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Quando lemos as palavras de Davi no Sl 38, vemos um homem piedoso e justo chegando ao fim da linha.

Ele está arrasado, desencorajado, e a luta esgotou toda sua força. Ouça seu conturbado choro:

Imagino Davi destroçado em meio ao desespero. Não conseguia entender o porquê de subitamente ficar
tão arrasado. Era um homem que tinha fome de Deus, e seu coração se derramava diante dEle em
oração; reverenciava Sua palavra, escrevendo salmos que exaltavam Sua glória. Mas agora, em
depressão, o que conseguia gritar era: “Senhor, cheguei ao fim da linha. E não tenho idéia de porquê isto
está acontecendo!”

Tal como muitos cristãos desencorajados de hoje, Davi tentou entender porque sentia-se tão vazio e
falido no espírito. Provavelmente reviveu todas as falhas, pecados e coisas erradas de sua vida. Pensou:
Ó Senhor, será que todos esses meus atos impensados me feriram tanto a ponto de eu não ter mais
esperança?”

Finalmente, Davi avaliou que Deus estava lhe castigando. Ele clama: “Não me repreendas, Senhor, na tua
ira, nem me castigues no teu furor. Cravam-se em mim as tuas setas, e a tua mão recai sobre mim. Não
há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do
meu pecado. (1-4). Ele está descrevendo algo que todos os que amam Jesus enfrentam em algum ponto
da vida. Ele está falando do estar sob ataque demoníaco por parte de um atormentante espírito de
desencorajamento! Este tipo de espírito de desencorajamento vem direto das entranhas do inferno. E
chega a hora em que todo crente consagrado é inundado por essa súbita e inexplicável experiência. O
cristão não traz isso para sí, e nem o Senhor o envia. Este tipo de ataque geralmente não tem nada a ver
com um pecado específico, ou com alguma falha da parte do crente.

Mui simplesmente, o espírito de desencorajamento é a arma mais poderosa de Satanás contra os eleitos
de Deus. O mais frequente é Satanás usá-lo para tentar nos convencer que trouxemos sobre nós a ira de
Deus, por não correspondermos aos Seus santos padrões. Paulo nos encoraja a não sermos presas dos
laços do diabo: para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios
(2 Co 2:11). Paulo está dizendo: “Vocês têm de enxergar o desencorajamento por aquilo que ele
realmente é! Trata-se de uma arma demoníaca - uma flecha que Satanás lhes lança, para que duvidem
de si próprios. Ele sabe que não pode nos afastar de Jesus. Então os inunda de mentiras cruéis, para que
achem que nunca serão bons o suficiente para servirem a Cristo. Ele quer lhes deixar tão derrubados, que
vão querer jogar a toalha!”

Debilidade, dor, falência, problemas, inquietação, choro - todas estas coisas oprimiam seu espírito. Ele
sentia-se árido e vazio, sem direção, como se não houvera aprendido nada com os anos. “A luz dos meus
olhos, essa mesma já não está comigo” (Sl 38:10). Davi está dizendo: “Perdi a compreensão espiritual. A
minha visão e a revelação do Senhor me deixaram. Não consigo chegar a Deus como costumava fazer!
Isto é obra do espírito satânico de desencorajamento. Ele nos torna alvo dos poderes do inferno.

Este pesadíssimo espírito demoníaco deixo-o tão derrubado, que ficou emudecido na presença de Deus.
Ele diz: Mas eu, como surdo, não ouço e, qual mudo, não abro a boca. Sou, com efeito, como quem não
ouve e em cujos lábios não há réplica (13-14). Em hebraico, o significado é: “aquele que não tem mais
respostas ou argumentos”. Davi dizia: “Senhor, estou muito arrebentado e sem forças até para levantar
minha mão para Ti. Não consigo orar, estou muito confuso para falar. Sinto-me sugado e vazio. Nada
tenho a dizer”.

Davi proclamou o grito universal do justo que enfrenta um ataque de desencorajamento. “Pois estou
prestes a tropeçar; a minha dor está sempre perante mim” (v. 17). A palavra “tropeçar” aqui quer dizer
“cair”. Davi diz a a Deus: “Eu não vou conseguir sair dessa. Cheguei ao meu fim definitivo - e estou quase
caindo!”

Podemos dizer a Deus tudo o que quisermos em relação á nossa sensação de fracasso. Podemos Lhe falar
do desespero pelos pecados e por nossos erros tolos. Mas nunca devemos acolher a idéia de que Ele nos
abandonou. Isso é uma acusação séria, e o nosso Senhor não a subestima.

Deus não permitirá tal incredulidade entre Seus eleitos! Depois de tudo que o nosso precioso Senhor fez
por nós, a acusação mais dolorosa que podemos fazer contra Ele, é a de que Ele nos abandonou.

Davi é o nosso exemplo de alguém que guardou a fé. Mesmo quando chegou ao fundo do poço, Davi não
se permitiu enlamear na incredulidade. Ele clama: “Pois em ti, Senhor, espero; tu me atenderás, Senhor,
Deus meu” (Salmo 38:15).

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