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OS TIPOS DE PENSAMENTO HUMANO*

Achamos que TUDO o que passa pela nossa mente é razão, é raciocínio.
Desde que o filósofo Aristóteles (século IV a.C.) definiu o “Homem como animal racional”
há uma tendência em cada um de nós, na cultura ocidental, a considerar que bastou
nascer homo sapiens (ser humano) para ser “racional”. '
O filósofo alemão, Immanuel Kant1 (século XVIII) refletiu muito sobre esse tema e retificou
essa definição: “O Homem é um ser capaz de ser racional”2.
O homem contemporâneo possui os seguintes tipos de pensamento:
Mágico
Atribui causas mágicas a uma série de fatos que ele não sabe explicar de outra forma:
destino, acaso, superstições, sincronicidade3, esoterismo4, etc. Às vezes, a pessoa
considera que seus próprios pensamentos, de modo mágico, conseguirão modificar o
mundo externo à sua volta.

1
Kant (1724-1804)
É um dos principais nomes da Filosofia, ligado às correntes do iluminismo, racionalismo e empirismo.
Influencia, com sua teoria do idealismo transcendental, a geração de filósofos que o sucedeu, conhecida como
Escola do Kantianismo e Idealismo. Em 1755, começa a escrever seus primeiros ensaios, influenciado pelos
tratados de Física de Newton e pelas idéias de Leibniz, filósofo racionalista. A partir de 1760, distancia-se do
racionalismo e declara-se seguidor da moral filosófica de Rousseau. Sua principal obra, Crítica da Razão
Pura (1781), aborda a oposição entre o racionalismo cartesiano e o empirismo. Kant mostra que o
conhecimento do mundo exterior é fruto tanto da experiência (posição empirista) quanto dos conceitos
metafísicos (o racionalismo).
2
“O Homem é um ser capaz de ser racional”
O homem não é automaticamente racional. Não basta nascer humano para estar fadado à razão plena e à
consciência crítica. O ser humano precisa adquirir o estatuto da racionalidade ao longo de sua vida, através de
uma determinação interna para investigar incansavelmente o que pensa. Por isso, precisamos ter disposição
para identificar tudo o que nos passa pela nossa mente.
3
Sincronicidade
Para o psicólogo suíço Carl Jung, sincronicidade é um princípio de casualidade que liga acontecimentos que
têm um significado similar pela sua coincidência no tempo em vez de sua seqüencialidade. Não possui uma
relação de causa e efeito.
Trata-se, portanto, de uma alternativa às noções de acaso e casualidade, uma vez que reconhece a
interdependência entre os eventos ocorridos, sejam eles objetivos ou subjetivos.
4
Esoterismo
Esoterismo é o conjunto dos princípios de uma doutrina esotérica.
Para alguns, o termo esotérico se refere às ciências filosóficas transmitidas oralmente, restritas ao ensino
interno de uma escola, de mestre para discípulo.
O adjetivo esotérico é usado na linguagem comum para designar obras que tratam de ciências ocultas, como
magia, astrologia, etc.
Fonte: http://orbita.starmedia.com/hyeros/esoterismo022.html.
Dicionário de Filosofia
Autor: Nicola Abbagnamo
Mítico5
Imputa aos deuses alguns fatos – criação do mundo, por exemplo. Os deuses dão sentido
à vida de muitos homens e explicam várias coisas quando não sabemos explicar de outra
forma.
Racional6
Estruturado de acordo com o raciocínio lógico. Para validar o nosso pensamento – ter
certeza das conclusões que está obtendo.
Científico-Experimental7
É aquele que busca uma prova para sua hipótese, que fundamenta o método científico.
É o fato de esses pensamentos coabitarem em nossa mente ao mesmo tempo o que nos
dá uma característica extremamente rica.

A CULTURA NA PRÉ-HISTÓRIA
A grande maioria das pessoas pensa que a primeira tentativa de explicação do mundo
ocorreu na Grécia, com os mitos, esquecendo-se de que o homem pré-histórico já existia
há cerca de um milhão de anos.
Nesse período, sua sobrevivência e evolução só pode ter ocorrido em decorrência das
transformações que ele produziu na natureza, adaptando-a às suas necessidades.

5
Mítico
O Pensamento Mítico é importantíssimo para entendermos algumas culturas, sua organização econômica e
social e o papel da mulher e do homem. Os eventos de 11 de setembro de 2001 explicitaram isso de forma
clara. Graças a eles, conhecemos a cultura muçulmana, principalmente o Afeganistão, e percebemos que seu
povo vive de acordo com sua concepção religiosa.
6
Racional
O raciocínio é uma ferramenta essencial de investigação; se os nossos pensamentos possuem coerência entre
si, se não existem contradições em suas linhas de reflexão, se existe um fio condutor mantendo o tema da
meditação, se há a correta avaliação de antecedente e conseqüente entre o tema do início e do final do
raciocinar; se as conclusões derivam do início e do desenvolvimento do raciocínio: então estamos pensando
racionalmente.
7
Científico-Experimental
A prova na ciência geralmente é experimental em laboratório, em situações controladas. O método científico é
extremamente detalhado e rigoroso e hoje utiliza, na maioria dos casos, um tratamento matemático na
comprovação das teorias.
Segundo a Biologia8, há um milhão de anos o homem já tinha consciência de si. Todo o
período que se estende desde essa época até o início da História é chamado de Pré-
História9. A História10 só tem início há cerca de 5000 anos ou 3000 a.C., com a invenção
da escrita.
Note que essa conceituação, Pré-História e História, refere-se a um desenvolvimento
cultural11 do homem: escrever ou não.
Para que haja um processo cultural, é preciso existir:
- um comportamento inteligente, aquele que cria soluções novas para problemas ou
situações imprevistas, não sendo nem solução aprendida, nem instintiva e
- um comportamento de aprendizagem por imitação, que é aquela modificação no
comportamento causada por uma percepção de algo que deve ser imitado.
Repare a evolução da escrita em função do comércio de materiais nobres: cobre, ouro,
marfim, etc.
Há 5000 anos alguns povos, como os fenícios12, inventaram a escrita e passaram a
usufruir dela. Porém, nem todos os povos que viviam nessa época começaram a escrever
ao mesmo tempo.

8
Biologia
É a ciência da VIDA, que trata do estudo dos seres vivos: sua classificação, organização, constituição
química, funcionamento, capacidade de reprodução e sua interação com o meio ambiente. No sentido
etimológico, biologia significa o estudo da vida (bios = vida e logos = estudo). O termo foi introduzido na
Alemanha em 1800 e popularizado pelo naturalista francês Jean Baptiste de Lamarck.
Fonte: http://www.bionline.net/bio3.htm.
9
Pré-história
Pré-História é o período de desenvolvimento cultural dos homens em que não há registros escritos sobre seu
modo de viver. Esse período é também conhecido como Idade da Pedra, pois os homens, nessa fase cultural,
usavam pedras como instrumentos.
10
História
Narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos em particular e na vida da humanidade em
geral. É também o conjunto de conhecimentos adquiridos por meio da tradição e/ou dos documentos, relativos
à evolução, ao passado da humanidade.
Fonte: http://www.uol.com.br/aurelio/index_result.html?stype=k&verbete=historia.

11
Desenvolvimento cultural
Conjunto de conhecimentos ou informações criados e transmitidos através da conduta.
12
Fenícios
Povo descendente dos cananeus, que teve seu apogeu entre 1200 e 800 a.C. Foram responsáveis pela fundação
de muitas cidades-estado, como Arad, Biblos, Ugarid, Sidon e Tiro. O comércio, principal atividade
econômica do povo fenício, é celebrado especialmente pelo artesanato de luxo (jóias, estatuetas, caixas de
marfim, etc.). Entretanto, o grande legado dos fenícios é o idioma, que funciona como base dos alfabetos
grego e latino. Após período de declínio, caíram sob o domínio dos persas.
Fonte: http://www.historianet.com.br/main/conteudos.asp?conteudo=23.
Portanto, somente as populações que possuem a habilidade de escrever é que
consideramos que estão na História.

O CONHECIMENTO EMPÍRICO
Fazendo um retorno no tempo e pensando no que costumamos chamar de homem das
cavernas na Pré-História, não podemos esquecer que o homem era inadequado13 para
viver em uma natureza agressiva, que exige um físico adequado ou um cérebro capaz de
adequá-la às suas necessidades.
Por isso, causa admiração o fato de o homem ter sobrevivido a condições tão adversas, o
que só foi possível graças à sua capacidade cerebral, isto é, por agir racionalmente14 e
não só instintivamente15.
Outra forma de superar suas fragilidades era agrupar-se. Eles viviam em grupos nas
cavernas. Pescavam e caçavam em grupos animais muito maiores e mais fortes do que
eles. Também coletavam frutos e raízes em grupos. Assim como faziam todo o trabalho
em grupo, dividiam com o grupo todo o resultado de seu trabalho e o cuidado com as
crianças.
Antes de sair à caça de animais do porte de rinocerontes e bisões, o homem teve de
observar demoradamente os hábitos desses animais para precisar o momento e o golpe
certo, já que não contava com armas possantes.
Qual foi, então, a primeira forma de conhecimento do homem? Foi o conhecimento
empírico.
Pela experiência pessoal ele teve que descobrir quais as pedras adequadas para fabricar
suas lanças, qual a melhor forma de lascá-las e como atacar adequadamente sua caça.

13
O homem era inadequado
Fisicamente o homem é mais frágil que a maioria dos animais de seu porte, e menos ágil que a maioria dos
animais de porte inferior. Não tem uma pele recoberta de penas ou pêlos capaz de esquentar seu corpo e
manter a temperatura num ambiente frio. Não voa, o que lhe permitiria sair rapidamente para ambientes mais
quentes ou escapar de perigos. Não é veloz para escapar de ataques de animais ferozes. Não se camufla para
enganar seus inimigos. Suas unhas e dentes não são suficientes para travar uma luta com animais de seu
tamanho, e sua acuidade visual e capacidade de audição são inferiores às de muitas aves.
14
Racionalmente
Por meio de seu raciocínio, o homem pode calcular o movimento preciso, prever ataques e pensar as saídas
possíveis para cada situação. Observando a natureza, pode detectar as mudanças climáticas e construir
proteções.
15
Instintivamente
Instinto são formas de comportamento animal que ocorrem a partir do nascimento e que são repetidas em
todos os seres da mesma espécie.
Somente pela observação da reação de seu companheiro, quando comia determinada
planta ou fruto, é que ele podia distinguir as espécies comestíveis das venenosas.
À medida que, pela observação, o homem incorporava novas experiências, as transmitia
a outros por meio de contos. E aqui se destaca a importância dos relatos orais ou
histórias verbais.
Essa é a forma que inicialmente permitirá a transmissão de conhecimentos, a criação de
rituais e, bem mais tarde, de reuniões familiares e de cerimônias míticas e religiosas.

O PENSAMENTO MÁGICO
A morte era um grande ponto de interrogação para os homens pré-históricos. Reconhecer
que um amigo havia morrido em decorrência de uma luta travada com um mamute (um
tipo de ancestral do elefante) era fácil. Afinal, ele ficava machucado, com sangue e outros
sinais visíveis.
Mas como identificar a morte quando ela acontecia repentinamente, sem nenhum sinal
visível?
Era empiricamente16 que eles explicavam esse tipo de morte.
A diferença entre aquele que continuava se movimentando e o que não se movimentava
mais parecia ser apenas de temperatura17. Assim, para fazer que um companheiro
recuperasse o calor perdido, o homem pré-histórico levava-o para uma caverna18 (local
mais quente da região), enterrava-o numa cova rasa, e, quando já conhecia o fogo,
acendia fogueiras sobre a cova para trazê-lo de volta à vida19.

16
Empiricamente
O conhecimento empírico é aquele obtido pela experiência sensível, trazendo consigo o caráter da
singularidade e da casualidade.
17
Temperatura
Empiricamente, o homem pré-histórico estava certo. De fato, existe uma diferença de temperatura entre o que
morreu e o que continua vivo, embora o calor perdido não possa ser recuperado pelos métodos utilizados
naquela época.
18
Caverna
Numa caverna na França, foram encontrados mais de 12 esqueletos de Neanderthal, protegidos pela ação do
tempo, o que permitiu conhecer muito sobre esse período do homem. O Neanderthal é um dos ancestrais mais
antigos do homem, que viveu na região de Neanderthal, onde hoje é a Alemanha.
19
De volta à vida
Procedimentos como esse indicam que nossos ancestrais não acreditavam na morte como algo perene. Se
morte era simplesmente ausência de calor, era possível voltar à vida assim que o calor fosse recuperado. A
morte era, portanto, algo passageiro. Essa forma imaginativa de explicar o inexplicável – o cessar da vida –
demonstra como o terror da morte é primitivo.
Temos aqui uma diferença notável entre o pensamento mágico e o pensamento científico.
O cientista teria realizado duas, três, várias experiências na tentativa de confirmar o
resultado obtido. Caso esse resultado não se repetisse, ficaria demonstrado ser infundada
a idéia que motivou as experiências. Já o homem pré-histórico, com seu pensamento
mágico, praticava o mesmo ato várias vezes com o fervor da fé, independentemente dos
resultados20.
Pensamento mágico é a crença que considera que o pensamento tem o poder de interferir
diretamente no mundo exterior. Ou seja, a pessoa crê que seu pensamento pode
modificar o curso dos acontecimentos humanos ou da natureza. Ou que seu pensamento
e seu desejo podem fazer mal a alguém.
É possível observar que, embora o conhecimento empírico predomine na Pré-história, ele
proporciona uma percepção que vai gerando um conhecimento mais reflexivo que
classifica os dados da experiência, analisa determinados fatos e produz explicações mais
racionais. Os fenômenos para os quais não havia explicações, o homem tentava justificar
por meio da fé.

OS RITUAIS MÁGICOS
Na Pré-história, é pelo pensamento mágico que o homem procura explicar os fenômenos
da natureza.
Ele não sabe por que anoitece. A escuridão o amedronta. Não sabe o que é o sol. Seu
calor o assusta. Não sabe o que é o relâmpago e o trovão. Sua claridade e seu estrondo o
atemoriza. Não sabe se a chuva vai parar. E, se não parar, o que será dele?
O homem primitivo teme todas as manifestações exageradas dessa natureza misteriosa.
Diante de tanto medo, é necessário buscar explicações. Porque entender é, na verdade,
condição de sobrevivência.
Por que está tão escuro?
– Porque a noite quis chegar.
– Porque o sol quis ir embora.
Respostas simples, mas suficientes para a época. Se a noite, o sol ou a chuva quiseram é
porque eles têm vontade, têm poder. Se eles não quiserem mais, irão embora.

20
Independentemente dos resultados
Sendo nômade, o homem pré-histórico não ficava tempo suficiente naquela caverna para ver seus
companheiros recuperarem o calor e voltarem à vida. Conseqüentemente, era fácil ignorar os fracassos e
continuar insistindo numa prática cujos resultados não podiam ser dimensionados.
Ora, se a natureza tem vontade e poder, ela é igual ao homem. Se ela é igual ao homem,
não é preciso mais ter medo dela; o homem irá agir com ela como age com outro homem.
Ou seja, se ele não quer mais que chova, vai pedir para a chuva parar; vai cantar e
dançar para ela, vai lhe fazer oferendas. Estava inventado o ritual.
Isso é fetiche da natureza21.
Aquele que conseguisse mudar a vontade da chuva e fazê-la parar passava a ser
considerado especial no grupo. Nascia aí o primeiro feiticeiro alguém diferente dos outros,
capaz de falar e ser entendido pela natureza. Alguém que ficaria encarregado dos rituais
do grupo e que seria tratado com privilégios, já que não se podia correr o risco de vê-lo
morto numa caçada.
É importante lembrar que não existem mitos nessa época da Pré-história. A relação é
direta com a natureza. Mitos só aparecerão no final do período, e o primeiro deles foi a
deusa da fertilidade22.

21
Fetiche da natureza
A crença no poder sobrenatural ou mágico de certos objetos materiais. Ou um modo de pensar que vê em
todos os seres uma atividade que é análoga ou semelhante à humana.
22
Deusa da fertilidade
No período Pré-histórico, pequenas estatuetas de mulheres gordas, com as características sexuais exageradas e
o rosto quase sem traços ou até mesmo sem cabeça, indicam que se cultuava a capacidade procriadora da
mulher.
*
Texto extraído da unidade web e elaborado pelas professoras Ana Cecília Tripicchio e Maria Tereza Verardo da
Universidade Anhembi Morumbi.

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