menos privilegiadas. A escola e o professor
precisam demonstrar o respeito pela liberdade de expressão dessas pessoas e a língua precisa ser
ensinada de forma a combater esse preconceito.

Os PCNs discutem que a língua deve ser também objecto de reflexão, apoiando-se em dois
factores: “a capacidade humana de reflectir, analisar, pensar sobre os fatos e os fenómenos da
linguagem, e a propriedade que a linguagem tem de poder referir-se a si mesma, de falar sobre a
própria linguagem” (Secretaria de Educação Fundamental, 1997, p. 53).

2.3.2.Variação linguística e contexto social

Como bem observa Castells (1999), contexto é um conceito teórico e, como tal, é relacional: sua
concepção e tratamento dependem de outras noções teóricas. Na linha de investigação laboviana,
contexto social não deve ser entendido do ponto de vista fenomenológico: não emerge da
interacção pela fala, não é efémero. Deve ser tomado para além dos actos localizados.

Na sociolinguística conforme Labov (1972, 1994, 2001), contexto social é anterior à fala, aos
enunciados; é global e duradouro e, como conjunto de condições sociais e históricas, funciona
como sistema de referência explicativo dos usos individuais da linguagem. Assim sendo,
colectividades como classes sociais, comunidades, redes sociais, bem como características
colectivas dos agentes (sexo, idade, profissão, escolaridade) são unidades de análise relevantes.

Milroy e Milroy (1985) explicam que tanto laços fortes quanto fracos conectam indivíduos em
rede. Laços fortes tendem a se concentrar em grupos particulares e são, frequentemente, ligações
multiplexas, isto é, unem indivíduos por mais de um tipo de relacionamento (colegas de trabalho
e, também, vizinhos). Laços fracos tendem a conectar indivíduos entre grupos. Por essa razão,
são candidatos naturais à difusão da inovação: laços fortes reforçariam o falar local; laços fracos
propagariam a mudança. A medida da força de um laço derivaria de aspectos como sua duração,
intimidade, intensidade emocional, serviços recíprocos (multiplexidade).

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2.3.3.A variação linguística presente nas redes sociais

A variação linguística presente nas redes sociais é um trabalho que aborda a variação tendendo a
uma mudança linguística ao ter como ponto foco de actuação uma comunidade de fala inovadora
e ousada no seu ato comunicativo pertencentes às redes sociais “Facebook e Whatsapp”.

Para o desenvolvimento deste trabalho se fez útil abordagem de várias concepções pertencentes
ao campo linguístico, logo o primeiro capítulo propõem trazer uma orientação do que seja a
língua no seu ato comunicativo e inicia-se com as considerações linguísticas proposta por
Ferdinand Saussure e seguidores até a proposição da língua dentro do contexto social definida
pela Sociolinguística de William Labov.

Aqui será traçada uma análise descritiva dos (chats) das mensagens postadas pelos feicianos e
Whatsaapeiros nas suas respectivas salas de bate papo ao se ter como intenção a analise das
possíveis inferências da escrita pertencente às redes e sua repercussão no caso dessa linguagem
“saltar” as barreiras imposta entre o virtual e o real.

Destacam-se os elementos essenciais que compõem as relações descritivas da língua entre os


usuários das redes, seleccionam-se então os elementos linguísticos e extra linguísticos
pertinentes no Whatsapp e no Facebook, assim também se destaca um novo tipo de género
textual. E para o fechamento da discussão propõe-se a análise da variação linguística baseada na
concepção da gramática normativa e da estilística.

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Conclusão

Chegando o fim deste trabalho, dizer que o Papel da Linguística Descritiva na Variação
Linguística traz características próprias que enriquecem a pluralidade cultural do nosso país. É
através delas que podemos nos expressar de diversas formas, aplicando-as em diversos contextos
sociais. Os docentes não podem desconsiderar a existência desse fenómeno, pois, diariamente,
nos deparamos com ele em sala de aula.

É importante estarmos cientes que o processo de intervenção faz parte de nossa responsabilidade,
mas não podemos agir de forma inconsequente, tratando as variações como apenas um desvio da
norma padrão, mas, pelo contrário, mostrando aos nossos estudantes que eles podem falar de
diversas maneiras, de acordo com a ocasião, estando conscientes que a norma padrão é exigida
nos contextos formais, e que se faz necessária sua utilização principalmente nos usos da escrita.

O preconceito linguístico existe, e cabe a nós sermos os primeiros interessados a combatê-lo.


Precisamos mostrar aos nossos estudantes que, assim como existem pessoas diferentes, há falas
diferentes, provocando reflexões acerca desse elemento e suas implicações para sua condição de
cidadão.

Ao docente compete o papel de investir na sua formação, estudando, investigando, questionando,


para buscar resultados que fundamentem seus argumentos em sala de aula, pois a partir do
exercício da reflexão e da criticidade, ele poderá auxiliar na transformação e na formação de
estudantes críticos e conscientes do respeito e da importância das variações linguísticas para a
construção de sua identidade pessoal, cultural e social.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


Bibliografia

Antunes, Irandé (2003). Aula de Português: Encontro e interação. São Paulo. Parábola Editorial.
(série Aula 1).
Bagno, Marcos (1998). Pesquisa na escola: o que é como se faz. São Paulo: Loyola.
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São Paulo: Nacional/Edusp (tradução do francês), 1976.
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Hampâté BÂ, Amadou. La tradition vivante. Histoire générale de l'Afrique. 1- Méthodologie et
préhistoire africaine. Paris: Présence Africaine/Edicef/Unesco, 1986.
Koch, Ingedore Grunfeld Villaça (2007). A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto.
Lopes, Edward (2000). Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix.
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Soares, Magda (2002). Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. In:
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