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1. (Unicamp 2010) Na Europa, até o século XVIII, o passado era o modelo para o presente e
para o futuro. O velho representava a sabedoria, não apenas em termos de uma longa
experiência, mas também da memória de como eram as coisas, como eram feitas e, portanto,
de como deveriam ser feitas. Atualmente, a experiência acumulada não é mais considerada tão
relevante. Desde o início da Revolução Industrial, a novidade trazida por cada geração é muito
mais marcante do que sua semelhança com o que havia antes.

(Adaptado de Eric Hobsbawm, O que a história tem a dizer-nos sobre a sociedade


contemporânea?, em: Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 37-38.)

a) Segundo o texto, como a Revolução Industrial transformou nossa atitude em relação ao


passado?
b) De que maneiras a Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX alterou o sistema de
produção?

2. (Uff 2010) O advento da Modernidade trouxe uma nova visão sobre povos e culturas. O
encontro com o Novo Mundo americano e o reencontro com as culturas orientais refizeram
teorias e produziram preconceitos. Esses preconceitos adquiriram ao longo dos séculos
seguintes ao século XVI sentidos políticos e sociais capazes de torná-los parte das políticas de
Estado dos países europeus.
Com base nessa afirmação:
a) explique o significado de europocentrismo no período dos séculos XVI e XVII;
b) analise a opção dos europeus pela escravidão dos negros africanos no contexto do
mercantilismo.

3. (Fuvest 2010)

Observe as rotas no mapa e responda:

a) O que representou, para os interesses de Portugal, a rota marítima Lisboa Cabo da Boa
Esperança-Calicute?
b) O que significou a expedição de Pedro Álvares Cabral para o Império Português?

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4. (Unicamp 2010) Os impérios desenvolveram diferentes estratégias de inclusão. O império
romano permitia a multiplicidade de crenças, desde que a lealdade política estivesse
assegurada. Espanha e Portugal, entretanto, apesar de terem incorporado povos de línguas e
culturas diversas sob seus governos, impuseram uma uniformidade legal e religiosa, praticando
políticas de intolerância religiosa como caminho preferencial para assegurar a submissão e a
lealdade de seus súditos.

(Adaptado de Stuart B. Schwartz, Impérios intolerantes: unidade religiosa e perigo da tolerância


nos impérios ibéricos da época moderna, em R. Vainfas & Rodrigo B. Monteiro (orgs.), Império
de várias faces. São Paulo: Alameda, 2009, p. 26.)

a) A partir do texto, diferencie o império Romano dos impérios ibéricos modernos.


b) Quais as políticas praticadas pelas monarquias ibéricas na Era Moderna que caracterizam a
intolerância religiosa?

5. (Unicamp 2010) A partir do século IX, aumentou a circulação da ciência e da filosofia vindas
de Bagdá, o centro da cultura islâmica, em direção ao reino muçulmano instalado no Sul da
Espanha. No século XII, apesar das divisões políticas e das guerras entre cristãos e mouros
que marcavam a península ibérica, essa corrente de conhecimento virou um rio caudaloso,
criando uma base que, mais tarde, constituiria as fundações do Renascimento no mundo
cristão. Foi dessa maneira que o Ocidente adquiriu o conhecimento dos antigos. No quadro
pintado pelo italiano Rafael, A escola de Atenas (1509), o pintor daria a Averróis, sábio
muçulmano da Andaluzia, um lugar de honra, logo atrás do grego Aristóteles, cuja obra
Averróis havia comentado e divulgado.

(Adaptado de David Levering Lewis, God’s Crucible: Islam and the Making of Europe, 570-
1215. New York: W. W. Norton, 2008, p. 368-69, 376-77.)

a) Identifique no texto dois aspectos da relação entre cristãos e muçulmanos na Europa


medieval.
b) Relacione as características do Renascimento cultural europeu à redescoberta dos valores
da Antiguidade clássica.

6. (Unicamp 2010) Segundo o historiador indiano K. M. Panikkar, a viagem pioneira dos


portugueses à Índia inaugurou aquilo que ele denominou como a época de Vasco da Gama da
história asiática. Esse período pode ser definido como uma era de poder marítimo, de
autoridade baseada no controle dos mares, poder detido apenas pelas nações europeias.

(Adaptado de C. R. Boxer, O Império Marítimo Português, 1415-1835. Lisboa: Edições 70,


1972, p 55.)

a) Quais fatores levaram à expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI?


b) Qual a diferença entre o domínio dos portugueses no Oriente e na América?

7. (Pucrj 2010) Observe a reprodução da gravura Os reformadores: Wycliffe, Huss, Lutero,


Zwínglio, Calvino, Melanchton, Bucer e Beza (1886).
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a) A imagem sugere que a problemática central desses reformadores era o retorno à Bíblia, às
Sagradas Escrituras, traduzidas e consideradas como o único fundamento da fé e da
conduta para todos os seres humanos.

EXPLIQUE um motivo pelo qual a adoção desse princípio foi uma das causas das reformas
religiosas no século XVI.

b) Na imagem, Calvino e Lutero estão enfileirados em primeiro plano, ressaltando a importância


de suas propostas para a criação de novas igrejas, reformadas, na Época Moderna.

APRESENTE DUAS diferenças entre o luteranismo e o calvinismo.

8. (Pucrj 2010) Alexis de Tocqueville, nobre francês que viajou pelos Estados Unidos e relatou
suas impressões em seu livro A democracia na América, de 1835, assim se referiu à sociedade
norte-americana:

“Os colonos americanos exerciam, desde o início, direitos de soberania. Nomeavam os seus
magistrados, concluíam a paz, declaravam a guerra, promulgavam as leis, como se sua
fidelidade só fosse devida a Deus. (...) Nas leis da Nova Inglaterra encontramos o germe e o
desenvolvimento da independência local que é a mola da liberdade americana de nossos dias.”

Alexis de Tocqueville. A democracia na América. Leis e Costumes. Livro I. São Paulo: Martins
Fontes, 2001, p.73.

a) IDENTIFIQUE uma característica da colonização inglesa na América possibilitadora do


“desenvolvimento da independência local” dos colonos.

b) EXPLIQUE uma motivação para a Declaração da Independência dos colonos americanos,


na década de 1770.

9. (Uerj 2010)

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Como indicado no mapa acima, a expansão marítima promovida pela Coroa de Portugal, nos
séculos XV e XVI, permitiu a incorporação de novas regiões e sociedades ao comércio
europeu.
Apresente dois interesses da sociedade portuguesa na exploração da costa ocidental africana
e explique a importância da região para o estabelecimento dos portugueses na Ásia.

10. (Uerj 2010)

Coketown era uma cidade de tijolos vermelhos, ou melhor, de tijolos que seriam vermelhos se a
fumaça e as cinzas permitissem, cidade de máquinas e de altas chaminés. Apresentava muitas
ruas largas, todas iguais, e muitas ruazinhas ainda mais iguais, cheias de pessoas também
muito iguais, pois todas saíam e entravam nas mesmas horas, andando com passo igual na
mesma calçada, para fazer o mesmo trabalho, e para elas cada dia era parecido com o da
véspera e com o dia seguinte.
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CHARLES DICKENS
In: ENDERS, Armelle e outros. História em curso. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

A Revolução Industrial provocou grandes mudanças em algumas cidades inglesas a partir de


finais do século XVIII. A imagem de Birmingham, de 1886, e o fragmento do romance Tempos
difíceis, publicado em 1854, apresentam sinais dessas transformações.

Apresente uma mudança causada pelo processo de industrialização nas cidades inglesas e
uma de suas consequências para as condições de vida do operariado.

11. (Ufba 2010) Texto I

Trecho da Declaração de Independência dos Estados Unidos

“São verdades incontestáveis para nós: que todos os homens nascem iguais; que lhes
conferiu o Criador certos direitos inalienáveis, entre os quais o de vida, o de liberdade e o de
buscar a felicidade; que, para assegurar esses direitos, se constituíram entre os homens
governos, cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; que, sempre que
qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou
aboli-la, instituindo um novo governo, cujos princípios básicos e organização de poderes
obedecem às normas que lhes pareçam mais próprias para promover a segurança e a
felicidade gerais.”

(AQUINO, 2005, p. 203).

Texto II

Declaração dos direitos do homem e do cidadão

No dia 26 de agosto de 1789, a Assembleia Nacional Constituinte proclamou a célebre


Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, tendo como base o ideário burguês do
Iluminismo. Entre os principais pontos defendidos por esse documento, destacam-se:
• o respeito, pelo Estado, à dignidade da pessoa humana;
• a liberdade e a igualdade dos cidadãos perante a lei;
• o direito à propriedade individual;
• o direito de resistência à opressão política;
• a liberdade de pensamento e de opinião.
De maneira solene, a Declaração tornava explícitos os pressupostos filosóficos sobre
os quais deveria ser construída a nova sociedade liberal burguesa.

(COTRIM, 1994, p. 290).

Com base nas declarações que compõem os textos I e II, cite duas características comuns que
marcaram o momento histórico no qual foram produzidas essas duas Declarações.

12. (Unifesp 2010) Mercantilismo é o nome normalmente dado à política econômica de alguns
Estados Modernos europeus, desenvolvida entre os séculos XV e XVIII. Indique
a) duas características do Mercantilismo.
b) a relação entre o Mercantilismo e a colonização da América.

13. (Unifesp 2010) A paz não passa de um engodo, de uma quimera, de um sonho fugaz; a
indústria tornou-se o suplício dos povos, depois que uma ilha de piratas [refere-se à Inglaterra]
bloqueia as comunicações (...) e transforma suas fábricas e oficinas em viveiros de mendigos.

(Charles Fourier. Théorie des quatre mouvements (1808), in OEuvres complètes. Paris:
Anthropos, vol. I, 1978, citado por Elias Thomé Saliba. As utopias românticas. São Paulo:
Estação Liberdade, 2003.)

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O fragmento, escrito em 1808, mostra a visão de Charles Fourier acerca do nascimento das
fábricas. Explique
a) por que o autor chama as fábricas de “viveiros de mendigos”.
b) o que leva o autor a afirmar que a Inglaterra “bloqueia as comunicações”.
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Gabarito:

Resposta da questão 1:
a) De acordo com o texto sim, pois antes da Revolução Industrial, “o passado era o modelo
para o presente e o futuro”, pois o velho representava a sabedoria, experiência e a memória.
Depois da Revolução Industrial, novidade surgida a cada geração ganhou mais importância em
relação a sua semelhança com o que havia antes.

b) A Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX promoveu a substituição da produção


artesanal como sistema de produção predominante pelo sistema fabril. Promoveu também a
mecanização da produção e a perda o controle por parte do trabalhador sobre o processo de
trabalho, isto é, a alienação.

Resposta da questão 2:
a) Com o processo de expansão da Europa, o mundo conhecido passou a ser referido
segundo as alterações culturais, econômicas, políticas e sociais resultantes do renascimento
que produziu várias expressões que até hoje indicam essa referência europeia, como os
termos Ocidente e Oriente, marcando definitivamente a ideia de uma civilização ocidental. A
consolidação dessa visão veio com as formas de dominação produzidas pelos europeus sobre
a América, a África e a Ásia, principalmente pela expressão econômica dessa dominação.
Também no âmbito da arte é possível observar o predomínio das formas europeias na
arquitetura. No caso do Brasil, a expressão europeia recebeu a especificidade ibérica que se
caracterizou pelo transplante de instituições.

b) A opção pelo negro africano no processo de desenvolvimento da escravidão no âmbito do


mercantilismo refere-se à ideia de que o negro africano constituía-se num acréscimo de mais
um produto ou mercadoria ao leque de oferta dos mercantilistas. Desse modo, era muito mais
rentável para o sistema mercantilista oferecer o negro como mão de obra não só no movimento
maior das trocas, mas também no aumento da produção que alimentava o próprio sistema
mercantil, ampliando a sua velocidade de circulação. Além disso, já na Europa, principalmente
no mundo ibérico, havia experiências no uso do negro africano como mão de obra.

Bibliografia:
Rodrigues, Antonio E.M. e Falcon, Francisco. A formação do mundo moderno. RJ: Campus,
2006.

A resposta proposta na prova, por si só já explica a conceituação de europocentrismo e a


relação do tráfico negreiro com o mercantilismo.

Resposta da questão 3:
a) Em relação à rota marítima Lisboa Cabo da Boa Esperança-Calicute, estabeleceu-se a
ligação comercial marítima de Portugal com as Índias e, por conseguinte, o acesso direto
aos produtos do Oriente e quebra do monopólio italiano desses produtos, levados à Europa
via Mediterrâneo.

b) A expedição de Pedro Álvares Cabral confirmou a existência e a posse das terras no


Ocidente pertencentes a Portugal conforme as determinações do Tratado de Tordesilhas.
Estabeleceu ainda, a consolidação do domínio português no Atlântico Sul.

Resposta da questão 4:
a) Desde a origem de Roma, os romanos já cultuavam vários deuses e ao longo dos séculos,
assimilaram diversas influências religiosas. A expansão territorial e o advento do Império
levaram à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. O cristianismo
sofreu perseguições, pois os cristãos negavam o caráter divino do imperador.

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Quanto aos impérios ibéricos, durante sua formação, Portugal e Espanha eram leais à Igreja
Católica e empenhavam-se no propósito cruzadista de expansão da fé católica impondo a
religião aos povos de seus domínios.

b) Nas áreas conquistadas e colonizadas pelos países ibéricos, o catolicismo foi imposto aos
nativos por meio da catequese realizada por missionários, sobretudo os jesuítas. Também
foram significativas a atuação da Inquisição como instrumento de combate às eventuais
práticas consideradas heréticas e prática dos espanhóis de construírem igrejas sobre as ruínas
de templos das civilizações pré-colombianas.

Resposta da questão 5:
a) De acordo com o texto, pode-se considerar como aspectos da relação entre cristãos e
muçulmanos na Idade Média, a transmissão conhecimentos da antiguidade clássica dos
muçulmanos ao ocidente cristão e presença islâmica na península ibérica deu origem à
guerra da Reconquista.

b) O Renascimento é assim chamado em virtude da redescoberta e revalorização das


referências culturais da antiguidade clássica durante a passagem da Idade Média para a
Idade Moderna, destacando-se o racionalismo, o antropocentrismo, o individualismo e o
naturalismo.

Resposta da questão 6:
a) A Expansão Marítima e Comercial Europeia nos séculos XV e XVI decorreu das
demandas geradas pelo desenvolvimento do comércio no final da Idade Média. Dentre os
fatores que a estimularam pode-se apontar: a escassez de metais preciosos na Europa, pois
as minas europeias não conseguiam atender a demanda estimulada pelo crescimento das
trocas monetárias e era preciso, portanto, encontrar novas minas fora do continente; a
aliança entre o rei e a burguesia, pois ambos almejavam respectivamente a valorização do
comércio e a conquista de novos domínios visando centralização do poder; a procura de um
caminho para as índias (Oriente), pois desde o século XI as cidades de Gênova e Veneza
dominavam as rotas de comércio no Mediterrâneo Oriental e os avanços tecnológicos do
século XV.

b) As feitorias foram entrepostos comerciais, geralmente fortificados e instalados em zonas


costeiras, sobretudo na África e no Oriente, que os portugueses construíram para centralizar
e, assim, dominar o comércio dos produtos locais para o reino.

No Brasil, durante o período pré-colonial também foi adotado o sistema de feitorias para a
exploração do pau-brasil.
Com a colonização efetivada a partir de 1530, Portugal estimulou a produção açucareira
orientada para exportação.

Resposta da questão 7:
a) A gravura faz uma referência explicita à centralidade da Bíblia, considerada única fonte
de autoridade religiosa e única regra em que o crente deve acreditar. A livre interpretação da
Bíblia eliminava a necessidade e o valor da hierarquia eclesiástica; introduzia as línguas
nacionais nos ofícios religiosos e estimulava a tradução da Bíblia de modo a torná-la
diretamente acessível aos crentes. Assim, o acesso direto ao texto sagrado convertia-se em
um forte instrumento de contestação da autoridade espiritual e temporal da Igreja Católica.

b) As principais diferenças entre calvinismo e luteranismo eram quanto à doutrina da salvação -


o luteranismo defendia que apenas a fé em Deus salvaria, enquanto o calvinismo acrescentava
de forma explicita a doutrina da predestinação – e quanto à difusão: o luteranismo se
concentrou naqueles países onde recebeu o apoio direto das autoridades políticas (a nobreza
germânica e a monarquia na Dinamarca, Suécia e Noruega), enquanto os calvinistas
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penetraram na Escócia (conhecidos como presbiterianos), na França (huguenotes), e na


Inglaterra (puritanos), onde foram perseguidos e imigraram em grande número para a América.
Além disso, o calvinismo se diferenciava do luteranismo pela sua valorização do trabalho e do
enriquecimento material fruto do empenho honesto, vistos como sinais da salvação, o que lhe
rendeu um explícito apoio da burguesia.

Resposta da questão 8:
a) O candidato poderá identificar uma entre as seguintes características da colonização
inglesa na América:

- os próprios colonos nomeavam seus magistrados, podiam declarar guerra, concluir tratados
de paz e promulgar leis que dissessem respeito às questões locais;
- o fato de comunidades inteiras migrarem para o Novo Mundo fugindo de perseguições
religiosas ou de condições miseráveis de vida, buscando construir um novo lar, colaborou para
que os colonos desenvolvessem um espírito de autonomia em relação à Inglaterra;
- a autonomia local esteve mais presente nas colônias originárias de companhias de comércio,
como Massachussets, nas quais o governador e a Assembleia eram eleitos pelos colonos e os
funcionários eram nomeados pela autoridade popular; contudo, mesmo as colônias reais, como
Geórgia ou Virginia, e as de proprietários, como Maryland ou Pensilvânia, evoluíram para a
criação de Assembleias compostas e eleitas por representantes de homens livres; a isto se
denomina tradição do self-government ou autogoverno.

b) O candidato poderá explicar uma entre as seguintes motivações:

- a independência das Treze Colônias da Inglaterra, em 1776, está relacionada primeiramente


à vitória que os colonos norte-americanos tiveram sobre os franceses em território americano
durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763). A vitória na guerra tornou o apoio da metrópole
dispensável, uma vez que o “perigo francês” havia sido eliminado e, portanto, a presença de
tropas inglesas em solo americano parecia cada vez mais incômoda;
- logo após a guerra, a Coroa impediu qualquer povoamento das ricas terras – dos Apalaches
ao Mississipi – que os colonos haviam conquistado dos franceses, reservando-as para si;
- a Coroa impôs aos colonos o pagamento dos custos da guerra e, para isso, propôs ao
Parlamento uma série de medidas que restaurariam o regime de monopólio e permitiriam a
cobrança de novas taxas. O sistema de exclusivo desde muito se deteriorara nas colônias
inglesas, e a volta efetiva a uma aplicação estrita deste estatuto trazia em si a ruína de toda
uma classe de comerciantes, armadores e marinheiros que tinham baseado sua fortuna no
comércio com as Antilhas francesas e espanholas. A subsequente aprovação e imposição pelo
Parlamento inglês de uma série de leis (a Lei do Selo, a Lei do Chá, as Leis Intoleráveis, por
exemplo), sem consultar as Assembleias coloniais, veio a alterar profundamente as relações
entre a metrópole e as colônias. As novas taxas, além de onerarem os colonos, tocavam em
um ponto de direito cuja discussão vai ocupar um lugar cada vez maior no desacordo entre as
partes. A questão que se colocava se o governo inglês tinha o direito de cobrar esses impostos
envolvia o grande princípio constitucional inglês: nada de imposições novas sem o
consentimento dos representantes, que remetia à Magna Carta. As colônias da América, ao se
rebelarem contra essas atitudes e ao invocarem o respeito a esse princípio, não o faziam
somente por influência das ideias iluministas em voga na época, mas colocavam em prática
todo um conjunto de tradições políticas britânicas apreendidas na própria experiência colonial.

Resposta da questão 9:
Dois dos interesses:
• continuidade das guerras de Reconquista no norte da África
• expansão do tráfico de escravos no golfo da Guiné
• exploração da agro manufatura açucareira nas ilhas de Madeira, Açores, São Tomé e
Príncipe
• obtenção de produtos como pimenta malagueta, ouro e marfim

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O lucro com as atividades econômicas desenvolvidas na região permitia o financiamento de
expedições destinadas à abertura de um novo caminho para as “Índias”, regiões asiáticas
cobiçadas em função do comércio de especiarias.

O enunciado e a resposta da questão abordam aspectos significativos da expansão marítima


portuguesa nos séculos XV e XVI, como as vantagens da exploração África para o
financiamento de expedições ao Oriente, tema que raramente é requisitado aos vestibulandos.

Resposta da questão 10:


Uma das mudanças:
• expansão, diversificação e maior complexidade da paisagem urbana
• separação entre bairros operários, mais próximos das zonas de localização das indústrias, e
bairros nobres, áreas de lazer e logradouros destinados à administração
• alteração do espaço natural decorrente da concentração industrial em áreas urbanas,
causadora de efeitos poluentes e de degradação ambiental, associados tanto à aplicação dos
progressos tecnológicos na mecanização da produção quanto aos processos de expansão e
de concentração demográfica
• crescimento populacional decorrente da ampliação da demanda por mão de obra e alimentado
por feixes migratórios originários das áreas rurais

Uma das consequências:


• crescente divisão do trabalho
• padronização dos ritmos de vida
• exploração da mão de obra infantil e feminina
• crescimento dos índices de violência e criminalidade

Entre as consequências as Revolução Industrial, a intensificação do processo de urbanização


da sociedade foi uma das mais significativas, porém as precárias condições de vida e trabalho
a que foram submetidas as populações operárias geravam situações como as descritas no
texto.

Resposta da questão 11:


• Influência das ideias iluministas e da expansão do liberalismo;
• Ascensão da burguesia industrial (papel político e ideológico);
• Crise do Antigo Regime e contestação revolucionária aos seus princípios: absolutismo,
dominação colonial.

Resposta da questão 12:


a) São características do Mercantilismo: metalismo (acumulação de metais preciosos),
balança comercial favorável, intervencionismo estatal na economia, protecionismo
alfandegário e sistema colonial.

b) A exploração de colônias na América constituía-se num dos meios de acumulação


mercantilista para os Estados Nacionais Modernos da Europa, pois as colônias eram, de um
lado, fornecedoras de gêneros tropicais, negociados no mercado europeu, de matérias-primas
e metais amoedáveis, e por outro, consumidoras de manufaturas, além de integrarem o
lucrativo tráfico negreiro.

Resposta da questão 13:


a) Nas fábricas dos primeiros tempos da Revolução Industrial, os operários trabalhavam em
precárias condições, devido às longas jornadas de trabalho em ambiente em insalubre,
sujeitos a acidentes e a castigos físicos e em troca de salários insignificantes.

b) A afirmação de Charles Fourier de que a Inglaterra “bloqueia as comunicações”, remete, no


contexto em que se deu, à hegemonia inglesa no comércio internacional, condição que a
Inglaterra ostentava desde o século XVII e que foi consolidada com a Revolução Industrial no
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século XVIII.

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 04/10/2010 às 08:46


Nome do arquivo: Top_oficial_folha01_Cx

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Matéria Fonte Tipo

1..................90443...............HISTóRIA................Unicamp/2010..............Analítica
2..................91495...............HISTóRIA................Uff/2010........................Analítica
3..................91744...............HISTóRIA................Fuvest/2010..................Analítica
4..................92453...............HISTóRIA................Unicamp/2010..............Analítica
5..................92455...............HISTóRIA................Unicamp/2010..............Analítica
6..................92456...............HISTóRIA................Unicamp/2010..............Analítica
7..................92640...............HISTóRIA................Pucrj/2010....................Analítica
8..................92643...............HISTóRIA................Pucrj/2010....................Analítica
9..................92646...............HISTóRIA................Uerj/2010......................Analítica
10................92650...............HISTóRIA................Uerj/2010......................Analítica
11................93644...............HISTóRIA................Ufba/2010.....................Analítica
12................94142...............HISTóRIA................Unifesp/2010................Analítica
13................94143...............HISTóRIA................Unifesp/2010................Analítica

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