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25/6/2010 EFEITOS NA FÍSICA - FEIRA DE CIÊNCI…

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N Efeitos na Física
Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br

Apresentamos aqui um resumo de uma série de efeitos da física em geral. Alguns são velhos
conhecidos dos leitores, outros podem ser novidades. Independentemente de nós os
reconhecermos ou não, são eles alguns dentes da engrenagem do progresso científico. É leitura
compensadora e sugestões para pesquisas sobre excelentes temas em Feiras de Ciências ou para
Trabalhos Escolares. Envie sua sugestão para a inserção de outros efeitos.

EFEITO: Fisicamente, 'efeito' é designação genérica de um fenômeno notável ou conspícuo por qualquer
particularidade. É reconhecido, comumente, pela particularidade que o caracteriza ou pelo nome do observador que o
descobriu.

1. Efeito de magnetoestricção
Quando metais, como o níquel, o ferro ou o cobalto, são magnetizados pela presença de um campo
magnético, eles sofrem uma variação no seu comprimento. Em freqüências ultra-sônicas, esse efeito é útil
para aplicações de limpezas ou como transdutor para sonar.

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Você pode constatar isso experimentalmente, utilizando-se de um tubo de aço ou de ferro, conforme a
montagem que ilustramos.

2. Efeito Brigite Bardot


Assim é, como os técnicos norte-americano e brasileiros, denominam um bizarro defeito nas TVs. Ele se
caracteriza por "ondulações sinuosas" nas linhas verticais da imagem. O defeito é provocado por um sinal
parasita que modula o sincronismo horizontal. Para sanar tal defeito recomendamos: verificação dos
componentes em paralelo com o yoke; verificação do transistor (ou válvula) do estágio de saída horizontal e,
finalmente, verificação do comparador de fase, particularmente o circuito de constante de tempo na linha de
tensão de controle fornecida pelo comparador de fase.

3. Efeito Kerr

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É um efeito eletro-óptico, segundo o qual


certas substâncias transparentes tornam-
se birrefringentes, quando submetidas a
um campo elétrico.

Esse campo é aplicado em direção


perpendicular ao estreito feixe de luz que
se deseja modular em intensidade. Tem
sido usado atualmente (célula Kerr) para
modular feixes de luz de laser.

4. Efeito Stark
Surge quando associamos campos elétricos e luz. Stark descobriu que os campos elétricos intensos
"dissecam" as linhas espectrais de vários elementos, em numerosas linhas mais finas, relacionando-se esse
efeito com a polarização do material.

5. Efeito Hallwachs
Também é relacionado com a luz. É graças a esse efeito que um corpo eletrizado negativamente, no vácuo,
se descarrega quando banhado com luz ultravioleta. Isso pode ser constatado, conforme ilustramos,
colocando-se uma esfera eletrizada negativamente dentro de uma campânula da máquina pneumática.

Um eletroscópio de folhas, interligado à


esfera, mantém suas folhas abertas,
indicando a eletrização. Após a
incidência de luz ultravioleta, as
delgadas lâminas do eletroscópio
fecham-se, indicando a neutralidade da
esfera.

6. Efeito Barkhausen
É o efeito de orientação da força magnetizante imposta por uma corrente elétrica, sobre os elementos
cristalinos num corpo ferromagnético. O efeito Barkhausen explica a elevação abrupta da curva de
magnetização até a saturação. É originado pela repentina reordenação dos mesmos domínios magnéticos,
que são facilmente girados.

Barkhausen é geralmente mais conhecido devido à sua descoberta da auto-oscilação em válvulas


termiônicas, quando uma grade (eletrodo de controle) está a um potencial maior que aquele da placa. O
efeito Barkhausen, do ferromagnetismo, resultado do salto espontâneo dos eixos dos dipolos dos recintos de
Weiss, pode ser posto em destaque de um modo muito simples: uma haste de ferro (virgem), que se
pretende imantar pela primeira vez, é introduzida no interior de uma bobina de carretel isolante; ao
aproximarmos a haste de um pólo magnético, cada um dos saltos dos recintos magnéticos produz um
aumento instantâneo do campo de indução na bobina, o que origina um pulso de tensão induzida na mesma.
Essa, por sua vez, num circuito fechado, estimula um circulação de um pulso de corrente elétrica. Essas
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correntes são recebidas pelo amplificador de áudio e, os golpes de indução são ouvidos corno um crepitar
no alto-falante.

Se a imantação se efetuar com lentidão suficiente, podemos mesmo ouvir distintamente cada golpe.

7. Efeito Seebeck
É o efeito que permite a utilização dos termos elementos (par termelétrico).

Seebeck foi o primeiro a constatar que um circuito formado pela conexão de dois metais diferentes, passa a
ser fonte de força eletromotriz (e conseqüentemente a causa da corrente elétrica num circuito fechado),
quando as junções desses metais estiverem a temperaturas diferentes.

Você pode verificar isso facilmente e até utilizar desse efeito para, por exemplo, examinar as diferentes
temperaturas nas típicas regiões da chama de um bico de Bunsen.

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8. Efeito Doppler-Fizeau
Também se diz, simplesmente, Efeito Doppler; alguns preferem dizer 'Doppler' quando se trata de onda
sonora e 'Doppler-Fizeau' quando se trata de onda eletromagnética.
Consiste no aparente desvio de freqüência que ocorre quando existe movimento relativo entre uma fonte de
ondas (sonoras ou eletromagnéticas) e o receptor (adequado a cada caso). Esse efeito explica, por exemplo,
a aparente modificação do tom do apito de uma locomotiva (sirene de ambulância, ruído dos motores de
carros de corrida etc) aproximando-se ou afastando-se, a grande velocidade, do observador. Ele explica,
também, o "desvio para o vermelho" das estrelas que se afastam da Terra.

É fácil verificá-lo para as ondas sonoras, registrando a altura do som emitido pelo apito de uma locomotiva
que se aproxima ou afasta de um observador, como dito acima. Quando o móvel se aproxima do observador
a altura do som é maior que a emitida e quando se afasta é menor. Quantitativamente, estas observações
exprimem-se pela expressão:

f' = f.[v +ou - v'].[v -ou + v"]-1

em que f' e f são as freqüências observada e emitida, v é a velocidade da onda no meio, v' a velocidade do
observador medida num referencial fixo no meio e v" a velocidade da fonte medida no mesmo referencial. Os
sinais positivo no numerador e negativo no denominador indicam que o observador e a fone se aproximam;
os outros dois sinais indicam o afastamento.

Para as ondas eletromagnéticas o efeito exprime-se quantitativamente por:

f = f'.[1 + (v/c)cosθ].[1 - (v/c)2]-1/2

em que f é a freqüência da onda, num referencial que se move com velocidade v em relação a outro em que a
freqüência da mesma onda é f'; c é a velocidade da luz e θ é o ângulo entre a direção de movimento e a
direção da propagação da luz. A diferença entre f e f' é o chamado deslocamento Doppler.

9. Efeito Meissner

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Manifesta-se quando um condutor


é resfriado num campo magnético.

Ao atingir a temperatura de
supercondutividade, o campo
magnético é expelido para fora da
massa do condutor, o qual passa
a agir como um verdadeiro
"isolante magnético".

10. Efeito Luxemburgo


Denomina-se assim, por ter sido observado, pela primeira vez, com relação às transmissões da Rádio
Luxemburgo. Manifesta-se quando as ondas irradiadas por uma emissora poderosa atravessam a mesma
região da ionosfera que são também atravessadas por ondas de outras freqüências, de outras emissoras.

Corno resultado, o programa da estação mais potente poderá ser distintamente ouvido durante a recepção
das emissoras mais fracas.

11. Efeito Ettinghausen

Pertence à família dos efeitos termelétricos.


Manifesta-se em condutores planos
situados perpendicularmente a campos
magnéticos.

Quando circula corrente elétrica por esses


condutores, observa-se um gradiente de
temperatura na direção perpendicular ao
fluxo dos elétrons participantes da corrente
elétrica.

12. Efeito Siemens


Consiste no aquecimento da massa dielétrica de um capacitor "percorrido" por corrente alternada de alta
freqüência. Esse efeito é muito empregado atualmente nos equipamentos de aquecimento dielétricos
industriais, de plásticos, madeiras, secagens etc.

13. Efeito Bequerel

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Bequerel descobriu que,


emergindo-se duas lâminas do
mesmo metal numa solução
condutora (eletrólito), aparecerá
uma diferença de potencial
entre ambas, caso uma seja
iluminada mais intensamente
do que a outra.

14. Efeito Barnett


Consiste na magnetização de um cilindro de aço, por exemplo, na ausência de campos magnéticos (a menos
do campo magnético terrestre), bastando para tanto, girar velozmente o cilindro em torno de seu eixo. A
magnetização corresponde à que é causada no corpo por um campo magnético cuja indução B é dada por
B = w.g em que w é a velocidade angular de rotação e g a razão giromagnética do corpo. O fenômeno é
um efeito giromagnético, inverso do efeito Einstein-de Haas. Sua intensidade é muito pequena.

15. Efeito Hall


É o fenômeno segundo o qual um condutor num campo magnético apresentará uma diferença de potencial de
lado a lado, na direção do campo. Na realidade o efeito surge com virtualmente quase nenhum campo
magnético, em alguns semicondutores ou em uma coluna de gás (naturalmente, sempre há algum campo
magnético proveniente do próprio planeta).

16. Efeito Thomson


Consiste no fato de que um gradiente de temperatura num metal sempre se faz acompanhar por um pequeno
gradiente de potencial elétrico, segundo direção que depende do metal. O resultado disso é que, num
condutor atravessado por uma corrente elétrica, o calor devido aos efeitos resistivos (efeito Joule) é
ligeiramente maior ou menor que aquele que se pode explicar.

No cobre, isto é mais notável, quando a corrente flui de partes quentes para partes frias. No ferro ocorre o
oposto.

A pequena diferença que fugia às explicações é devida, exatamente, ao efeito Thomson.

17. Efeito Peltier


Comumente é confundido com o efeito de termo-elemento, porque de fato está presente na ação de um par-
termelétrico. Na realidade, é um estorvo nessa explicação. O efeito Peltier ocorre quando passamos uma
corrente elétrica pela junção de dois metais diferentes; na junção ocorrerá aquecimento ou um resfriamento,
dependendo do sentido da corrente elétrica.

Encontra atual aplicação prática, no aquecimento ou resfriamento de pequenos objetos por elementos
semicondutores e na termopilha.

A revista Química Nova, vol. 16, no. 1, janeiro/fevereiro de 1993 trás excelente artigo de Pedro L. O. Volpe, da
UNICAMP, na página 49, com título: "O que são termopilhas, como funcionam e como os químicos podem
utilizar estes componentes".

Química Nova é uma publicação da Sociedade Brasileira de Química.

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18. Efeito Volta
Consiste na tensão elétrica gerada quando metais diferentes são postos em contato.

Assim, uma lâmina de cobre superposta a uma lâmina de zinco geram uma d.d.p., com cobre positivo e zinco
negativo.

19. Efeito Joule


Quando portadores de carga elétrica atravessam um meio condutor, haverá choques (interações) entre esses
portadores e partículas do próprio condutor. Dessas interações, parte da energia elétrica associada aos
portadores transfere-se para as partículas do meio condutor, as quais passam a vibrar mais intensamente - o
que caracteriza, em parte, o aquecimento do condutor. A lei de Joule permite equacionar quanto de energia
elétrica é convertida em térmica. Dessa energia térmica produzida, uma parte eleva a temperatura do
condutor e outra parte é trocada com o meio ambiente sob a forma de calor.

A quantidade de calor trocado com o ambiente, por sua vez depende, por uma parte, da intensidade da
corrente através do condutor, por outra, da natureza e das dimensões desse condutor, isto é, da sua
resistência elétrica. As observações que demonstram este fenômeno são numerosas:

a) nos filamentos das lâmpadas incandescentes (que alcançam temperaturas acima dos 2000 oC);
b) nos potenciômetros e reostatos (que podem até tornarem-se incandescentes pela passagem de elevadas
intensidades de corrente);
c) nos enrolamentos de motores, dínamos e alternadores (que requerem, por vezes, ventilação forçada
para que não venham a 'queimar');
d) nos fusíveis de metal e ligas de baixo ponto de fusão (que são fundidos quando a corrente supera certos
limites);
e) nos eletrodomésticos (radiadores, ferros de passar, chuveiros, secadores de cabelo, fogões, marmitas,
fornos, fogareiros etc.);
f) nos fornos elétricos industriais (de arco, de resistência, de indução, que permitem obtenção de elevadas
temperaturas com variadas funções), etc.

Uma primeira experiência, que permite obter conclusões científicas do fenômeno em observação, consiste
em estender entre dois suportes, um fio de ferro de 0,5 a 1,5 mm de diâmetro e de 4 a 5 metros de
comprimento.
A seguir, fazendo passar por ele uma corrente de intensidade de alguns ampères; constatamos que:
o fio se aquece, dilata e baixa. Quando se interrompe a corrente, o fio resfria e sobe. Aumentando-se a
intensidade de corrente, o fio torna-se incandescente e depois funde.

Dilatação de um fio de ferro aquecido pela corrente elétrica

Usando-se de fio de ferro galvanizado, o zinco superficial queimará com grande brilho. Usando-se fio de aço
duro observa-se, durante o aquecimento, que o fio inicialmente desce, depois sobe um pouco, para tornar a
descer apreciavelmente. Os mesmos fenômenos, que se reproduzem em sentido inverso, quando se
interrompe a corrente, são devidos às transformações internas do aço. Usando-se fio de alumínio observa-se
que este funde-se mas, fica envolto por uma camada de alumina que o sustenta; constituindo assim um fio
muito leve.

As leis de Joule têm por objeto determinar a quantidade de calor Q que se desprende num condutor, durante
o intervalo de tempo ∆ t, quando percorrido por corrente de dada intensidade i.

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A formulação da primeira lei de Joule diz:

A quantidade de calor desprendida num dado condutor, por unidade de tempo, é proporcional ao
quadrado da intensidade de corrente.

∆ t é denominada potência térmica do condutor (P), de modo que podemos escrever: P α i2 .


A grandeza Q/∆

Esta lei resulta da seguinte experiência:


Uma espiral S de um fio de ferro mergulha na água de um calorímetro C; faz-se passar em S uma corrente
cuja intensidade i se regula mediante o reostato R e se mede com o amperômetro A.

A quantidade de calor desprendido é proporcional ao


quadrado da intensidade de corrente

Faz-se passar sucessivamente e durante um minuto cada vez, correntes de 1A, 2A, 3A, 4A, na espiral S,
resultando os seguintes valores:

Intensidade elevação de Calor


de corrente temperatura despendido

1A 11-10=1oC 1000cal
2A 15-11=4oC 4000cal
3A 24-15=9oC 9000cal
4A 40-24=16oC 16000cal

o que verifica a lei enunciada.

A segunda lei de Joule tem por objeto determinar como influi a geometria e a natureza do condutor no
fenômeno observado; é enunciada assim:

A quantidade de calor Q despendia na unidade de tempo, para uma dada intensidade de corrente
(constante), depende do comprimento, da seção reta e da natureza do condutor.

Substituamos na experiência precedente a espiral metálica S por uma outra do mesmo metal, mas de
comprimento ou secção diferentes, ou ainda por uma espiral de mesmas dimensões, mas de natureza
diferente. Para um mesmo valor da intensidade de corrente as quantidades de calor desprendidas por
segundo não são as mesmas. Este resultado pode ser facilmente evidenciado por experiências de ordem
qualitativa:

— Dispõem-se, em série, dois fios de mesmo comprimento, do mesmo metal (ferro por
Experiência 1
exemplo), mas de secções muito diferentes (0,1 e 2 mm) e faz-se passar neles uma corrente controlada.
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Aumentando-a progressivamente, constata-se que o fio fino torna-se incandescente, enquanto que o mais
grosso se aquece muito menos.

— Dispõem-se, em série, dois fios de mesmo comprimento, mesma seção reta, porém um de
Experiência 2
cobre e outro de ferro. Aumentando-se pouco a pouco a intensidade de corrente, o de ferro torna-se
incandescente, enquanto que o cobre pode ser sustido na mão.

Conclusão, se P = Q/∆ ∆ t é a potência termoelétrica do condutor, sob corrente constante de intensidade i,


2
tem-se: P = R.i , onde R, característico do condutor, recebe a denominação de 'resistência elétrica' e
engloba os parâmetros: comprimento do fio, seção reta do condutor e natureza do mesmo.

Num resistor, a rapidez com que se efetua essa


conversão, é grandeza conhecida como
"potência dissipada pelo resistor". O valor dessa
grandeza vem expresso por:

P = R.i 2 ou P = U.i ou P = U2/R

Se indicarmos por E a quantidade de energia


elétrica que é convertida em térmica durante o
intervalo de tempo ∆ t, teremos:

E = P. ∆ t = R.i 2. ∆ t

que traduz exatamente as leis de Joule.

20. Efeito Miller


Encontra aplicação na linearização da varredura dos geradores de sinais dente de serra. O efeito reside no
fato de que a capacitância intereletródica, grade-placa, nas válvulas termiônicas, em particular do triodo,
modifica a capacitância efetiva do circulo gerador, variando em eficácia segundo a freqüência e assim,
contribui para a linearidade de subida do dente de serra gerado.

21. Efeito Edison


Edison observou que uma lâmpada incandescente (de sua época, quando então o filamento era de carbono),
após certo tempo de uso, ficava com a superfície interna do bulbo evacuado revestida de uma fina e escura
camada (A).

Ele concluiu que isso era devido às minúsculas partículas de carvão que se destacavam do filamento, quando
o mesmo era levado à incandescência, pela corrente elétrica.

Experimentando achar um modo de evitar esse escurecimento, Edison colocou uma placa de metal (P) entre
o vidro e o filamento (F). Isso resolveu o problema do escurecimento do bulbo porém, nosso ilustre
observador verificou que tal placa ficava carregada (eletrizada). Um sensível galvanômetro (G) ligado entre a
tal placa e o filamento acusava uma corrente elétrica unidirecional (retificada, como diríamos hoje!).

Corno explicar a origem dessa corrente elétrica?

Edison não foi capaz de resolver essa questão, aliás, ninguém o faria pois, o elétron ainda não tinha nascido.

A válvula termiônicas nasceu dessa observação de gênio.

Se o elétron fosse conhecido na época, sem dúvida Edison enunciaria o efeito, que hoje leva o seu nome,
assim:

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"Todo metal aquecido emite elétrons"

A primeira válvula foi a retificadora; depois De Forest inventou a grade e dai para a frente você sabe no que
deu isso tudo. Boa parte das válvulas, já há bom tempo, foram substituídas pelos transistores que, por
curiosidade, baseiam-se num efeito conhecido mesmo antes de Edison --- o efeito galena.

22. Efeito magnetotrópico


A ação do magnetismo sobre substâncias orgânicas já havia sido notado por Pasteur, há um século atrás.
Experiências mais recentes, levadas a efeito por diversas Universidades, permitiram verificar que após 11
dias de exposição de tomates verdes ao intenso campo magnético de um pólo Sul, os tornaram praticamente
vermelhos, enquanto que outros, isentos do "tratamento", apresentaram-se apenas meramente rosados.

Mais recentemente, conseguiu-se, com a aplicação do magnetismo, acelerar a germinação de sementes. O


efeito foi batizado de "magnetotropismo".

Uma causa sugerida é a de que o campo magnético excita os sistemas enzimáticos e assim estimula a
respiração.

23. Efeito Compton


Arthur Compton ao estudar o espalhamento de raios X, utilizando como meio espalhador um bloco de
carbono (isso acorre com certas substâncias cujos átomos são relativamente leves, como o carbono, o
boro, o oxigênio e outros), observou que as freqüências dos raios X espalhados diminuíam em certos
ângulos.

Experiência de Compton

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Para explicar a modificação da freqüência dos raios espalhados, Compton utilizou a teoria quântica da luz. O
físico norte-americano propôs que a interação entre um fóton ou quantum de luz e um elétron de um átomo
podia ser considerada sob certas condições como a colisão entre duas partículas em mecânica Clássica.

Os elétrons, ligados ao núcleo do átomo por forças eletrostáticas, podiam comportar-se como elétrons livres
se a energia (hν ) e a quantidade de movimento (hν /c) dos fótons incidentes fosse suficientemente grande.
Utilizando as leis da conservação da energia:

hν = hν ’ + (1/2) mv2 ,

onde h.ν = energia do fóton incidente, hν ’ = energia do fóton espalhado e (1/2)mv2 = energia cinética do
chamado “elétron de recuo”.

Efeito Compton.

Como o valor da velocidade do “elétron de recuo” está próximo da velocidade da luz, em muitos casos deve-
se utilizar a correção relativística para a massa (ver relatividade, na Sala 23).

Compton também aplicou a conservação da quantidade de movimento (como no caso de duas esferas
elásticas), obtendo finalmente a equação:

λ' - λ = (h/mo.c)(1 - cosθ)

onde: λ' − λ = aumento do comprimento de onda para o fóton espalhado (em relação ao comprimento de
onda do fóton incidente); ( h/mo.c) = ' comprimento de onda' de Compton, onde h é a constante de Planck, mo
a massa em repouso do elétron e c a velocidade da luz e, θ = ângulo de espalhamento do fóton de
comprimento de onda λ'.

O elétron de recuo do efeito Compton foi descoberto simultaneamente por Wilson e por Bothe e Becker.

O efeito Compton ocorre principalmente com elétrons livres ou fracamente ligados e pode ser explicado
como uma absorção do fóton incidente pelo elétron livre. A energia deste fóton aparece repartida entre o
elétron de recuo e um outro fóton de menor energia. Na explicação deste fenômeno, utiliza-se a idéia de
“fotons virtuais”, mas não podemos neste resumo sobre os efeitos da Física estendermos-nos em sua
explicação.

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24. Efeito Selbt
Relativo às ondas eletromagnéticas (de rádio) estacionárias

O transmissor tem freqüência fixada em 85 MHz e é alimentado por um transformador (primário para a rede
local e secundários com tensões adequadas para os filamentos das válvulas osciladoras e suas placas). O
tubo de Selbt demonstra ondas de rádio estacionárias para as quais a velocidade de propagação é inferior à
velocidade da luz no vácuo (c).
O tubo de Selbt é de vidro e tem sobre si um fio de cobre enrolado em forma de espiral. Essa espiral é
projetada de modo a ter freqüência natural de oscilação igual a do transmissor. O tubo é acoplado ao
transmissor apenas mantendo uma de suas extremidades próxima á bobina de transmissão.

À medida em que deslocamos uma limpada (fluorescente, de néon ou incandescente) ao longo do tubo,
podemos visualizar os ventres (lâmpada acesa) e os nós (lâmpada apagada) da onda estacionária. Para a
freqüência do transmissão especificada (85MHz), a distância entre ventres consecutivos ou nós consecutivos
está em torno de 11 cm, o que corresponde a meio comprimento do onda (semionda).

É necessário que a pessoa que segura a lâmpada esteja em contato com a terra para que, em regiões de
ventre, a lâmpada seja percorrida por corrente elétrica. O melhor afeito se obtém com lâmpadas
fluorescentes ou de néon.

25. Efeito Auger


Tema de física atômica; consistindo na emissão de um elétron por um átomo excitado, sem a emissão de
fótons. Pode ocorrer pela absorção do excesso de energia do núcleo excitado, por um elétron do átomo,
seguido pela ejeção deste elétron (elétron Auger).

26. Efeito Cerenkov


O tema é eletromagnetismo. Trata da emissão de radiação eletromagnética por uma partícula que se move
num meio com velocidade maior que a da luz neste meio. Observa-se em líquidos e sólidos, e comumente no
moderador líquido de reatores nucleares, onde aparece com uma bonita radiação azulada. A emissão de
energia só ocorre em regiões limitadas por um cone cujo ângulo do vértice é igual a arc sen(c/v), em que c é
a velocidade da luz e v a da partícula, ambas no meio em que esta se move.

27. Efeito Corbino


Refere-se ao estabelecimento de correntes elétricas circulares num disco em que existem correntes elétricas
radiais e que se encontra num campo magnético perpendicular ao seu plano. É um fenômeno ligado ao efeito
Hall e observa-se, por exemplo, no bismuto, no antimônio, no cobre, no alumínio e no ferro.
Em primeira aproximação a corrente circular é proporcional à intensidade do campo e à intensidade de
corrente. esta proporcionalidade não se mantém quando a intensidade do campo é elevada e não vale para
muitos materiais.

28. Efeito Costa Ribeiro


Trata da separação de cargas elétricas positivas e negativas no processo de solidificação de certos
dielétricos como ceras vegetais, óleos etc. É um sinônimo para efeito termodielétrico.
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29. Efeito Cotton-Mouton


É tema da Óptica Física. Trata da birrefringência provocada num líquido pela ação de um campo magnético
transversal à direção da luz que o atravessa. É proporcional ao quadrado da intensidade do campo
magnético e é o análogo magnético do efeito Kerr.

30. Efeito Debye-Falkenhagen


O tema é da eletroquímica. Trata da diminuição da resistência elétrica de um eletrólito quando aumenta a
freqüência da corrente elétrica que o atravessa. Deve-se à diminuição da atmosfera de íons que cerca um
determinado íon e que influencia a sua mobilidade.

31. Efeito Debye-Sears


Tema da Óptica Física. Consiste na difração da luz por um sistema de ondas estacionárias de ultra-som num
gás. A estrutura periódica que este sistema empresta ao gás modifica-lhe, também periodicamente, as
propriedades físicas, especialmente o índice de refração, o que determina a difração e a interferência de
ondas eletromagnéticas.

32. Efeito Destriau


Trata da luminescência provocada num sólido pela ação direta de um campo elétrico. Apresenta-o, por
exemplo, o sulfeto de zinco convenientemente dopado. Também se diz eletroluminescência ao referir-se a
esse efeito.

33. Efeito Dorn


É tema da Físico-Química. É um dos quatro efeitos eletrocinéticos que podem ser observados num colóide
ou em uma suspensão. Consiste no estabelecimento de uma diferença de potencial elétrico ao longo de uma
coluna vertical onde ocorre a sedimentação de um colóide ou de uma suspensão. É o efeito inverso da
eletroforese.

34. Efeito Dufour


Detalhes em Termodinâmica. Gradiente de temperatura provocado pela diferença de gradiente de
concentração, num processo de difusão.

35. Efeito Piezelétrico


Piezeletricidade do quartzo, fenômeno descoberto por Curie em 1882
O quartzo ou cristal de rocha cristaliza sob a forma de um prisma hexagonal regular ABCDEFA'B'C'D'E'F',
terminado por duas pirâmides hexagonais de vértices O e O', como se ilustra abaixo, em a e c.

De duas em duas, as arestas AA',CC',EE' são terminadas por facetas que faltam nas arestas intermediárias,
resultando dai uma dessimetria particular. 00’ é um eixo ternário A3, isto é, o cristal se encontra na mesma

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forma, depois de o termos girado um terço de circunferência (120o) em torno desse eixo. Toda reta que une
os meios de duas arestas opostas é um eixo de simetria binária A2, isto é, o cristal apresenta a mesma
forma, depois de uma rotação de 180o em. torno desse eixo. Há, pois, um eixo de simetria ternária A3 e três
eixos de simetria binária A2.

Imaginemos que se tenha cortado uma lâmina L desse cristal (ilustração acima em b e c), formando um
prisma reto de base retangular de modo que quatro faces sejam paralelas a A3 e duas sejam paralelas a um
dos eixos A2. Jacques e Pedro Curie descobriram, em 1882, que essa lâmina é piezelétrica, ou por outra,
que se pode eletrizar por compressão (piezo, em grego, significa pressão) ou por tração e de duas maneiras
diferentes.

Exercendo-se, por exemplo, um esforço de compressão ou de tração segundo A2, observa-se a formação de
cargas elétricas, iguais e de sinais contrários, nas duas armaduras metálicas aplicadas sobre as faces
perpendiculares a A2; mas se o esforço mecânico exercido for uma compressão ou uma tração, os sinais
das cargas elétricas desenvolvidas se inverterão. Reciprocamente, sendo reversível o fenômeno, se
eletrizarmos as referidas faces, o cristal se alongará ou encurtará segundo A2, num sentido tal que tende a
neutralizar as cargas assim originadas. É uma aplicação da condição geral de estabilidade dos equilíbrios.

Por outra parte, pode-se exercer o esforço de compressão ou de tração sobre as duas faces
simultaneamente paralelas a A2 e A3, aparecendo ainda cargas elétricas nas mesmas faces como
anteriormente. As cargas mudam de sinal com o sentido do esforço (ilustração acima, em d), e o fenômeno é
ainda reversível, isto é, a eletrização faz variar a espessura da lâmina.

Experiência com o quartzo piezelétrico de Curie


A experiência representada na figura abaixo permite observar a eletrização do quartzo por tração, assim
como a variação de comprimento devida à eletrização.

Exercendo-se a tração de 5 kgf perpendicularmente a A2 e A3, as lâminas de estanho coladas nas faces
perpendiculares a A2 se eletrizam com sinais contrários. As folhas de ouro do eletroscópio indicam um
desvio correspondente a uma diferença de potencial de 100 volts, por exemplo.
Reciprocamente, comunicando às lâminas de estanho as cargas elétricas precedentes, o quartzo se contrai e
torna-se capaz de levantar 5 kgf.

A um esforço duplo corresponde uma carga elétrica dupla. Outros cristais, muito numerosos, mas
apresentando todos uma certa dessentiria, possuem essa mesma propriedade piezelétrica. Alguns se
eletrizam por variação de temperatura (fenômeno pirelétrico; exemplo: a turmalina). Verifica-se ainda nesses
fenômenos, como nos do atrito e da influência, que, em cada operação se engendram duas cargas elétricas
iguais e de sinais contrários, isto é, tais que se as superpuséssemos num mesmo ponto, esse ponto
permaneceria neutro.

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Aplicações do quartzo piezelétrico
a) Medidas elétricas - Carregando-se um cristal de quartzo com um peso dado, produz-se uma determinada
quantidade de cargas elétricas positiva e negativa. Baseados nisso, J. e P. Curie inventaram um aparelho
que serve diariamente, nos laboratórios de estudo dos corpos radioativos, para a medida das. quantidades
de cargas elétricas que esses engendram. Neutraliza-se essa quantidade de carga pela que desenvolve,
numa das faces do cristal, a ação de um peso dado. O cristal piezelétrico, quartzo, tartarato duplo de
potássio e sódio, ou outro, substitui, aqui, um galvanômetro ou um eletrômetro de grandíssima sensibilidade.

b) Medida da pressão nos canhões - A lâmina de cristal é submetida às pressões sucessivas que produz a
explosão. Daí resulta uma liberação progressiva de cargas elétricas, que um oscilógrafo de fácil instalação
registra. A curva assim obtida é a da pressão em função do tempo.
Podemos, assim, medir outras pressões ou outras grandezas susceptíveis de se transformar em pressões.
Construíram-se, por exemplo, receptores de fonógrafos (toca-discos) que utilizam a piezeletricidade dos
cristais. Por bom tempo os 'fones de ouvido' de cristais foram largamente utilizados; hoje já são raros.

e) Medida de intensidade de forças - As forças ou pesos que se deseja medir atuam convenientemente
sobre a lâmina de quartzo, e o aparelho elétrico que mede as cargas é graduado em quilogramas-força ou
em newtons, resultando, assim, uma espécie de báscula muito simples e fiel.

d) Produção dos ultra-sons - Pesquisa de submarinos - Sondagem do mar - Um oscilador (ou um


sistema emissor de rádio) de 100 kHz (ilustração abaixo) carrega, alternadamente, as duas faces, normais a
A2, de uma lâmina de quartzo Q, produzindo nele contrações e dilatações de freqüência 100 kHz.
Suponhamos que a espessura da lâmina seja igual ao comprimento de um tubo sonoro capaz de vibrar com
essa freqüência, isto é, tendo como comprimento o semicomprimento de onda no quartzo: produz-se um
fenômeno de ressonância, e o quartzo vibra com grande amplitude, emitindo o 'som' de 100 kHz, com grande
intensidade. É um ultra-som que o ouvido não percebe, de um certo modo análogo às radiações
ultravioletas, que os olhos não vêem.

As vibrações assim produzidas se propagam na água com a velocidade de 1 500 metros por segundo,
produzindo ondas de comprimento igual a 1,5 centímetro, que se transmitem quase sem se difratar, numa
direção normal às faces da lâmina que as emite. Ondas mais longas apresentariam maior difração.
Tais ondas penetram a uma grande profundidade, sem serem absorvidas, podendo mesmo vencer vários
quilômetros, enquanto um feixe de luz solar seria extinto, geralmente, depois de uma centena de metros.

Quando encontram um obstáculo, o fundo do mar ou um submarino, as ondas em questão se refletem e


retornam, como um feixe luminoso que encontrasse um espelho comum, podendo voltar ao ponto de partida.

O mesmo cristal torna-se, então, um receptor de ondas mecânicas sonoras que o esmagam e dilatam, de
sorte que vem a funcionar, por reversibilidade, como um gerador de correntes elétricas. Essas correntes são
pouco intensas, mas são suficientes para carregar a grade de uma válvula termiônica de três eletrodos, ou,
modernamente, a base de um transistor, podendo evidentemente ser amplificadas pelos métodos clássicos
da radiotelegrafia. Em seu retorno, essas ondas são ouvidas e registradas.

Pode-se, assim, medir o tempo que separa a partida da chegada, isto é, o tempo de ida e volta dos ultra-
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sons, Se é de 2 segundos, o obstáculo acha-se à distância de 1 500 metros, descobrindo-se assim,
facilmente, um submarino escondido a uma distância inferior a 1 500 metros do navio a que pretende atacar.
Se o tempo é de 2/100 de segundo, 4/100 de segundo..., a profundidade do mar é de 15 metros, 30 metros,
etc.

Destarte, o mesmo aparelho, podendo servir, em tempo de guerra, para a caça de submarinos, é utilizado,
em tempo de paz, para o nivelamento do fundo do mar, para procurar icebergs ou navios submersos,
flutuantes entre duas águas. Serve, ainda, de sonda para um navio em perigo de encalhar num baixio ou de
abalroar em recifes não indicados nos mapas.

A piezeletricidade do quartzo é um exemplo frisante desses fenômenos que parecem, à primeira vista,
interessantes unicamente aos físicos dos laboratórios, mas que são quase sempre susceptíveis de uma
aplicação industrial insuspeitada pelo sábio que consegue descobri-los.

36. Efeito Faraday da rotação da luz


A descoberta de que a luz era de certo modo relacionada com a eletricidade e o magnetismo foi obra de
Faraday, em 1845. Após revelar as relações até então ocultas entre a eletricidade e o magnetismo, ele
começou a procurar uma interação entre o magnetismo e a luz. O aparelho que utilizou foi simplesmente um
pedaço de vidro grosso e um eletroímã em forma de ferradura. Colocou o pedaço de vidro em contato com
os pólos magnéticos, conforme se vê abaixo. Em seguida, passou um feixe de luz polarizada pelo vidro, de
maneira que ele se deslocasse essencialmente na mesma direção que as linhas magnéticas de força entre
os pólos. Quando ele estudou a luz que emergiu do vidro, verificou que ainda estava polarizada, mas que seu
plano de polarização havia sido modificado pelo campo magnético.

Aparelho de Faraday para mostrar


que a luz é relacionada com a eletri-
cidade e o magnetismo.
A luz polarizada penetrando no v i-
dro passa por uma transformação em
seu plano de polarização, enquanto
estiv er presente um campo magnético

Para ilustrar, suponhamos que a luz que penetra no vidro seja polarizada assim //// - as vibrações de luz
ocorrendo somente na direção (/); a que passa através do vidro torna-se polarizada assim = e que a luz que
emerge do vidro estaria então vibrando em um plano diferente, assim \\\\ - fazendo um ângulo com o plano
horizontal.
Este "efeito de Faraday", como é chamado, ocorre sempre que uma luz polarizada passa através de uma
substância transparente, ao longo das linhas de força de um forte campo magnético.

O efeito de Faraday demonstrou a íntima relação entre as ondas de luz e o eletromagnetismo. Sabemos hoje
que o efeito é causado por pequeninas correntes elétricas dentro de átomos individuais. Quando colocadas
em um forte campo magnético, essas correntes são ligeiramente modificadas dentro do átomo. Mais tarde,
foi demonstrado que essas modificações produzem a rotação do plano de polarização, observada por
Faraday.

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?. Efeito ... (envie sua colaboração)

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Eis aqui nossas sugestões para trabalhos escolares envolvendo Efeitos Físicos. O aluno pode acrescentar
mais outro tanto deles, apresentando um trabalho mais extenso, eventualmente incluindo algum histórico dos
personagens citados.

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