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Problema central na época da produção do texto: relação entre Estado e sociedade civil
(questão da Teoria Política desde seu nascimento). Hegel, conservador, critica
severamente a sociedade civil burguesa, afirmando que só se torna um espaço de
realização humana através do Estado; este funda e organiza a sociedade.
-> É desta obra que vem a determinação hegeliana segundo a qual "O que é real, é
racional". Ela pode ser interpretada de duas maneiras: 1) O que é real, o que existe,
atende as exigências da razão. Logo, será a não-razão que moverá sua contestação (o
real seria intocável). Linha da "direita hegeliana"; 2) o que é real, o que existe, pode ser
submetido à crítica da razão. Esta interpretação antípoda da anterior é feita pela
"esquerda hegeliana".
-> Tríade hegeliana: afirmação (Espírito - "Deus") -> negação (alienação de si,
originando o Mundo) - > negação da negação (reconciliação com si - Espírito-Mundo).
- Ludwig Feuerbach fez uma crítica materialista a essa consagração da idéia de Deus:
não é Deus que cria os homens; eles, desconhecendo suas reais potencialidades, as
alienam numa figura ideal, que é (são) Deus (es). São os homens que criam Deus.
Neste momento Marx enxerga a mesma inversão: não é o Estado que funda a sociedade
civil; é esta que permite a compreensão do Estado. E surge a pergunta: como entender a
sociedade civil? Com que instrumentos teóricos?
- Marx já percebeu a limitação de uma análise filosófica e/ou jurídico-política para
esclarecer a sociedade, o "reino da miséria", dos negócios, e compreender o Estado.
1844: após leitura de Esboço de uma crítica da economia política, de F. Engels, Marx
percebe a importância da economia política como resposta ao seu questionamento
(como entender a sociedade civil burguesa).
- Além disso, é a partir de sua mudança para Paris que Marx começará a levar a sério o
estudo da tradição do movimento socialista, desde a Conjuração dos Iguais (1797),
capitaneada por Graco Babeuf ("pai" do socialismo revolucionário moderno). Mais do
que isso, ele vai conhecer o movimento socialista através de aproximação com o próprio
movimento operário.
Contato de Marx com a Liga dos Justos em Bruxelas. Note-se a dinâmica da associação:
Liga dos Proscritos, Liga dos Justos, Liga dos Comunistas. Publicação do Manifesto do
Partido Comunista em 1848.
-> 1848 é o ano em que o proletariado se coloca enquanto sujeito revolucionário, ou
seja, que percebe ter interesses históricos específicos, e que não cabem no limite da
ordem burguesa.
Três grandes blocos de manuscritos - 1857/58, 1861/63, 1863/65. Dão origem a "O
Capital - I" (publicado por Marx), "O Capital - II" (publicado por Engels), "O Capital -
III" (reformulado por Engels devido à deterioração do material), e "O Capital - IV"
(descoberto e publicado por K. Kautsky. Hoje a norma é publicar até o III; aquele
último é publicado como "Histórias da mais-valia").
-> Rosa Luxemburgo, Lenin, Plekhanov, Gramsci: não conheceram as obras fundantes
do marxismo, que foram publicadas tardiamente.
- Marx é da tradição segundo a qual é possível conhecer a verdade, a "coisa em si", que
remonta a Aristóteles.
- Hegel (1770-1831): domina a cultura alemã até 1848. Seu pensamento é uma das
fontes fundamentais da arquitetura marxiana. A relação entre ambos os pensamentos
não se resume à inversão materialista e incorporação do método dialético. Marx
retrabalha o universo categorial de Hegel; atribui novos sentidos e significados às
categorias hegelianas; articula o que incorpora criticamente numa concepção bastante
original em face de Hegel.
* Para Marx, fazer a crítica é tomar todo processo por todos seus fundamentos e
trazê-los à consciência ("reprodução ideal do movimento..."). Na ótica marxiana,
crítica é constitutivo de qualquer teoria.
- Para ele, o homem é antes de tudo um ser prático e social. Este caráter do antropos é
exemplificado paradigmaticamente pelo trabalho. Nesta concepção, trabalho não é
obrigação, penitência, algo fortuito; é aquela objetivação privilegiada que garante a
condição humana. "O trabalho é condição eterna do homem" (O Capital); ou seja,
suprimido o intercâmbio do homem com a natureza, não existe humanidade. Trabalho é
a realização dos homens enquanto seres específicos.
- O trato com a econ. pol. obriga-o a repensar seu universo filosófico. Colocada a
necessidade de Marx discutir a filosofia de Feuerbach, coloca-se a necessidade, na
verdade, de discutir a filosofia pós-Hegel.
- Porém, para Marx e Engels esta é só a produção material. Mas trata-se da produção
material da VIDA SOCIAL. Isso quer dizer que na dinâmica entre FP e RSP, os homens
não apenas comem, se vestem e habitam; eles pensam, constroem sistemas ideais - que
só são compreensíveis a partir daquela estrutura econômica; mas não são redutíveis a
isso. A produção material é o dado primário, o que não significa "único" ou "exclusivo".
O que há aqui é uma precedência ontológica, um sistema de determinações (não um
determinismo). A produção material da vida social coloca determinações que,
ontologicamente, precedem tudo. Compreendê-la é indispensável para compreender a
vida social; mas é apenas o PRIMEIRO PASSO; a consciência não é menos importante.
Em outras palavras, a produção material é indispensável na compreensão da consciência
social; mas não esclarece a respeito do conteúdo desta. Os conflitos presentes na
produção material - que envolvem a apropriação do excedente - rebatem na consciência
social.
* "NÃO É A CONSCIÊNCIA QUE DETERMINA O SER SOCIAL. É O SER
SOCIAL QUE DETERMINA A CONSCIÊNCIA SOCIAL". "Determina" tem o
sentido de "coloca determinações"; não de estabelecer condição de derivação.
- Em que rumo estão Marx e Engels? Não é possível pensar a sociedade burguesa, o
Estado, pela filosofia; ela não pode ser a "ciência piloto". Ela deve ser refundada, ou
estará fadada a ser ideologia.
-> Qual será a ciência que permitirá a compreensão dessa base material (e que não vai
prescindir da filosofia; irá metamorfoseá-la)? Crítica da econ. política. A partir de
Ideologia Alemã, Marx não faz mais crítica filosófica; faz teoria social.
- 1847: Miséria da Filosofia. Polêmica com Proudhon (a obra foi motivada pela própria
influência que este exercia no movimento operário, que incorporava concepções e
teorias das quais Marx discordava profundamente). Importância da obra: (1) Marx
levanta a categoria da totalidade como categoria teórica e ontológica fundamental. E
enquanto categoria teórica é expressão de um modo de ser da realidade; é constitutiva
da realidade; (2) Marx explicita sua primeira análise do modo de produção capitalista.
Entre as várias caracterizações importantes, aparece pela primeira vez explicitado o
produto político da dinâmica do modo de produção capitalista: o conceito de "classe" é
concretizado, na análise do movimento dos trabalhadores na Europa. Aparece a célebre
distinção - fundamental para a prática política de quem se remete a Marx - entre "classe
em si" e "classe para si".
-> Nem por isso Marx e Engels não diferenciavam teoria de política; sabiam das
especificidades de cada uma. Teoria se faz com indagação, questionamentos, pesquisa,
para se chegar a uma pretensão de verdade, que ainda pode ser revisada e refutada. E
política se faz com convicção; não se dirige, mobiliza, convoca, lidera com indagações,
perplexidades. Assim, as propostas do documento, baseadas na análise teórica, tinham o
duplo objetivo de romper com qualquer utopismo, e lidar com a diferença entre
possibilidade (colocada pela própria dinâmica do capitalismo) e realidade. Para a
possibilidade se concretizar é necessária a vontade política organizada dos homens. A
possibilidade pode se concretizar na vitória da classe que traz o futuro nas mãos, ou na
aniquilação das classes em luta.
- O que está contido nesta concepção? Que a partir de Marx formou-se um sistema de
saber que permite a compreensão de todas as formações históricas. Há uma
universalidade atemporal.
- José P. Netto: acredita que é um grande equívoco. Concebe a obra de Marx como uma
teoria social (“teoria” no sentido já descrito) do mundo modelado e comandado pelo
capital. Há uma universalidade no âmbito do capital. Marx será superado quando o
mundo do capital for mera lembrança.
-> Para a construção dessa teoria social Marx teve que se remeter a formações sociais
pré-capitalistas (com algumas referências a pós-capitalismo), e se basear num conjunto
de teorias que não são válidas apenas para o mundo do capital. São determinações
trans-históricas; estão sujeitas a mudanças históricas, mas são determinações da
própria sociabilidade. Se forem verdadeiras, são válidas para formações pré-capitalistas,
capitalistas e pós-capitalistas.
* Esse caminho, ao contrário do dominante (materialismo dialético/materialismo
histórico), parece atender os limites da teoria social marxiana – que são os limites
do capital, ao mesmo tempo em que revela a transversalidade dos seus
fundamentos.
- Para que a afirmação sobre a teoria ser reprodução ideal do movimento real do objeto,
ser satisfatória, é necessária uma instância na qual se verifique a fidelidade da
reprodução em relação ao real.
-> Essa questão só se coloca para quem compartilha de uma concepção ontológica do
conhecimento. Isso se diferencia da visão de verdade do conhecimento enquanto uma
questão de “consenso subjetivo”, pois independe de qualquer consenso (o problema da
teoria é um problema prático-social).
* Para Marx o critério de verdade é a prática sócio-histórica (e não apenas
“prática”). A verdade teórica é uma verdade relativa – o que não significa erros,
mas limites. “O Capital” não está superado historicamente, mas é insuficiente para
entender a dinâmica da sociedade burguesa contemporânea. Ao mesmo tempo, isso
quer dizer que toda análise contemporânea deve partir d’O Capital.
** Isso é bem diferente de algo que, frequentemente, deriva-se de tal constatação:
uma teoria relativista do conhecimento, segundo a qual nenhuma teoria dá conta
da realidade, e portanto todas as concepções teóricas têm os mesmos limites.
Ainda, acopla-se um ecletismo: se todas têm os mesmos limites ao tentarem atingir
o cerne da realidade, elas são intercambiáveis.
FATO(S)
PROCESSO(S)
FATO(S) <------------FATO(S)
Abstração
PROCESSO(S) ---------------^
DETERMINAÇÕES
** Marx não trabalha com uma lógica de definições. É uma lógica de saturação de
determinações. O conhecimento é o conhecimento das determinações, que são de
múltiplas naturezas. Essas determinações são traços constitutivos, efetivos, reais,
do movimento que constitui o real. O empírico, por sua vez, é a epiderme do real.
- Essas determinações não são somadas. Há um processo de mútuas interações entre
elas. Encontrar as determinações e suas relações é buscar suas mediações.
MÉTODO DE PESQUISA
FATO(S) <------------FATO(S)
Abstração
PROCESSO(S) ---------------^
DETERMINAÇÕES
MEDIAÇÕES
- Fato(s) - Marx sempre olha para os fenômenos que estuda sob duas óticas
concomitantes: a do aqui, agora, da estrutura do fenômeno (através do processo de
abstração), ou seja, de um eixo sincrônico. E não perde de vista o desenvolvimento
histórico do fenômeno, seu eixo diacrônico (gênese e desenvolvimento).
-> A origem não coincide com as funções e a estrutura atuais: o fenômeno é o mesmo,
mas sua função, seu papel, seu significado social muda radicalmente entre modos de
produção. A pesquisa histórica é essencial para a compreensão contemporânea, mas de
forma alguma é suficiente.
-> Marx fazia os dois movimentos através de análise documental (tanto do passado
quanto do seu presente) e de exame da realidade. Confrontava a pesquisa histórica com
a factualidade.
* Nos vários manuscritos legados pode-se acompanhar o processo de investigação.
Em O Capital o que existe é a exposição da pesquisa realizada. Os manuscritos de
1857/58 são o ponto de chegada da investigação; mas também se torna um ponto
de partida, um pressuposto – patamar teórico-metodológico. Não se levando em
conta toda a investigação, imaginar-se-á que é um pressuposto apriorístico.
- Não existe sociedade sem indivíduos; e ela também não é a soma deles. Ela é o
sistema de relações que vincula os indivíduos. A menor unidade social é o indivíduo;
são indivíduos sociais. Esta menor unidade é de extrema complexidade.
-> Mas os indivíduos não estão soltos. Primeiramente, estão numa família – seja de
origem, seja de constituição, com configuração própria. Em segundo lugar, estas
famílias compõem classes sociais, no interior das quais há diferentes camadas. Em
terceiro, essas classes estão em sociedades nacionais, em nações. E por fim, as
sociedades nacionais inserem-se numa sociedade mundial. Cada um desses “níveis” é
uma complexidade estrutural. Mas, além delas, os próprias objetivações são
complexidades – arte, política, literatura, etc.
* A totalidade é um complexo de totalidades. E se o conhecimento teórico é o
conhecimento que busca as determinações, as determinações de cada complexo, de
cada totalidade, são específicas. E só é possível compreender esse complexo de
totalidades se o ponto de partida do modo de produção da vida social. Conhecer o
modo de produção capitalista não resulta em conhecer os indivíduos sociais que
estão sob o capitalismo; mas só se pode conhecê-los se for conhecida a dinâmica do
modo de produção capitalista. Isso vale para a família, para as instituições,
sistemas de objetivação, etc.
- “O Capital” -> teoria social -> a busca das determinações e mediações oferece a Marx
um arsenal categorial. O universo de categorias marxiano é riquíssimo; mas ele não as
sistematizou, pois para ele só fazem sentido na análise concreta do movimento do
capital. Ou seja, perdem seu sentido quando fora do objeto de onde foram retiradas. As
categorias marxianas só têm validade heurística se forem consideradas em todo o
circuito analítico onde aparecem.
-> 1) as categorias não são externas ao objeto; 2) as categorias são imbricadas umas nas
outras, conectam-se num mesmo circuito de análise. Essas observações são válidas
especificamente para Marx. Não levadas em conta, as categorias ontológicas marxianas
passam a ser tratadas como categorias intelectivas, que “explicam” qualquer coisa.
* Há 3 categorias nucleares, que fundam esse arsenal de Marx: a) totalidade; b)
contradição; c) mediação. A concepção de realidade de Marx assenta na estrutura
de totalidade que a realidade tem. Mas “totalidade” perde qualquer sentido se não
estiver imediatamente vinculada à categoria de “contradição”; sem a contradição,
as totalidades são mortas. O que dinamiza as totalidades é o sistema de
contradições que elas necessariamente portam; elas são constituídas por sistemas
de contradição. A realidade é uma totalidade unitária, mas não identitária;
unidade é unidade de diversos, pois não há unidade de idênticos. Porém,
“totalidade” e “contradição” só têm sentido com a categoria de “mediação”:
precisamente porque a totalidade concreta é unitária e contraditória, a
dinamicidade posta pelos sistemas de contradição perpassa diferencialmente os
diversos elementos dessa unidade.
-> Esse sistema de categorias tem caráter sistemático porque seu próprio objeto tem
uma estrutura de sistema; ele é um sistema em aberto (diferente do hegeliano, onde a
lógica das categorias encerra a lógica do movimento). Além disso, este sistema deve ser
sempre verificado – pois o movimento do capital pode anacronizar categorias que
estavam centralmente em sua gênese, mas que podem ser subalternizadas em seu
desenvolvimento.
- Isso tudo só faz sentido partindo-se do pressuposto da totalidade. Se ela é vista como
insuficiente ou anacrônica, o “edifício” é pulverizado e os fragmentos (conceitos,
dimensões, noções, etc.) são usados para se construir outro “edifício”.
-> Teóricos pós-modernos: a categoria de totalidade já não tem mais vigência, ou nunca
teve.
* Para quem se reivindica no campo de análise marxista, o caminho da
compreensão metodológica é a apreensão, no marco da exposição do movimento do
capital, a incorporação, a apropriação das categorias analíticas de Marx, que só
têm sentido no seu sistema categorial.
* Três caminhos: 1) “suicídio”; agarrar-se a tudo o que Marx disse para explicar o
tempo presente. Essa interpretação fundamentalista de Marx interdita qualquer
produção de conhecimento; 2) marxismo “aberto”, “heterodoxo”; já que o
marxismo “ortodoxo” é dogmático, cerrado, fechado em si, abre-se às influências
de todos os ventos do pensamento. É a moda contemporânea acadêmica. Do ponto
de vista da elaboração teórica, é altamente problemático; é uma incorporação
acrítica. Conduz a “unidades” de estratos não apenas diferentes, mas por vezes
excludentes, de naturezas teórico-epistemológicas excludentes. Se o primeiro é
“suicídio”, este caminho é o do sucesso imediato. Claro, aqui há o suposto de que a
construção teórica, a prática das análises, deve ter congruências (o que aqui é
colocado como problema, para um pós-moderno é solução); 3) incorporação
crítica. Primeiro, recupera-se as questões que os grandes e representativos autores
contemporâneos colocam - são legítimas? Pertinentes? Ou são falsas questões?
Reconhecida a pertinência, cabe ao pesquisador incorporar essas questões; outra
coisa é incorporar as respostas que eles dão (que é o caso da “heterodoxia”). Isso
implica diálogo e crítica constante com esses pensadores.
-> Com a monumental revolução legada por Marx, o papel do pesquisador deve ser o
“três”.
CONCLUSÕES
- Não existe um “método de Marx”, que pode ser formalizado em tantas regras para
tratar qualquer objeto.
- “Não basta que o pensamento tenda à realidade; é preciso que a realidade tenda ao
pensamento” (Marx, 1844). É absolutamente imprescindível que a preocupação do
pesquisador tenda para o real, queira apreendê-lo, reproduzi-lo; todo grande pensador o
foi porque pensou seu tempo. Mas não basta esse desejo; é preciso que a realidade
favoreça essa apreensão, esse movimento do pensamento, até porque esse movimento
não é individual, ele está tecido socialmente.
-> Nosso tempo presente favorece um pensamento que tenda para a realidade? Os
automatismos do domínio da vida cotidiana, necessários a ela, são transladados ao
comportamento da razão. O tempo presente é pouco propício ao movimento do
pensamento em sua direção [à realidade].
-> Não é por acaso que o dominante, hoje, no mundo cultural obedeça a 3 matrizes
(compatíveis e auto-implicadas): 1) Irracionalismo (O mundo é incompreensível, a
razão é repressora, os sentidos devem ser liberados). O caminho do irracionalismo é
sempre o da barbárie; é o falso caminho da falsa emancipação. Ora, o ser social se
constituiu exatamente na medida em que disciplinou e reprimiu sua naturalidade;
desenvolvimento social é recuo de barreira natural (que implica um tipo de repressão).
“Aparente rebeldia”; 2) Racionalismo de prancheta (projeções virtuais). “Aparente
racionalismo”; 3) Preservação do compromisso com a herança iluminista, ilustrada
(herança prometéica do humanismo). Não encontra estímulos da realidade para se
desenvolver.