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seja, aquelas situações em que não há crime, mesmo havendo fato típico. Assim, o
artigo 23 do Código Penal, preceitua:
Exclusão de ilicitude
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único – O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo
excesso doloso ou culposo.
Exemplo clássico a doutrina é o homem que mata outra para se defender. Veremos
adiante que se trata de legítima defesa. O fato típico existe (matar alguém), porém
não há crime, pois o agente somente agiu de forma a se defender, conforme versa o
artigo 23, II:
• ESTADO DE NECESSIDADE;
• LEGÍTIMA DEFESA;
• EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO;
• ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL.
IMPORTANTE: que o agente aja com consciência de que está acobertado por uma
causa de justificação. Tem que agir com consciência de que está em legítima defesa,
estado de necessidade, etc
• ARTIGO 128 –
- ARTIGO 142 –
Exclusão do crime
Art. 142 – Não constituem injúria ou difamação punível:
I – a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu
procurador;
II – a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando
inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
III – o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou
informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
A legítima defesa requer, para sua configuração, a ocorrência dos seguintes elementos:
• PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
• LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA
• PRÓPRIA
• DE TERCEIRO
• RECÍPROCA: somente na PUTATIVA
• SUCESSIVA
Para o estudo da ponderação dos interesses em conflito, mister se faz o estudo do estudo
do estado de necessidade justificante e estado de necessidade exculpante:
Se os bens forem de igual valor, ou se o bem afetado for de valor superior ao bem
que se defende, haveria estado de necessidade exculpante.
Vale ressaltar que o Código Penal Militar adotou a teoria diferenciadora em seus artigos
39 e 43, in verbis:
• PRÓPRIO
• DE TERCEIRO
• RECÍPROCO: vale tanto no REAL quanto no PUTATIVO
• SUCESSIVO
• AGRESSIVO: atinge bem de terceiro
• DEFENSIVO
CONSENTIMENTO DO OFENDIDO
REQUISITOS: