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Alexandre Nunes
Elsa Cruz
Henrique Silva
Sónia Mesquita
LEGISLAÇÃO NACIONAL NO DOMÍNIO DO AMBIENTE
GENERALIDADES
ÁGUA
QUALIDADE DO AR
RESÍDUOS
FAUNA E FLORA
2010/06/30
http://www.apambiente.pt/listas/Documents/Legisla%C3%A7%C3%A3o/Leg%20Nacional_Junho%202010.pdf
PRINCIPAIS PROBLEMAS DA ACTUALIDADE
O aquecimento global;
A Antarctica;
A desflorestação;
A Amazonia;
As chuvas ácidas;
O clima urbano;
Os resíduos perigosos;
A escassez de água.
Efeito Estufa
Os problemas ambientais vividos nos dias de hoje são além de muitos e variados, são
consequência directa da intervenção humana no planeta e em todos os ecossistemas.
Quais as consequências:
A Desflorestação
A destruição das florestas assume um carácter de enorme atentado ambiental, pois as suas
consequências atingem gravemente o ecossistema.
• A actividade mineira;
Consequências da desflorestação:
• Diminuição da biodiversidade;
• Aumento da desertificação;
O lixo é um dos mais sérios, urgentes e o que causa maiores sequelas, tanto para o meio
ambiente quanto para a saúde da população. O lixo tornou-se uma das grandes preocupações de
ordem sanitária e ambiental.
Ao longo do tempo o homem sempre utilizou os recursos naturais do planeta. Os recursos eram
abundantes e a natureza aceitava os despejos de resíduos realizados. Hoje, a questão ambiental é
um dos assuntos que mais tem atraído a atenção das pessoas, pela valorização que se dá à
qualidade de vida e pela percepção de que as consequências do descaso com o meio ambiente
têm conduzido a situações criticas para a própria sobrevivência da humanidade em longo prazo.
Ao lixo, que até então era formado por restos de alimentos, cascas e sobras de vegetais e
papéis, foram sendo incorporados novos materiais como vidro, plásticos (fraldas, beatas de
cigarro, etc.), borracha, alumínios entre outros de difícil decomposição.
Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois
espalhados por tractores em camadas separadas por terras, os problemas ambientais que podem
ser causados pelo seu manejo inadequado torna-se uma problemática para muitas cidades. O lixo,
como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos
órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução.
Água
• Recursos disponíveis (quantidade de água que efectivamente se pode captar – rios, lençóis
freáticos, etc…);
• Recursos potenciais (totalidade da água que teoricamente é possível mobilizar no ciclo da
água – vapor de água, nuvens).
A gestão da água passa pela regularização dos níveis de água, racionalização dos
consumos, contenção dos desperdícios e aproveitamento dos recursos disponíveis.
A boa utilização/poupança de água nas actividades humanas pode ser conseguida de duas
formas:
Quanto à utilização da água, verifica-se que, em Portugal, assim como nos restantes
países, a agricultura e indústria são efectivamente os seus principais fortes consumidores (factor
de extrema preocupação devido ao grau de poluição que desencadeia), sendo que de resto e
novamente por todo o mundo o sector residencial e os serviços são a causa de todas as maiores
preocupações ambientais.
Ruído
A poluição sonora constitui a causa de maior parte das reclamações ambientais, que se tem
vindo a agravar nas últimas décadas.
Estudos revelam que a maior parte da população é afectada pelo ruído (tráfego aéreo,
tráfego rodoviário, maquinas, etc.), com níveis de exposição no período diurno muito superiores ao
que é aceite.
Ar
- Dióxido de enxofre
- Óxidos de azoto
- Monóxido de carbono
São vários os processos a que o Homem deve recorrer para proceder à conservação e à gestão
ambiental:
• Gerir de forma adequada os recursos minerais e energéticos, por forma a evitar o seu
esgotamento;
• Reduzir os níveis de poluição que tanto contribuem para alteração da qualidade de alguns
recursos;
• Definir áreas de reservas naturais e de parques nacionais, onde algumas espécies,
sobretudo as mais ameaçadas, possam desenvolver-se melhor;
• Criar legislação (nacional e internacional) que conduza a um efectivo ordenamento do
território;
• Realizar cimeiras internacionais que definam estratégias globais.
GESTÃO DE RESÍDUOS
Resíduos Urbanos
Para a prossecução destes objectivos importa incentivar a redução da produção dos resíduos e
a sua reutilização e reciclagem por fileiras. Em grande medida, tal passa pela promoção da
identificação, concepção e adopção de produtos e tecnologias mais limpas e de materiais
recicláveis.
http://www.apambiente.pt/politicasambiente/Residuos/gestaoresiduos/RU/Documents/Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20f%C3%ADsica.pdf
Resíduos Sectoriais
Resíduos Industriais
Resíduos gerados em processos produtivos industriais, bem como os que resultem das actividades
de produção e distribuição de electricidade, gás e água (Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de
Setembro).
Resíduos Hospitalares
Resíduos Agrícolas
Policlorobifenilos (PCB)
- Os Policlorobifenilos (PCB) são fluidos constituídos por uma família de produtos químicos
sintéticos, largamente utilizados até meados dos anos 80 em diversas aplicações. Devido às suas
propriedades dieléctricas, a principal aplicação foi em equipamento eléctrico, nomeadamente em
óleos isolantes de transformadores e condensadores.
http://www.apambiente.pt/politicasambiente/Residuos/gestaoresiduos/rsectoriais/Paginas/default.aspx
http://www.apambiente.pt/politicasambiente/Residuos/gestaoresiduos/RU/Documents/Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20actual.pdf
EFLUENTES LÍQUIDOS
www.olimpiadaambiental.se.gov.br
Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo
de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.
Fases do tratamento
Tratamento primário
Apesar de o esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-
tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se,
pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é designada por tratamento
primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores
primários. Este processo exclusivamente de acção física pode, em alguns casos, ser ajudado pela
adição de agentes químicos que através de uma coagulação/floculação possibilitam a obtenção de
flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis.
Tratamento secundário
Tratamento terciário
Remoção de nutrientes
As águas residuais podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogénio e fósforo. A
emissão em excesso destes pode levar ao acúmulo de nutrientes, fenómeno chamado de
eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo (chamado bloom) de algas e cianobactérias
(algas azuis). A maior parte destas algas acaba por morrer, porém a decomposição das mesmas
por bactérias remove oxigénio da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso, algumas
espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável (as chamadas
cianotoxinas).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_de_Tratamento_de_%C3%81guas_Residuais
EMISSÕES GASOSAS
A melhoria da qualidade do ar, nas últimas décadas, foi um dos grandes êxitos da política
comunitária em matéria de ambiente, mostrando que é possível dissociar o crescimento económico da
degradação do ambiente. No entanto, apesar das acções empreendidas, existem, ainda, problemas que
persistem e que urge serem resolvidos.
Atentos a esta questão, e acompanhando de perto a estratégia para a qualidade do ar da UE, Portugal
estabeleceu um Plano de Acção para a Qualidade do Ar, que permite programar medidas de forma a garantir
que a qualidade do ar seja mantida dentro dos níveis recomendáveis. Por outro lado, a actualização e
adaptação da legislação existente à realidade nacional, ao nível da redução das emissões, conjuntamente com
o Programa dos Tectos de Emissão Nacional (PTEN) e com o Plano Nacional de Redução das Emissões
(PNRE) das Grandes Instalações de Combustão conduzem à tomada de acções/medidas necessárias à
implementação de uma estratégia de combate à poluição atmosférica de uma forma coerente e harmonizada.
A qualidade do ar tem vindo a ser objecto de um vasto trabalho ao nível do Ministério do
Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional no quadro da Agência
Portuguesa do Ambiente, em coordenação com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento
Regional no território de Portugal Continental e com as Direcções Regionais do Ambiente nas ilhas.
Neste contexto, têm sido desenvolvidas medidas que visam uma gestão mais sustentável
do ar ambiente, e que resultaram da transposição para o direito interno da Directiva 96/62/CE, de
27 de Setembro (Directiva-Quadro), segundo o Decreto-Lei n.º 276/99, de 23 de Julho. Um dos
princípios base introduzidos assenta no estabelecimento de objectivos de qualidade do ar, os quais
visam evitar, prevenir ou limitar efeitos nocivos sobre a saúde humana e sobre o ambiente de uma
forma coerente e harmonizada.
Neste âmbito, foram analisadas e discutidas metodologias e acções para a implementação
de uma estratégia nacional da qualidade do ar ambiente, através da implementação do Plano de
Acção da Qualidade do Ar.
A legislação actual impõe limites severos às emissões de um grande número de compostos
químicos tóxicos, nomeadamente os compostos orgânicos voláteis (COVs). Estes compostos são
emitidos durante o fabrico de uma vasta gama de produtos de consumo, de que são exemplos as
oficinas de pintura e revestimentos, de impressão, limpeza a seco, fabrico de componentes
electrónicos e aglomerados, indústrias químicas e têxteis, e constituem uma fonte importante de
poluição atmosférica, provocando efeitos ambientais primários e secundários (por exemplo,
“smog”).
RECUPERAR
Recuperar é voltar a utilizar as coisas, dar uma segunda função ou reaproveitar os objectos
para construir novos objectos. Por exemplo: voltar a utilizar os sacos de plástico das compras em
vez de irem para o lixo; usar as garrafas de água várias vezes; aproveitar as caixas dos brinquedos
para guardar outras coisas; oferecer os brinquedos usados a outras crianças ou a hospitais e lares
de crianças.
RECICLAR
Há objectos que são concebidos para serem usados várias vezes, em vez de serem
deitados fora depois da primeira utilização. A opção por produtos reutilizáveis diminui a curto
prazo a quantidade dos resíduos domésticos que têm que ser eliminados, visto após um certo
número de viagens, estes se transformam em resíduos.
Alguns produtos têm embalagens reutilizáveis. Outros são vendidos em “recargas” que
permitem usar a mesma embalagem original várias vezes.
O consumidor deve ser atento e responsável, o que significa que, perante cada hipótese de
reutilização, deve avaliar as vantagens e desvantagens para si e para o Meio Ambiente.
O processo de reciclagem reduz a pressão sobre os recursos naturais, economiza água,
energia, gera trabalho e renda para milhares de pessoas. Seja no mercado formal ou informal de
trabalho.
Para reciclar temos que separar os diferentes lixos e não colocar no lixo.
Papel
Reciclar o papel não é mais do que aproveitar as fibras de celulose (também chamadas “fibras
secundárias”) existentes nos papéis usados para produzir papéis novos. Refira-se que a
desagregação e separação das fibras recuperadas dos papéis usados são operações mais simples
do que as utilizadas para extrair fibras da madeira. Depois de usados, os “papéis velhos” são
introduzidos no processo, permitindo reduzir a quantidade de pasta de papel necessária para a
produção de papel novo (menos árvores a abater), bem como poupar água, energia e possibilitar
a diminuição da poluição decorrente do processo.
A reciclagem é uma actividade com um interesse muito grande, quer para a indústria do
papel, quer para a sociedade em geral, apresentando vantagens a vários níveis: ecológicos
(diminuição do abate de árvores, redução do consumo de água no acto do fabrico); económicos
(contribui para a diminuição do défice da Balança Comercial) e energéticos (a produção do papel
reciclado consome 2 a 3 vezes menos energia que o papel fabricado à base de fibra virgem). Para
produzir 1 tonelada de papel são precisos entre 3.8 e 5.3 Ha de floresta, entre 280 e 440 m3 de
água e entre 4750 e 7600 KW/h de energia.
No entanto, a reciclagem não é um processo infinito, pois as fibras só podem ser recicladas,
em média, 3 a 5 vezes. Quer isto dizer que, apesar das altas taxas de eficiência que se possam
conseguir no processo de reciclagem, haverá sempre necessidade de adicionar fibras virgens para
substituir fibras degradadas. Por outro lado, em certos papéis aparecem determinadas substâncias
que não permitem a sua utilização para fabricação de papel, como seja a contaminação com
produtos orgânicos, bem como materiais que impossibilitam a reciclagem, tais com: papéis
sulfurizados, papéis e cartões encerados, parafinados, oleados, papéis de fax, autocolantes, papéis
e cartões revestidos ou laminados com filme plástico e/ou folha de alumínio, etc.
Plásticos
Vidro
Todas as embalagens de vidro são recicláveis, quer se tratem de garrafas reutilizáveis que já
fizeram várias viagens, quer se trate de garrafas sem retorno.
Em Portugal já se recicla cerca de 30% do vidro usado. É uma taxa de reciclagem muito
boa, que ainda pode ser aumentada. Isso depende de todos nós: o vidro é no vidrão!
(TONELADAS)
1992 1993 Evolução
CONSUMO 206 160 242 742 +17.7%
RECICLAGEM 62 036 70 562 +13.7%
Regra geral, todos os materiais metálicos usados podem ser recuperados e novamente
fundidos. É bem conhecida a reciclagem da sucata de ferro, que se processa nas siderurgias. As
embalagens metálicas seguem o mesmo procedimento, podendo ser recicladas nas siderurgias ou
nas fundições de alumínio. A reciclagem dos metais a partir de objectos usados contribuí
fortemente para a poupança de recursos naturais (minérios) e permite grande redução de gastos
energéticos.
No nosso País, essa recolha está ainda pouco desenvolvida, apesar dos louváveis esforços de
algumas Câmaras, que já colocaram contentores para esse fim na via pública. Importa expandir e
diversificar os sistemas de recolha, informar e motivar os cidadãos a participar, bem como
implementar unidades de reciclagem de acordo com as quantidades de metais a reciclar.
Pilhas
- A recolha selectiva das pilhas usada tem vindo a ser adoptada em vários países europeus.
Segundo o Relatório “Europile” de Maio de 1992, há pelo menos seis países que procedem
à recolha de todos os tipos de pilhas (Áustria, Suécia, Suíça, Dinamarca, Holanda e Itália).
A Alemanha recolhe as pilhas especiais, as de óxido de mercúrio e as de níquel-cádmio. A
Espanha e a Bélgica têm esquemas de recolha para as pilhas de óxido de mercúrio. A
Noruega recolhe quer as de óxido de mercúrio, quer as de níquel-cádmio. Há todavia
outros países não têm sistemas generalizados de recolha: Irlanda, Grécia, Luxemburgo,
Inglaterra e... Portugal.
A reciclagem é um meio essencial ao meio ambiental. Achamos que deveria haver mais
pessoas a contribuir na reciclagem, pois a reciclagem é para o bem de todos nós.
REUTILIZAR
Há objectos que são concebidos para serem usados várias vezes, em vez de serem
deitados fora depois da primeira utilização. A opção por produtos reutilizáveis diminui a curto
prazo a quantidade dos resíduos domésticos que têm que ser eliminados, visto após um certo
número de viagens, estes se transformam em resíduos.
Alguns produtos têm embalagens reutilizáveis. Outros são vendidos em “recargas” que
permitem usar a mesma embalagem original várias vezes.
O consumidor deve ser atento e responsável, o que significa que, perante cada hipótese de
reutilização, deve avaliar as vantagens e desvantagens para si e para o Meio Ambiente.
RACIONALIZAR