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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Pálmula Fernandes Matos¹.

Considerações introdutórias

Quando analisamos o tempo dedicado à leitura para a produção do


conhecimento no contexto escolar, observamos que o hábito da leitura é uma
temática muito discutida entre os educadores e que tem levantado grandes
polemicas no contexto educacional. Afinal com desenvolver o hábito da leitura em
nossos educandos? Uma das preocupações de quem busca entender este
paradigma, são as pesquisas feitas na área, onde indica que o brasileiro lê menos
de dois livros por ano, enquanto que os europeus lêem mais de oito.
Ao pesquisar sobre autores que falam a respeito da importância da
leitura, busco estabelecer uma compreensão no que tem ocorrido para que o
hábito da leitura seja constante e natural em nossos educandos. Levanto
questões sobre qual a verdadeira importância de se ler. Buscando compreender e
identificar os fatores que se encontram a falta deste hábito.

A leitura e sua importância.


Uma política de leitura se faz presente em nossas vidas desde quando
começamos a compreender o mundo, ou seja, o contexto que estamos inseridos,
percebemos o mundo de diversas formas e sob diversas perspectiva, de
relacionar a ficção com a realidade, quando estamos em contacto com o livro, em
todos estes aspectos, estamos constantemente lendo, porém as vezes não
percebemos.
Ler não significa decodificar símbolos, vai, além disto. Dar sentido ao
texto compreendê-lo, a leitura precisa permitir ao leitor a compreensão do mesmo,
e não apenas tornar-se decifração de símbolos, sem o devido entendimento.
Para isto é imprescindível o prévio conhecimento do leitor ao ler o texto.
Será necessários conhecer o vocabulário e as regras ortográficas da língua e seu
uso; o conjunto de noções e conceitos sobre o texto que irá ser lido; conceito de
mundo que diz respeito sobre a bagagem que o leitor traz consegue. Quando esta
leitura torna-se satisfatória e compreensível, levando aos diversos tipos de
conhecimento, haverá uma interação, a leitura torna-se um processo interativo.
A necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão
da leitura interfere no caráter subjetivo da qual a atividade assume. Conforme
afirma Ana Tereza Naspolini:
”A atividade que promove o conhecimento caracteriza-se por ser
significativa, produtiva e desafiadora.”(NASPOLINI, 1996, p. 11)
Significativa quando desafia a crianças a enfrentar e resolver as questões
levantadas; produtiva quando desvenda o conhecimento que ela já construiu e
desafiadora quando apresenta desafios que o aluno conseguirá resolver. Assim
cada leitor é co-autor de um texto.
Partindo disto podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-
texto. Para que isto acontecer é necessário o processo que já citamos:
significação, produção, desafios. Necessário se faz que o leitor esteja
comprometimento com sua leitura. É preciso que se tenha em mente seu
posicionamento critico sobre o texto lido, tornar-se agente ativo. Quando isto
acontece o leitor se projeta para dentro do texto com suas emoções, vivências,
expectativas.
Desta forma o leitor buscando dar sentido ao texto mergulha se
confundindo com ele, tornando ilimitada a amplitude da leitura, onde o leitor
constrói a sua própria imagem sobre o texto. Tornando a leitura algo significativo
e prazeroso. Por meio da leitura adquirimos mais conhecimento e conhecemos
novas culturas, fornecendo assim maior capacidade de diálogo e prepara para o
mercado de trabalho. Adquirimos experiências novas, conhecemos melhor o
mundo em que estamos vivendo, pois estamos em constante reflexão sobre nós e
o mundo.
Segundo Freire:
...processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que
não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem
escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A
leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura
desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.
Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do
texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das
relações entre o texto e o contexto. (FREIRE,1986 p.).

Quando refletimos abrimos as portas da percepção, movidos por uma


curiosidade, pelo desejo de irmos além de onde estamos, buscamos nos renovar,
adaptando ao mundo, compreendendo as entre linhas que o texto permite que
leiamos. Ampliando assim nossa visão de mundo e criamos novas expectativas.
Desta maneira a leitura torna-se algo valioso e primordial para a
sobrevivência humana.
Mas existem condições para que a leitura seja uma ação que traga prazer
e validade: à vontade do leitor, o educando tem que estar motivado a ler, caso
contrário se tornará a leitura uma ação insuportável e inconveniente, feita apenas
por simples obrigação. Para que isto não aconteça o educando deve ter o direito
de escolher o que ler, de reler o texto e de ler onde achar conveniente para ele,
desta forma ele lerá com os olhos que possua, de sua forma, de seu jeito. Desta
forma o leitor passará a respeitar e valorizar a leitura, criando assim um vínculo
que nada nem ninguém irá separar. A leitura será para o leitor um imã que
sempre o atraíra e prenderá o leitor. É a leitura feita por prazer.
As reflexões de Maria Helena Martins, fazem parte deste contexto de
sobre leitura. Para a autora:
“Assim, além da história pessoal do leitor e do seu contexto, fica de novo
sublinhado o quanto os fatores circunstâncias da leitura influem no tipo de
resposta dada ao texto”. (MARTINS, 1994, p. 61)1
Portando a leitura se processa para a aquisição do conhecimento, depois
que tiver satisfeito o prazer do leitor, de uma forma natural sem imposição e
obrigatoriedade. A partir daí se projetará para uma leitura mais cientifica e
direcionada a leitura para estudar.

As novas tecnologias da contemporaneidade fizeram com que as pessoas


deixassem os livros de lado dando lugar principalmente a internet e a televisão,
resultando em jovens e crianças desinteressadas pelos livros, com isto o
vocabulário dos mesmos se tornou bem restritos.

1
Acadêmica do Curso de Pós-graduação em Gestão Educacional - TO/UFSM
A leitura é essencial para a aprendizagem do ser humano, através dela
enriquece-se o vocabulário, tem-se acesso a novos conhecimentos, torna o
raciocínio mais dinâmico e a interpretação mais produtiva e significativa. As
pessoas tendem a não ler por falta do hábito, se a leitura se torna habitual ela terá
sentido e significado.
O que aprendemos na escola, com o tempo cai no esquecimento, pelo
fato de não praticarmos, mas através da leitura diária tais conhecimentos se
fixaram de forma a não serem esquecidos futuramente. Dúvidas surgem ao
escrevermos, se a leitura fosse praticada diariamente isto não ocorreria, pois a
leitura torna o conhecimento mais amplo e diversificado.
Quando lemos descobrimos um novo mundo, com coisas antes
desconhecidas. O hábito de ler estimulado desde a infância traz a
conscientização da importância da leitura e o prazer, tornando se no futuro um
adulto culto, dinâmico e perspicaz. Compreender a leitura que se faz nos difere
dos animais irracionais, a leitura proporciona a capacidade de interpretar e saber
criticar o que se leu.

Neste sentido Colomer aponta que a formação do leitor

A formação desse futuro “leitor-pescador” começa com um acúmulo de


práticas sociais que o rodeiam desde seu nascimento. Os primeiros
contatos com a leitura se produzem, em grande parte, através de
formas orais e, inclusive mediante narrativas audiovisuais (COLOMER,
2007 P.52).
Portanto toda a escola deveria oferecer uma educação de qualidade
incentivando a leitura, assim a população se tornaria mais informada e saberia
critica e forma suas opiniões, defender seus direitos, cobrar dos governantes o
cumprimento das leis. Proporcionar aos educandos um ensino aprendizagem da
leitura com direcionamento para a busca do conhecimento significativo.

Considerações finais
A leitura, portanto sempre leva a produção e construção de um outro
texto: o texto do próprio leitor. Gera a expressão, o desvelamento do ser leitor.
Assim este tipo de leitura é muito mais que um simples processo de apropriação
de significado; a leitura dever ser caracterizada como um estudo, pois se
concretiza numa proposta pensada pelo ser humano inserido no mundo. Na
criança esta leitura propicia a descoberta para um mundo novo e diferente.
A escola, portanto tem fundamental importância na aquisição do hábito
da leitura e formação do leitor, pois a escola é o espaço destinado a
aprendizagem da leitura. Tradicionalmente, na instituição escolar, lê-se para
aprender a ler, enquanto que no cotidiano a leitura é regida por competências que
formam o comportamento do leitor diante do texto.
Estudos e pesquisas evidenciam a importância do ato de ler no contexto
educacional para o bom desempenho do educando. A utilização de livros como
recursos pedagógicos podem ser enriquecidos e potencializados pela qualidade
das intervenções do educador. Proporcionando assim ao educando metodologias
que estimulem o hábito de ler.
Referencias bibliográficas

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se


completam. 23ª.ed.São Paulo: Autores associados: Cortez, 1989.

NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de Português: Leitura e Produção escrita.


São Paulo: FTD, 1996.

MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura. 19ª. ed. São Paulo: brasiliense, 1994.

COLOMER, Teresa. Andar entre livros: A leitura literária na escola. São


Paulo: Global, 2007.

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