Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CAMPINAS - SP
2009
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO – CEA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM
COMÉRCIO EXTERIOR
CAMPINAS - SP
2009
Dedico este trabalho, símbolo de mais uma etapa concluída em minha vida,
àqueles que estiveram comigo em todos os momentos dessa jornada:
Meus pais e melhores amigos, Daisy e Casão e, mesmo em pensamento, minha
avó, Maria Emília, que, com amor e dedicação, me guiaram desde os primeiros
passos até que pudesse almejar grandes vôos. Meus padrinhos, Fernando e Janete,
parte integrante da minha vida e da formação do meu caráter. Familiares e amigos-
irmãos, presentes nos momentos mais importantes da minha vida. Todos me
fortalecendo nas dificuldades e compartilhando felicidade nas vitórias que tenho tido
ao longo dos anos, além de outras tantas pessoas que passaram em minha vida,
cada qual com sua importância na formação do meu indivíduo.
"O que realmente importa não são os anos de vida,
mas a vida que se vive nestes anos."
Autor Desconhecido
Sumário
1. Introdução...............................................................................................................06
1.1.1. Histórico............................................................................................................07
1.1.2. Missão, Direção e Sedes..................................................................................09
1.1.3. Oportunidade....................................................................................................09
1.1.4. Limite................................................................................................................09
1.2. Objetivos..............................................................................................................10
1.3. Justificativa..........................................................................................................10
1.3.3. Importância.......................................................................................................11
2. Revisão da Literatura.............................................................................................12
3. Metodologia Científica............................................................................................27
3.1.Delineamento de Pesquisa..................................................................................27
5. Considerações Finais.............................................................................................37
5.1. Resumo do Trabalho Realizado..........................................................................37
5.2. Conclusão do Trabalho Realizado......................................................................37
Referências Bibliográficas.........................................................................................40
Anexo.........................................................................................................................41
6
1. Introdução
1.1.1 Histórico
Com o passar dos anos, novas bolsas foram surgindo pelo país. Dentre elas a
Bolsa de Valores do Extremo Sul (BVES), Bolsa de Valores do Paraná (BVPR),
Bolsa de Valores Minas, Espírito Santo e Brasília (BOVMESB), Bolsa de Valores da
Bahia, Sergipe e Alagoas (BOVESBA), Bolsa de Valores Pernambuco e Paraíba
(BOVAPP), Bolsa de Valores Regional (BVRg), Bolsa de Valores de Santos (BVST),
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), entre outras.
Até então, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro era a principal bolsa do país,
a qual atraia o maior número de negócios, volume de movimentação e quantidade
8
O sistema Mega Bolsa foi fundamental para um processo que iria mudar o
mercado de ações do país. Em 2000, sob o slogan “Bovespa, A Bolsa do Brasil”,
houve a unificação do mercado nacional, que centralizou os negócios com ações na
bolsa paulista. Este fato ocorreu através de um acordo que integrou as bolsas de
valores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas - Espírito Santo - Brasília, Extremo Sul,
Santos, Bahia - Sergipe - Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Paraná e a Bolsa
Regional, unindo todas as bolsas de valores em atividade à época. As bolsas
regionais mantiveram suas atividades de desenvolvimento do mercado e de
prestação de serviços as suas praças locais, porém deixaram de atuar diretamente
no mercado acionário.
A empresa possui sua sede principal na cidade de São Paulo - SP, possuindo
uma segunda sede nesta mesma cidade, além de sedes no Rio de Janeiro - RJ,
Porto Alegre - RS, Curitiba - PR, Fortaleza - CE e Recife - PE. Possui ainda duas
sedes no exterior, a primeira situada em Nova Iorque, Estados Unidos da América, e
a segunda estabelecida em Xangai, na República Popular da China.
1.1.3. Oportunidade
1.1.4. Limite
1.2 Objetivos
O trabalho que segue visa entender os motivos pelos quais investidores que
até então limitados por seu perfil de renda ou pela falta de informação, estão
buscando o mercado de ações como opção de investimento, assim como verificar
quais as estratégias utilizadas por estes.
• Se possível, mostrar soluções para que outros investidores não passem pelas
mesmas dificuldades.
1.3. Justificativa
1.3.3. Importância
2. Revisão da Literatura
Assaf Neto (2006, p.44), apresenta o Sistema Financeiro Nacional com uma
estrutura composta por diversos instrumentos e instituições financeiras, públicas ou
privadas, as quais pautam tais transações. A mais usual forma de segmentar o SFN
se baseia em dois subsistemas, representado graficamente na figura 1.
Fonte: ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 7ª ed. São Paulo. Atlas, 2006, p.44
14
Assaf Neto (2006, p.48), define o Banco Central do Brasil como órgão
executivo, ao qual cabe executar as políticas traçadas pelo Conselho Monetário
Nacional, além de atuar como o órgão fiscalizador do Sistema Financeiro Nacional,
ou seja, atua como banco disciplinador do mercado financeiro, a fim de promover o
controle das instituições financeiras e de suas operações, além de executar a
política monetária.
De acordo com Assaf Neto (2006, p.48), o Banco do Brasil é uma sociedade
anônima de capital misto cujo controle acionário é exercido pela União.
Como a Caixa Econômica Federal tem como base a sua função social, é
principal agente do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), atuando no
financiamento da casa própria, principalmente no segmento de baixa renda, além de
administrar, com exclusividade, os serviços das loterias federais, sendo também o
principal arrecadador do FGTS, além de possuir o monopólio das operações de
penhor no Brasil.
Assaf Neto (2006, p.54) define as bolsas de valores como associações civis
sem finalidades lucrativas, cujos patrimônios são constituídos por títulos patrimoniais
adquiridos por seus membros, as sociedades corretoras.
Sendo assim, as bolsas de valores têm por princípio proporcionar liquidez aos
títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos. Têm responsabilidade
pela fixação de um preço justo, formado por consenso de mercado mediante
mecanismos de oferta e procura.
Assaf Neto (2006, p.55), define Clube de Investimento como uma associação,
formada por investidores pessoa física, que tem por objetivo constituir uma carteira
diversificada de títulos e valores mobiliários, mediante a aplicação de recursos
financeiros próprios.
19
Como exemplo, Assaf Neto (2006, p. 55) fala sobre as sociedades de fomento
comercial (factoring). Estas são empresas comerciais (não-financeiras) que operam
por meio de aquisições de duplicatas ou cheques de forma similar a uma operação
de desconto bancário. A diferença fundamental é que o risco do título negociado
passa a ser de exclusiva competência da empresa de factoring, eximindo a empresa
cliente das responsabilidades de recebimento. Para isso, cobram juros, repassando
à empresa-cliente os resultados líquidos no ato da operação.
Fonte: PINHEIRO, J.L. Mercado de Capitais - Fund. e Técnicas. 2ª ed. São Paulo. Atlas, 2002, p.126
Para Assaf Neto (2006, p. 58), ações preferenciais são aquelas cuja principal
característica é a preferência nos recebimentos dos dividendos, já que usufrui deste
direito antes dos acionistas ordinários, aos quais ficam dependendo de
disponibilidade de saldo. Estes têm também a preferência no reembolso do capital
em caso de liquidação da sociedade, além de algumas outras e vantagens e
preferências.
Já Gitman (2002, p. 507 e 511), além de citar tais vantagens em relação aos
acionistas preferenciais, nos posiciona em relação ao direito de subscrição, ou seja,
o privilégio deste tipo de acionista no momento em que novas ações são emitidas,
podendo manter a proporcionalidade nos lucros e ativos da empresa. Esta vantagem
torna-se importante para que o investidor evite a diluição de sua propriedade e lucro,
já que quando ações adicionais são emitidas, obviamente haverá maior número de
ações habilitadas a receber lucros e ativos da organização. Sendo assim, esta
possibilidade traz um declínio nos valores a serem pagos a cada ação, o que
afetaria diretamente o papel, trazendo efeitos negativos em seu preço de mercado.
23
Assaf Neto (2006, p. 59), define dividendo como a remuneração formada por
parte dos resultados da empresa no exercício social sob forma de dinheiro. Todo
acionista preferencial tem direito a receber, no mínimo, o dividendo obrigatório fixado
em lei.
Para Assaf Neto (2006, p. 59), como o acionista possui o direito de ser
previamente consultado em caso de aumento de capital, este fato pode gerar
remuneração ao investidor quando o preço de mercado apresenta valorização em
relação ao preço de lançamento, o chamado direito de subscrição.
Já Gitman (2002, p.507), reitera Assaf Neto, mostrando que este direito
assegura aos acionistas a manutenção de seu controle proporcional na instituição
neste momento de emissão de ações, além da já citada manobra para que se evite a
diluição de sua propriedade e lucro.
Para Sanvicente (1988, p. 119), a análise técnica nada mais é que o estudo
do histórico de preços e volume de negociação das ações, podendo assim abrir a
possibilidade de uma possível previsão de seus futuros movimentos. Este tipo de
análise é conhecida também como análise gráfica, uma vez que esta ferramenta
visual é utilizado quase que ininterruptamente pelos seus analistas, conhecidos
como grafistas, sendo o principal objeto para estudo.
Segundo esta escola, a volatilidade dos preços dos ativos não é aleatória,
mas sim ligada diretamente às variações passadas. Segundo eles, as séries de
preços nos mostram padrões identificáveis, cabendo ao analista identificar e
interpretar tendências de mercado.
A premissa básica que pauta este tipo de análise é a Teoria Dow. A teoria
parte do princípio de que as ações seguem uma tendência de baixa ou de alta. Para
que se encontre tal tendência, basta analisar uma amostra representativa de pontos,
identificando através de uma evolução média qual será seu próximo movimento.
Esta teoria acredita também que o mercado memoriza níveis máximos e mínimos de
cotação, os quais podem vir a ser respeitados. O nível máximo é conhecido como
Resistência, ou seja, o mercado não tem sido capaz de avançar além deste nível, ao
passo que Suporte é o nível mínimo ao qual a queda de preços deve ser
interrompida. Acredita-se também que um alto volume de negócios rompendo estes
níveis indica forte tendência e direcionamento de mercado, valendo para qualquer
um dos extremos.
Sanvicente (1988, p.129) mostra ainda que geralmente são analisados níveis
futuros e previstos da atividade econômica nacional, setorial e da empresa, além de
considerações políticas que possam influenciar o comportamento de variáveis
26
3. Metodologia Científica
De acordo com Roesch (2005, p. 125), todo e qualquer tipo de projeto deve
ser abordado sob duas perspectivas: Quantitativa e Qualitativa.
Analisando tais disposições, o autor opta pela pesquisa qualitativa, uma vez
que esta melhor se adéqua as questões a serem levantadas, assim apresentando
melhores resultados ao final do trabalho.
O autor elaborou questionário (Anexo I), que foi aplicado em seu público alvo,
com o intuito de facilitar o agrupamento dos dados.
29
Além das perguntas acima, foram feitas perguntar abertas, as quais seguem
os resultados:
5. Considerações Finais
Apesar de todos estes dados, o que mais chama a atenção é o baixo nível de
conhecimento dos investidores. Eles mesmos admitem que a falta de conhecimento
é a maior dificuldade para operar no mercado de ações. Mesmo com o baixo
conhecimento, a grande maioria opera diretamente no mercado acionário através do
Home Broker, sem orientação de uma corretora ou um profissional que poderiam
auxiliá-los.
rentabilidade para si mesmo, e acaba por ensinar o pouco que sabe ao novo
investidor, gerando uma corrente de conhecimento de baixa qualidade.
A busca por orientação profissional seja ela por meio de consultoria, cursos
preparatórios, administração de fundos ou administração de carteira, é essencial
para que o investidor possa se preparar até que realmente se sinta preparado para,
por si só, investir neste mercado com maior segurança.
Referências Bibliográficas
• ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Anexo I - Questionário
42