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Chibuto, 2019
ii
Chibuto, 2019
iii
Chibuto, ___/___/____
O Presidente Rubrica
_________________________ __________________________
O Supervisor Rubrica
_________________________ __________________________
O Oponente Rubrica
_________________________ __________________________
iv
DECLARAÇÃO
Assinatura
_____________________________________
Data: _____/_____/________
v
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho em especial aos meus Pais Francisco Mapanga e Sara Hojuane, por
terem acreditado em mim e sacrificarem-se para a minha formação, e que mesmo em
momentos difíceis em termos financeiros nunca deixaram faltar o essencial para que a
minha formação se concretizasse. Sem deixar de agradecer também pelo suporte moral
as minhas irmãs (Iracema, Florinda, Calma, Cristina, Jéssica, Sandra, Carolina,
Mariana, Neusa e Critalina).
vi
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar parabenizo-me por ter conseguido atingir mais uma meta na minha
vida.
Os meus agradecimentos vão em especial ao meu Pai Francisco Mapanga pelo apoio
incondicional tendo este se abdicado de muita coisa para fazer face a minha formação, e
a minha Mãe Sara Hojuane pelo apoio moral e de muita atenção que sempre tem
proporcionado.
A todos os meus primos, tios e amigos que apoiaram me financeiramente e não só, com
principal destaque para Tio Titos, Vingas, Gimo, Mana Alice, Tia Júlia, Apoluim
Marule, Tia Irene, Tio Queri, Tio Dino, Manuel, Samito e Widy. Estendem-se os
agradecimentos aos amigos que se tornam família em Chibuto sendo eles Sr. Pumule,
Sr. Davane, Tia Celeste, Sra. Catarina, a família Chauque, Salves, Babu, Paciência,
Célia, vovô Zainabo e ao pessoal da OJM-Chibuto.
Agradeço também aos colegas e amigos Émerson, Daniel, Gércia, Alívio, Celeste,
Nordino, Afisal, Francelina, Sheila e Edson"in memoriam". Um especial agradecimento
endereço a minha companheira Alfa Adolfo Mucavele me que deu um suporte
inestimável durante este longo percurso académico.
E, em especial ao meu Ilustre supervisor Msc. Amâncio Benedito Rebelo Florêncio pelo
suporte e paciência demonstrada desde o início das conversações para supervisionar o
meu trabalho até ao fim do mesmo.
EPÍGRAFE
“Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e
muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.”
(Edward Gibbon)
viii
RESUMO
ABSTRACT
In Mozambique, the capital market as well as the banking sector face pertinent
problems, as Micro Small and Medium Enterprises still face constraints, not only of a
financial nature but also of a financial nature, which exclude them from the financial
system or at least increase access to capital (SMEs, 2016). In this sense, the general
objective of this work was to analyze the stage of the micro enterprises of the formal
sector of services of the City of Chibuto in the access to the bank credit, in the period of
2014-2018. As for the methodology, a quantitative research was applied and the data
were collected from the interview and the questionnaire, processed with SPSS program
and analyzed with resources to figures. Based on the results obtained, it was concluded
that micro-enterprises in the formal sector of Chibuto services still face structural
problems, which contributes to their ineligibility in access to bank credit. It was also
concluded that local commercial banks, despite having a credit line for MSMEs with a
15% subsidized interest rate, are not yet fully open to finance this segment of
companies, and therefore there has been strong evidence for reject if the null hypothesis
assumed in this research.
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE APÊNDICES
1. INTRODUÇÃO
Qualquer empresa para a realização das suas actividades quer no início, quer durante a
execução de seus planos de investimentos necessita de apoio financeiro para a
concretização dos seus objectivos. Esta necessidade faz-se sentir em empresas de maior
ou menor dimensões, por isso, o acesso ao crédito bancário por parte das empresas
independe da sua dimensão, embora as necessidades de aceder ao crédito bancário
verificam-se com maior destaque nas Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME´s)
(Belchior,2015).
É neste contexto que surgiu este trabalho cujo objectivo geral foi analisar o estágio das
micro empresas de sector formal de prestação de serviços no acesso ao crédito bancário
no caso particular da Cidade de Chibuto, no período de 2014-2018.
1.1.Justificativa
Escolheu-se este tema por considerar-se relevante, na medida em que os relatórios1
publicados por diversas organizações ligadas a pesquisa em matéria de acesso ao crédito
bancário pelas MPME´s revelam que este grupo de empresas enfrenta dificuldades para
financiarem-se por via do crédito bancário dado o conjunto de exigências colocadas
pelos bancos (PME, 2016).
Na componente social a pesquisa servirá de base para estimular cada vez mais os
gestores de Micro empresas de prestação de serviços a prepararem-se melhor em termos
de informações (qualitativa e quantitativa) a fornecer ao banco, quando tiver a
necessidade de recorrer ao crédito bancário para viabilizar os seus projectos de
investimento com propósito de oferecer produto ou serviços de qualidade aos seus
clientes.
É neste âmbito que surge esta necessidade de avaliar o estágio das micro empresas de
sector formal de prestação de serviços na componente de acesso ao crédito bancário e
perceber que mudanças ocorreram no que diz respeito ao acesso ao crédito bancário
para acrescentar valor no seu negócio garantindo desta forma a contribuição para a
economia, através da oferta de serviços, emprego e melhorar a qualidade de vida dos
clientes, colaboradores e os demais interessados no crescimento e desenvolvimento das
micro empresas deste sector.
1
Um dos relatórios foi publicado em 2016 com o tema PME- situações e desafios.
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CTA-confederação das associações económicas, APME- associação das Pequenas e médias empresas
ANJE-associação nacional de jovens empresários.
4
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Analisar o estágio das micro empresas do sector formal de prestação de
serviços no acesso ao crédito bancário.
Bădulescu (2010 citado por Savitaca, 2017) afirma que as MPME´s são muito limitadas
pela falta de apoio ao financiamento por seguintes motivos: assimetria informacional,
riscos elevados, altas taxas de juro, insuficiência de garantias e ambiente regulamentar
desfavorável.
5
1.4. Hipóteses
H0:O estágio das micro empresas de sector formal de prestação de serviços é favorável
no acesso ao crédito bancário.
H1:O estágio das micro empresas de sector formal de prestação de serviços não é
significativamente favorável no acesso ao crédito bancário.
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2. METODOLOGIA
Segundo Gil (2006), metodologia é um caminho para chegar-se a um determinado fim.
Enquanto para Maria e Lakatos (2003), metodologia é um conjunto de actividades
sistémicas e racionais que com maior segurança e economia permite atingir objectivo,
isto é, conhecimentos válidos e verdadeiros traçando caminhos a ser seguidos,
detectando erros e auxiliando as decisões de cientistas.
2.1.Tipos de Pesquisa
Para este trabalho de pesquisa trabalhou-se com a pesquisa descritiva e quantitativa.
Pesquisa descritiva tem como objectivo primordial a descrição de características de
determinada população, fenómeno ou estabelecimento de relações entre variáveis
(GIL,2006). Pesquisa quantitativa tem como objectivo principal o uso de dados
recolhidos e transforma-los em números mensuráveis (GIL,2006).
Pesquisa Quantitativa considera que tudo possa ser contável, o que significa traduzir em
números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las este tipo de pesquisa
requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas percentagem, média, moda, mediana,
desvio padrão, coeficiente de correlação e outros (GIL, 2006).
E por sua vez, inquérito por questionário é uma técnica de investigação composta por
um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito as pessoas
tendo como objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimento, interesses,
expectativas e situações vividas (GIL, op.cit).
A entrevista foi aplicada na recolha de dados nos gestores dos bancos comerciais que
operam na Cidade de Chibuto, nomeadamente o Banco BCI e Millennium BIM, mais
devido a constrangimentos na busca de informação não foi possível obter dados na
agência do Millennium BIM. E o inquérito por questionário foi aplicado aos gestores
das 20 micro empresas de sector formal de prestação de serviços que operam na Cidade
de Chibuto.
3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1.Micro Empresa
Segundo GdM (2011), micro empresa é aquela com um número total de trabalhadores
não superior a quatro e com um volume de negócio não acima de um milhão e duzentos
mil meticais ano.
3.2.Características de Serviços
Serviço é todo o acto ou prestação marcadamente intangível que uma parte pode
oferecer a outra e que não tem como resultado a propriedade de algo, podendo estar ou
não ligado a um bem físico (Brochardo et al, 2013).
Segundo Esperança e Matias (2010 citados por Rosa 2014), o crédito bancário é
realizado num contrato de empréstimo (mútuo), no qual são definidas as condições de
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Quando fala-se do acesso ao crédito bancário é importante ter em conta que o banco é
uma das várias instituições financeiras que este segmento de empresas (micro empresas)
e não só, recorrem para aceder ao crédito com vista a solucionar os seus problemas
financeiros de curto, médio e longo prazos para fazer os investimentos.
Sendo estes motivos que contribuem para que a relação entre as micro empresas e o
sector bancário seja ainda um desafio, chegando os empresários a queixarem-se da falta
de acesso ao crédito bancário para aumentar o volume do seu negócio, com vista a
garantir que a empresa possa crescer e competir com outras sem ter que depender de
autofinanciamento que numa situação de maiores investimentos a serem feitos por este
grupo de empresários levariam muito tempo para a sua concretização e não seriam
competitivos neste mercado cada vez mais dinâmico.
O crédito bancário está entre os principais produtos e serviços que os bancos oferecem
em Moçambique. Em geral, os bancos têm investido em produtos especializados para
clientes de renda alta, incluindo serviços de gestão de investimentos e empréstimos à
empresas públicas e privadas (GdM,2016).
Segundo Belchior (2015 citado por Machava, 2017) o sector privado moçambicano está
em franco desenvolvimento, no entanto, ainda enfrenta diversos desafios, sendo o
acesso ao crédito um dos maiores. As empresas a operarem no mercado moçambicano
contam com três formas principais de financiamento: o crédito bancário (bancos
comerciais), o mercado de capitais (Bolsa de Valores de Moçambique) e capital de
risco. Navalha (2015 citado por Machava, 2017) indica uma lista de fontes de
financiamento externo para o sector privado no geral, e para o seguimento de MPME´s,
em particular. No entanto, tal como foi referenciado anteriormente, na prática a
actividade de concessão de créditos é dominada pelos bancos comerciais.
Para BNI (2018), os desafios e alternativas para o acesso crédito para sector privado
são:
3
Resultados do IV recenseamento geral da população e habitação de 2017.
13
Foi feito o levantamento do número das micro empresas do sector formal de prestação
de serviços que operam na Cidade de Chibuto tendo-se obtido 20 micro empresas
distribuídas da seguinte maneira: 4 micro empresas estão na manutenção e reparação de
viaturas, 2 micro empresas no sector de remendo de pneus e venda de material diverso
para viaturas, 1 micro empresa na reparação de electrodomésticos, 1 micro empresa na
reparação de computadores, 1 micro empresa na manutenção e jardins, 1 micro empresa
na produção e distribuição de água, 1 micro empresa na manutenção e reparação de
motorizadas, 3 micro empresas no serviços de papelaria e fotocópias, 1 micro empresa
no serviço de salão e cabeleireiro, 1 micro empresa no serviço de lavagem de viatura e 4
micro empresas no serviço de contabilidade, pesquisa e consultoria de projectos.
Neste sentido recolheu-se os dados nas micro empresas do sector de formal de prestação
de serviços que operam na Cidade de Chibuto para perceber o seu posicionamento no
que tange ao acesso ao crédito no sector bancário e obteve-se os seguintes resultados
que apresentam-se a seguir.
Figura 1- Nível de Escolaridade dos Gestores das Micro Empresas do sector formal de
prestação de serviços de Chibuto.
Superior
Primário
Secundário
Conforme mostra a figura 1 15%, 20% e 65% correspondem aos níveis superior,
primário e secundário, respectivamente. Estes resultados mostram que o acesso a
informação sobre os mecanismos de financiamento com recurso ao crédito bancário
ainda é bastante reduzido para muitos gestores de micro empresas do sector formal de
prestação de serviços que operam no Chibuto o que acaba resultando em uma fraca
adesão as linhas de crédito bonificado que o BCI dispõe o que pressupõe dificuldades
dos gestores de tomar decisões acertadas em momentos oportunos para tirar benefícios
que o mercado oferece mesmo para as linhas específicas que os bancos abrem para as
MPME´s no geral.
A questão seguinte foi feita com intuito de perceber que maneiras as micro empresas do
sector formal de prestação de serviços de Chibuto começaram sob ponto de vista de
recursos financeiros para o arranque do negócio e fazer a ponte com o cenário de acesso
ao crédito bancário.
O. fundos
Poupanças
A.e familiares
A figura 2 mostra que 10%, 20% e 70% correspondem a outros fundos, fundos
provenientes de amigos e familiares e poupanças respectivamente, sendo que dos
resultados da figura em análise nota-se que a maior parte das micro empresas do sector
formal de prestação de serviços que operam em Chibuto iniciaram com fundos próprios.
Este cenário mostra a dificuldade que caracteriza este tipo de micro empresas na
componente de acesso ao crédito bancário, principalmente devido a problemas
organizacionais por parte dos gestores de micro empresas.
O objectivo desta pergunta cujos resultados estão patentes na figura 3 teve em vista
perceber o tempo em que as micro empresas do sector formal de prestação de serviços
de Chibuto operam no mercado.
Esta pergunta teve como objectivo perceber-se existe ou não vontade de aumento de
investimento no negócio.
Não
Sim
Estes resultados fazem perceber que por um lado as micro empresas do sector formal
de prestação de serviços de Chibuto têm expectativa de crescimento, por outro, ainda a
falta de abertura dos bancos comerciais para a concessão de crédito embora este cenário
esteja associado também a falta de capacidade dos gestores das micro empresas
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supracitadas para a tomada de decisão com vista a saber qual é o momento ideal para
recorrer ao crédito bancário.
Não
Sim
Os resultados da figura 5 mostram que 85% das micro empresas do sector formal de
prestação de serviços de Chibuto percebem a pertinência de ter uma conta bancária,
sinal de que estão aderir um dos principio de uma boa gestão financeira nas suas micro
empresas, ou seja, os gestores destes pequenos empreendimentos estão ser cada vez
mais se organizar para garantir confiança dos bancos e melhoria do modelo de gestão do
seu negocio, pois a conta bancaria é um dos requisitos fundamentais para análise da
posição financeira das empresas no geral em particular para as micro empresas do sector
formal de prestação de serviços quando estas têm objectivo de negociar o crédito
bancário e outras modalidades de financiamento.
o efeito deste acto impede que as micro empresas de prestação de serviços possam
negociar crédito em nome colectivo e se beneficiarem das taxas bonificadas.
Esta pergunta abaixo foi colocada com objectivo de conhecer o número real das micro
empresas de prestação do sector formal de prestação de serviços de Chibuto que já se
dirigiram algum banco para negociar empréstimo.
Sim
Não
Os resultados da figura 6 mostram que 45% dos gestores das micro empresas do sector
formal de prestação de serviços de Chibuto em algum momento já tiveram a
oportunidade de negociar crédito com as agências bancárias locais com principal
destaque para o BCI, e 55% ainda não se aproximaram a nenhuma agência bancária
para negociar um crédito para fins do seu investimento.
Estes resultados demonstram que há vontade das micro empresas do sector formal
prestação de Chibuto crescer conforme a figura 4, mais que há de alguma forma esta
barreira de difícil acesso ao crédito bancário por parte destas micro empresas, pois
muitas delas já estão há muito tempo no mercado a trabalhar com fundos próprios mais
para aumentar os seus negócios é difícil devido a falta de recursos financeiros.
De uma maneira geral há um trabalho que deve ser feito no sentido de melhorar o
acesso ao crédito bancário, pois a maioria os proprietários ou gestor das micro empresas
do sector formal de prestação de serviços de Chibuto desconhecem os procedimentos
para aceder ao crédito bancário, visto que, a maior parte destes o seu nível de
escolaridade ainda é baixo. Em adição, pode-se frisar que as dificuldades que as micro
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BCI
Nenhum
Os resultados mostram que 45% das micro empresas de prestação do sector formal de
prestação de serviços de Chibuto dirigiram-se ao balcão do BCI para negociar o crédito
bancário e as restantes 55% estão indiferentes pois estas nunca foram ao banco negociar
qualquer tipo de crédito, ou seja, preferem trabalhar com fundos próprios devido a falta
de informação e medo de interagir com os bancos para puder saber os mecanismos para
aceder ao crédito deste banco apesar de existência de um leque de linhas de crédito a
disposição das MPME´s.
Se tivermos em conta que são micro empresas que operam no mercado há mais de 5
anos é evidente que em algum momento precisaram de crédito bancário para
impulsionar os seus negócios, mais dada a falta de informação dos procedimentos que
permitem aceder ao crédito bancário dificilmente tiveram acesso ao mesmo, podendo
ser essa a razão destas continuarem ainda no escalão de micro empresas.
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Este facto associa-se ao baixo nível de escolaridade (figura 1) que domina em maior
parte dos proprietários das micro empresas de prestação de serviços que operam em
Chibuto, visto que 85% representa um cumulativo dos proprietários com os níveis
primário e secundário.
O objectivo desta pergunta visou aferir quais os documentos mais exigidos para o
acesso ao crédito bancário as MPME´s, no geral, e as micro empresas do sector formal
de prestação de serviços de Chibuto em particular.
Todos os
documentos
Não aplicavel
Os resultados da figura 8 mostram que 45% das micro empresas do sector formal de
prestação de serviços de Chibuto que se dirigiram ao BCI em particular foram exigidas
os mesmos documentos que se exigem as empresas independentemente da sua
dimensão.
com as empresas de pequena e maior dimensões, sendo que, e para efeitos de avaliação
as micro empresas do sector formal prestação de serviços ficam em desvantagem face a
estes documentos, que por consequência culminam com aprovação de alguns pedidos e
outros reprovados.
Em relação aos que ficam indiferentes (55%) correspondem ao grupo nunca trabalhou
com o banco em matéria de crédito, embora esta apatia com o sector bancário resulta da
falta de informação associado ao baixo nível de escolaridade principalmente, ou seja,
mesmo que ainda não tenham-se dirigido a uma agência bancária já tem a convicção da
dificuldade para obtenção de crédito.
Facil
Dificil
Não aplicavel
Os resultados da figura 9 mostram que apenas 10% das micro empresas inqueridas
considera que o acesso ao crédito é fácil, 35% refere que é difícil ter acesso ao crédito e
55% é indiferente nesta matéria visto que ainda não se dirigiu a um banco para pedir
financiamento.
Este cenário mostra que ainda há muito trabalho que tem ser feito por várias entidades
que apoiam as iniciativas empresariais por forma a melhorar o acesso ao crédito as
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MPME´s locais. Estes resultados podem ser o espelho das dificuldades que as micro
empresas têm para obter crédito embora os contornos desta situação ultrapassem a
organização administrativa das MPME´s, havendo necessidade de maior aprimoramento
(melhorias) das exigências do sector bancário a este grupo de empresas.
Embora noutra visão é fácil perceber que grosso modo dos inqueridos não têm uma
posição a dar nesta matéria mais que o desejo de crescer e ser competitivo no mercado é
visível (figura 4) onde 80% destas micro empresas mostraram interesse em crescer no
mercado e associado a este cenário está o baixo nível de escolaridade que muitos dos
empresários possui (figura 1) o que torna um desafio a tomada de decisões acertadas.
5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1.Conclusões
O acesso ao crédito para micro empresas do sector formal de prestação serviços e não
só, constitui uma maneira de apoiar o seu crescimento e desenvolvimento, pois com o
crédito disponível abre-se espaço para que estas ofereçam serviços de qualidade e
aumentem o seu nível de competitividade no mercado
Sendo no contexto acima que se concluiu através deste estudo que o estágio das micro
empresas de sector formal de prestação de serviços que operam no distrito de Chibuto
não é favorável no acesso ao crédito bancário pelo que se rejeita a hipótese nula
assumida neste trabalho.
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5.2.Sugestões
Após análise e em função dos resultados da pesquisa é oportuno que deixe se algumas
recomendações para as micro empresas do sector formal de prestação de serviços, os
bancos comerciais, e a entidade reguladora ao nível do distrito de Chibuto que e o
SDAE- centro de serviços de negócios representante do Governo do distrito.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9. Que condições o banco lhe exigiu para poder lhe emprestar dinheiro?
Conseguiu?
Licença _____ Contabilidade organizada________ Garantias______
Todos os documentos mencionados __________ N/A_______
10. Tem feito balanço mensal das suas contas?
Sim_____ Não______ As Vezes____ Porque?__________
11. Como é que avalia o assunto acesso ao crédito para investir no negócio aqui no
distrito de Chibuto?
É difícil ter crédito______ É fácil ter crédito_______ Porque?___________
N/A_________
29
Índice
Declaração ...................................................................................................................... iv
Dedicatória ....................................................................................................................... v
Agradecimentos ............................................................................................................... vi
Epígrafe .......................................................................................................................... vii
Resumo .......................................................................................................................... viii
Abstract............................................................................................................................ ix
Lista De Figuras .............................................................................................................. xi
Lista De Apêndices ......................................................................................................... xii
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
1.1. Justificativa ........................................................................................................ 3
1.2. Objectivos .......................................................................................................... 4
1.2.1. Objectivo Geral........................................................................................... 4
1.2.2. Objectivos específicos ................................................................................ 4
1.3. Definição de Problema ....................................................................................... 4
1.4. Hipóteses ............................................................................................................ 5
2. METODOLOGIA ..................................................................................................... 6
2.1. Tipos de Pesquisa............................................................................................... 6
2.2. Técnicas de Colecta de Dados ........................................................................... 6
2.3. Tamanho da Amostra e População .................................................................... 7
2.4. Processamento e Análise de Dados ................................................................... 7
3. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. 8
3.1. Micro Empresa ................................................................................................... 8
3.2. Características de Serviços ................................................................................ 8
3.3. Características e Finalidade do Crédito Bancário .............................................. 8
3.3.1. Crédito Bancário ......................................................................................... 8
3.4. Importância do Crédito Bancário para as Micro Empresas do Sector formal de
Prestação de Serviços. ................................................................................................... 9
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS .................................................... 12
4.1. Localização Geográfica e Caracterização da Área de Estudo ......................... 12
4.2. Distribuição das Micro empresas do Sector Formal de Prestação de Serviços ao
Nível da Cidade Chibuto e o seu Relacionamento com os Bancos. ........................... 13
4.3. Banco comercial e de Investimento (BCI) -Chibuto ....................................... 22
5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES ........................................................................... 23
5.1. Conclusões ....................................................................................................... 23
5.2. Sugestões ......................................................................................................... 24
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 25