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Concordância (casos mais comuns)

Concordância é a variação na flexão de uma palavra, determinada pela presença na sentença de outra
palavra com uma determinada forma. Em português, há concordância:
1 - entre as margens e o núcleo do SN,
2 - entre o verbo e o sujeito,
3 – entre o adjetivo ou particípio em função de predicativo e o sujeito/objeto da sentença.

1 – Concordância no interior do sintagma nominal

• Caso geral I
As palavras da margem esquerda do SN, adotam, em sua maiora, o gênero e o número do substantivo-
núcleo.
Quadros é masculino plural, Escultura é feminino singular,
portanto diremos belos quadros bela escultura
os quadros a escultura
estes mesmos quadros esta mesma escultura
etc etc.

Atenção: dois têm feminino em português: dois coelhos orelhudos, duas raposas prateadas.
Um tem feminino e plural: uma amiga muito esquisita, um amigo muito estranho; uns amigos ricos, umas
amigas remediadas.

• Caso geral II
Quando um adjetivo ou um particípio passado está na margem direita do SN, ele adota o gênero e o número
do substantivo-núcleo. Diremos portanto:
quadros belíssimos, quadros antigos, quadros guardados por muito tempo em um museu.
esculturas antigas, páginas amareladas pelo tempo.

• Tanto no caso geral I como no caso geral II, a dificuldade é saber o gênero do substantivo – ver
exercício 1.

• Ainda no caso geral : o núcleo com dois substantivos


Às vezes, o núcleo do SN é formado por dois substantivos: o noivo e a noiva, a caneta e o tinteiro, os times
da primeira divisão e suas torcidas. Vale, neste caso o seguinte princípio:
2 ou + substantivos masculinos = masculino plural
2 ou + substantivos femininos = feminino plural
2 ou + substantivos de gêneros diferentes = masculino plural
Por isso O jogador e o juiz, encharcados até a Os times da primeira divisão e suas torcidas,
dizemos medula pela chuva. empenhados em conseguir a vitória
A diretora e a secretária furiosas comigo O astro de cinema e a estrela do roque
O noivo e a noiva recém-chegados da lua fotografados pela revista
de mel

• Note o caso: a moça e o rapaz alto > só o rapaz e alto


// a moça e o rapaz altos > os dois são altos.
// Os homens e as mulheres doentes> as mulheres são doentes, os homens talvez sejam, talvez não.
2 – Concordância do adjetivo - predicativo com o sujeito ou o objeto

• Caso Geral I
Quando o adjetivo funciona como predicativo do sujeito ou do objeto, ele concorda com esses
dois termos, e mobiliza as mesmas alternativas (de gênero e número) encontradas no interior do
sintagma nominal. Nestes casos, o adjetivo continua indicando propriedade, mas essa propriedade
é atribuída ao sujeito ou ao objeto indiretamente, através de um verbo.
Eu achei as minhas primas muito envelhecidas
O navio voltou bastante avariado
Essa panela está pesada
Esta panela é/ parece/ pode ser considerda pesada

• Note as seguintes situações:


Eu estou cansado (quem fala é um homem), eu estou cansada (quem fala é uma mulher).Nós
somos seus amigos (a pessoa que pronuncia a frase fala por um grupo de pessoas que pode
ser composto só por homens, ou por homens e mulheres. Se o grupo fosse composto só de
mulheres, a pessoa que diz a frase deveria dizer Nós somos suas amigas)

• Para agradecer, dizemos em português “obrigado” ou “agradecido” (entre outras expressões).


Obrigado, agradecido são as fórmulas de agradecimento usadas por um homem; se a pessoa
que expressa agradecimento for mulher, a forma correta é obrigada, agradecida. Na origem,
obrigado e agradecido são predicativos do pronome de primeira pessoa).

• Note ainda a possibilidade de usar (e de encontrar) estas duas formas, ambas corretas:
Sopa de feijão é bom (OK), Cautela é bom (OK),
A sopa de feijão é boa (OK) A cautela é sempre boa (OK)
A sopa de feijão é bom (errado) A cautela é sempre bom (errado)

Quando o adjetivo predicativo é bom, proibido ou necessário, é possível usa-lo no masculino,


mesmo que o sujeito seja uma palavra feminina, desde que esta palavra não seja precedida pelo
artigo
3 – A concordância do verbo com o sujeito

O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa, Isto significa basicamente


duas coisas:

• Caso geral 1: há correspondência regular entre a escolha dos pronomes sujeitos e a


escolha das formas do verbo
Eu ........................................................faço, digo, quero, sou, tenho, sei...
Tu ....................................................... fazes, dizes, queres, és, tens, sabe...
Ele, você, Carlos, Maria,
Vossa excelência, sua excelência
.............................................................faz, diz, quer, é, tem, sabe
Nós...................................................... fazemos, dizemos, queremos, somos,
temos,
sabemos
Vós...................................................... fazeis, dizeis, quereis, sois, tendes,sabeis
Eles, elas, vocês,.................................. fazem, dizem, querem, são, têm, sabem

• A concordância do verbo com o sujeito deve ser feita independentemente da posição


que os dois termos ocupam na sentença (ou seja, não importa se o sujeito vem antes
do verbo, ou depois). Na variedade familiar do PB, é comum que o verbo fique na 3ª.
pessoa do singular quando o sujeito vem depois mas, este uso é condenado pelos
gramáticos e é discriminado pelas pessoas cultas; por isso, é preferível evita-lo.

• Concordância com estas expressões numéricas:

Porcentagens
1 % - Um por cento dos eleitores escolheu este pequeno partido
5 % - Cinco por cento dos eleitores escolheram este pequeno partido
(o verbo concorda com o numeral)

Frações
1/5 – 2/5 Os EUA decidem poluir menos. Um décimo da população faz a
sua parte, nove décimos respiram aliviados.

• Concordância com algum de nós, alguns de nós, nenhum de nós, um de nós:


Nenhum de nós sabe escrever
Algum de nós poderá ser multado
Um de nós sabe escrever
Alguns de nós poderão ser multados
Alguns de nós poderemos ser multados
(quando o núcleo do SN é nenhum, algum ou um, o verbo concorda obrigatoriamente com ele, e
vai para a 3ª. Pessoa do singular; quando o núcleo é alguns, o verbo concorda com ele ou com o
partitivo, e vai para a primeira ou terceira pessoa).
• Concordância com a maioria
A maioria dos associados decidiu pela greve
A maioria dos associados decidiram pela greve
(as duas formas são boas, isso indica que, com a expressão a maioria de, a
concordância se faz ou com o núcleo ou com o partitivo)

• Note estes usos do verbo ser

São três horas da tarde


Já é uma hora da madrugada
Já são duas horas da madrugada

Já são 25 de fevereiro
Mas
Já é o dia 25 de fevereiro

Caso geral II - Com sujeitos compostos, valem as seguintes orientações

Se os sujeitos forem de pessoas diferentes, o verbo vai para o plural, e a primeira pessoa
prevalece sobre a segunda e a segunda sobre a terceira. Isto significa, na prática, que a
concordância se faz da seguinte forma:

eu + tu, eu + você, eu + ele, eu+João, eu + Maria = nós


você+ele, você+João, você+João e Maria = vocês
ele+ela, João+Maria, o vizinho e a vizinha = eles
Maria e a vizinha = elas

(os verbos concordam como no caso geral 1 – Eu e João sabemos como fazer, Você e o Mário
têm que nos ajudar).

• Observe ainda estas frases (corretas):

O técnico e os jogadores entraram em campo


Entraram em campo o técnico e os jogadores
Entrou em campo o técnico e os jogadores.

A terceira forma (na qual o verbo concorda com o técnico) só é possível quando se realizam ao
mesmo tempo três condições (1) o sujeito é composto, (2) a primeira parte do sujeito é um
substantivo singular e (3) o verbo vem antes do sujeito. Mas há restrições para esta construção
(por exemplo, não se pode dizer Enfrentou-se Brasil e Argentina. Portanto uma boa idéia é notar
a construção diferenciada quando aparecer, mas não tentar usá-la, se você não estiver seguro.

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